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FLORESTAL
E
LAUDO
DE
AVALIAÇÃO
JUÍZO DA VARA FEDERAL
CIRCUNSCRIÇÃO DE LAGES - SC
AUTOS : 0000.0000.000000-0
REQUERENTE:
DISPERTA S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO
REQUERIDO:
UNIÃO FEDERAL E OUTROS
Perito Nomeado
ENGº AGRº
CREA no 0000
Rua Almirante Kaneko,48
00000-000 – São Paulo – SP
e-mail:
1
OBJETO
PROPRIETÁRIO
REGISTRO DO IMÓVEL
DENOMINAÇÃO
LOCALIZAÇÃO
2
ÁREA GLOBAL
Conforme levantamento topográfico efetuado pela Autora,
às fls. 51 dos autos, o imóvel objeto possui área global de 1.405,50 hectares
predominantemente constituídas por floresta de característica primária,
conforme distribuição assim especificada:
CONFRONTAÇÕES
3
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO IMÓVEL
a) DOS SOLOS
Conforme classificação da EMBRAPA efetuada em
setembro de 1979, tratam-se de solos com característica de terra roxa
estruturada distrófica, com horizonte “A” proeminente, com textura muito
argilosa, fase floresta subtropical perenifólia, com relevo fortemente ondulado a
montanhoso, com excelente fertilidade natural, graças a uma precipitação
média anual que se situa entre 1.300 a 2.400 mm.
b) DO RELÊVO
Como se pode verificar na cópia da aerofoto estampada no
ANEXO II, o imóvel de maneira geral apresenta topografia íngreme em todas
suas encostas, característica esta predominante da serra geral e situa-se entre
600 a 1.300 m de altitude, segundo classificação da EMBRAPA. O quadro de
distribuição topográfica do imóvel abaixo discriminado ilustra a sua real
formação:
TOPOGRAFIA Área em %
hectares
Plana a
Levemente Ondulada 70,275 5
Ondulada 562,200 40
c) DA FLORESTA
O maciço florestal do imóvel objeto é revestido em quase
toda sua globalidade por mata densa de difícil acesso. De acordo com a
Resolução nº 04 de 04/05/1994 do CONAMA a floresta inventariada é definida
como sendo ombrófila densa com estágio avançado de regeneração (ANEXO
III).
Como se poderá verificar adiante no diagnóstico do
presente inventário, ela agrega espécies nativas raras e abundantes em
concentrações de considerável biodiversidade. Além do que é um ecosistema
raro que guarda em seus valores intrínsecos um real significado histórico,
ecológico, social e cultural não só para a região de abrangência, como
também, para o estado como um todo e o país.
Foi vistoriada e amostrada aleatoriamente conforme
indicado nos ANEXOS I e II e classificada por espécie e por código individual
para facilitar os trabalhos de coleta com base nas essências mais ocorrentes
na mata atlântica da região. As espécies que se destacaram e ocorrentes na
amostragem estão indicadas na cor vermelha.
ENGº …………………………………………………………………… CREA
00000-000 - Rua Almirante Kaneko, 48 - Fone(00) 0000-0000 / 9999-9999 – São Paulo – SP
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4
CÓDIGO NOME NOME CIENTÍFICO CÓDIGO NOME NOME CIENTÍFICO
VULGAR VULGAR
01 açoita-cavalo Luchea grandiflora 43 guamirim-chorão Calyptranthes strigipes
02 amoreira Maclura tinctoria 44 guamirim-ferro Calyptranthes lucida
03 araça Myrcia glabra 45 guaraperê Clenthra scabra
04 araçá-do-mato Campomanesia 46 guatambu Aspidosperma
guazumaefolia macrocarpum
05 baga de tucano Cytharexyllum myrianthum 47 imbira Rollinia silvatica
06 baguaçú Talauma ovata 48 Ingá feijão Inga marginata
07 bracatinga Mimosa scabrella 49 ingazeiro Inga uruguensis
08 branquinho Sebastiana schottiana 50 ipê-amarelo Tabebuia alba
09 bugreiro Litthraea brasiliensis 51 ipê-roxo Tabebuia avellanedae
10 cafezeiro do mato Casearia sylvestris 52 jaboticaba Myrciaria trunciflora
11 camboatá Cupania vernalis 53 jerivá Arecastrum
romanzoffianum
12 canela Ocotea sp 54 juvevê Fagara kleinii
13 canela imbuia Ocotea porosa 55 laranjeira-do-mato Sloanea guianensis
14 canela-amarela Nectandra lanceolata 56 leiteiro Peschiera fuchsiaefolia
15 canela-pinho Ocotea catharinensis 57 leiteiro Brasimopsis lactescens
16 canela-preta Ocotea catharinensis 58 licurana Croton urucurana
17 canela-sassafraz Ocotea olerata 59 louro pardo Cordia trichotoma
18 canela-veado Helietta apiculata 60 mamica de cadela Fagara rhoifolia
19 61 maracanã Lonchocarpus
capororoca Repanea ferruginea guilleminianus
20 carne de vaca Roupala sp 62 maria mole Styrax leprosus
21 caroba Jacarandá cuspidifolia 63 maria preta Maba incontas
22 carvalho Euplassa cantareirae 64 miguel pintado Mataiba elaeagnoides
23 cataia Drimys brasiliensis 65 olandi Calophyllum brasiliensis
24 caúna Ilex taubertiana 66 palmiteiro Euterpe edulis
25 caxeta Chrysophyllum gonocar 67 pau andrade Croton celtidifolius
26 cedro Cedrela fissilis 68 pau-d’óleo Copaifera trapezifolia
27 cinamomo-gigante Melia azedarach 69 pau-jacaré Piptadenia gonoacantha
28 cinzeiro Hirtella hebeclada 70 pau-mandioca Didymopanax
angustissimum
29 congonha Ilex dumosa 71 peroba-vermelha Aspidosperma olivaceum
30 cortiça Annona cacans 72 pessegueiro bravo Prunus sellowii
31 erva-mate Ilex paraguariensis 73 pimenteira Capsicodendron dinisii
32 espinheira santa Maytenus elicifolia 74 pinheiro Araucaria angustifolia
33 eucalipto Eucalyptus sp 75 pinheiro americano Pinus sp
34 figueira Fícus guaranítica 76 pitangueira Eugenia uniflora
35 garajuva Securinega guaraiuva 77 sabugueiro Sambucus australis
36 garapuvu Shizolobium parahyba 78 sapopema Sloanea garckeana
37 goiaba Psidium guajava 79 tanheiro Alchornea glandulosa
38 guabiroba Campomanesia 80 timbó Ateleia glazioveana
xanthocarpa
39 guaçatunga Banara parviflora 81 vacum Allophyllus edulis
40 guamirim Calycorectes duarteanus 82 vassourão Bastardiopsis densiflora
41 guamirim branco Myrceugenia sp 83 Vassourão branco Eupatorium sp
42 guamirim vermelho Myrcia sp 84 Vassourão vermelho Dodonaea viscosa
METODOLOGIA EMPREGADA
5
Foram relatados 487 indivíduos vivos de 30 espécies
diferentes, desconsiderando indivíduos com diâmetro inferior a 15 cm e
aqueles em falência.
A metodologia adotada neste estudo consistiu na
realização de diversas atividades preconizadas pela Legislação Ambiental
Federal através do seu Conselho Nacional do Meio e Ambiente – CONAMA em
sua Resolução nº 04/94, de 4 de maio de 1994 (ANEXO III) e do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA em
sua Portaria Interinstitucional nº 01/96, de 04 de junho de 1996 (ANEXO V),
quais sejam:
a) PROCEDIMENTOS
6
15. Visitas as Prefeituras Municipais de Otacílio Costa, Ponte Alta, Sindicatos
Rurais e escritórios regionais da EPAGRI nos municípios citados, bem
como, na INCEPA e EPAGRI em Florianópolis (ANEXO VIII);
16. Contatos com corretores imobiliários, proprietários rurais, fazendeiros,
comerciantes, auxiliares e peões (ANEXO VIII);
17. Geração de um relatório com as estatísticas obtidas no diagnóstico,
contendo informações atualizadas acerca da realidade florestal do imóvel
objeto.
b) CÁLCULOS
b.1) DO VOLUME
V = ∑n xi
i =1 n
Onde:
7
b.3.2) Expurgo
xi” = ∑ xi’
n
s = SQ ∑n (xi-x)2
I =1 n-1
IC = xii’’ + tp x __s__
n −1
Onde:
xi” = média saneada
tp = tabela de student
s = desvio padrão da média
n = número de amostras aceitas
Ab = _____ni______
Unidade de área
e,
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8
AR =__ni__
N
Onde:
Ab = Abundância absoluta
AR = Abundância relativa
ni = número de indivíduos da espécie
N = Número total de indivíduos amostrados/hectare
e,
DoR = _gi_
DO = ______gi______ git
Unidade de Área
e,
Onde:
DO Dominância Absoluta
DoR Dominância Relativa
gi Área Basal de cada Espécie
git Somatório da Área Basal Total dos Indivíduos
IVI = AR + FR + DoR
9
Para o desenvolvimento dos trabalhos de campo foi
utilizado veículo automotor que nos permitiu chegar em todos os extremos da
propriedade, 1 (um) aparelho GPS geodésico de precisão milimétrica, planta
topográfica, trena, régua, fita métrica e diamétrica, tinta fosforescente especial,
máquina fotográfica, fichas de campo, prancheta, facão, foice e auxílio de 2
(dois) foiceiros experientes e conhecedores do imóvel objeto e principalmente
da mata como um todo.
PESQUISA MERCADOLÓGICA
O signatário visitou as empresas madeireiras abaixo
relacionadas nos municípios vizinhos, mas apenas, logrou êxito na obtenção de
valores formais para o comércio de araucária reflorestada que servirá de base
para definir os valores das espécies inventariadas, pelas razões adiante
apontadas:
VALORES EM R$/m3
NO MATO EM PÉ
EMPRESA MUNICÍPIO COMÉRCIO PARA ARAUCÁRIA OBSERVAÇÃO
Serrarias Coifa de Otacílio Costa Pinus Nenhum Não comercializa nativas
Palmas S/A
Compensados Pinho Ltda Otacílio Costa Pinus Nenhum Não comercializa nativas
Laminados Serrados Ltda Otacílio Costa Pinus Nenhum Não comercializa nativas
Exportação e Comércio Otacílio Costa Pinus Nenhum Não comercializa nativas
de Madeiras Leopar Ltda
Serraria Pinus Ltda Otacílio Costa Pinus Nenhum Não comercializa nativas
Lamina Pinus Comercial Otacílio Costa Pinus Nenhum Não comercializa nativas
Laminadora Ltda
Gemasa Comércio de Otacílio Costa Pinus e outras 40,00/m3 Desde que autorizadas pelo
Madeiras Ltda no mato em pé IBAMA estuda
Mellissa Industria de Otacílio Costa Pinus e outras 50,00/m3 Desde que autorizadas pelo
Madeiras Ltda no mato em pé IBAMA estuda
Araucária Sul Ltda Otacílio Costa Pinus Nenhum Não comercializa nativas
Kerbbes S/A Florestal Otacilio Costa Pinus e Araucária 75,00/m3 Desde que autorizadas pelo
no mato em pé IBAMA estuda
Madeireira Olibra Ponte Alta Pinus e outras 50,00/m3 Desde que autorizadas pelo
no mato em pé IBAMA estuda
Brimann Industrial Ltda Curitibanos Pinus e Araucária 75,00/m3 De Desde que autorizadas
no mato em pé pelo IBAMA estuda
Madeiras Grená Indústria Curitibanos Pinus e Araucária 120,00/m3 Desde que autorizadas pelo
e Comércio Ltda no mato em pé IBAMA estuda
Madeiras Martizza Curitibanos Pinus e Araucária 145,00/m3 Desde que autorizadas pelo
no mato em pé IBAMA estuda
VALOR MÉDIO
TOTAIS DO m3 PARA R$ 79,00
ARAUCÁRIA
NO MATO EM
PÉ
10
Tais fatos deram-se pela desordenada exploração das
espécies nativas, que resultou coibida pela forte legislação florestal baixada
com o fito de não se extinguir, ao menos reduzir o desmatamento incontrolável
que vinham sofrendo nossas florestas.
Por força da legislação citada, alterada em julho/89
(ANEXO IV), verificou-se uma verdadeira evasão das espécies nativas no
mercado formal da região, tanto pela expressiva redução na sua quantidade
quanto pelo fato de sua comercialização requerer específica autorização dos
organismos governamentais competentes, o que nem sempre era possível ser
obtida.
Assim face às exigências legais aplicadas a espécie e a
implantação de diversos projetos de reflorestamento de grandes áreas de
terras com a espécie pinheiro americano, que determinaram drástica redução
no abate e comercialização de espécies nativas, desde então na região de
abrangência do imóvel avaliando, não há negociações envolvendo espécies
nativas no mercado formal.
Diante de tais fatos somente cabia ao “expert” recolher as
informações possíveis, que possibilitassem ao Douto Juízo o conhecimento dos
fatos que determinarão razões de decidir, deixando, desde logo claro que não
se encontram informações fidedignas formais mercadológicas que possibilitem
oferecer valores unitários comprovados, por espécie nativa, condizentes com a
sua real valoração atual.
Pelos contatos efetuados com “experts” do ramo industrial,
este Perito concluiu que os valores a serem aplicados as espécies
inventariadas devam ser avaliadas partindo-se com base no valor praticado
para a araucária encontrado anteriormente, a razão de R$ 79,00/m3 no mato
em pé. Sobre estes valores atribuiu os seguintes índices de correlação:
VALOR BASE
DA ÍNDICE DE VALOR POR
ESPÉCIES ARAUCÁRIA CORREÇÃO m3
EM m3 NO PARA A NO MATO EM
MATO EMPÉ ESSÊNCIA PÉ
Pinheiro brasileiro 79,00 1,00 79,00
Canela Imbuia 79,00 1,10 86,90
Canela-preta, Canela Amarela,
Canela sassafraz, Canela 79,00 0,70 55,30
veado e Cedro
Guamirim vermelho,
Guaraperê, Pessegueiro 79,00 0,40 31,60
bravo, Caúna e Sapopema
Bracatinga, Guaçatunga,
Guamirim Branco, Guamirim 79,00 0,20 15,80
ferro
Todas as demais para
aproveitamento de lenha 79,00 0,10 7,90
11
DIAGNÓSTICO DO INVENTÁRIO FLORESTAL
12
- os valores adotados para avaliação das essências que compõe a
floresta nativa, em razão da falta de informações mercadológicas
para as espécies encontradas no imóvel objeto, foram estabelecidas
através de índices pré-estabelecidos, por grau de importância, a
partir dos valores atribuídos ao pinheiro brasileiro (Araucária
angustifólia), que vem sendo negociado em média a R$ 79,00/m3
pelas empresas madeireiras da região.
- através de indagações a pessoas idosas moradoras na região,
informaram que a mata objeto, não sofreu qualquer tipo de
exploração nos últimos 40 anos, e, isso ficou bem caracterizado na
incursão na mata efetuada por este Perito.
METODOLOGIA AVALIATÓRIA
a) PARA A TERRA NUA
FATORES DE TRANSPOSIÇÃO
Fator de Fonte
Para corrigir as informações que não se caracterizam por
transações efetivamente realizadas é praxe utilizar 10% (dez por cento) de
quebra nas ofertas, vez que, a barganha é sempre praticada antes da
concretização do negócio. Para as opiniões fornecidas por “experts” da área
agro-pastoril é comum opinarem sem uma fundamentação adequada,
induzindo o pesquisador a valores desconexos, motivo pelo qual, estabeleci o
fator de 20% (vinte por cento) para suprir esta possível disparidade. Assim:
13
TIPO FATOR
Transação/ Declaração 1,00
Oferta 0,90
Opinião 0,80
Fator de Localização
Para transpor as amostras pesquisadas para a situação
paradigma, considerei fatores diferenciados, pois quanto mais próximos das
rodovias asfaltadas e da sede do município, mais elevado são seus valores no
mercado imobiliário. Assim:
Fator de Relevo
Para relevos destoantes ao estabelecido para a situação
paradigma utilizei índices diferenciados para cada classe com o objetivo de
corrigir as possíveis distorções das amostras pesquisadas no fator topografia,
assim estabelecida:
CLASSE FATOR
Plano a Levemente ondulado 0,70
Ondulado 0,80
Fortemente Ondulado 1,00
Fator de Atualização
Para corrigir os valores históricos oriundos das
negociações pesquisadas e efetuadas no passado utilizei o CUB/SC como
fonte de correção, por considerá-lo mais adequado para o presente caso.
PESQUISA
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FONTE/DATA ÁREA VALOR VALOR ≅
N DA TIPO RELÊVO EM TOTAL
POR
INFORMAÇÃO ha EM
ha
REAIS
Carlos Souza Gallo Transação 50% Plano
01 Morador vizinho do imóvel objeto Out/2001 50%Ondulado 200,00 520.000,00 2.600,00
Carlos Souza Gallo Opinião 50% Plano
02 Morador vizinho do imóvel objeto Set/2003 50% Ondulado 2,42 2.500,00 1.033,00
Wilton Alves Neto-Corretor Oferta 80% Plano
03 (000) 0000.0000 Set/2003 20% Ondulado 121,00 250.000,00 2.066,00
Wilton Neto-Corretor Oferta 70% Ondulado
04 (000) 0000.0000 Set/2003 30% F. ondulado 36,3 60.000,00 1.652,89
Wilton Neto-Corretor Oferta 75% plano
05 (000) 0000.0000 Set/2003 25% ondulado 244,00 380.000,00 1.557,38
Wilton Neto-Corretor Opinião Dirigida para a
06 (000) 0000.0000 Set/2003 área da Autora 2,42 2.000,00 826,45
Wilton Neto-Corretor Oferta 80% plano
07 (000) 0000.0000 Set/2003 20% ondulado 480,00 270.000,00 562,50
Tab/valores Terras de 1a
08 Secretaria da Agricultura de Ponte Alta-SC Set/2003 Ponte Altinha 2,42 3.000,00 1.239,67
Tab/valores Terras de 2a
09 Secretaria da Agricultura de Ponte Alta-SC Set/2003 Ponte Altinha 2,42 2.000,00 826,45
Tab/valores Terras de 3a
10 Secretaria da Agricultura de Ponte Alta-SC Set/2003 Ponte Altinha 2,42 1.500,00 619,83
Tab/valores Terras de 4a
11 Secretaria da Agricultura de Ponte Alta-SC Set/2003 Ponte Altinha 2,42 1.000,00 413,22
12 Sindicato Rural de Ponte Alta-SC Opinião 50% Plana
Set/2003 50%ondulado 2,42 3.500,00 1.446,28
13 Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Declaração 50% campo
Otacílio Costa Set/2003 50% ondulada 1,00 2.500,00 2.500,00
14 Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Declaração 50% mata nativa
Otacílio Costa Set/2003 50% f. ondulada 1,00 1.500,00 1.500,00
15 Roberto Souza Costa Declaração 20% plana
Set/2003 80% f. ondulada 1,00 1.748,00 1.748,00
16 Prefeitura Municipal de Otacílio Costa Certidão P/qualquer tipo de
Set/2003 área 2,42 5.000,00 2.066,12
Roger Heiniks Transação 40% plano
17 Morador vizinho da Autora Set/2002 40% ondulado
20% f. ondulado 144,00 269.040,00 1.868,33
18 Roger Heiniks Oferta 30% plano
Morador vizinho da Autora Set/2003 70% ondulado 17,00 60.500,00 3.558,82
19 Jose Andrade Opinião 100% fortemente
Morador vizinho da Autora Set/2003 ondulada 2,42 1.000,00 413,22
20 ICEPA Pesquisa P/campo e
Sede Central Set/2003 reforestamento 1,00 1.500,00 1.500,00
21 ICEPA Pesquisa P/terra de 2a
Sede Central Set/2003 1,00 2.160,00 2.400,00
22 ICEPA Pesquisa P/terra de 1a
Sede Central Set/2003 1,00 2.100,00 3.000,00
Obs.: Correção pelo CUB/SC
15
PLANILHA
16
ANÁLISE ESTATÍSTICA DAS AMOSTRAS
MÉDIA ARITMÉTICA
x' = 27.161,45
22
x' ≅ R$ 1.235,00/hectare
MÉDIA SANEADA
x” = 10.824,92 ≅ R$ 1.203,00/hectare
9
s ≅ R$ 246,00/hectare
17
IC = 1.203,00 + 120,00
INTERVALO
DE REAIS
CONFIABILIDADE (IC) (R$)/hectare
LIMITE INFERIOR 1.083,00
VALOR PROVÁVEL 1.203,00
LIMITE SUPERIOR 1.323,00
AVALIAÇÃO
Aplicando as quantidades e os valores anteriormente
definidos teremos:
DIAGNÓSTICO
DOS VALORES DA TERRA NUA
De acordo com os resultados obtidos através da
homogeneização das amostras e o conseqüente tratamento estatístico
realizado, verificou-se que 80% (oitenta por cento) das áreas rurais que
possuam as características estabelecidas para a “situação paradigma” serão
negociadas com valores que oscilarão entre R$ 1.083,00/ha e R$ 1.323,00/ha,
com valor provável de R$ 1.203,00/ha, ou seja, apenas 10% (dez por cento)
para menos e 10% (dez por cento) para mais dos imóveis que estiverem à
venda no mercado da região, terão seus valores negociados a menor ou a
maior daqueles encontrados. Todavia, concluo que para o presente caso, por
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18
tratar-se de área íngreme na quase totalidade de sua extensão, deva-se aplicar
o valor encontrado no Limite Inferior de R$ 1.083,00/ha (hum mil e oitenta e
três reais por hectare) que no entendimento deste Perito, melhor representa a
valoração real da terra nua, que em seu todo representa R$ 1.522.157,00 (
hum milhão quinhentos e vinte e dois mil e cento e cinqüenta e sete
reais).
19
QUADRO RESUMO DA AVALIAÇÃO
20
dos Autos o imóvel objeto está transcrito sob nº 20.009, fls. 289 , do liv. 3 Ÿ” e
foi adquirido na data de 19/9/1968.
21
02. Se pode o expert discriminar as áreas de propriedade: floresta
nativa, reserva legal, preservação permanente, área agrícola e
reflorestada e infra-estrutura?
Resposta: Vide descrição às fls. 3 do laudo.
22
ENCERRAMENTO
Este Perito espera haver prestado as informações
suscitadas por esse douto juízo e dá seu Laudo Pericial por concluído, ficando
a sua inteira disposição para outros esclarecimentos que se fizerem
necessários.
Este laudo foi composto por 23 páginas que foram
enumeradas e dos ANEXOS I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII.
De São Paulo para Otacilio Costa (SC), 27 de Outubro de 2008.
__________________________________
Engº Agrº
CREA
PERITO
De acordo:
______________________________ _________________________________
Engº Engº
Assistente Técnico da Ré Assistente Técnico da Autora
CREA CREA
23