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CASO CLNICO 02

Sabe-se que 97% do diagnstico clnico das cefalias so realizados durante a ANAMNESE, 2,7% durante o EXAME FSICO/NEUROLGICO e somente 0,3% pelos exames complementares.

Wolffs Headache, 80 edio 2008.

Introduo Clnica Mdica MM372/ 28/2 e 01/3 2011 QUEIXA PRINCIPAL DOR DE CABEA CASO CLNICO Mulher de 61 anos procura o ambulatrio de clinica mdica com uma queixa de cefalia que comeou h trs meses. A dor de cabea diria no incio com uma intensidade de 2 pontos (0- sem dor/ 10 a pior dor de sua vida) porm com o passar dos dias vem piorando tornando-se 8/10 pontos nos ltimos dias. A dor unilateral fixa do lado esquerdo e faz paciente acordar durante a madrugada com dor. Refere tambm que o seu brao direito esta um pouco mais fraco h uma semana. Nega antecedentes pessoais ou familiar de enxaqueca. Na reviso de sistemas a paciente notou perda de 8 Kg nos ltimos dois meses. EXAME CLNICO Presso arterial sentada em brao direito 124/80mmHg, freqncia cardaca de 76/btm, freqncia respiratria de 14/mrpm, temperatura axilar direita de 36,30C. Exame de precrdio, pulmonar e de abdmen dentro da normalidade. EXAME NEUROLGICO Paciente lcido e orientado no tempo e no espao. Os doze pares cranianos eram normais exceto fundo de olho que demonstrava presena de edema de papila em olho esquerdo (figura). Fora muscular diminuda em brao direito (Grau IV/V). Reflexos profundos osteotendneos exacerbados em membro superior direito (+3/+2). Sensibilidade trmica dolorosa diminuda em membro superior direito. Marcha normal. Sinal de Hoffman presente em membro superior direito. Ausncia de sinais extrapiramidais. No apresenta sinais de irritao menngea, alteraes esfincterianas ou tremor de repouso.

Papila com bordos ntidos

Edema de papila do paciente

EXAME DE NEUROIMAGEM: Tomografia do caso descrito

QUESTES: 1- Defina o que uma cefalia primria e cefalia secundria, d exemplo de cada uma delas? 2- Quais as caractersticas semiolgicas gerais das cefalias primrias e secundrias? 3- Quais os achados semiolgicos de anamnese e do exame fsico/neurolgico que auxiliam no diagnstico deste caso. 4- Correlacionar os achados neurolgicos da neuroimagem com os achados clnicos semiolgicos do paciente.

REFERNCIAS: 1-HARRISON Medicina Interna 170 Edio 2-Mario Lopes

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