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Informativo do Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrio Federal – Ano I - Nº 3 – Abril de 2006
CAMPANHA SALARIAL
PASSEIO CICLÍSTICO
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Jornal do
Abril de 2006
ESCOLAS CLANDESTINAS
‘
Educação, ela poderia funcionar e vir
Devemos, também, a ser regularizada. Vamos dizer uma
formar uma autorização precária. O terceiro tipo
são aquelas [escolas] que não estão
terceira frente, para em condições de funcionamento, que
analisarmos, com as são verdadeiros depósitos de crianças.
Essas têm de fechar. São depósitos
nossas assessorias, que na mais absoluta precariedade”, en-
iniciativas parlamentares fatizou.
Ao final do debate, a presidente
poderiam ser feitas para da Comissão, deputada Arlete Sam-
contribuir para a solução paio (PT), firmou compromissos da
audiência para a busca da solução do
desse problema problema das escolas clandestinas.
Dentre eles, a deputada pediu o
Preocupado com a proliferação “diagnóstico feito pelo Sinproep das
das escolas clandestinas no Distrito escolas clandestinas no DF e disse que
Federal, o Sinproep pediu que a Câ- pretende estudar, em conjunto, a arti-
mara Legislativa realizasse audiência Da dir. para a esq. Rodrigo de Paula, Eda Maria Bittencourt, deputados Érica Kokay e culação de um grupo de trabalho que
pública para debater o tema. Diante Chico Floresta, José Pedro Alencar e Ana Luísa Rivera envolva o Ministério Público, a DRT,
do pleito, a Comissão de Educação e o Procon e as demais autoridades que
Saúde da Casa realizou, no último dia Sinproep, quando os pais das crianças “Temos três tipos de escolas clan- acharmos por bem agregar, para fazer-
13 de março, no plenário, o debate a fazem a “opção de pagar R$ 50 ou R$ destinas, que são sempre particulares. mos uma pressão junto à Secretaria
fim construir soluções conjuntas para 60 de mensalidade é porque o Poder O primeiro tipo é uma escola que tem de Educação, visando a solução desse
o problema. A audiência foi realizada Público não oferece escola pública tudo para ser credenciada: atende às problema no DF”.
a pedido do deputado Chico Floresta para seus filhos”. “Constatamos que o normas da Secretaria [de Educação]. “Devemos, também, formar uma
(PT), que é vice-presidente do Parla- pano de fundo da escola clandestina é Mas como a dona da escola não tem terceira frente, para analisarmos, com
mento local. a omissão da Secretaria de Educação, habilitação e não quer passar seu car- as nossas assessorias, que iniciativas
O problema das escolas clandes- é fruto não da falta de pessoas para go para uma diretora, ela tem medo de parlamentares poderiam ser feitas para
tinas atinge todo o DF, sobretudo na fiscalizar, mas da falta de carros para perder a direção da escola. E também contribuir para a solução desse proble-
periferia, onde a grande maioria das visitar [essas escolas]”, enfatizou. pelo fato de que, se ela contratar uma ma”, disse a deputada Arlete.
cerca de 260 “escolas” funcionam. O diretora pedagógica, terá de pagar. Participaram do debate a professora
presidente do Sinproep, Rodrigo de Tipos Então, prefere ela mesma dirigir a Eda Maria Bittencourt (Sinepe); José
Paula, durante sua fala na audiên- Em sua participação, a professora escola, os professores e determinar Pedro Alencar, Delegado Regional do
cia, chamou a atenção e lamentou a Eda Maria Bittencourt, representante normas pedagógicas que ela realmen- Trabalho do DF; Ana Luísa Rivera,
ausência, no debate, da Secretaria de do Sinepe (Sindicato das Escolas Par- te desconhece”, pontuou. promotora de Educação do Ministério
Educação. ticulares do DF), fez uma análise do “O segundo tipo é uma escola que, Público do DF; e Rodrigo de Paula,
Ainda segundo o presidente do problema. se déssemos um prazo para entrar nas presidente do Sinproep.
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VISTA
ENTRE
LICENÇA-MATERNIDADE CINQUENTENÁRIO