Vous êtes sur la page 1sur 1

AME O SEU PRXIMO, QUANTO MAIS PRXIMO ESTIVER Por P Julio Zamparetti Estamos desaprendendo a conviver com outras

pessoas. A falsa sensao de ter muitos amigos nos sites de relacionamento nos aprisiona a um mundo irreal onde as pessoas s expem o que h, ou imaginam, de bom a respeito de si. Neste mundo imaginrio e ciberntico tudo parece perfeito, os amigos parecem leais, os amantes parecem sinceros, todos parecem legais. Sobra para os pais o papel de incompreensveis, para os irmos o papel de chatos, para o conjuge o ttulo de sem graa, para os que esto perto a sina de insuportveis. E assim, tocamos a vida sem dar valor ao que real, desamando quem nos ama, trocando quem est ao lado por quem est do outro lado. Porque quem est do nosso lado real, e por ser real mostra tambm suas diferenas e imperfeies, ao contrrio de quem est do outro lado da net, que s mostra o que convm. Nesse nterim, estamos nos tornando cada vez menos tolerantes s diferenas, por menores que sejam. E uma vez que todos ns temos nossas diferenas (diferenas econmicas, religiosas, polticas, sexuais, gostos, manias, etc), acabamos reduzindo drasticamente nossa rede de relacionamentos reais. Em alguns casos a pessoa chega a reduzir seu rol de amigos aos personagens dos games a que se viciou. Isso se reflete diretamente na convivncia familiar e consequentemente em todos os setores da sociedade. Precisamos entender que as amizades reais e pessoais so fundamentais e insubstituveis no processo de cura deste mal. O exerccio da boa convivncia mtua deve comear necessariamente com os mais prximos: pais, irmos, familiares, colegas de escola ou trabalho, amigos reais. A cura comea em amarmos aqueles que nos amam mesmo nos conhecendo como realmente somos, e no como nos apresentamos no face.

Vous aimerez peut-être aussi