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UNIDADE I ......................................................................................................... 5
1. lNTRODUÇÀO À ECONOMlA ............................................................................................... 5
1.1 CONCElTO DE ECONOMlA ............................................................................................ 6
1.2 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA ECONOMlA ............................................................ 7
1.3 QUATRO PERGUNTAS FUNDAMENTAlS .............................................................................. 8
1.4 O SlSTEMA ECONÔMlCO............................................................................................... 9
1.5 A CURvA DE POSSlBlLlDADE DE PRODUÇÀO ............................................................. 9
1.6 CUSTO DE OPORTUNlDADE ........................................................................................ 10
1.7 FUNClONAMENTO DA ECONOMlA DE MERCADO ..................................................... 10
1.8 OS FATORES DE PRODUÇÀO...................................................................................... 10
2. TEORlA ELEMENTAR DA DEMANDA ................................................................................. 12
2.1 CURvA DE DEMANDA .................................................................................................. 13
2.2 BENS ECONÔMlCOS .................................................................................................... 14
3. TEORlA ELEMENTAR DA PRODUÇÀO .............................................................................. 14
3.1 A FUNÇÀO DE PRODUÇÀO.......................................................................................... 15
3.2 CUSTO DE PRODUÇÀO, RECElTA E LUCRO .............................................................. 16
3.3 CURvA DE OFERTA ...................................................................................................... 17
4. O MERCADO ....................................................................................................................... 18
4.1 EQUlLlBRlO DE MERCADO .......................................................................................... 18
4.2 CLASSlFlCAÇÀO DOS MERCADOS ............................................................................. 19
5. CONSUMO E POUPANÇA .................................................................................................. 21
5.1 COMPONENTES DO CONSUMO ................................................................................. 21
5.2 POUPANÇA E lNvESTlMENTO ..................................................................................... 21
5.3 OFERTA E DEMANDA DE EMPREGO ........................................................................... 22
6. EMPREGO ........................................................................................................................... 22
6.1 MERCADO DE TRABALHO ........................................................................................... 22
UNIDADE II ...................................................................................................... 25
7. ECONOMlA MONETÁRlA ................................................................................................... 25
7.1 A MOEDA: SUA HlSTÓRlA E SUAS MODALlDADES .................................................... 25
7.2 FUNÇÕES E TlPOS DE MOEDA ................................................................................... 26
7.3 DEMANDA E OFERTA DE MOEDA ............................................................................... 26
7.4 A TAXA DE JUROS DE EQUlLlBRlO ............................................................................. 28
8. SlSTEMA FlNANCElRO ....................................................................................................... 28
8.1 COMPÕEM O SlSTEMA FlNANCElRO NAClONAL ...................................................... 29
9. lNFLAÇÀO ........................................................................................................................... 30
9.1 A DEFlNlÇÀO E MEDlDA DA lNFLAÇÀO ..................................................................... 30
9.2 AS CONSEQUÊNClAS DA lNFLAÇÀO .......................................................................... 31
9.3 lNFLAÇÀO DE DEMANDA E lNFLAÇÀO DE CUSTO .................................................... 32
9.4 A lNFLAÇÀO lNERClAL OU lNÉRClA lNFLAClONÁRlA ................................................. 33
9.5 A lNFLAÇÀO ADMlNlSTRADA ....................................................................................... 33
9.6 A lNFLAÇÀO NO BRASlL ............................................................................................... 33
10. O SETOR EXTERNO ........................................................................................................... 35
10.1 A TEORlA DAS vANTAGENS COMPARATlvAS .......................................................... 35
10.2 BALANÇO DE PAGAMENTOS ..................................................................................... 36
10.3 TAXA DE CÂMBlO ........................................................................................................ 37
10.4 SlSTEMA MONETÁRlO lNTERNAClONAL .........................................................................................37
10.5 ORGANlSMOS lNTERNAClONAlS ............................................................................... 37
11. CRESClMENTO E DESENvOLvlMENTO ECONÔMlCO .................................................... 38
11.1 CRESClMENTO E DESENvOLvlMENTO ..................................................................... 38
11.2 FONTES DE CRESClMENTO ECONÔMlCO ................................................................ 38
11.3 lNDlCADORES DE DESENvOLvlMENTO ................................................................................. 39
12. POLlTlCAS MACROECONÔMlCAS ................................................................................... 39
12.1 DEFlNlÇÕES ................................................................................................................. 39
12.2 METAS DE POLlTlCA MACROECONÔMlCA ............................................................... 39
12.3 lNSTRUMENTOS DE POLlTlCA MACROECONÔMlCA .............................................. 40
13. GLOBALlZAÇÀO ECONÔMlCA ......................................................................................... 41
13.1 EMPRESAS TRANSNAClONAlS ................................................................................. 41
13.2 AS CONSEQUÊNClAS DA GLOBALlZAÇÀO......................................................... 41
Uma das maneiras de perceber o mundo e por meio do conhecimento que se adquire. Ele
e construido de diversas formas em varias etapas da vida, seja na escola, no trabalho ou no
convivio social.
Neste sentido, dos profssionais envolvidos no mercado imobiliario espera-se que atuem de
maneira consciente e responsavel, para que possam lançar mão de seus conhecimentos e
alcançar seus objetivos, trazendo resultados efetivos à sociedade.
Este módulo de Economia e Mercado tem a intenção de oferecer ao profssional do ramo
imobiliario um importante instrumento para o entendimento de questões econômicas que
envolvem não apenas a sua rotina de trabalho, mas a dinâmica geral da Economia. Sendo
assim, o profssional da intermediação imobiliaria não abdica da função de trabalhar com o
problema da escassez econômica, pois na verdade, no seu dia a dia ele lida com pessoas que
têm necessidades ilimitadas e recursos limitados, portanto, aloca-los de maneira efciente e
um dos objetivos de uma transação imobiliaria de sucesso.
você ira perceber que este material foi escrito de uma maneira clara e sistematizada, buscando
sempre facilitar o entendimento da Ciência Econômica, em seus conceitos, leis e teorias
basicas, aqui apresentadas em consonância com as principais referências da area.
Portanto, ao estudar esse material, você certamente estara dando passos frmes na direção
da construção do saber, e podera utiliza-lo como um diferencial para o mercado de trabalho.
lnvista em você mesmo, por meio do estudo, e tenha uma vida de vitórias e realizações.
Bom estudo e sucesso!
Introdução
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UNIDADE I
In|c|ando
o assunto
1. INTRODUÇÃO A ECONOMIA
A economia esta presente em todos os
momentos de nossa vida. Afnal, todos os dias
usamos bens e serviços para comer, vestir,
morar, ter saúde, transporte, entre outros.
Entender as varias facetas da economia,
tais como usar racionalmente os recursos
fnanceiros, aplicar bem esses recursos,
avaliar corretamente os investimentos
fnanceiros e seus riscos, vislumbrar
oportunidades de negócios, controlar custos
entre outros são bons motivos para estudar
a disciplina de Economia e Mercado. Quanto
mais entender, mais possibilidades você tera
de ganhar dinheiro e fazer novos negócios.
Existe uma crescente concorrência no
mercado, a competição esta acirrada e não
se limita apenas aos competidores locais,
mas tambem atinge os globais. Quem ganha
com isso e o cliente. Nesse ambiente de
varias escolhas, em que eles têm varias
opções, o consumidor e o verdadeiro patrão.
Ter conhecimentos em economia e entender
o comportamento do consumidor e um
dos caminhos do sucesso empresarial. Os
serviços são muito parecidos uns com os
outros, as empresas são forçadas a mudar as
estrategias voltadas aos produtos e tambem
aos preços de bens e serviços.
Para reñet|rI
É importante tambem conhecer o
ambiente externo à sua empresa, o qual
tem consequências sobre os resultados
fnanceiros do seu negócio. Por exemplo,
as decisões do governo em relação à
economia, por meio do controle das
taxas de juros, do câmbio e dos impostos
podem afetar diretamente a empresa.
Outro aspecto e que as tendências
mundiais nas areas econômicas afetam
diariamente as nossas vidas, a vida
das nossas empresas e dos paises, na
geração de empregos, na produção e
distribuição das riquezas.
Com a intensifcação das relações econômicas
internacionais, determinados fatos e conceitos
econômicos estão cada vez mais presentes
em nosso cotidiano, tais como:
lnfação;
Desemprego;
Taxa de Juros;
Taxa de Câmbio;
Crise do Petróleo;
Crise Cambial;
Questões econômicas do dia-a-dia;
Setores que crescem mais do que
outros;
Divida externa; dentre outros.
São temas rotineiros em nosso dia-a-
dia, discutidos por pessoas comuns, de
maneira empirica, porem e necessario ter
conhecimentos teóricos mais sólidos para
analisar os problemas econômicos, propondo
soluções para resolvê-los.
A economia passou a ser vista como
ciência a partir da Grecia antiga, onde
constam os primeiros registros de trabalhos
econômicos. Ela faz parte de uma ciência
maior, denominada ciências sociais e estuda
a ação econômica do homem, envolvendo,
essencialmente, o processo de produção, a
geração e a apropriação da renda, o dispêndio
(as despesasj e o processo de acumulação.
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A economia repousa sobre os atos humanos
e e por excelência uma ciência social.
Apesar de a tendência atual ser a de se obter
resultados cada vez mais precisos para os
fenômenos econômicos, e quase impossivel
se fazer analises puramente frias e numericas,
isolando as complexas reações do homem
no contexto das atividades econômicas.
Para que possa dar respostas aos problemas
econômicos, procura o respaldo de outras areas
do conhecimento - das ciências humanas, das
ciências exatas (matematicaj e outras ciências,
com o objetivo de resolver os problemas
econômicos. Sendo assim, a preocupação
da economia esta relacionada a todos os
aspectos ligados à produção, distribuição,
custos e acumulação de bens e serviços, que
são grandes temas que interferem de uma ou
de outra maneira na vida do homem.
A economia esta dividida em:
Microeconomia ou teoria de formação
de preços: exame da formação de
preços em mercados especifcos;
Macroeconomia: estudo da
determinação e comportamento dos
grandes agregados nacionais;
Economia lnternacional: analise das
relações econômicas entre residentes
e não residentes do pais;
Desenvolvimento econômico:
preocupação com padrão de vida
coletiva.
1.1 CONCEITO DE ECONOMIA
Devido à complexidade dos problemas que
envolvem o comportamento do homem,
existem conceitos diferentes para a economia.
A cada epoca, devido às concepções politicas-
ideológicas de cada sociedade, pode-se observar
a economia sob um ângulo diferenciado.
A palavra economia deriva do grego:
ECONOM/A O/KONOMOS
o/kos = casa nomos = |e|
Na medida em que novas preocupações de
ordem econômica vão surgindo na vida do
homem, o seu conceito vai evoluindo. No
presente trabalho, adotaremos o seguinte
conceito de economia:
Conce|to
"A econom|a e a c|ênc|a q0e est0da
as fo|mas de comoo|tamento |0mano
|es0|tantes da |e|ação ex|stente ent|e
as |||m|tadas necess|dades a sat|sfaze|
e os |ec0|sos q0e, emoo|a escassos, se
o|estam a 0sos a|te|nat|vos".
ROSSETTl (1997, p.52.j
Necessidade signifca a sensação de
carência ou falta de alguma coisa combinada
com a intenção de satisfazê-la. Quando
falamos de necessidades ilimitadas, estamos
nos referindo ao fato de que sempre que
uma necessidade e satisfeita, surge outra
mais complexa em seu lugar. É o caso da
necessidade de bens de consumo como
um celular. Em pouco tempo, desejaremos
um aparelho mais moderno, com recursos
mais avançados. O ser humano nunca esta
satisfeito plenamente, sempre deseja mais,
por isso e impossivel satisfazer todas as
necessidades, pois elas modifcam-se ao
longo do tempo.
As necessidades humanas são a mola
propulsora ou a força motivadora da atividade
econômica e da existência das empresas.
Afnal, o que justifcaria a existência das
empresas que produzem bens e serviços, se
eles não fossem necessarios?
Conce|to
Para vasconcellos (2008j, a economia
e entendida como ciência social cujo
objeto de estudo e a relação entre
individuo e a sociedade na decisão de
como empregar recursos escassos na
produção de bens e serviços, de modo
a distribui-los entre varias pessoas e
grupos da sociedade, a fm de satisfazer
as necessidades humanas.
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ImportanteI
Essas defnições englobam varios
conceitos importantes, que são a base
do estudo da economia:
Escolha: de alternativas e
distribuição de resultados;
Escassez: recursos limitados
contrapõem necessidades
humanas limitadas;
Necessidades: como alocar
recursos limitados para satisfazê-
las ao maximo?
Recursos: recursos produtivos são
limitados;
Produção: fatores de produção
são ilimitados;
Distribuição: dos resultados
da atividade produtiva entre os
grupos da sociedade.
A partir destes conceitos, pode-se
verifcar que a preocupação basica
da economia se refere aos escassos
recursos para atender às necessidades
ilimitadas. Tal conceito demonstra que
a economia considera o fato de que se
existirem necessidades ilimitadas para se
satisfazer e que os recursos para tal fm
são escassos. Nesse caso, tem-se que
escolher a melhor alocação dos recursos,
capazes de produzir o necessario para
satisfazer as necessidades.
Essas escolhas são feitas pelos agentes
econômicos. São agentes econômicos:
unidades familiares;
empresas;
governo.
Conce|to
Agente econômico: qualquer pessoa fisica
ou juridica (empresa privada ou pública,
com fns lucrativos ou não, indústria,
comercio, profssional liberal, etc.j que
participa, independentemente, como
sujeito ativo na atividade econômica.
A economia procura examinar as opções
viaveis que se apresentam aos agentes
econômicos para empregar os limitados
recursos sob seu comando, tomando decisões
racionais diante de varias alternativas.
Unidades Familiares
Esco|has
que tem objet|vo
de max|m|zar
seus |ucros
que tem objet|vo
de sat|sfazer suas
necess|dades
que tem objet|vo
de amp||ar o
bem-estar soc|a|
Empresas Governo

1.2 O PROBLEMA FUNDAMENTAL DA
ECONOMIA
Conce|to
Segundo Rossetti (2004j, o problema
fundamental da economia esta
relacionado ao confito entre os recursos
limitados e necessidades ilimitadas, que
em outras palavras, refere-se à escassez
dos recursos de produção.

Problema de escassez
recursos //m/Iados
x
necess/dades humanas
//m/Iadas.
Quando não se tem abundância relativa dos
recursos de produção, as necessidades não
são completamente satisfeitas. Se todos os
bens fossem livres, a disponibilidade ilimitada
de recursos seria de tal ordem que a obtenção
de quaisquer bens não seria problema. Dai,
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não necessitaria da ciência econômica,
pois não haveria problemas a resolver. Não
haveria confitos de interesses. Mas são raros
os bens que ainda são livres e que não temos
que pagar para adquiri-los, como a agua da
chuva ou o ar que respiramos, por exemplo.
Dai surge a necessidade da economia, para
que se possa usufruir, da melhor maneira
possivel, desses recursos. Como nenhum
sistema econômico foi capaz de satisfazer,
plenamente, a todas as necessidades dos
individuos (em termos de bens e serviçosj,
temos então a importância da economia,
para ajudar a alocar recursos escassos para
atender às necessidades ilimitadas.
Em todos os paises, as unidades familiares
exigem mais e melhores produtos. As empresas,
para produzi-los, exigem equipamentos de mais
alta sofsticação, mais ageis e mais produtivos.
Os governos, para garantir a satisfação das
necessidades dos outros agentes, têm de
fornecer mais infraestrutura econômica e social,
melhores bens e serviços públicos. Todos
necessitam da economia para auxilia-los.
1.3 QUATRO PERGUNTAS FUNDAMENTAIS
ImportanteI
Pela escassez dos recursos ou fatores de
produção, associada às necessidades
ilimitadas, originam-se os 4 problemas
econômicos fundamentais:
1| O que produz|r? O que
produzir com os recursos que
são escassos para atender às
necessidades ilimitadas da
sociedade. varias podem ser as
alternativas de produção, dentre
elas o que produzir para usufruir e
gastar da melhor maneira possivel
os recursos que são limitados.
2| Quanto produz|r? Se refere
à segunda questão. Quanto
produzir de determinado produto
ou produtos para atender as
necessidades da sociedade,
para sustentação do seu bem-
estar corrente e para progressiva
melhoria do seu padrão de vida.
3| Como produz|r? Como produzir
para otimizar os recursos de
produção (terra, capital, trabalho,
capacidade tecnológica e
capacidade empresarialj face à
sua escassez.
4| Para quem produz|r? Para quem
vai ser direcionado o produto/
serviço. Tal questionamento e
importante para que se produza
o necessario para atender às
necessidades da sociedade.
As respostas a essas perguntas são
extremamente relevantes para resolver
os problemas econômicos que afetam as
sociedades como um todo. varias são as
possibilidades de se produzir bens/serviços,
com a disponibilidade limitada de recursos
para atendê-las. Neste sentido, essas
possibilidades de produção podem ser
destinadas a uma variedade de combinações
de diferentes categorias de bens e serviços
que podem ser destinados à sociedade.
Conce|to
Podemos defnir a produção econômica
como a combinação dos fatores de
produção para a obtenção dos bens
e serviços que serão utilizados na
satisfação das necessidades humanas.
As necessidades dos seres humanos devem
ser satisfeitas com bens e serviços que não
estão prontos para o consumo e precisam
ser produzidos. Para que isso aconteça,
utilizamos os fatores de produção.
varias são as possibilidades de se produzir
bens/serviços com a disponibilidade limitada
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de recursos para atendê-las. Neste sentido,
essas possibilidades de produção podem ser
destinadas a uma variedade de combinações
de diferentes categorias de bens e serviços
que podem ser destinados à sociedade.
Com os recursos escassos, uma sociedade
deve mobilizar todos os recursos produtivos
e aproveita-los da melhor maneira possivel.
A diversidade de bens produzidos e imensa, mas
para simplifcar, vamos apresentar um modelo
que considera apenas dois tipos de bens.
O modo como as sociedades resolvem
os problemas econômicos fundamentais
depende da sua forma de organização, ou
seja, do sistema econômico de cada nação.
1.4 O SISTEMA ECONÔMICO
Conce|to
Sistema econômico e a forma politica,
social e econômica em que esta
organizada uma sociedade. É um sistema
que organiza a produção, a distribuição
e o consumo de bens e serviços
destinados à população, buscando
melhorar o padrão de vida e bem estar.
Os elementos basicos do sistema econômico
são:
Estoque de recursos produtivos ou
fatores de produção, onde se incluem
os recursos humano, capital, terra,
reservas naturais e a tecnologia;
Complexo de unidade de produção
que e composto pelas empresas;
Conjunto de instituições politicas,
juridicas, econômicas e sociais, que
constituem a base da organização da
sociedade.
Sendo assim, os sistemas econômicos
podem ser classifcados em:
a| Sistema capitalista de produção ou
economia de mercado - e o sistema
regido pelas leis de mercado, onde
predominam a livre iniciativa e a
propriedade privada dos fatores de
produção;
b| Sistema socialista ou economia
centralizada/planifcada - e o sistema
no qual as questões econômicas
fundamentais são resolvidas por
um órgão central de planejamento,
predominando a propriedade pública
dos bens de produção.
Os paises se organizam de alguma forma
segundo esses sistemas ou de maneira
intermediaria entre eles.
1.5 A CURVA DE POSSIBILIDADE DE
PRODUÇÃO
Conce|to
A curva de possibilidade de produção
retrata as alternativas para a utilização dos
recursos, quando se compara a produção
de dois ou mais produtos. Mostra a
capacidade maxima de produção da
sociedade, ilustrando como a escassez
de recursos impõe um limite à capacidade
produtiva de uma sociedade.
Neste caso, os recursos não são sufcientes
para produzir toda a quantidade de todos
os produtos para atender à sociedade, pois
os mesmos são escassos. Dai a escolha de
alternativas entre o que se produzir de um e de
outro produto para atender as necessidades
da população. Normalmente, alguma coisa e
sacrifcada em favor de outra. As prioridades
decididas, não importam quais sejam,
traduzem sempre custos de oportunidade.
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Custos de se produzir um bem em detrimento
do sacrificio de outro. Em outras palavras,
refere-se ao custo de se deixar de produzir
um bem em detrimento de outro.
70
60
50
40
30
20
10
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F
B
G
A
5 10 15 20 25
Máqu|nas
(m||hares|
A||mentos
(tone|adas|
Maquinas (milharesj
Alimentos (toneladasj
A B C D E
25 20 15 10 0
0 30 47,5 60 70
1.6 CUSTO DE OPORTUNIDADE
A transferência dos fatores de produção de
um bem X para produzir um bem Y implica
um custo de oportunidade que e igual ao
sacrificio de se deixar de produzir parte
do bem X para se produzir mais do bem
Y. É de se esperar que estes custos sejam
crescentes, pois à medida que aumentamos
a produção de um bem, os fatores de
produção transferidos para outros produtos
se tornam cada vez menos aptos à nova
fnalidade, ou seja, a transferência fca mais
dificil e onerosa, pois os fatores de produção
são especializados em determinadas linhas
de produção e não são completamente
adaptaveis a outros usos. Por isso, o formato
da curva de possibilidade de produção
e côncavo, pois os acrescimos iguais na
produção de alimentos implicam decrescimos
cada vez maiores de produção de maquinas:
Máqu|nas
(m||hares|
A||mentos
(tone|adas|
Acrésc|mos |gua|s
na produção de
a||mentos...
... |evam a quedas cada vez ma|ores
na produção de máqu|nas
1.7 FUNCIONAMENTO DA ECONOMIA DE
MERCADO
Para reñet|rI
Como funciona o sistema econômico?
Os fuxos dos fatores de produção,
bens e serviços tem a denominação de
fuxo real da economia. Nesse sistema,
os agentes econômicos são as familias
(unidades familiaresj e as empresas
(unidades produtorasj, sendo que as
familias são proprietarias dos fatores
de produção e são fornecedoras às
empresas, no mercado dos fatores de
produção.
O ñuxo rea| da econom|a só ex|ste
pe|a presença da moeda, que é
ut|||zada para remunerar os fatores de
produção e para o pagamento de bens
e serv|ços.
Demanda de
bens e serv|ços
Oferta de
serv|ços dos
fatores de
produção
Oferta de
bens e serv|ços
Demanda de
serv|ços dos
fatores de
produção
O quê e quanto produzir
Como produzir
Para quem produzir
Mercado de fatores de produção
F|uxo monetár|o (bens e serv|ços dos fatores de produção|
F|uxo rea| (bens e serv|ços dos fatores de produção|
Famí||as Empresas
Mercado de bens e serv|ços
Em cada um destes mercados atuam as
forças da oferta e da demanda, que em
conjunto determinam o preço. Assim, no
mercado de bens e serviços se formam os
preços dos bens e serviços, enquanto no
mercado de fatores de produção se formam
os preços dos fatores de produção.
1.8 OS FATORES DE PRODUÇÃO
Os fatores de produção representam os
recursos d|sponíve|s, que comb|nados
são d|rec|onados à produção de bens
e/ou serv|ços para o atend|mento
das necess|dades da popu|ação. São
cons|derados fatores de produção:
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Fator produção
T|po de
remuneração
Trabalho Salario
Capital Juro
Terra Aluguel
Tecnologia Royalty
Capacidade
empresarial
Lucro
a| Fator Terra
O Fator Terra constitui a base sobre a qual se
exercem as atividades dos demais recursos de
produção. As reservas naturais, renovaveis ou
não, encontram-se na base de todo o processo de
produção. As dadivas da natureza, aproveitadas
pelo homem em seus estados naturais ou então
transformadas, são direcionadas para outras
atividades de produção.
É a partir da interação com os demais
fatores de produção que se viabiliza o efetivo
aproveitamento da terra. A consciência social
sobre sua preservação e reposição e muito
importante, no intuito de que se tenha um
melhor aproveitamento.
b| Fator Traba|ho
A popu|ação de um país e constituida
por pessoas de diferentes faixas etarias.
A partir de determinada faixa etaria, as
pessoas começam a produzir, a render
bens e serviços para si e para a familia. Ela
desenvolve, então algum tipo de trabalho
que passa a ser um fator de economia.
Unidades Familiares, Empresas e Governo,
como agentes econômicos que se interagem,
participam direta ou indiretamente de todas
as transações que realizam dentro do sistema
econômico. Eles podem ser consumidores
e/ou produtores dos bens/serviços que
são destinados a eles próprios enquanto
agentes econômicos. Unidades familiares
são todos os tipos de unidades domesticas,
unipessoais ou familiares, com ou sem laços
de parentesco, segundo as quais a sociedade
como um todo se encontra segmentada. As
unidades familiares possuem e fornecem os
recursos de produção (na forma de trabalhoj.
Devido a isso, elas se apropriam de diferentes
categorias de rendas (que podem ser salarios,
alugueis, juros, etc.j, e a partir dai decidem
como, quando e onde e em que as rendas
recebidas serão despendidas. As empresas
são os agentes econômicos que empregam
e combinam os recursos de produção
para a geração dos bens e serviços que
atenderão às necessidades de consumo e de
acumulação da sociedade. Essas empresas
são heterogêneas, ou seja, são de diversos
tipos e produzem diferentes produtos.
O governo e o agente coletivo que contrata
diretamente o trabalho das unidades familiares
e que adquire uma parcela da produção das
empresas para proporcionar bens e serviços
úteis à sociedade como um todo. Esses
agentes - unidades familiares, empresas e
governo - fazem parte do processo produtivo
em que se tem que escolher entre alternativas
diferentes, devido à escassez de recursos.
Todos os agentes econômicos, considerados
isoladamente ou em conjunto, defrontam
com essa restrição econômica.
As un|dades fam|||ares podem ter aspirações
ilimitadas, mas defrontam com a amarga
realidade dos recursos escassos, defnidos por
orçamentos restritos. Referem-se às riquezas
utilizadas pelas empresas para efetuar a
produção. Elas representam os ativos das
empresas, o seu patrimônio. Caracterizam-se
por aumentar a efciência do trabalho humano
para a produção de bens e serviços.
Conce|to
Em economia, entende-se como pleno
emprego dos recursos de produção
(terra, capital e trabalhoj quando toda
a população esta empregada; não ha
desemprego voluntario.
c| Fator Cap|ta|
Fator Capital e o conjunto das riquezas
acumuladas pela sociedade. Com o emprego
dessas riquezas e que a população ativa
se equipa para o exercicio das atividades
de produção. Esse conjunto de riquezas da
suporte às operações produtivas realizadas
por parte da sociedade.
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O fator capital e constituido pelas diferentes
categorias de riqueza acumulada,
empregadas na geração de novas riquezas.
Essas categorias são tambem chamadas de
bens de investimento, tais como: maquinas,
equipamentos, instrumentos e ferramentas,
energia, telecomunicações, transportes,
educação e cultura, saúde e saneamento,
segurança, construções e edifcações
(prediosj, plantações, etc.
d| Fator Capac|dade Tecno|óg|ca
O fator capacidade tecnológica e constituido
pelo conjunto de conhecimentos e habilidades
que dão sustentação ao processo de
produção. Essa capacidade envolve desde os
conhecimentos acumulados sobre as fontes
de energia empregadas, passando pelas
formas de extração de reservas naturais,
pelo seu processamento, transformação e
reciclagem, ate chegar à confguração e ao
desempenho dos produtos fnais resultantes.
É o elo de ligação entre o capital, a força de
trabalho e o fator terra.
e| Fator Capac|dade Empresar|a|
É por meio da capacidade empresarial
que os recursos disponiveis são reunidos,
organizados e acionados para o exercicio de
atividades produtivas.
O processo de produção, em seus
fundamentos, acontece com a mobilização
combinada dos fatores terra, trabalho e capital,
sob determinado padrão tecnológico. E o fator
mobilizador e a capacidade empresarial.
2. TEORIA ELEMENTAR DA DEMANDA
Conce|to
Demanda, em Economia, signifca
a procura por qualquer bem ou
serviço, por determinado preço
e em determinado momento.
O estudo da demanda esta
alicerçado no conceito de utilidade,
que e a qualidade que os bens
econômicos possuem de satisfazer
às necessidades humanas.
Utilidade e um conceito subjetivo,
pois considera que o valor nasce
da relação homem com os bens e/
ou serviços.
Os consumidores atribuem um valor de
utilidade à determinada quantidade de
produto, isto e, qual e o nivel de satisfação
atingido com o consumo daquele bem,
naquela quantidade. Esta utilidade difere
de consumidor para consumidor, uma
vez que esta baseada em aspectos
psicológicos ou preferências.
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Conce|to
A demanda/procura pode ser defnida
como a quantidade de um determinado
bem ou serviço que os consumidores
desejam adquirir em determinado
periodo de tempo a um determinado
preço, mantidas constantes todas as
outras variaveis (cete||s oa||o0sj.
As outras variaveis que infuenciam a escolha
(demandaj do consumidor são:
Preço do bem ou serviço;
O preço dos outros bens;
A renda do consumidor;
O gosto ou preferência do individuo.
2.1 CURVA DE DEMANDA
Os consumidores podem ser infuenciados
em sua escolha, seja pelo preço do bem ou
serviço, o preço de outros bens, a renda do
consumidor ou pela sua preferência. Quando
o preço de uma mercadoria aumenta e tudo
mais permanece constante, o consumidor
perde o que chamamos de poder de compra.
ImportanteI
Neste sentido temos a chamada Lei
Geral da Demanda, que mostra que ha
uma relação inversamente proporcional
entre a quantidade demandada e o preço
do bem, cete||s oa||o0s.
Esta relação pode ser vista pela Curva de
Demanda, mostrando a relação entre o preço
do bem e a quantidade desse bem que o
consumidor esta disposto a adquirir em certo
periodo de tempo, tudo o mais constante.
Um ponto na curva nos mostra a combinação de
preço e quantidade. Logo, a curva de demanda
nos da o conjunto de todas as combinações
possiveis entre preços e quantidades.
P
x
P
x
0
O
x
O
x
0 0
A demanda de mercado e a soma das
demandas individuais. Em termos rigorosos,
diz-se que a curva de demanda de mercado
e a soma horizontal das curvas de demanda
dos individuos que compõem esse mercado.
Le| gera| da demanda: relação inversamente
proporcional entre quantidade procurada e o
preço do bem, que pode ser expressa pela
curva ou escala de procura, revelando as
preferências dos consumidores.
Qd=f(P|
Qd= quantidade procurada de determinado
bem ou serviço, num dado periodo de tempo;
P= preço do bem ou serviço.
A curva de demanda reve|a as preferênc|as
dos consum|dores, sob a h|pótese de que
estão max|m|zando sua ut|||dade, ou seja,
estão dando o ma|s a|to grau de sat|sfação
no consumo daque|e produto. No exemplo
da curva abaixo, podemos verifcar que
para cada nivel de preços as pessoas estão
dispostas a adquirir determinadas quantidades
de bens, onde quanto menor o preço mais
produtos elas estarão dispostas a adquirir.
A curva de demanda |nc||na-se de c|ma
para ba|xo, no sent|do da esquerda para
a d|re|ta, tendo uma |nc||nação negat|va,
dev|do à |nvers|b|||dade da re|ação preço e
quant|dade demandada.
Em teor|a da demanda, o preço é um
conce|to de extrema |mportânc|a. O
preço expressa o va|or de troca entre as
mercador|as. É sua expressão monetár|a
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de va|or, que é ut|||zado para ca|cu|ar o
va|or das mercador|as.
A parte da economia que estuda a formação
de preços e chamada de microeconomia.
Tal teoria trata alem da formação de preços,
da fxação de preços minimos por parte do
governo, dos efeitos dos impostos sobre
mercados especifcos e dos custos de
produção, dentre outros.
2.2 BENS ECONÔMICOS
Em Economia, BEM signifca tudo aquilo que
serve de elemento a uma empresa ou entidade
para a formação do patrimônio empregado
para desempenhar a atividade produtiva, útil
à produção direta ou indireta de seu lucro. É
tudo aquilo que tem utilidade material, pratica
e valor fnanceiro.
Em Economia, os bens são classifcados
como:
de Capital;
de Consumo - duravel e não duravel;
lntermediario;
Substituto;
Complementar.
Bens de cap|ta| são os bens que servem
para produzir outros bens, como por exemplo
uma maquina de costura, ou seja, maquinas
e equipamentos que são utilizados para
fabricar outros bens.
Bens de consumo são aqueles que atendem,
diretamente, à demanda.
Eles são destinados ao consumo fnal dos
consumidores.
Existem dois tipos de bens de consumo:
Duráve|s: são fatores que suportam
mais de um processo produtivo, como
maquinas e equipamentos, por exemplo:
televisor, geladeira, aparelho de som,
carro, liquidifcador, pois são bens que
não são consumidos de imediato;
Não duráve|s ou fungíve|s: fatores
de produção que são consumidos em
um único processo produtivo, como
por exemplo materias-primas. São
bens destinados ao consumo fnal e
são consumidos imediatamente pelos
consumidores, por exemplo: alimentos,
produtos de higiene e limpeza, etc.
Bens |ntermed|ár|os são os utilizados para
produzir outros bens, mas diferem dos bens
de capital, porque são consumidos durante o
processo produtivo.
Por exemplo o tecido que e utilizado para
produzir a camisa. No fnal do processo, não
existe mais tecido, mas sim camisa, enquanto
a maquina de costura continua como tal,
sendo utilizada para produzir outros bens.
Bens subst|tutos são bens que interferem
na demanda de um produto por parte do
consumidor. Assim, quanto mais substitutos
houver para um bem e/ou serviço, mais
opções o consumidor tera à sua disposição
para decidir sobre a sua demanda. Neste
caso, pequenas variações em seu preço,
para cima, por exemplo, farão com que o
consumidor passe a adquirir mais de seu
produto substituto, provocando queda
em sua demanda, maior que a variação do
preço. Por exemplo, o consumidor tem
sua demanda por uma certa quantidade de
batata, que possui varios substitutos (aipim,
cenoura, mandioquinha, abóbora, etc.j. Neste
caso, qualquer variação de preço da batata,
por menor que seja, pode levar o consumidor
a trocar uma certa quantidade (ou toda elaj de
batata por quantidades de produtos substitutos.
Bens comp|ementares são bens que tendem
a infuenciar a demanda de outros bens. São
denominados bens complementares porque
um esta relacionado ao consumo do outro.
Como exemplo, o pão e a manteiga. Neste
caso, quando o preço do pão subir, isto
ocasionara uma queda na demanda do próprio
pão e, consequentemente, na demanda da
própria manteiga que o consumidor utiliza
para passar no pão.
3. TEORIA ELEMENTAR DA PRODUÇÃO
A teoria da produção e a teoria dos custos de
produção constituem a teoria da oferta da frma
individual e seus principios são importantes à
analise dos preços, do emprego dos fatores e
de sua alocação. As teorias servem de base à
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analise das relações entre produção e custo
de produção. A diferença entre as duas e que
enquanto a teoria da produção se preocupa
com a relação tecnica ou tecnológica entre a
quantidade fisica de produtos (o0to0tsj e de
fatores de produção (|no0tsj, a teoria de custos
de produção relaciona quantidade fisica de
produtos aos preços dos fatores de produção.
Conce|to
A teoria de produção, segundo
vasconcelos (2008, p. 70j, e o processo
de transformação dos fatores adquiridos
pela empresa em produtos para venda
no mercado, e não se refere apenas a
bens fisicos e materiais, mas tambem
a serviços. Assim, no processo de
produção, diferentes insumos ou fatores
de produção são combinados de forma a
produzir um bem fnal.
O signifcado para insumo esta relacionado
a cada um dos elementos necessarios
para produzir mercadorias ou serviços.
Exemplo materia prima, horas de serviço,
equipamentos. As formas como os insumos
são combinados constituem os chamados
metodos ou o|ocessos de o|od0ção. A
escolha do metodo ou processo de produção
depende de sua efciência. Um metodo de
produção e, tecnicamente, efciente quando
comparado com outros metodos, utiliza
menor quantidade de insumos para produzir
uma quantidade equivalente do produto. Um
metodo de produção e economicamente
efciente quando esta associado ao metodo
mais barato relativamente a outros metodos.
ImportanteI
Pequenas ou grandes, todas as empresas
têm que diariamente, tomar decisões
sobre a produção, que envolvem custos
e podem gerar lucro ou prejuizo. Por
riscos, entende-se a perda da produção,
principalmente por fatores de dificil
controle. Na agricultura, a seca; na
indústria, a perda de produção e, portanto,
de receita, ou aumento de custos de
produção, ou queda nos preços.
3.1 A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO
A produção de alguma coisa requer uma certa
quantidade fisica dos fatores de produção,
numa determinada quantidade de tempo.
Dessas quantidades empregadas vai resultar
a obtenção de determinada quantidade fisica
do produto pretendido. O resultado obtido
surge, portanto, em função das quantidades
de fatores e de tempo despendido.
Em resumo Resumo Resumo
Em sintese, a função de produção e a
relação que mostra a quantidade fisica
obtida do produto a partir da quantidade
fisica utilizada dos fatores de produção
num determinado periodo de tempo.
A função de produção admite sempre que
o empresario esteja utilizando a maneira
mais efciente de combinar os fatores e,
consequentemente, obter a maior quantidade
produzida do produto. Podemos representar
a função de produção da seguinte maneira:
q= f(x1,x2,x3, ... , xn|
Onde:
q e a quantidade produzida do bem ou
serviço, num determinado periodo de tempo;
x1,,x2,x3, ..., xn identifcam as quantidades
utilizadas de diversos fatores de produção;
e indica que depende da quantidade de
insumos utilizados.
Para fns didaticos, ela e considerada uma
função de apenas duas variaveis:
Q= f(N,K|
Onde:
N= quantidade de mão-de-obra utilizada;
K= quantidade de capital utilizada.
O objetivo basico de uma empresa e a
maximização de seus resultados, de seu
lucro quando da realização de sua atividade
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produtiva, da combinação dos fatores de
produção. Assim sendo, o empresario
procura sempre obter a maxima produção
possivel em face da utilização de certa
combinação de fatores. O resultado sera
ótimo para a empresa se conseguir alcançar
um dos objetivos:
a| maximizar a produção para um dado
custo total ou;
a| minimizar o custo total para um dado
nivel de produção.
Exemplifcando, se uma construtora vai
construir um condominio de residências
personalizadas, tera diferentes padrões de
custos de produção.
Os custos irão variar de acordo com a
qualidade, a quantidade e o preço dos
materiais utilizados, bem como se houver
necessidade de mão-de-obra especializada
para determinado acabamento.

3.2 CUSTO DE PRODUÇÃO, RECEITA E
LUCRO
Para reñet|rI
O objetivo basico de uma empresa e
a maximização de seus resultados, de
seu lucro quando da realização de sua
atividade produtiva, da combinação
dos fatores de produção. Assim sendo,
o empresario procura sempre obter a
maxima produção possivel em face da
utilização de certa combinação de fatores.
O resultado dito ótimo à empresa podera
ser obtido quando for possivel alcançar
um dos seguintes objetivos:
maximizar a produção para um
dado custo total;
minimizar o custo total para um
dado nivel de produção.
Custos totais de produção são o total
das despesas realizadas pela empresa
com utilização da combinação mais
econômica dos fatores, por meio do qual
e obtido uma determinada quantidade de
produto. Os custos totais de produção
(CTj são divididos em custos variaveis
totais (CvTj e custos fxos totais (CFTj:
CT = CVT + CFT
Correspondem à
parcela dos custos
totais que variam com o
aumento da produção.
São despesas
realizadas com a
compra da
materia-prima, materiais
secundarios,
mão-de-obra direta, etc.
Correspondem à
parcela dos custos
totais que não
aumentam com o
aumento da produção.
São decorrentes dos
gastos com os fatores
fxos de produção,
como por exemplo,
depreciação, alugueis,
seguros, etc.
CP
custos ñxos e de
custos var|áve|s
LP
custos
var|áve|s
Os custos fxos totais (CFTj, correspondem à
parcela dos custos totais que não aumentam
com o aumento da produção. São decorrentes
dos gastos com os fatores fxos de produção,
como por exemplo depreciação, alugueis,
seguros, etc. Ja os custos variaveis totais (Cv
Tj, correspondem à parcela dos custos totais
que variam com o aumento da produção.
São despesas realizadas com a compra da
materia-prima, materiais secundarios, mão-
de-obra direta, etc.
Os custos tambem podem ser classifcados
de curto ou longo prazo:
a| Os custos de curto prazo são
caracterizados por serem compostos
por parcelas de custos fxos e de
custos variaveis.
b| Os custos de longo prazo são
formados unicamente por custos
variaveis, pois a partir de determinado
momento, os próprios custos fxos que
eram fxos passam a aumentar, pois
aumentou o número de maquinas para
produzir mais mercadorias.
Os custos são ainda classifcados como
medios e marginais:
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1| Os custos medios são obtidos
pela divisão entre o custo total e
a quantidade produzida, ou seja,
representa o custo medio para se
produzir determinado produto.
2| O custo marginal e dado pela variação
do custo total em resposta a uma
variação da quantidade produzida, ou
seja, deseja saber quanto variara o custo
se acrescer uma unidade na produção.
As empresas têm como objetivo maior a
maximização de lucros. Pode-se defnir o
lucro total como a diferença entre as receitas
de vendas da empresa e os seus custos totais
de produção, ou seja:
LT = RT - CT
Onde:
L T = lucro total
RT = receita total
CT= custo total
Receita e o valor que e recebido, que e
apurado.
Como receita total entende-se o valor das
vendas totais realizadas num determinado
periodo de tempo. Então como receita teremos:
RT = P x Q
Onde:
RT = receita total
P = preço
Q = quantidade
Ou seja, receita total e igual ao preço do bem
ou serviço multiplicado por sua respectiva
quantidade vendida.
Qualquer empresa que deseje maximizar
lucros escolhera o nivel de produção para o
qual a diferença positiva entre receita total e
custo total seja a maior possivel.
3.3 CURVA DE OFERTA
Conce|to
Agora vamos analisar o lado do
produtor no mercado: em Economia,
oferta signifca a quantidade de
bens ou serviços que se oferece aos
consumidores. A oferta representa as
varias quantidades que os produtores
desejam oferecer ao mercado em
determinado periodo de tempo.

Ela possui dois elementos principais :
1| desejo de vender;
2| fuxo por unidade de tempo.
Da mesma maneira que a demanda, a oferta
depende de varios fatores:
De seu próprio preço e dos demais
preços;
Do preço dos fatores de produção;
Das preferências do empresario;
Da tecnologia.

A função oferta mostra uma relação direta
entre quantidade ofertada e nivel de preços,
ceIer/s par/bus. Essa representa a chamada
Lei Geral da Oferta. A relação direta entre a
quantidade ofertada de um bem ou serviço e
seu preço deve-se ao fato que um aumento do
preço no mercado estimula as empresas, os
produtores, a produzirem mais, aumentando
sua receita. Podemos expressar a curva de
demanda conforme a fgura abaixo.
P
x
O
x
0
O
x
A inclinação da curva de oferta e oos|t|vamente
|nc||nada, uma vez que a relação entre
quantidade ofertada e o preço e diretamente
proporcional. Alem do preço do bem, a oferta
de bem ou serviço e afetada pelos custos
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dos fatores de produção (materias-primas,
salarios, preço da terraj e por alterações
ofertadas. Formar-se-ão flas, o que forçara a
elevação dos preços, ate se atingir o equilibrio,
quando as flas cessarão. Se, por outro lado,
a quantidade ofertada se encontrar acima
do ponto de equilibrio E, havera um excesso
ou excedente de produção, um acúmulo
de estoques não programado do produto,
o que provocara uma competição entre os
produtores, conduzindo a uma redução dos
preços ate que se atinja o ponto de equilibrio.
Quando ha competição, tanto de
consumidores quanto de ofertantes, ha uma
tendência natural no mercado para se chegar
a uma situação de equilibrio estacionario.
4. O MERCADO
Em Lingua Portuguesa, a palavra me|cado
tem diversos signifcados, dependendo da
area de atuação. você mesmo utiliza alguns
deles. Em Economia, me|cado pode signifcar
o conjunto de transações comerciais entre
varios paises ou no interior de um pais; e
pode signifcar, tambem, o conjunto de
consumidores que absorvem determinados
produtos e/ou serviços. No presente trabalho,
sera tratado o segundo conceito, ou seja, o
que diz respeito ao meio consumidor.
As estruturas de mercado dependem de três
caracteristicas:
Número de empresas que compõem
esse mercado;
Tipo do produto: idênticos ou
diferenciados;
Se existem ou não barreiras ao acesso
de novas empresas nesse mercado.
4.1 EQUILÍBRIO DE MERCADO
Conce|to
O preço de mercado (ou preço de
equilibrioj e determinado tanto pela oferta
quanto pela demanda. Grafcamente,
o preço e a quantidade de equilibrio
pode ser visto pela interseção entre as
curvas de oferta e demanda. O ponto
de interseção das curvas, se existir,
sera único (pois a curva de demanda
e decrescente, e a curva de oferta e
crescentej. Neste ponto, a quantidade
que os consumidores desejam comprar
e exatamente igual à quantidade que os
produtores desejam vender.
Sabemos que ha um confito de interesses
entre os consumidores (demandaj e os
produtores (ofertaj, uma vez que os primeiros
gostariam de pagar menos e os outros querem
vender pelo preço mais elevado possivel. O
mercado e o local que resolve este confito.
É aqui que acontece a chamada mão invisivel
(foi um termo introduzido por Adam Smith
em "A Riqueza das nações" para descrever
como numa economia de mercado, apesar da
inexistência de uma entidade coordenadora
do interesse comunal, a interação dos
individuos parece resultar numa determinada
ordem, como se houvesse uma "mão invisivel"
que os orientassej.
Para qualquer preço superior a P
0
, a
quantidade que os ofertantes desejam vender
e maior que aquela que os consumidores
desejam comprar excesso de oferta.
Neste caso, surgirão pressões para os preços
cairem, pois os vendedores perceberão que
não podem vender tudo que desejam ao
preço vigente, e diminuirão os preços; os
consumidores, por sua vez, percebem a
queda de preços e aumentam sua demanda.
Para qualquer preço inferior a P
0
, a quantidade
que os ofertantes desejam vender e menor
que aquela que os consumidores desejam
comprar; excesso de demanda. Neste
caso, surgirão pressões para os preços
aumentarem, pois os consumidores, não
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satisfeitos com a quantidade consumida do
bem, estarão dispostos a pagar um pouco
mais para aumentar o consumo do bem; os
vendedores, por sua vez, perceberão isso
como um estimulo para elevar sua produção.
P
x
P
0
O
x
O
0
0
excesso
de
ofe|ta
excesso de demanda
E
O
x
D
x
No ponto E (P
0
, Q
0
j não existem pressões
para alterar o preço. Neste ponto, os planos
dos compradores são consistentes com o
plano dos vendedores, teremos o preço e
a quantidade de equilibrio, isto e, o preço
e a quantidade que atendam os objetivos
dos consumidores e dos produtores
simultaneamente.
O ponto E (P
0
, Q
0
j e, portanto, o ponto de
equilibrio.

Equilibrio Escassez
A quantidade
ofertada se
encontra acima do
ponto de equilibrio.
A quantidade
ofertada se
encontra abaixo
daquela de
equilibrio.
Quando existe competição entre
consumidores e ofertantes, ha uma tendência
natural no mercado para que se chegue a uma
situação de equilibrio estacionario - onde
não existem nem flas de consumidores, nem
estoques não desejados pelas empresas.
Ha varios fatores que podem provocar
o deslocamento das curvas de oferta e
demanda, com evidentes mudanças no ponto
de equilibrio. Um deslocamento na curva de
oferta afetara a quantidade de mercado e o
preço de equilibrio.
4.2 CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS
Antes de analisar as estruturas do mercado,
vamos compreender o conceito de mercado.
Historicamente, o mercado era um local
defnido onde os mercadores expunham
seus produtos aos moradores locais. Houve
mercados famosos na Antiguidade e ldade
Media, como o mercado de veneza. Com a
diversifcação das mercadorias e o aumento
do fuxo comercial, os estabelecimentos
comerciais estabeleceram-se em diversas
localidades e o termo mercado passou a ser
utilizado para segmentar transações com
caracteristicas em comum.
Atualmente, podemos conceituar mercado
como realização de transações independente
do local. lsso porque as transações podem
ser globais, ou virtuais, desvinculando-se de
espaços fisicos.
Conce|to
Segundo vasconcellos (2008, p.95j, as
varias formas ou estruturas de mercado
dependem fundamentalmente de três
caracteristicas:
1| número de empresas que compõe
o mercado;
2| tipo do produto (se as frmas
fabricam produtos idênticos ou
diferenciadosj;
3| se existem ou não barreiras ao
acesso de novas empresas nesse
mercado.
Neste sentido, podemos ter as seguintes estru-
turas de mercado: Conco||ênc|a Pe|fe|ta, Mono-
oó||o, O||gooó||o e Conco||ênc|a Monooo||sta.
a| Concorrênc|a Perfe|ta - É um
tipo de mercado em que ha um
grande número de vendedores
(empresasj. Nesse caso, uma empresa
isoladamente, por ser insignifcante,
não afeta os niveis de oferta do
mercado e, consequentemente, o
preço de equilibrio. É um mercado
"atomizado", pois e composto de um
número expressivo de empresas, como
se fossem atomos.
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Esse tipo de mercado possui algumas
caracteristicas basicas:
Trabalham com produtos homogêneos,
onde não existe diferenciação entre os
produtos ofertados pelas empresas;
Não existem barreiras para o ingresso
de novas empresas, ou seja, qualquer
empresa pode entrar no mercado
facilmente e ha transparência no
mercado, onde todas as informações
sobre lucros, preços, etc., são
conhecidas por todos os participantes
do mercado.
Na realidade, não ha o mercado, tipicamente,
de concorrência perfeita no mundo real.
Possivelmente, o mercado de produtos
hortifrutigranjeiros (que produzem tomate,
repolho, pepino, etc.j seja o exemplo mais
próximo que se poderia apontar.
b| Monopó||o - Apresenta condições
opostas às da concorrência perfeita.
Nele existe, de um lado, um único
empresario dominando inteiramente
a oferta/produção e, de outro, todos
os consumidores. Não ha, portanto,
concorrência, nem produto substituto
ou concorrente. Nesse caso, ou
os consumidores se submetem às
condições impostas pelo vendedor,
ou deixarão de consumir o produto.
Para a existência de monopólios,
geralmente, existem barreiras
que impedem a entrada de novas
empresas no mercado. Essas barreiras
podem advir das seguintes condições:
Controle de materias-primas, onde o
monopólio controla a fonte de materia-
prima para produzir o seu produto;
Patente exclusiva do produto, não
permitindo que outras empresas
produzam aquele produto;
Elevado volume de capital, onde a
empresa, para entrar, necessita de alto
volume de capital e tecnologia.
c| O||gopó||o - É caracterizado por um
pequeno número de empresas que
dominam a oferta de mercado. Pode
caracterizar-se como um mercado em que
ha um pequeno número de empresas ou
então um grande número de empresas,
mas poucas dominam o mercado.
No oligopólio, tanto as quantidades
ofertadas quanto os preços são fxados
entre as empresas por meio de conluios
ou carteis. O Cartel e uma organização
(formal ou informalj de produtores
dentro de um setor que determina
a politica de preços para todas as
empresas que a ele pertencem,
sendo que normalmente as empresas
discutem suas estruturas de custos. Ha
uma empresa lider que, via de regra,
fxa o preço, respeitando as estruturas
de custos das demais, e ha empresas
satelites que seguem as regras ditadas
pelas lideres. Esse e um modelo
chamado de liderança de preços.
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d| Concorrênc|a Monopo||sta - É uma
estrutura de mercado intermediaria
entre a concorrência perfeita e o
monopólio, mas que não se confunde
com oligopólio. Na concorrência
monopolista, ha um número
relativamente grande de empresas,
com certa competitividade, porem com
segmentos de mercados e produtos
diferenciados e com margem de
manobra para fxação dos preços não
muito ampla, uma vez que existem
produtos substitutos no mercado.
5. CONSUMO E POUPANÇA

Conce|to
Em Economia, Consumo signifca a
utilização, pela população e pelos
consumidores, das riquezas, materiais e
artigos produzidos.
Ja a Poupança e a parte da renda da
população que não e gasta com consumo.
5.1 COMPONENTES DO CONSUMO
O consumo global de um pais e infuenciado
por uma serie de fatores, tais como renda
nacional, estoque de riqueza ou patrimônio,
taxa de juros de mercado, disponibilidade
de credito, expectativa sobre a renda futura,
rentabilidade das aplicações fnanceiras, etc.
No entanto, estudos estatisticos mostram que
as decisões de consumo da coletividade são
infuenciadas fundamentalmente pela renda
nacional disponivel, ou seja, a parcela da renda
que fca disponivel para os consumidores
gastarem (ou pouparemj. Então:
C = f(RND|, ou seja, o consumo se dá em
função da renda, onde:
C = consumo agregado,
RND = renda nac|ona| d|sponíve|.
5.2 POUPANÇA E INVESTIMENTO
A poupança e a parcela da renda nacional que
não e gasta em bens de consumo. A poupança
e a diferença entre a renda e o consumo. Em
outras palavras, e o não consumo presente,
em função de um consumo futuro.
Então:
S = f(RND|, ou seja, a poupança se dá em
função da renda, onde:
S = poupança agregada,
RND = renda nac|ona| d|sponíve|.
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Ja o investimento (construções, maquinas,
etc.j e o acrescimo ao estoque de capital
que leva ao crescimento da capacidade
produtiva. A curto prazo, e visto pelo lado
dos gastos necessarios para a ampliação da
capacidade produtiva. O investimento e a
principal variavel para explicar o crescimento
da renda nacional de um pais.
Em linhas gerais, pode-se dizer que o
investimento agregado e determinado por
dois fatores:
A taxa de rentabilidade esperada;
A taxa de juros de mercado.
A taxa de rentabilidade esperada ou taxa de
retorno e calculada a partir da estimativa do
retorno esperado pela aquisição do bem de
capital (construções, maquinas, etc.j.
5.3 OFERTA E DEMANDA DE EMPREGO
O mercado de traba|ho é const|tuído pe|a
oferta e demanda de emprego. A oferta de
emprego é determ|nada pe|as empresas
que ao produz|rem, ao aumentarem
a produção, contratam pessoas para
desempenhar determ|nadas at|v|dades e
recebem renda por |sso.
O governo tem papel fundamental neste
processo, pois tambem e um grande
contratante de mão-de-obra. Alem de
empregador, pode funcionar como um
alavancador de empregos para a população
quando desenvolve politicas que infuenciam
as atividades das empresas. Ele pode facilitar
o aumento de emprego quando reduz
tributos, oferece condições de maior credito
às empresas, para que possam produzir mais,
e, assim, contratar mais pessoas.
Politicas direcionadas à melhoria das
condições de vida da população, no intuito
de melhorar a distribuição de renda, tambem
funcionam como incentivo à geração de
empregos. A taxa de juros e o investimento
possuem uma relação inversamente
proporcional. Se a empresa ja dispõe de
capital próprio, a taxa de juros representara
quanto a empresa ganharia, se em vez de
investir em suas instalações, aplicasse no
mercado fnanceiro. lsto e o que chamamos
de Custo de Oportunidade do Capital. Neste
caso, um outro conceito importante e o de
credito, que regulado pela taxa de juros,
determina o montante de investimentos.
Credito pode ser defnido como sendo a
troca de um bem disponivel no momento pela
promessa de um pagamento futuro. Quando
as operações de credito na economia são
estimuladas, normalmente o consumo das
familias aumenta.
O capital pode sofrer desgaste durante o processo
produtivo. Para repor esse desgaste ou mesmo
substituir os equipamentos, as maquinas, durante
o processo produtivo, a depreciação pode ser
utilizada para cobrir tais custos.
6. EMPREGO
6.1 MERCADO DE TRABALHO
ImportanteI
No mercado de trabalho temos o que
chamamos de população em idade ativa,
segundo informações do lBGE:
I| Popu|ação Econom|camente At|va
Compreende o potencial de mão-de-
obra com que pode contar o setor pro-
dutivo, isto e, a população ocupada e a
população desocupada, assim defnidas:
população ocupada - aquelas pessoas
que, num determinado periodo de refe-
rência, trabalharam ou tinham trabalho
mas não trabalharam (por exemplo, pes-
soas em feriasj.As pessoas ocupadas
são classifcadas em:
a| Empregados - Aquelas pessoas
que trabalham para um empregador
ou mais, cumprindo uma jornada de
trabalho, recebendo em contraparti-
da uma remuneração em dinheiro ou
outra forma de pagamento (mora-
dia, alimentação, vestuario, etc.j.
lncluem-se, entre as pessoas empre-
gadas, aquelas que prestam serviço
militar obrigatório e os clerigos. Os
empregados são classifcados se-
gundo a existência ou não de carteira
de trabalho assinada.
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b| Conta Própr|a - Aquelas
pessoas que exploram uma
atividade econômica ou exercem
uma profssão ou oficio, sem
empregados.
c| Empregadores - Aquelas pessoas
que exploram uma atividade
econômica ou exercem uma
profssão ou oficio, com auxilio de
um ou mais empregados.
d| Não Remunerados - Aquelas
pessoas que exercem uma
ocupação econômica, sem
remuneração, pelo menos 15
horas na semana, em ajuda a
membro da unidade domiciliar
em sua atividade econômica,
ou em ajuda a instituições
religiosas, benefcentes ou de
cooperativismo, ou, ainda, como
aprendiz ou estagiario.
II| Popu|ação Desocupada
São aquelas pessoas que não tinham
trabalho, num determinado periodo
de referência, mas estavam dispostas
a trabalhar, e que, para isso,tomaram
alguma providência efetiva (consultando
pessoas, jornais, etc.j.
III| Popu|ação Não
Econom|camente At|va
São as pessoas não classifcadas como
ocupadas ou desocupadas.
Saber
Ma|s
Sa|ba ma|s
ROSSETTl, J. P. Introdução à
Econom|a. 4ª ed. São Paulo: Atlas,
2004.
vASCONCELLOS, M. A. S.; GARClA, M.
E. Fundamentos de Econom|a. 3ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2008.

S|tes :
www.terra.com.br/istoedinheiro
www.portaleconomia.com.br/livros.shtml
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UNIDADE II
7. ECONOMIA MONETÁRIA
7.1 A MOEDA: SUA HISTORIA E SUAS
MODALIDADES
O uso da moeda nas economias atuais e de
tal forma generalizada que parece dificil ima-
ginar o funcionamento de um sistema econô-
mico sem que existam instrumentos moneta-
rios. Mas nem sempre foi assim, o estudo da
moeda e uma atividade que tem fascinado os
homens desde a Antiguidade.
A moeda acompanha o homem desde os
primórdios da civilização. Sua evolução
pode ser vista por meio de estagios, sendo
que cada estagio caracteriza-se por ser mais
efciente que o anterior. Portanto, e impossivel
conceber nossa sociedade sem a moeda,
pois seu papel informacional e eliminador de
incertezas e um elemento-chave no mundo
atual. A moeda tambem e o principal insumo
e produto de bancos e demais instituições
fnanceiras, incluindo o Banco Central.
Conce|to
Em economia, moeda e o meio pelo qual
são efetuadas as transações monetarias.
Esse meio varia no tempo e entre as
culturas. vai desde a utilização de uma
peça de metal cunhada pelo governo
ate as mais sofsticadas formas de
transação. Monetaria são coisas, ações
relativas à moeda. O uso da moeda
nas economias em que vivemos e de
tal forma generalizada que se torna
dificil imaginar o funcionamento de um
sistema econômico em que não existam
instrumentos monetarios.
Entretanto, historicamente existiram grupos
que não utilizavam moeda. Esses primeiros
agrupamentos, em geral nômades, sobre-
viveram sob padrões bastante simples de
atividade econômica. Eram grupos que não
conheceram a moeda e, quando recorriam
a atividades de troca, realizavam trocas em
especie, ou seja, trocavam mercadorias por
mercadorias. A pratica de troca de merca-
dorias ou serviços, sem fazer uso de moeda,
denomina-se escambo.
Antes da existência da moeda, o fuxo de
trocas de bens e serviços na economia dava-
se por meio do escambo, com trocas diretas
de mercadoria por mercadoria. No entanto,
varios eram os transtornos causados pela
falta da moeda, como por exemplo a questão
da divisibilidade do bem para a troca por
outro, ou seja, quando se tinha que dividir
uma mercadoria para comprar uma unidade
inteira de outra.
Assim, na medida em que a economia foi
se desenvolvendo, aumentando as trocas,
surgiu a necessidade do aperfeiçoamento
dos instrumentos de troca. Com a
evolução da sociedade, certas mercadorias
passaram a ser aceitas por todos, por suas
caracteristicas peculiares ou pelo próprio
fato de serem escassas. Por exemplo o sal,
que por ser escasso, era aceito na Roma
Antiga como moeda.
Em diversas epocas e locais diferentes, outros
bens assumiram idêntica função. Portanto, a
moeda mercador|a constitui a forma mais
primitiva de moeda na economia.
Com a evolução do comercio, os metais
preciosos passaram a assumir a função de
moeda por diversas razões: são limitados na
natureza, possuem durabilidade e resistência,
são divisiveis em peso. Os metais preciosos
tiveram o papel de moeda por muito tempo.
Nosso atual pape|-moeda teve origem na
moeda-pape|. As pessoas de posse de ouro,
por questões de segurança, o guardavam
em casas especializadas, onde os ourives -
pessoas que trabalhavam com ouro e prata,
emitiam certifcados de depósitos dos metais.
In|c|ando
o assunto
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Ao adquirir bens e serviços, as pessoas
podiam então fazer os pagamentos com
esses certifcados, ja que, por serem
transferiveis, o novo detentor do titulo
poderia retirar o montante correspondente
de metal junto ao ourives.
Mais tarde, com a criação dos Estados
nacionais, aparece o papel-moeda. Cada
Estado passou a emitir seu papel moeda,
sendo este lastreado (garantidoj em ouro
(padrão ouroj. O ouro, contudo, era um metal
com reservas limitadas na natureza, e como a
capacidade de emitir moeda estava vinculada
à quantidade de ouro existente, o padrão-
ouro passou a apresentar um obstaculo à
expansão das economias nacionais e do
comercio internacional, ao impor um limite a
oferta monetaria.
Dessa forma, a partir de 1920, o padrão-
ouro foi abandonado, e a emissão de
moeda passou a ser livre, ou a criterio das
autoridades monetarias de cada pais. Assim,
a moeda passou a ser aceita por força de lei,
denominando-se moeda de curso forçado ou
moeda fduciaria (na qual se pode confarj.
Conce|to
De acordo com vasconcellos, (2008,
pg.171j, moeda e um instrumento ou
objeto aceito pela coletividade para
intermediar as transações econômicas,
para pagamento de bens e serviços. Essa
aceitação e garantida pela legislação.
Sendo assim, a moeda representa liquidez
imediata para quem a possui, pois pode
ser trocada por outras mercadorias e/ou
serviços. É a única forma irrecusavel para
quitação de obrigações.
7.2 FUNÇÕES E TIPOS DE MOEDA
As principais funções da moeda são:
Instrumento ou me|o de troca - serve
para intermediar a troca de bens,
serviços e fatores de produção da
economia.
Denom|nador comum monetár|o -
possibilita que sejam expressos em
unidades monetarias os valores de
todos os bens e serviços produzidos
pelo sistema econômico. É um padrão
de medida.
Reserva de Va|or - a moeda
representa liquidez imediata. Pode
ser acumulada para a aquisição de
um bem ou serviço no futuro. Ou seja,
pode ser guardada para render valor
no futuro.
Padrão para pagamento d|fer|do
- a moeda pode ser utilizada para
pagamentos de contas em periodos
diferentes.
Quanto aos tipos de moeda:
Moedas metá||cas: são emitidas pelo
Banco Central, constituem pequena
parcela da oferta monetaria e visam
facilitar as operações de pequeno
valor.

Pape|-moeda: e emitido pelo Banco
Central, representa parcela signifcativa
da quantidade de dinheiro em poder
do público. Quando juntamos as
moedas metalicas e o papel-moeda
em poder do público denominamos de
moeda manual.
MOEDA METÁLlCA + PAPEL MOEDA =
MOEDA MANUAL
Moeda escr|tura|: e representada
pelos depósitos a vista nos bancos
comerciais.
7.3 DEMANDA E OFERTA DE MOEDA
A criação da moeda depende da sua respectiva
demanda e oferta por parte da população e
das autoridades monetarias (governoj.
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OFERTA DE MOEDA
Conce|to
Oferta de moeda e o suprimento de
moeda para atender às necessidades
da coletividade. Pode ser ofertada pelas
autoridades monetarias e pelos Bancos
Comerciais.
A moeda e criada pelo governo e ofertada
pelas autoridades monetarias e pelos bancos
comerciais (Banco do Brasil, Caixa Econômica,
por exemploj. A oferta de moeda pode tambem
ser chamada de meios de pagamento. Os
meios de pagamento constituem o total de
moeda à disposição do setor privado, não
bancario, de liquidez imediata, ou seja, que
pode ser utilizada imediatamente para efetuar
transações econômicas.
A liquidez da moeda e a capacidade que ela
tem de ser um ativo prontamente disponivel
e aceito para as mais diversas transações.
Os meios de pagamento em sua forma
tradicional são a soma da moeda em poder
das pessoas e dos depósitos a vista nos
bancos comerciais. Eles representam, então,
"o quanto" a coletividade tem de moeda
fisica (metalica e papelj com o público ou no
cofre das empresas, somados a "o quanto"
ela tem em conta corrente nos bancos. Uma
das formas mais tradicionais de se aumentar
rapidamente os meios de pagamento pode
ser observada a partir da ampliação dos
emprestimos pelos bancos comerciais ao
setor privado. À medida que os bancos
comerciais têm mais recursos, eles possuem
um efeito multiplicador, de dobrar, triplicar a
moeda por meio de emprestimos.
O conceito econômico de moeda e
representado apenas pela moeda que esta
com o setor privado não bancario, ou seja,
excluem-se os próprios bancos comerciais
e a moeda que esta com as autoridades
monetarias. Esse dinheiro, que pertence aos
bancos, e denominado de encaixe monetario,
que o mesmo tem que manter junto ao
Banco Central. Representa a porcentagem
dos depósitos de um banco que não pode
ser emprestada ou empregada em qualquer
negócio, devendo fcar como garantia ou
lastro do mesmo.
Tambem são considerados, na defnição
tradicional de meios de pagamento, as
cadernetas de poupança e os depósitos a
prazo nos bancos comerciais.
Os meios de pagamento tambem podem
ser chamados de M1, ou seja, ativos ou
haveres monetarios. Os demais ativos
fnanceiros, que rendem juros, são chamados
de ativos ou haveres não monetarios. São os
chamados M2, M3, M4, conforme a rapidez
com que podem ter liquidez, ou seja, podem
ser transformados em moeda. Ocorre criação
de moeda quando ha um aumento do volume
dos meios de pagamento. O aumento dos
emprestimos ao setor privado se refere à
criação de moeda. Ocorre destruição de
moeda quando existe redução dos meios de
pagamento. O resgate de um emprestimo no
banco se refere a destruição de moeda.
DEMANDA DE MOEDA
Conce|to
A demanda de moeda corresponde à
quantidade desta que o setor privado,
não bancario, retem, em media, com o
público, no cofre das empresas e em
depósitos a vista nos bancos comerciais.
Existem três razões pelas quais se retem
moeda em vez de utiliza-la:
1| As pessoas e empresas precisam
de dinheiro para suas transações do
dia-a-dia;
2| O público e as empresas precisam ter
certa reserva monetaria para fazer face
a pagamentos imprevistos ou atrasos
em recebimentos esperados (demanda
de moeda por precauçãoj; e
3| Os investidores devem deixar uma
"cesta" para a moeda, observando o
comportamento da rentabilidade dos
varios titulos, para fazer algum novo
negócio (demanda de moeda por
especulaçãoj.
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As duas primeiras razões dependem
diretamente do nivel de renda. Quanto maior
a renda, maior a necessidade de moeda
para transações e por precaução. A terceira
depende da taxa de juros, onde ha uma
relação inversa entre demanda de moeda por
especulação e taxa de juros.
Para reñet|rI
Quanto maior o rendimento dos titulos,
menor a quantidade de moeda que o
aplicador retem em sua carteira, ja que
e melhor utiliza-la na compra de ativos
rentaveis.
7.4 A TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO
A taxa de juros tem um pape| estratég|co
nas dec|sões dos ma|s var|ados agentes
econôm|cos.
Para as empresas, as decisões quanto
à compra de maquinas, equipamentos,
aumentos ou diminuição de estoques,
de materias-primas ou de bens fnais são
determinadas não só pelo nivel atual, mas
tambem pelas expectativas quanto aos
niveis futuros das taxas de juros. Se as
expectativas quanto à trajetória das taxas de
juros se tornam pessimistas, os empresarios
devem manter niveis baixos de estoques
e mesmo de capital de giro, uma vez que o
custo de manutenção desses ativos pode ser
extremamente caro no futuro.
Os consum|dores exercem um maior
poder de compra à medida que as taxas de
juros diminuem, e o contrario, se as taxas
de juros aumentam.
A taxa de juros tem um importante papel, pois
a determinação de seu patamar infuencia o
volume de consumo, notadamente, de bens
de consumo duraveis, por parte das familias.
A diminuição do consumo ocorre porque
as pessoas passam a preferir poupança a
consumo, e dirigem sua renda não gasta
aos bancos, com o intuito de auferirem
receitas fnanceiras.
Muito se indaga sobre as diferenças entre
as taxas de juros praticadas no mercado.
Entre a taxa de juros que e determinada pelo
Conselho Monetario Nacional e as taxas de
juros cobradas pelos bancos comerciais.
A essa diferença entre taxas de juros, no
sistema bancario, da-se o nome de "spread".
8. SISTEMA FINANCEIRO
Para entendermos a intermediação fnanceira:
Agentes
econôm|cos
superav|tár|os
Agentes
econôm|cos
deñc|tár|os
Intermed|ár|os
ñnance|ros
Inst|tu|ções
ñnance|ras
A ñna||dade dentro deste processo
é fac|||tar a troca de recursos entre
as partes: POUPADORES,
APLICADORES E CAPTADORES
DE RECURSOS.
A existência desses fuxos em nossa
economia pressupõe a existência de um
sistema que possibilite maior segurança aos
agentes econômicos envolvidos, que e o
Sistema Financeiro Nacional.
Conce|to
O Sistema Financeiro Nacional e a
estrutura institucional que regulamenta,
supervisiona e opera as intermediações
fnanceiras, incluidas as dos consórcios,
os negócios com valores mobiliarios, os
seguros e a previdência complementar,
conforme o quadro:
Regu|amenta
Superv|s|ona
S|stema
F|nance|ro
Nac|ona|
Poupadores
Opera
Invest|dores
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8.1 COMPÕEM O SISTEMA FINANCEIRO
NACIONAL:
I| Orgãos Normat|vos:
a| Conselho Monetario Nacional (CMNj;
b| Conselho Nacional de Seguros
Privados (CNSPj;
c| Conselho de Gestão da Previdência
Complementar (CGPCj.
II| Ent|dades Superv|soras:
a| Banco Central do Brasil (BACENj;
b| Comissão de valores Mobiliarios
(CvMj;
c| Superintendência de Seguros Privados
(SUSEPj;
d| lnstituto de Resseguros do Brasil (lRB-
Brasilj;
e| Secretaria de Previdência
Complementar (SPCj.
III| Agentes operadores do s|stema:
a| Bancos comerciais ou múltiplos,
captadores de depósitos a vista;
b| Bancos de investimentos e demais
instituições fnanceiras operadoras de
poupanças e emprestimos;
c| Caixas Econômicas;
d| Cooperativas de credito;
e| lntermediarios fnanceiros e
administradores de recursos de
terceiros;
f| Bolsa de mercadorias e de futuros;
g| Bolsa de valores;
h| Sociedades seguradoras;
|| Sociedades de capitalização;
j| Entidades abertas de previdência
complementar;
k| Entidades fechadas de previdência
complementar (fundos de pensãoj.
(Fontes: Constituição Federalj
No âmbito do sistema fnanceiro,
qualquer entidade pública tem o mesmo
tratamento como se privada fosse, isto
e, sem privilegio algum, como e o caso do
Banco do Brasil. A lei e igual para todas.
Agentes
Operadores do
S|stema
Responsáve| pe|o
func|onamento do
mercado ñnance|ro e de
suas |nst|tu|ções.
Ent|dades
Superv|soras
Composto pe|as |nst|tu|ções
bancár|as e não bancár|as
que atuam em operações de
|ntermed|ação ñnance|ra.
Orgãos Normat|vos
ImportanteI
Essas intermediações dão origem a
diversas operações que segmentam o
mercado fnanceiro. O Sistema fnanceiro
dispõe de diversas modalidades de
credito para investimentos que podem
estar ligados aos seguintes mercados:
Mercado monetár|o: neste
são realizadas as operações de
curtissimo prazo com a fnalidade
de suprir as necessidades de
caixa dos diversos agentes
econômicos, como os
emprestimos às pessoas fisicas;
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Mercado de créd|to: neste são
atendidas as necessidades de
recursos de curto, medio e longo
prazos, principalmente oriundas
da demanda de credito para
aquisição de bens de consumo
duravel e da demanda de capital
de giro das empresas. Exemplo:
credito rapido, desconto de
duplicatas, etc. Tambem engloba
os fnanciamentos de longo
prazo, como o Finame, etc. As
pessoas envolvidas no mercado
de credito são chamadas de
credores e devedores.
Mercado de Cap|ta|s: procuram
suprir as exigências de recursos
de medio e de longo prazos,
principalmente com vistas à
realização de investimentos em
capital. Exemplo: compra e venda
de ações, debêntures, etc.
Mercado Camb|a|: nele são
realizadas as compras e as vendas
de moedas estrangeiras, para
atender a diversas fnalidades,
como a compra de câmbio, para
importação; a venda por parte dos
exportadores; e venda/compra,
para viagens de turismo.
Mercados Pr|már|os e
Secundár|os: o primario e aquele
em que se realiza a primeira
compra/venda de algum ativo
recem-emitido; o secundario
caracteriza-se por negociar
ativos fnanceiros ja negociados
anteriormente.
Mercados a v|sta, futuros e
opções: o mercado a vista negocia
apenas ativos com preços a vista;
o mercado futuro negocia os
preços esperados de certos ativos
e de mercadorias para determinada
data futura e os mercados de
opções negociam opções de
compra/venda de determinados
ativos em data futura.
9. INFLAÇÃO
9.1 A DEFINIÇÃO E MEDIDA DA INFLAÇÃO
Conce|to
A infação ou instabilidade de preços e
defnida como um aumento persistente
e generalizado no indice de preços, ou
seja, são aumentos continuos de preços
dos bens e serviços.
INFLAÇÃO
Aumento continuo e generalizado no nivel
de preços.
Têm-se duas observações quanto à defnição:
Genera||zação: o aumento de preços
deve ser observado na totalidade dos
bens e serviços, e não se restringir
apenas a algum ou um grupo de
preços. Atinge os preços de todos os
produtos da economia.
Cont|nu|dade do aumento de preços:
o processo infacionario caracteriza-se
pelo movimento continuo dos preços,
indicando que os agentes econômicos
têm a percepção de que os preços
tendem a aumentar, e levam isso em
conta quando tomam suas decisões.
Ocorre por um periodo prolongado.
As fontes de infação diferem em função das
condições de cada pais, em virtude de alguns
aspectos, como:
a| t|po de estrutura de mercado -
Se concorrencial, monopolista
ou oligopolista. Dependendo do
mercado ha um condicionamento
da capacidade dos varios setores
repassarem aumentos de custos aos
preços dos produtos;
b| grau de abertura da econom|a
ao exter|or - Quanto mais aberta
a economia à competição externa,
maior a concorrência interna entre
fabricantes, e menores os preços dos
produtos; e
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c| estrutura das organ|zações
traba|h|stas - Quanto maior o poder
de barganha dos sindicatos, maior
a capacidade de obter reajustes
de salarios acima dos indices de
produtividade e maior a pressão sobre
os preços.
As medidas da infação variam com a
lNTENSlDADE e com a vELOClDADE do
processo de alta dos preços:
Baixa variação: facil assimilação de
preços;
Elevação constante nos preços: atinge
todos, corroendo o poder dos salarios,
diminuindo o poder de compra.
Mais dinheiro pela mesma quantidade de
produto signifca prejuizo para o consumidor.
9.2 AS CONSEQUÊNCIAS DA INFLAÇÃO
A hiperinfação no Brasil, entre os anos 80 e
inicio dos 90, foi uma epoca dificil da história,
quando a moeda perdeu praticamente o
seu valor de utilidade. Houve destruição
e desarticulação nas cadeias produtivas,
um grande retrocesso econômico que
teve repercussões sociais e politicas muito
grandes que persistiram por muito tempo.

As consequências da infação variam com a
intensidade e com a velocidade do processo
de alta dos preços. Uma baixa variação
de preços, dita discreta, produz efeitos
econômicos assimilaveis, em alguns casos
ate despercebidos pelos consumidores. O
quadro de relativo conforto começa a alterar-
se à medida que o processo de alta de preços
se torna mais intenso, atingindo os fatores
de produção, os produtos, as categorias de
renda e os estratos socioeconômicos.
A infação corrói o poder de compra do
salario nominal recebido pelo trabalhador,
pela população. As infações intensas podem
produzir graves efeitos redistributivos sobre
a renda agregada e as riquezas acumuladas.
Esses efeitos dependem da intensidade
do processo e dos mecanismos de defesa
acionados. No limite, podem destruir as
bases do ordenamento econômico, ao
atingirem as funções monetarias ou a
confança do público em quaisquer formas
de haveres fnanceiros (moeda, titulos,
cadernetas de poupança, etc.j.
Algumas das consequências da infação
podem ser:
Destruição da moeda, com sua
capacidade de reserva de valor
e de sua utilidade como meio de
pagamento;
Destruição da estrutura e da logistica
do sistema de trocas;
Desarticulação de suprimentos nas
cadeias produtivas;
Regressão das atividades produtivas à
linha de subsistência;
Queda vertiginosa do nivel de
emprego;
Ruptura do tecido social;
Ruptura politico-institucional, onde o
governo perde o controle da situação.
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ImportanteI
Não ha uma única teoria que seja capaz
de explicar todos os tipos de infação.
Eles são muitos e, geralmente, são
diferenciados por qualifcativos que
remetem às causas, às magnitudes dos
processos de alta e suas caracteristicas
visiveis. Os principais troncos teóricos
que procuram explicar a infação podem
ser agrupados em |nñação de demanda,
|nñação de custos e |nñação |nerc|a|.
9.3 INFLAÇÃO DE DEMANDA E INFLAÇÃO
DE CUSTO
Uma das principais explicações teóricas da
infação sustenta que as altas generalizadas de
preços resultam de uma procura ou demanda
agregada excessiva em relação à capacidade
de oferta da economia, ou seja, refere-se ao
excesso de demanda agregada em relação à
produção disponivel de bens e serviços.
Neste caso, a procura exacerbada empurra
os preços para cima, dando origem a uma
espiral de alta, tanto mais intensa quanto
menor for a capacidade ociosa da economia.
Nesta situação, aumentos da demanda
agregada de bens e serviços conduzem a
elevações de preços.
As infações resultantes de gastos excessivos
por parte dos consumidores podem originar-
se tanto do setor real (do próprio consumo
da populaçãoj, quanto no setor monetario
da economia (onde o governo estimula
o consumo colocando mais dinheiro no
mercado, via taxas de juros baixas e com
maior crediarioj. Tal fato pode resultar do
receio de falta de produtos por parte dos
produtores ou pode originar-se da inadequada
condução da politica monetaria, levando à
maior oferta de moeda e à multiplicação dos
meios de pagamento em escalas mais que
proporcionais à capacidade efetiva de geração
de bens e serviços. Neste caso, uma solução
para combater este tipo de infação poderia
ser o arrocho salarial, impedindo, assim, que
as pessoas aumentem a demanda por bens e
serviços, resultando em baixa pressão sobre
os preços ou outras medidas que difcultem
a aquisição de bens e serviços, reduzindo a
pressão sobre os niveis de preços.
A infação de custos são movimentos de
alta de preços originarios da expansão dos
custos dos fatores de produção (terra, capital
e trabalhoj mobilizados no processamento
da produção de bens e serviços. Este tipo de
infação pode ser associado a uma infação
de oferta. O nivel de demanda permanece
o mesmo, mas os custos de certos fatores
importantes aumentam. Esse tipo de infação
pode originar-se:
Da expansão de tributos indiretos
cobrados pelo governo, que
desencadeia um processo de alta que
se auto-alimentara em espiral;
Da expansão dos custos do fator
trabalho, que pode dar origem a altas
generalizadas;
Da ampliação das margens de lucro,
ainda que setorialmente localizadas,
que pode propagar-se ao longo da
cadeia de produção, elevando os
preços.
Em resumo Resumo Resumo
Em sintese, o aumento dos salarios
e dos preços das materias-primas
representa um causador da infação
de custos. Os efeitos desse processo
infacionario podem infuenciar no perfl
da distribuição da renda, do balanço de
pagamentos, nas fnanças públicas e, ate
mesmo, nas expectativas das empresas.
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9.4 A INFLAÇÃO INERCIAL OU INÉRCIA
INFLACIONÁRIA
Conce|to
Fundamenta-se na capacidade de auto-
propagação da infação e na pratica
generalizada da indexação - na correção
dos custos dos fatores e dos preços
dos produtos - indefnidamente, pelos
indices da infação passada, para que
se mantenha a estrutura dos preços
relativos e se recomponha a capacidade
de compra das remunerações pagas.
A concepção da infação inercial
pressupõe expectativas compulsivas
que levam à remarcação continua de
preços, à indexação de contratos e a
um tipo de convivência com o processo
de alta aceito e praticado por todos os
agentes econômicos.
9.5 A INFLAÇÃO ADMINISTRADA
Existe, ainda, a /nüaçâo adm/n/sIrada, onde
as empresas monopolistas ou oligopolistas
aumentam seus preços com objetivos de
lucrarem mais. Nesse caso, os consumidores
não têm outra alternativa senão deixar de
consumir os produtos fabricados por tais
empresas se não quiserem pagar mais por eles.
9.6 A INFLAÇÃO NO BRASIL
Uma das caracteristicas históricas da
economia brasileira e a tendência secular
à alta dos preços. No Brasil, os periodos
de variação acelerada dos preços têm
prevalecido sobre os de infação moderada,
sobretudo nos últimos 50 anos. A partir da
2ª Guerra Mundial, o pais viveu epocas de
infação galopante ascendente. E na transição
dos anos 80 para 90, esteve bem perto de
uma hiperinfação descontrolada.
De uma simples leitura das series históricas
da infação no Brasil, pode-se observar que
nos últimos 50 anos aconteceram, pelo
menos, sete periodos distintos.
Eles são defnidos pela magnitude das taxas
de variação da oferta monetaria e dos preços;
pelas causas provaveis do processo de alta e
pela tipologia dos programas de estabilização.
Os periodos de infação no Brasil foram:
1946-58: Inñação de créd|to
e estrutura| - Nesse periodo,
aceleraram-se os processos de
mudança estrutural do pais, tanto no
setor real (industrializaçãoj quanto
no fnanceiro (criação de instituições
bancariasj. Com isso, o efeito
multiplicador da moeda escritural
exerceu-se com maior impacto,
ampliando o efeito infacionario
de emissões primarias de moeda.
Acentuaram-se, então, as pressões
do setor real sobre o setor fnanceiro,
tanto para elevação da taxa de
câmbio quanto para abertura de novas
linhas de fnanciamento subsidiado.
O resultado desta combinação,
gradualmente, promoveu a aceleração
da infação, que saiu de um patamar
de 20% ao ano para 40% no fnal
deste periodo.
1958-63: Inñação
predom|nantemente ñsca| - Durante
o periodo, aliados às pressões por
credito pelo setor privado, pressões
fscais devido aos constantes defcits
de caixa do governo, fazendo com
que se expandisse à oferta monetaria.
A este fator de impulsão dos preços
somaram-se, tambem, as pressões
reivindicatórias da classe trabalhadora,
fazendo com que se impulsionasse
ainda mais o processo infacionario.
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1964-67: Ap||cação de contro|es
ortodoxos (conforme norma| - No
periodo, o processo foi o inverso
ao verifcado no anterior. O governo
adotou rigidos mecanismos ortodoxos
de controle do surto infacionario.
Debelou o defcit fscal. Conteve a
oferta monetaria. Reformaram-se
o sistema fnanceiro e a estrutura
tributaria. Cada um dos fatores
diagnosticados como causadores do
surto infacionario do periodo anterior
foi objeto de controles rigidos. Com
essas medidas, a infação anual recuou
de uma taxa entre 80 e 90% para um
novo patamar, próximo de 20%.
1968-79: Inñação repr|m|da - Nessa
decada, as bases institucionais do
periodo anterior foram mobilizadas
para o milagre econômico. Buscou-se
conciliar forte crescimento econômico
com contenção do processo
infacionario. Às pressões internas, de
origem fnanceira, que pressionavam
a procura agregada para cima,
somaram-se as pressões externas de
custos, resultantes dos choques de
oferta do cartel do petróleo. Tal fato
ocasionou uma espiral procura-custos,
passando a exercer fortes pressões
de alta na infação. Neste periodo,
as emissões primarias de moeda
utilizadas para conter o defcit do setor
público, multiplicadas pelo sistema de
intermediação bancaria, criaram uma
das principais precondições para a alta
infacionaria dos preços.

1980-85: Insta|ação de mov|mentos
|nerc|a|s - No inicio da decada de
1980, a infação brasileira situou-se
na faixa dos três digitos, mantendo-
se em torno de 100%. Ja no inicio
de 1986, caminhava para 300%.
lnstalou-se na economia do pais um
processo inercial de infação, sob
sustentação da correção monetaria
generalizada. A infação passada
reproduzia-se no presente, animando
um movimento ascendente de alta
de preços. As expectativas dos
agentes econômicos levaram à
adoção de indexadores contratuais e
a remarcações de preços.
1986-94: Fase dos choques
heterodoxos - Foi um periodo
marcado pelos planos econômicos
heterodoxos, ou seja, da escolha de
um conjunto de medidas de choque
para conter o processo infacionario.
Foram varios planos, Plano Cruzado,
Plano Bresser, Plano verão, Planos
Collor l e ll, em que a infação caia
no inicio mas voltava com a falta de
sustentação dos planos econômicos.
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1994: A fundamentação e a
|mp|antação do Rea| - O ano
de 1994 foi decisivo na história da
economia brasileira. Primeiro ocorreu
a desindexação da economia com a
criação da URv - Unidade de Referência
de valor. Depois, foi implantado um
novo padrão monetario, o Real.
Neste periodo, a infação foi
controlada, quando impunhou-se
uma nova disciplina emissora e a
manutenção de uma rigorosa linha
estrategica, dirigida para quebrar as
resistências sociais à estabilidade. A
estabilização passaria a ser vista como
um valor fundamental. Sistema que
prevalece ate os dias atuais.
A infação pode ser medida por
números-indice, que são fórmulas
matematicas que abrangem as
variações dos preços dos diversos
produtos que compõem a cesta de
consumo da população.
Em resumo Resumo Resumo
Como vimos, a infação no Brasil e algo
que necessita de controle, por isso ao
longo de decadas sempre foi tema das
politicas governamentais.
10. O SETOR EXTERNO
Comercio externo e o conjunto de at|v|dades
mercant|s (comerc|a|s| realizadas entre
paises diferentes.
Por que os paises comercializam entre si?
Diversifcação de condições de
produção;
A possibilidade de redução de custos
na produção de determinado bem
vendido para um mercado global.
Muitas explicações podem ser levantadas
para explicar porque os paises comercializam
entre si. Dentre essas, destacam-se a
diversifcação de condições de produção
e a possibilidade de redução de custos na
produção de determinado bem vendido para
um mercado global.
As relações econômicas de um pais vão
muito alem dos seus limites territoriais, pois
as economias estão interligadas por uma
serie de operações econômicas, fnanceiras
e politicas, como importações, exportações,
investimentos fora do pais, etc.
Nos últimos tempos, fcou famoso o termo
globalização, que pode ser compreendido
como a intensifcação das relações
econômicas internacionais do ponto de vista
comercial, produtivo e fnanceiro.
O estudo do setor externo esta dividido
em dois blocos: teorias de comercio e
macroeconomia aberta.
Os economistas classicos forneceram a
explicação teórica basica para o comercio
internacional por meio do chamado Principio
das vantagens Comparativas.
10.1 A TEORIA DAS VANTAGENS
COMPARATIVAS
Formulada por David Ricardo em 1817, a
teor|a das Vantagens Comparat|vas fornece
uma exp||cação para os mov|mentos de
mercador|as no comérc|o |nternac|ona|, a
part|r da oferta ou dos custos de produção
ex|stentes nesses países. Logo, os paises
exportarão e se especializarão na produção dos
bens cujo custo for comparativamente menor
em relação àqueles existentes para os mesmos
bens, nos demais paises exportadores.
É um principio que sugere que cada pais
especialize-se na mercadoria cuja produção
e relativamente mais efciente (ou que tenha
um custo relativamente menorj. Esta sera,
portanto, a mercadoria a ser exportada.
Da mesma forma, o pais importara os bens cuja
produção implicar custo relativamente maior
(e que seja relativamente menos efcientej.
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O principio da vantagem comparativa explica,
portanto, a especialização dos paises na
produção de bens diferentes, a partir da qual
se concretiza o processo de troca entre eles.
Conclui-se, portanto, que dada certa quanti-
dade de recursos, um pais podera obter ga-
nhos com o comercio internacional, produzin-
do os bens que gerarem comparativamente
mais vantagens relativas. Este resultado ainda
e valido se um dos paises possuir vantagem
absoluta em ambos os bens.
Em resumo Resumo Resumo
A teoria desenvolvida por Ricardo fornece
uma explicação para os movimentos de
mercadorias no comercio internacional:
os paises se especializaram na produção
dos bens em que possuem vantagens
comparativas. Neste modelo, a fonte
de vantagens comparativas esta na
produtividade do trabalho ou, em termos
mais gerais, na tecnologia de produção.
10.2 BALANÇO DE PAGAMENTOS
Conce|to
O Balanço de Pagamentos e o registro
estatistico-contabil de todas as transações
econômicas realizadas entre os residentes
do pais com os residentes dos demais
paises. Desse modo, estão registrados
no balanço de pagamentos, por exemplo,
todas as exportações e importações de
mercadorias do periodo considerado: os
fretes, os seguros, os emprestimos obtidos
no exterior, ou seja, todas as transações
com mercadorias, serviços e capitais fisicos
e fnanceiros entre o pais e o resto do mundo.
A contabilidade dessas transações segue as
normas da contabilidade geral, utilizando os
metodos das partidas dobradas.
Nas transações que originam entrada
de recursos, realiza-se o lançamento em
credito (sinal positivoj, e nas transações que
originam a saida de recursos, realiza-se o
lançamento em debito (com sinal negativoj.
Este procedimento não e utilizado na conta
Caixa. A conta Caixa tambem e conhecida
como variação de reservas ou Haveres e
obrigações no exterior.
Nesta conta, destacam-se três tipos de
transações:
Divisas (moeda estrangeiraj;
Ouro monetario (no comercio
internacional, e aceito como meio de
pagamentoj;
Direitos Especiais de Saque (DESj.
O balanço de pagamentos apresenta as
seguintes subdivisões:
Ba|ança Comerc|a|
Essa conta compreende, basicamente,
o comercio de mercadorias;
Ba|anço de Serv|ços
Registram-se todos os serviços
pagos e/ou recebidos pelo Brasil, tais
como fretes, seguros, lucros, juros,
royalties e assistência tecnica, viagens
internacionais;
Transferênc|as un||atera|s
Registram-se as doações fnanceiras
ou não interpaises;
Ba|anço de Transações Correntes
Representa o somatório dos
balanços comercial, de serviços e de
transferências unilaterais, resultando
no saldo em conta corrente e/ou
balanço de transações correntes;
Mov|mento de Cap|ta|s ou Ba|anço
de Cap|ta|s
Na conta de capital aparecem as
transações que produzem variações
no ativo e no passivo externos do
pais. Elas caracterizam a posição de
devedora ou credora, perante o resto do
mundo. As contrapartidas fnanceiras
das exportações e importações de
mercadorias e serviços e as transações
fnanceiras puras, como ações e quota-
parte do capital das empresas, titulos de
outros paises, emprestimos em moeda,
investimentos e amortizações, são
registradas nesta conta.
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10.3 TAXA DE CÂMBIO
Conce|to
É a medida de conversão da moeda
nacional em moeda de outros paises, em
função das relações econômicas que ha
entre eles. Pode, tambem, ser defnida
como o preço da moeda estrangeira em
termos da moeda nacional. Assim, 1 dólar
pode custar 2,90 reais, por exemplo.
A determinação do preço das moedas, dos
diferentes paises, pode ocorrer de dois
modos:
lnstitucionalmente, pela decisão das
autoridades econômicas com fxação
periódica das taxas (taxas fxas de
câmbioj;
Por meio do funcionamento do
mercado, onde as taxas futuam,
automaticamente, em decorrência
das pressões de oferta e demanda
por divisas estrangeiras, ou seja, pela
quantidade de moeda estrangeira no
mercado (taxas futuantesj.

A demanda de divisas e constituida pelos
importadores que precisam delas para pagar
suas compras no exterior, uma vez que a
moeda nacional não e aceita fora do pais e
pela saida de capitais fnanceiros.
A oferta de divisas e realizada pelos
exportadores que recebem moeda estrangeira
em contrapartida de suas vendas, e pela
entrada de capitais fnanceiros internacionais.
A taxa de câmbio esta intimamente relacionada
aos preços dos produtos exportados e
importados e, consequentemente, ao
resultado da balança comercial do pais. Se
a taxa de câmbio se encontrar em patamares
elevados, estimulara as exportações, pois
os exportadores passarão a receber mais
reais pela mesma quantidade de divisas,
derivadas da exportação. Em consequência,
havera maior oferta de divisas. Do lado das
importações, a situação se inverte, pois se os
preços dos produtos importados se elevam
em moeda nacional, havera um desestimulo
às importações e, consequentemente, uma
queda na demanda por divisas.
Uma taxa de câmbio sobrevalorizada surte
efeito contrario tanto nas exportações como
nas importações. Ha um desestimulo às
exportações e um estimulo às importações.
A moeda brasileira (o Realj pode ser
comparada com varias outras moedas,
por isso temos varias taxas de câmbio. Por
exemplo, temos uma taxa de câmbio entre
Real e Dólar Americano; entre Real e Libra
lnglesa; entre Real e Peso Argentino, entre
Real e o Euro.
10.4 SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL
Foi criado com o objetivo de viabilizar as
transações entre os paises, estabelecendo
regras e convenções que regulassem as relações
monetarias e fnanceiras e não gerassem
entraves ao desenvolvimento mundial.
Durante a Conferência de Bretton Woods
(1944j, surgiram propostas de remodelagem
do sistema monetario internacional,
nascendo um sistema monetario internacional
que foi extremamente importante para o
reforescimento do comercio mundial e sobre
o qual se baseou o crescimento econômico
do pós-guerra, com os objetivos de:
Evitar possiveis instabilidades cambiais
e garantir estabilidade fnanceira;
Socorrer paises associados a ele
na ocorrência de desequilibrios
transitórios em seus balanços de
pagamentos.
10.5 ORGANISMOS INTERNACIONAIS

Os organismos internacionais foram criados
com o intuito de estabelecer regras e conven-
ções que regulem as relações monetarias e
fnanceiras e não criem entraves ao desenvol-
vimento mundial.
Surgiram, principalmente, em virtude das
perturbações econômicas mundiais oriundas
das grandes guerras mundiais.
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Foram criados três principais organismos
econômicos internacionais:
Fundo Monetár|o Internac|ona|
O FMl foi criado com o objetivo de evitar
possiveis instabilidades cambiais e garantir
a estabilidade fnanceira, eliminando
praticas discriminatórias e restritivas aos
pagamentos multilaterais e de socorrer
os paises, a ele associados, quando da
ocorrência de desequilibrios transitórios
em seus balanços de pagamentos.
Banco Mund|a|
Tambem conhecido como BlRD (Banco
lnternacional de Reconstrução e
Desenvolvimentoj, foi criado com o intuito
de auxiliar a reconstrução dos paises
devastados pela guerra e, posteriormente,
para promover o crescimento dos paises em
vias de desenvolvimento. O Banco empresta
a taxas reduzidas de juros a paises menos
desenvolvidos, com o intuito de promover
projetos economicamente viaveis e relevantes
para o desenvolvimento desses paises.
Organ|zação Mund|a| do Comérc|o
A OMC foi criada com o objetivo basico
de buscar a redução das restrições ao
comercio internacional e a liberalização do
comercio multilateral.
11. CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
Conce|to
Qual e a diferença entre crescimento e
desenvolvimento econômico? São dois
conceitos diferentes:
Crescimento econômico e o
crescimento continuo da renda
per capita ao longo do tempo;
Desenvolvimento econômico e
um conceito mais qualitativo,
incluindo as alterações da
composição do produto e
a alocação dos recursos
pelos diferentes setores da
economia, de forma a melhorar
os indicadores de bem-estar
econômico e social.
A economia pode se encontrar em
diferentes estagios, como o de crescimento
ou de regressão/depressão econômica.

11.1 CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
ImportanteI
A Teoria do Crescimento e do
Desenvolvimento Econômico discute
estrategias de longo prazo, isto e, quais
medidas devem ser adotadas para um
crescimento econômico equilibrado e
auto-sustentado.
Nessa Teoria, a oferta ou produção agregada
desempenha um papel importante na
trajetória de crescimento de longo prazo, o
que não se observa na analise de curto prazo.
A economia pode se encontrar em diferentes
estagios, como o de crescimento, ou de
regressão/depressão econômica. Diz-se
que esta em regressão/depressão quando a
economia esta entrando em declinio no que se
refere aos seus indicadores de crescimento,
tanto de produção quanto de emprego.
Normalmente, os paises ricos caracterizam-
se pelo crescimento de sua economia e da
produtividade com que são aproveitados os
recursos de produção.
11.2 FONTES DE CRESCIMENTO
ECONÔMICO
O cresc|mento da produção e da renda
decorre de var|ações na quant|dade e na
qua||dade de do|s |nsumos bás|cos: cap|ta|
e mão-de-obra.
Nesse sentido, as fontes de crescimento são
as seguintes:
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a| Aumento na força de trabalho
(quantidade de mão-de-obraj, derivado
do crescimento demografco e da
imigração;
b| Aumento do estoque de capital ou da
capacidade produtiva;
c| Melhoria na qualidade da mão-
de-obra, por meio de programas
de educação, treinamento e
especialização;
d| Melhoria tecnológica que aumenta a
efciência na utilização do estoque de
capital; e
e| Efciência organizacional, ou seja,
efciência na forma como os insumos
interagem.
11.3 INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO
A avaliação do desenvolvimento e feita de
forma diferente da que e usada para avaliar o
crescimento. Para avaliação do crescimento
são considerados apenas os niveis de
produção e renda.
Para avaliação do desenvolvimento são
considerados outros indicadores, ou seja,
outros elementos cuja presença ou ausência
servem como indicação da existência de
certas condições ambientais.
Existem diferentes metodologias para
avaliação do desenvolvimento. A mais
importante e a utilizada pela ONU (Organização
das Nações Unidasj, conhecida como lDH
(lndice de Desenvolvimento Humanoj. Em
economia, "indice" signifca o que fornece os
indicios, os sintomas, o sinal; o que denota
alguma coisa ou condição particular.
Para avaliação do lndice de Desenvolvimento
Humano (lDHj são considerado o PlB (Produto
lnterno Bruto, que e a medida de toda a
riqueza gerada em um determinado território
por um determinado periodo de tempoj e os
indices de emprego e analfabetismo.
Em algumas metodologias, são considerados
outros indices para avaliar o desenvolvimento
econômico de um pais. Consideram, por
exemplo, indices que avaliem não só o
analfabetismo, mas o sistema educacional,
a saúde pública, os niveis de poluição, de
preservação do meio ambiente, de habitação,
de pobreza, os niveis de emprego, etc.
Para que haja desenvolvimento econômico,
uma condição essencial e a aplicação de
novas tecnologias, para que se produza mais
e possa gerar transformações sociais que
acarretem numa melhor distribuição de renda.
12. POLÍTICAS MACROECONÔMICAS
12.1 DEFINIÇÕES
A Macroeconomia e o ramo da Economia
que estuda os fatos ou eventos econômicos
como um todo, analisando a determinação
e o comportamento de grandes agregados,
tais como: renda e produto nacionais, nivel
geral de preços, emprego e desemprego,
estoque de moeda e taxas de juros, balança
de pagamentos e taxa de câmbio.
O governo e as grandes empresas
estabelecem, de forma sistematica, as
orientações, uma serie de medidas para
se alcançar determinados fns. A essa
sistematização da-se o nome de "Politica".
Na administração, não se pode permanecer
no planejamento econômico de curto prazo
e de consideração dos fatos ou eventos de
forma isolada. Ha que se pensar grande,
de forma global, a medio e longo prazo. A
esse tipo de planejamento da-se o nome de
Politica Macroeconômica.
A Politica Macroeconômica possui
fundamentos, metas, instrumentos de ação/
diretrizes, cronogramas.
12.2 METAS DE POLÍTICA
MACROECONÔMICA
As metas de uma Politica Macroeconômica
são as seguintes:
a| A/Io n/ve/ de emprego, onde o
governo, utilizando-se de seus
instrumentos, sempre procura
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proporcionar mais postos de trabalho,
face o nivel de empregabilidade da
economia;
b| EsIab///dade de preços - meta
principal de todos os governos.
Estabilidade de preços e fundamental
para o desenvolvimento dos demais
objetivos de politica econômica. Sem
o controle da infação, varias podem
ser as consequências, como foi
mencionado anteriormente.
c| D/sIr/bu/çâo de renda soc/a/menIe
jusIa - mesmo tendo crescimento
econômico e tendo uma economia
estabilizada economicamente, pode
haver ma distribuição de renda. O
governo, via politicas econômicas e
sociais, visa reduzir os desniveis de
renda entre as pessoas.
d| Cresc/menIo econôm/co - e condição
necessaria para o desenvolvimento
econômico de qualquer pais.
12.3 INSTRUMENTOS DE POLÍTICA
MACROECONÔMICA
Os principais instrumentos para atingir tais
objetivos são as politicas fscal, monetaria,
cambial e comercial e de rendas.
Po//I/ca F/sca/ - Refere-se a todos os
instrumentos que o governo dispõe
para a arrecadação de tributos e
o controle de suas despesas. Se
o objetivo da politica econômica e
reduzir a taxa de infação, as medidas
fscais normalmente utilizadas são a
diminuição de gastos públicos e/ou
aumento da carga tributaria, o que
inibe o consumo. São instrumentos
que visam diminuir os gastos da
coletividade. Se o objetivo e um
maior crescimento e emprego, os
instrumentos fscais são os mesmos,
mas em sentido inverso, para elevar a
demanda agregada.
Po//I/ca MoneIár/a - Refere-se
à atuação do Governo sobre a
quantidade de moeda e titulos
públicos. Os principais instrumentos
são emissões de moeda; reservas
compulsórias (percentual sobre os
depósitos que os bancos comerciais
devem colocar à disposição do Banco
Centralj; Open Market (compra e venda
de titulos públicosj; Redescontos
(emprestimos do Banco Central aos
bancos comerciaisj; Regulamentação
sobre credito e taxas de juros.
Assim, por exemplo:
º Se o objetivo e o controle da
infação, a medida apropriada
de politica monetaria seria a
diminuição do estoque monetario
da economia (aumentando a taxa
de reservas compulsórias ou
compra de titulos no open marketj;
º Se a meta e o crescimento
econômico, a medida adotada seria
o aumento do estoque monetario.
Po//I/cas Camb/a/ e Comerc/a/ - São
politicas que atuam sobre as variaveis
relacionadas ao setor externo da
economia. A politica cambial refere-se
à atuação do governo sobre a taxa de
câmbio. O governo, por meio do Banco
Central, pode interferir no câmbio
comprando ou vendendo dólares.
A politica comercial diz respeito
aos instrumentos de incentivos
às exportações e/ou estimulos e
desestimulos às importações.
Po//I/ca de Rendas - Refere-se à
intervenção direta do governo na
formação de renda (salarios, alugueisj
por meio de controle e congelamento
de preços. Normalmente, esses
controles são utilizados como
instrumento de combate à infação,
como a fxação da politica salarial,
salario minimo. A politica de preços
minimos por parte do governo e um
exemplo de politica de renda. Com
este tipo de politica, o governo visa
dar garantias de preços ao produtor,
com o propósito de protegê-lo das
futuações dos preços do mercado.
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13. GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA

Conce|to
Globalização e o processo pelo qual a
vida social e cultural dos diversos paises
do mundo e, cada vez mais, afetada por
infuências internacionais em razão de
imposições politicas e econômicas.
Em economia diz-se que globalização e a
integração, cada vez maior, das empresas
transnacionais num contexto de livre-
comercio. lsso se da, especialmente,
devido à sofsticada informatização, ao
desenvolvimento dos meios de comunicação
e transporte.
13.1 EMPRESAS TRANSNACIONAIS
ImportanteI
Empresas Transnacionais são aquelas
que desenvolvem atividades ou politicas
comuns a varias nações, integradas na
mesma união politica ou econômica. Os
autores que defendem o processo de
globalização da economia mencionam
que, na tradição do pensamento liberal, o
comercio exterior sempre foi enxergado
como um indutor da melhoria dos
padrões de consumo, na utilização mais
efciente dos recursos e no aumento da
efciência das empresas que enfrentam a
concorrência internacional.
Este tipo de argumentação defende que
a pratica do comercio internacional livre
tambem contribui para uma distribuição
mais equitativa da renda na medida em
que corrigem a remuneração dos fatores
segundo suas disponibilidades relativas.
O processo de globalização representa
uma abertura de fronteiras, um intercâmbio
de informações, mercadorias, capitais,
tecnologia entre varias nações.
Neste processo de globalização, tornou-
se comum a organização das nações
em blocos, abrindo, entre eles, suas
fronteiras e promovendo a abertura de
novos mercados e a expansão de seus
mercados internos.
O Mercado Comum Europeu, o
Mercosul e o Nafta são exemplos do que
denominamos de blocos econômicos.
13.2 AS CONSEQUÊNCIAS DA
GLOBALIZAÇÃO
Dentro das correntes favoraveis ao processo
de globalização, a maior parte dos teóricos,
considerados liberais, considera este
processo totalmente benefco na medida que
impulsionam a competitividade em todas
as esferas do sistema econômico. Outras
posições mais criticas destacam os efeitos
contrarios do processo de abertura econômica,
caracterizado, principalmente, pela exclusão
social que o mesmo provoca. Para esses
autores, o processo de globalização gera:
Uma grande concentração dos
investimentos estrangeiros diretos e
da tecnologia nas mãos de poucas
multinacionais, localizadas nas nações
de capitalismo avançado;
A perda, para a esmagadora maioria
dos paises capitalistas, de boa parte
de sua capacidade de conduzir
um desenvolvimento parcialmente
autocentrado e independente;
O desaparecimento de certa
especifcidade dos mercados
nacionais; a destruição, para
muitos Estados, da possibilidade
de levar adiante politicas próprias
não e consequência exclusiva
da globalização, intervindo como
processo externo, sempre mais
coercitivo, impondo a cada pais, a
seus partidarios e a seus governos
uma determinada linha de conduta.

O processo de globalização promoveu uma
liberalização muito ampla do comercio
exterior, mas seu efeito foi, sobretudo, para
facilitar as operações dos grupos industriais
multinacionais.
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A internacionalização e dominada mais
pelo investimento internacional do que pelo
comercio exterior e, portanto, molda as
estruturas que predominam na produção
e no intercâmbio de bens e serviços. Tal
processo contribuiu consideravelmente
para restabelecer a rentabilidade dos
investimentos, exercendo forte pressão para
o rebaixamento tanto dos salarios como dos
preços de muitas materias-primas. lnfui no
comportamento do investimento ou acentua
suas caracteristicas da seguinte forma: forte
propensão às aquisições/fusões; prioridade
dos investimentos de reestruturação e
racionalização; e, sobretudo, fortissima
seletividade na localização e escolha dos
locais de produção.
G|ossár|o
GG
Agentes econôm|cos: são as empresas, as
unidades familiares e o governo.
Ba|ança comerc|a|: conta de um pais que
compreende, basicamente, o comercio de
mercadorias.
Ba|anço de pagamentos: e o registro
estatistico-contabil de todas as transações
econômicas realizadas entre os residentes do
pais com os residentes dos demais paises.
Banco Mund|a|: tambem conhecido como
BlRD (Banco lnteramericano de Reconstrução
e Desenvolvimentoj, foi criado com o intuito
de auxiliar a reconstrução dos paises
devastados pela guerra e, posteriormente,
para fnanciar projetos economicamente
viaveis e relevantes para o desenvolvimento
desses paises.
Bem: signifca tudo aquilo que serve de
elemento a uma empresa ou entidade para
a formação do patrimônio empregado para o
desempenho de sua atividade produtiva, útil
à produção direta e indireta do seu lucro.
Bens comp|ementares: aqueles que tendem
a infuenciar a demanda de outros bens.
Exemplo: o pão e Bens de consumo: aqueles
que atendem, diretamente, à demanda.
Podem ser duraveis (Tv, geladeirasj, ou não
duraveis (alimentos, produtos de higienej .
Bens de cap|ta|: são os bens que servem
para produzir outros bens.
Bens |ntermed|ár|os: aqueles utilizados para
produzir outros bens, sendo consumidos durante
o processo e, por isso mesmo, são diferentes
dos bens de capital. Exemplo: os tecidos
Bens subst|tutos: aqueles que interferem
na demanda de um produto por parte do
consumidor. Assim, quanto mais substitutos
houver para um bem ou serviço, mais opções
o consumidor tera a sua disposição para
decidir sobre a sua demanda.
CeIer/s par/bus: expressão utilizada para
representar o teste ou analise de determinada
situação, fisica ou econômica, mantendo
constantes todas as demais variaveis do
processo.
Consumo: em economia signifca a utilização,
pela população e pelos consumidores das
riquezas, materiais e artigos produzidos.
Créd|to: e a troca de um bem disponivel no
momento pela promessa de um pagamento
futuro.
Custos: preço pago pela produção de um bem,
ou o que deve ser despendido em dinheiro,
tempo, esforço etc, para se obter algo.
Demanda: o mesmo que procura. Pode ser
defnida como a quantidade de um determinado
bem ou serviço que os consumidores desejam
adquirir em determinado periodo de tempo a
um determinado preço, mantidas constantes
todas as outras variaveis.
D|str|bu|ção: em economia, e a distribuição
da renda.
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Econom|a: "e a ciência que estuda as formas
de comportamento humano resultantes da
relação entre as ilimitadas necessidades
a satisfazer e os recursos que, embora
escassos, se prestam a usos alternativos"
(Defnição de Rossetti, 1997, p.52j.
Emprego: maneira de prover a subsistência
mediante ordenado, salario ou outra
remuneração a que se faz jus pelo trabalho
regular em determinado serviço, oficio,
função ou cargo.
Empresas transnac|ona|s: são aquelas que
desenvolvem atividades ou politicas comuns
a varias nações, integradas na mesma união
politica ou econômica.
Escassez de recursos: falta de recursos de
produção, o inverso de abundância.
Fator capac|dade empresar|a|: e por meio
da capacidade empresarial que os recursos
disponiveis são reunidos, organizados e
acionados para o exercicio de atividades
produtivas.
Fator capac|dade tecno|óg|ca: e constituido
pelo conjunto de conhecimentos e habilidades
que dão sustentação ao processo de
produção.
Fator cap|ta|: e o conjunto das riquezas
acumuladas pela sociedade. É constituido
pelas diferentes categorias de riqueza
acumulada, empregadas na geração de
novas riquezas.
Fator terra: constitui a base sobre a qual se
exercem as atividades dos demais recursos
de produção.
Fator traba|ho: e constituido por uma parcela
da população que contribui para o processo
de produção.
Fatores de produção: são assim
considerados a terra, o trabalho, o capital,
a capacidade tecnológica e a capacidade
empresarial. lnsumos.
FMI: Fundo Monetario lnternacional,
organismo internacional criado com o objetivo
de evitar possiveis instabilidades cambiais e
garantir a estabilidade fnanceira, eliminando
praticas discriminatórias e restritivas aos
pagamentos multilaterais e de socorrer os
paises associados, quando da ocorrência de
desequilibrios transitórios em seus balanços
de pagamentos.
G|oba||zação: e o processo pelo qual a vida
social e cultural dos diversos paises do mundo
e, cada vez mais, afetada por infuências
internacionais em razão de imposições
politicas econômicas.
IDH: lndice de Desenvolvimento Humano,
utilizado pela ONU (Organizações das Nações
Unidasj para avaliação do desenvolvimento
dos paises.
Inñação: caracterizada pela instabilidade
de preços, e defnida como um aumento
persistente e generalizado no indice de preços.
Insumos: o mesmo que fatores de produção.
Cada um dos elementos necessarios para
produção de mercadorias ou serviços.
Le| gera| da demanda: mostra que ha uma
relação inversamente proporcional entre
a demanda e o preço, isto e, se o preço
aumenta, a procura, em regra, diminui.
Lucro: em economia, lucro e defnido como
a diferença entre as receitas de vendas da
empresa e os seus custos totais de produção.
Macroeconom|a: e o ramo da economia
que estuda os fatos ou eventos econômicos
como um todo, analisando a determinação e
o comportamento de grandes agregados, tais
como a renda e produtos nacionais.
Mercado: palavra com diversos signifcados.
No presente trabalho sera adotada a defnição
"conjunto de consumidores que absorvem
determinados produtos e/ou serviços".
Mercado de concorrênc|a perfe|ta: tipo de
mercado onde ha grande número de vendedores
(empresasj e grande número de compradores.
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M|croeconom|a: parte da economia que
estuda a formação dos preços.
Moeda: e o meio pelo qual são efetuadas
as transações monetarias. Outro conceito
mais amplo defne a moeda como sendo
um instrumento ou objeto que e aceito pela
coletividade para intermediar as transações
econômicas, para pagamento de bens,
serviços e fatores de produção.
Moeda escr|tura|: e representada pelos
depósitos a vista nos bancos comerciais.
Monopó||o: tipo de mercado onde uma
única empresa ou empresario domina por
completo a oferta/produção de um ou mais
produtos e serviços, e de outro lado todos
os consumidores. É o oposto do mercado de
concorrência perfeita.
O||gopó||o: tipo de mercado caracterizado
por um pequeno número de empresas que
dominam a oferta de mercado. Tanto as
quantidades ofertadas quanto os preços
são fxados entre as empresas por meio de
conluio ou carteis.
OMC: Organização Mundial do Comercio,
foi criada com o objetivo basico de buscar
a redução das restrições ao comercio
internacional e a liberalização do comercio
multilateral.
Pape|-moeda: emitidas pelo Banco Central,
representa parcela signifcativa da quantidade
de dinheiro em poder do público.
PIB: Produto lnterno Bruto, representa a soma
de todos os fatores de produção de um pais.
Poupança: e a parcela da renda nacional que
não e gasta em bens de consumo.
Preço: expressa o valor de troca entre as
mercadorias e serviços.
Preço de equ||íbr|o: encontro das curvas de
oferta e de demanda, onde ocorre o equilibrio
entre o preço e a quantidade ofertada de
determinado produto ou serviço.
Recursos de Produção: o mesmo que
fatores de produção.
S|stema econôm|co: e a forma politica,
social e econômica pela qual esta organizada
uma sociedade. Os sistemas econômicos de
produção mais conhecidos são o capitalista
e o socialista.
Taxa de câmb|o: e a medida de conversão
da moeda nacional em moeda de outros
paises, em função das relações econômicas
existente entre eles.
Un|dades fam|||ares: os lares constituidos,
as familias, independentemente dos laços de
união, de religião, etc.
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Exercíc|os
de ñxação
Exercíc|os
de ñxação

1| Globalização e:
a| O ramo da economia que estuda
os fatos ou eventos econômicos
como um todo.
b| A condição necessaria para o
desenvolvimento econômico de
qualquer pais.
c| A meta de todos os governos.
d| A integração, cada vez maior,
das empresas transacionais num
contexto de livre-comercio.

2| São metas de uma Politica
Macroeconômica:
a| Alto nivel de emprego
b| Estabilidade de preços
c| Distribuição de renda socialmente
justa
d| Crescimento econômico
e| Todas as alternativas anteriores
estão corretas

3| O Fundo Monetario lnternacional,
o Banco Mundial e a Organização
Mundial do Comercio são:
a| Organismos econômicos
internacionais
b| Politicas Monetarias
c| Agentes operadores de sistema
d| Fatores de produção
e| NDA
4| O meio pelo qual são efetuadas as
transações monetarias:
a| Mercado Cambial
b| Moeda
c| Taxa de Câmbio
d| Movimento de capitais ou balanço
de capitais
e| NDA
5| O Balanço de Pagamentos subdivide-
se em:
a| Balança Comercial, Balança de
Serviços, Balanço de Capitais ou
Movimento de Capitais, Balanço
de Transações Concorrentes e
Transferências Unilaterais.
b| Balança Comercial, Balança de
Serviços e Balanço de Capitais ou
Movimento de Capitais.
c| Balança de Capitais ou
Movimento de Capitais, Balanço
de Transações Concorrentes e
Transferências Unilaterais.
d| Balança Comercial, Balança
de Serviços, Transferências
Unilaterais, Balanço de
Transações Correntes e
Movimento de Capitais ou
Balanço de Capitais.
6| Mercado Cambial:
a| São aqueles em que se realiza a
primeira compra/venda de algum
ativo recem emitido.
b| Onde são atendidas as
necessidades de recursos de
curto, medio e longo prazos.
c| Procuram suprir exigências de
recursos de medio e de longo
prazo.
d| Nele são realizadas as compras e
as vendas de moedas estrangeiras
para atender, por exemplo, a
venda por parte dos exportadores.
e| NDA
7| São funções da moeda:
a| Denominador comum monetario.
b| Reserva de valor.
c| Padrão para pagamento diferido.
d| lnstrumento ou meio de troca.
e| Todas as alternativas anteriores
estão corretas.
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8| Moeda Escritural:
a| É representada pelos depósitos a
vista nos bancos comerciais.
b| São emitidas pelo Banco Central,
representa parcela signifcativa da
quantidade de dinheiro em poder
público.
c| São emitidas pelo Banco Central,
constituem pequena parcela da
oferta monetaria e visam facilitar
as operações de pequeno valor.
d| NDA
9| A partir do conceito de economia de
Rossetti que diz que a economia e
a ciências que estuda as formas de
comportamento humano resultantes
da relação existentes entre ilimitadas
necessidades a satisfazer e recursos
que, embora escassos, se prestam a
usos alternativos. Podemos dizer que
a economia e:
a| A ciência da fartura
b| A ciência que estuda apenas
o comportamento politico do
homem
c| A ciência da escassez
d| NDA
10| As unidades familiares, empresas e
governo são chamados na economia
de:
a| Agentes de saúde
b| Agentes econômicos
c| Agentes empresariais
d| Agentes públicos
11| Conforme Rossetti, podemos afrmar
que o problema fundamental da
economia se refere à:
a| O que produzir
b| Escassez de recursos de
produção
c| Abundância de recursos
d| NDA
12| Existem 4 questões que acontecem
em todas as economias,
independente do grau de
desenvolvimento que possuem são
elas:
a| O que produzir? Quanto produzir?
Por quanto vender? Para quem
vender?
b| O que esta escasso? De que
maneira produzir? Para quê
produzir? Por quanto tempo
produzir?
c| O que produzir? Quanto produzir?
Como produzir? Como Produzir?
d| NDA

13| São todos os tipos de unidades
domesticas, unipessoais ou
familiares, com ou sem laços de
parentesco, segundo as quais
sociedade como um todos se
encontra segmentada. A defnição
acima se refere a:
a| Empresas
b| Governo
c| Entidades de classe
d| Unidades familiares

14| São considerados fatores de
produção:
a| O capital
b| A terra
c| O trabalho
d| A capacidade tecnológica e
empresarial
e| Todas as alternativas estão
corretas

15| As alternativas para utilização dos
recursos quando se compara a
produção de dois ou mais produtos
pode ser conceituada como:
a| Curva de demanda
b| Curva de possibilidade de
produção
c| Curva do setor público
d| Curva da oferta
e| NDA
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16| O sistema regido pelas leis de
mercado, onde predominam a livre
iniciativa e a propriedade privada dos
fatores de produção e chamado de:
a| Sistema Socialista
b| Sistema Mundial
c| Sistema Capitalista
d| NDA

17| Em economia os bens são
classifcados como:
a| Complementar
b| Substituto e lntermediario
c| De capital
d| De consumo (duravel e não -
duravelj
e| Todas as alternativas estão
corretas
18| Assinale nas questões abaixo v para
alternativas verdadeiras e F para as
Falsas.
a| ( j O governo pode facilitar o
aumento de emprego quando
reduz tributos, oferece
condições de maior credito
para as empresas, para que
possam produzir mais, e assim
contratar mais pessoas.
b| ( j Bens de Capital são bens
que interferem na demanda
de um produto por parte do
consumidor.
c| ( j Fator de Capital e
constituido pelo conjunto de
conhecimentos e habilidades
que dão sustentação ao
processo econômico.
d| ( j Sistema econômico e a forma
politica, social e econômica
pela qual esta organizada uma
sociedade.
e| ( j Em economia oferta signifca
a quantidade de bens ou
serviços que se oferece aos
consumidores.
f| ( j Poupança e a parcela de renda
que se gasta com bens de
consumo.

19| A Produção Econômica pode ser
defnida como:
a| A combinação dos fatores de
produção para a obtenção
dos bens e serviços que serão
utilizados na satisfação das
necessidades humanas.
b| A possibilidade de se
produzir bens/serviços, com
a disponibilidade ilimitada de
recursos.
c| A possibilidades de produção
podem ser destinadas apenas a
combinações de iguais categorias
de bens e serviços que podem ser
destinados à sociedade.
d| Nenhuma das alternativas
20| Representa as varias quantidades
que os produtores desejam oferecer
ao mercado em determinado periodo
de tempo:
a| Curva de Demanda
b| Curva da Oferta
c| Microeconomia
d| Macroeconomia
Escreva V (verdade|ro| ou F (fa|so| nos
parênteses conforme o conteúdo das
opções.
21| Caracteristicas das estruturas de
mercado:
a| ( j Número de empresas que
compõem esse mercado.
b| ( j Tipo do produto: idênticos ou
diferenciados.
c| ( j Se existem ou não barreiras
ao acesso de novas empresas
nesse mercado.
d| ( j Grau de abertura da economia.
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22| As fontes de infação diferem em
função das condições de cada pais,
em virtude de alguns aspectos, como:
a| ( j Tipo de estrutura de mercado.
b| ( j Grau de abertura da economia
ao exterior.
c| ( j Estrutura das organizações
trabalhistas.
d| ( j Globalização.

23| O sistema que e regido pelas leis de
mercado, onde predominam a livre
iniciativa e a propriedade e o:
a| Capitalista de produção ou
economia de mercado
b| Socialista de produção ou reserva
de mercado
c| Socialista ou economia
centralizada/planifcada
d| Comunista
e| Sistema misto

24| A curva de possibilidade de produção
retrata a:
a| Somente os custos de produção
b| As alternativas para a utilização dos
recursos, quando se compara a
produção de dois ou mais produtos
c| Somente os recursos utilizados
na produção concorrência
monopolista
d| As alternativas (aj e (cj estão
corretas
1| d
2| e
3| a
4| b
5| d
6| d
7| e
8| a
9| c
10| b
11| b
12| c
13| d
14| e
15| b
16| c
17| e
18| v,F,F,v,v,F
19| a
20| b
21| a
22| a
23| a
24| b
Respostas
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