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Se Ortega y Gasset disse, certa vez, que "Eu sou eu e a minha circunstncia", Skin ner tornou algo semelhante

a isso o princpio bsico de sua tica, um princpio que faz suprflua a velha distino de biomas entre os animais e seres humanos. 'Logos' deixa de ser o predicado fundamental do homem. O homem dessencializado e toda a tradio h umanstica desconstruda atravs da fora da "contingncia". Agora parecer mais claro o dito de Heidegger, segundo o qual "a essncia do homem [ o Dasein] a sua relao com o Ser". Claro, mas isso implicaria em uma filosofia da h istria baseada no conceito de contingncia? Talvez. Mas, logo em princpio, Skinner r ejeitaria todo e qualquer princpio segundo o qual o Ser seria "uma coisa", e mais : imutvel. Se podemos dizer, nessa perspectiva, que algo imutvel, isso seria a gam a de "contingncias". Ora, contingncias imutveis. Isso no quer dizer que elas no mudem ; isso seria contra a sua prpria natureza. Ao contrrio, a sua lei a mudana e a efem eridade. O que acontece o seguinte: a mudana permanece. Mas, em Skinner, no faz sentido o enunciado: "eu devo; por isso, fao". Os deveres no so mais do que produtos (1) de uma comunidade verbal e (2) do jogo das contingnc ias (cegas), em especial as que resultam de reforamento negativo (punio). Assim, o nosso compromisso com o conjunto de contingncias que forma o mundo ou a natureza nada mais do que necessrio. Assim, no s a contingncia necessria, mas tambm a nossa ao essencial com ela.

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