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1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2. História. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Fora de Cuba
Dentro de Cuba
3. Ritmos e passos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
O que são “Shines”?
4. Estilos de Salsa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Quais são os principais estilos de salsa?
Estilo Porto-Riquenho
Estilo Cubano
Estilo Israel
Estilo Colombiano
Estilo Miami
5. Conclusão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
6. Netgrafia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
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1. Introdução
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2. História
Salsa, é um
conjunto de "condimentos
musicais", constituídos
pelo “son Cubano”,
condimento base,
Merengue dominicano,
Cumbia colombiana, Jazz
norte-americano, Samba
brasileiro, Mambo e outros
ritmos musicais do Caribe.
Não podemos falar da salsa sem referirmos o género que constitui a
sua raiz: o “son cubano”. Este ritmo nasceu nos campos do oriente cubano na
segunda metade do século XVIII, tendo como antecedentes a influência
hispânica, francesa e africana. Devido a esta união, ao chegar às cidades no
início do século XIX, contagiou a população.
Em 1909 entrou no Havana, nas mãos dos soldados do exército
permanente do governo da época. Em 1920 aparece o Sexteto Habanero, um
grupo que marcou um estilo muito próprio no “son cubano”.
Nesta década surgiram outros grupos musicais como o Septeto
Nacional de Ignácio Piñeiro, criado em 1927, grupo que se mantém até os dias
de hoje. Músicas como Échale Salsita, El Guanajo Relleno e Suavecito, ainda
são interpretadas e conhecidas internacionalmente. Também devemos citar o
antológico Trio Matamoros, fundado em 1925, que nos deixou El son de La
Loma, El que Siembra su Maiz, La Mujer de Antonio e Lágrimas Negras, entre
outras.
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Os anos 50 destacam-se pela aparição de um dos maiores intérpretes
do género de todos os tempos: o grande Benny Moré com a sua Banda
Gigante. Com o triunfo da revolução cubana de 1959 e o início do bloqueio
económico norte-americano, a história do “son” continua por caminhos
diferentes: fora de Cuba (principalmente em Nova Iorque) e dentro da ilha.
Fora de Cuba
Surge uma carência de produtos musicais deste tipo. Os empresários
norte-americanos do mundo discográfico vêem-se obrigados a recorrer a
músicos e compositores cubanos residentes fora da ilha e a outros músicos
latinos cultivadores do ritmo.
Começam a aparecer Tito Puente, Xavier Cougat, Los Palmieri, Johnny
Pacheco, Tito Rodríguez, Célia Cruz, Ismael Rivera, Sonora Matancera, entre
outros. O nome Salsa começou a ser disseminado para intitular o ritmo até
então chamado de “son”, numa turneé musical das estrelas do Selo Fania. Aqui
aparece o nome salsa (com objectivos puramente comerciais), mas somente
em 1974 Willy Colón e Rubén Blades gravam o disco que marcou a verdadeira
identidade da salsa como género. Este nome serviu para apresentar na Europa
uma música que era conhecida como “Tropical”. Apesar do tratamento
harmónico renovador que deu à salsa (além do uso do formato de 3 ou 4
trombones ao invés de trompetes), cabe destacar que a base rítmica continuou
parecida à do “son”.
A intenção nunca foi roubar a música dos cubanos, escondendo-a
debaixo de outro nome, porque sempre se reconheceu que a raiz da Salsa é
cubana. A Salsa continuou então a sua evolução vertiginosa. Na década de 80
aparece a salsa erótica ou balada salsa, que se destaca pelas letras
românticas e sensuais. Nos anos 90 aparece a chamada salsa-rap.
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Cabe destacar que, quando nos referimos à salsa, falamos da música
que é resultado directo do “son”. O merengue e a Cumbia são também
vendidos como salsa, produto da lógica comercial norte-americana, que baptiza
distintos ritmos de vários países tropicais com um único nome fácil de ser
lembrado. Isto foi aplicado nos anos 50 ao Bolero, Mambo, Chá-chá-chá, “son”
e à Conga, com o nome de rumba.
Dentro de Cuba
Dentro da ilha aparecem os “ritmos Mozambique” pelo Peyo el Afrokán
e el Pilón por Enrique Bonne. No início dos anos 60 foram as primeiras
novidades de formas sonoras pós-revolução que se caracterizaram pela ênfase
na base rítmica. Logo aparece o maestro Juan Formell, com uma nova forma
sonora chamada Songo, que com a sua orquestra Los Van Van revoluciona o
formato, agregando bateria, guitarra e baixo eléctrico.
Podemos dizer que a salsa, a partir de Cuba (o país que lhe serviu de
raiz) e do Caribe (como zona de origem dos seus condimentos), brinda-nos
hoje com a universalidade, pois o Caribe é uma das regiões onde se
encontram, através da história, europeus, asiáticos, norte-americanos e
africanos. Só assim, com esta mescla de culturas, se pode explicar e
compreender a sensualidade, beleza estética e muito sabor deste estilo
musical.
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3. Ritmos e passos
A Salsa é uma dança sensual, quente, explosiva, romântica e
principalmente muito divertida. A Salsa pode ser dançada individualmente mas,
é geralmente dançada a par. Aos passos básicos são geralmente adicionadas
voltas e quedas o que torna esta dança particularmente exuberante! Existem
vários estilos diferentes, o estilo Cubano, o estilo Porto-riquenho, o de Nova
Iorque, entre outros…
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Existia uma grande separação na zona pélvica e a aproximação dava-
se no torso, ambos dançavam com as pernas semi-flectidas. Esta distância
entre os pares devia-se ao facto das jovens irem acompanhadas pelas suas
famílias e era mal visto por todos os pares dançarem muito próximos. Ao
dançar sempre se flectiam os joelhos e com eles movia-se todo o corpo, sem
deslizar (porque o chão era de terra). Por isso os pés se levantavam de forma
exagerada.
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O que são “shines”?
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4. Estilos de salsa
Estilo Porto-Riquenho:
O estilo porto-riquenho, por exemplo, pode ser dançado no tempo "um"
ou "dois" da música, mas requer uma grande técnica com os pés ("solo" se
você estiver em Los Angeles e "shines" em Nova Iorque). Há um maior ênfase
em relação à técnica com os pés do que no estilo nova-iorquino.
Estilo Cubano:
Em Cuba, a salsa (ou o Casino, como é chamada lá) é dançada de
forma mais descontraída, irreverente, com muitos giros, tanto dos homens
como das mulheres, e é caracterizada pela sensualidade tipicamente cubana
dos movimentos dos dançarinos. Muitas vezes a música determina o estilo da
dança. Se há uma grande quantidade de percussão, as senhoras podem brilhar
com os seus incríveis, bonitos e ritmados movimentos de corpo (os ritmos
contemporâneos mais rápidos das bandas mais populares, como "Charanga
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Habanera" e "Los Van Van" têm estimulado isso) e não raras vezes, os homens
também executam solos, misturando inclusive elementos de outras danças
cubanas como o Són, a Rumba e o Guaguancó.
Os novos sons da música cubana dão ênfase aos tempos "um" e "três"
do ritmo, muito mais do que ao tempo "dois". Os ritmos são também muito mais
rápidos.
Estilo Israel
Os israelitas têm um estilo de dança único e próprio. A melhor forma
de descrevê-lo é como um gingado rápido, para frente e para trás, parecido
com o estilo de Los Angeles e depois atrás e atrás, como a Cumbia. A
diferença é que a senhora é frequentemente conduzida para um rápido giro à
direita e logo de seguida à esquerda sem dar o seu real passo para trás, num
tipo de movimento pendular rápido para trás e para frente.
Em Israel, as senhoras colocam os pés quase juntos após o giro e
algumas vezes até dão um suave passo para frente de algumas polegadas
com a perna direita depois do giro. Isto ocorre devido à maneira de como o
cavalheiro posiciona a senhora para um giro, para uma direcção e
imediatamente de seguida para a outra direcção, como ocorre nos giros da
Cumbia.
A senhora não faz o passo atrás depois de cada giro. Ela tem de estar
imediatamente pronta para o próximo giro, mesmo se o pé direito estiver
algumas polegadas à frente.
Estilo Colombiano
A salsa é dançada de diversas maneiras por toda a Colômbia. Em Cali,
é mais exibicionista e em outras partes mais campestres do país, a Salsa é
dançada de uma forma mais fechada, com as cabeças a tocarem-se em alguns
casos. Entretanto, o fundamental é que não há movimentos dos pés para frente
e para trás. É simplesmente o que se chama estilo Cumbia, que se dança com
movimentos alternados dos pés para trás ou para o lado. Não há muitos
truques, giros ou rodopios no estilo colombiano, excepto no caso de um
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dançarino profissional, que participa de bandas ou competições. Na dança
social e casual, o estilo colombiano é muito mais calmo e fechado onde os
corpos dos dançarinos se tocam quase por completo da cabeça aos pés.
Estilo Miami
A Salsa de Miami é diferente do tradicional estilo cubano. Quase nunca
seguram na cintura, é sempre nas mãos, sem usar os polegares.
O estilo de Miami, que requer "braços de esparguete" por parte das
senhoras. Na Salsa de Miami as senhoras são muito bem exibidas, de fato o
nome de um dos passos de "Rueda de Casino" é "exhibela" que significa exibir
a senhora.
O estilo de Miami é predominantemente uma dança de casal, a
quantidade de dança a "solo" é extremamente pequena.
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5. Conclusão
A dança, por se tratar de uma forma de expressão corporal e muitas
vezes por não fazer parte do nosso quotidiano deve ser encarada como uma
nova situação e como tal deve ser analisada e executada com harmonia entre
cérebro e corpo. Como qualquer nova informação que exija o sincronismo
destes dois agentes para ser concluída, só será efectuada com exactidão
quando o corpo estiver a receber correctamente os dados que lhe vão sendo
enviados.
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6. Netgrafia
Wikpédia - Salsa
Aprender Danças
Danças do Mundo
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