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3.

Veja-se que os fatos descritos na inicial no so daqueles dos quais a ocorrncia do dano se deduz pela mera configurao das situaes fticas. Com efeito, h situaes fticas cuja mera ocorrncia j suficiente para a configurao do dano, sem a necessidade de maiores perquiries. No caso dos autos, todavia, a situao ftica exposta no daquelas das quais o dano moral se deduz. Com efeito, a autora alega que foi recebida pelos prepostos da r com injrias e calnias, ao ser reintegrada por determinao judicial no cargo do qual fora exonerada, o que tornou impossvel sua permanncia naquele local de trabalho. 4. As testemunhas ouvidas, embora falem sobre a ocorrncia de "fofocas", no acusam ningum de ter injuriado a autora. Os depoimentos so vagos e imprecisos, no se prestando a comprovar a ocorrncia dos fatos como narrados na inicial. 5. Na verdade, os fatos comprovados pelos testemunhos esto includos entre aqueles inerentes aos percalos da vida, no passando de meros dissabores e aborrecimentos, que no ensejam a indenizao por danos morais. Com efeito, para que se possa falar em dano moral, preciso que a pessoa seja ofendida em sua honra, sua reputao, sua personalidade, seu sentimento interno de dignidade, ou que passe por sofrimento, humilhao, constrangimento6s. Os meros aborrecimentos e chateaes do diaadia dentre os quais a "fofoca" no ambiente de trabalho se insere - no so suficientes a ensejar indenizao por danos morais

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