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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LINE
J u L H C
1 9 6 :
*■'.
ÍNDICE
L CIENCIA E RELIGIAO
Pág.
1) '■ "Os fenómenos de kereditariedade biológica (transmissáo
de caracteres geniais e de taras) nao seriam indicios de que a
alma humana 6 gerada pelos pais ? & portanto algo de corpóreo,
longe de ser um espirito diretamente criado por Deus" - ' 267
II. DOGMÁTICA
IV. MORAL
V. HISTORIA DO CRISTIANISMO
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«PERGUNTE E R ES PON DEREMOS.»
Ano VI — N« 67 — Julhb
I. CIENCIA E RELIGIAO
J. O. R. (Campiñas) :
Vimos que a alma humana nao coincide com o cerebro, órgao mate
rial, localizado no cránio (cf. «P. R.» 5/1958, qu. 2); também nao coin
cide, com o instinto, que é faculdade cega, incapaz de proeredir ñas suaa
atividades (cí. «P. R.» 33/1960, qu. 2). ..
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ALMA HUMANA: TRANSMITIDA POR GERAC&O ?
É clássica a disti-ibulcao feitá por Hipócrates Ct 372 á.Ona base
do que ésse médico grego1 chamava os «quatro humores fundamentáis»
do organismo (sangue, ñervos, bilis e linfa) : •;
temperamento sanguíneo ou otimista impulsivo, •
temperamento colérico ou irascivel ou nervoso, /'
temperamento melancólico ou triste ou bilioso,
temperamento flegmático ou apático ou linfático.
Eram as diversas proporgSes dos quatro humores no organismo
que, conforme Hipócrates, fazlam os «temperamentos» (isto é, os equi-
librios, segundo a etimología da palavra) ácima enunciados.
c) Hoje em dia os psicólogos preferem classificar os individuos
levando em conta a respectiva constituigáo anatómica. Disttaguem-se,
na verdade, quatro grandes sistemas anatómicos : o bronco-pulmonar, o
gastro-intestinal, o muscular e o cérebro-espinhal. Conforme o predo
minio de algum désses sistemas, tém-se
o temperamento de tipo respiratorio: cabeca em losango, tórax
avantajado. Atividades esportivas no primeiro plano;
o temperamento de tipo digestivo: cabega triangular, parte infe
rior do rosto alongada, abdomen avantajado. A isto corresponden! ma-
nifestagSes psíquicas exuberantes, disposicSes otimistas r.as vicissitudes,
desejo de gozar da vida; '
o temperamento de tipo muscular: tronco regular ou eqüiforme
desde ó alto do tórax até a base do abdomen; rosto retangular. índole
psíquica bastante combativa;
o temperamento de tipo cerebral: cabega grande em relaeao ao
resto do corpo, sendo principalmente avantajada a parte superior do
rosto. Notoria propensáo para o trabalho intelectual, especulativo;
senso estético apurado; bom tino organizador. ■
d) Levando em consideracáo a estrutura do cránio apenas, Eü-
géne Ledos (Traite de physionomie humaine. París 1894) distingue oito
tipos humanos diversos e oito temperamentos correspondentes.
e) Eis urna das mais recentes noticias sdbre o assunto (colhida
no «Jornal do Brasil» do Rio de Janeiro, ti> de 4/IV/1963) :
«dentistas europeus e norte-americanos acabam de anunciar ba-
seados ñas mais recentes pesquisas, que as pessoas tém, muito mais
do que pensam, o destino em suas maos.
Segundo o psicólogo Dr. Charles Wolff, do Laboratorio Psicológico
da University College, de Londres, as maos das pessoas registram as
reac5es emocionáis com a sensibilidade com que um sismógrafo acusa
os abalos subterráneos.
Esclareceu o Dr. Wolff que todos nos possuimos um automatismo
nervoso sdbre o qual nao temos controle, e que é exatamente o .respon-
sável pela palidez das maos dos melancólicos, pela vermelhidáo das
maos dos coléricos e pela frigidez das maos dos assustados.
Nos Estados Unidos, sete cientlstas, após examinarem durante tres
anos mais de 10 mil criangas entre as idades de 4 e 12 anos chegaram
também a conclusao de que 'a forma da máo de urna crianca tem urna
correlagáo incontestável com o seu tipo de personalidade*.
O Dr. Frederick Wood-Jones, Professor de Anatomía da Universi-
dade de Manchester, precisa que poucas partes do corpo sao táo indi
cadoras do bom ou mau estado de saúde quanto as maos. Para um mé-
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dicb que saiba ler lima máo, do ponto de vista científico, muitas doen-
cas se revelam antes mesmo de aparecerem os síntomas. Em urna máo
sadia, os riscos da superficie palmar sSo bem marcados e continuos.
Basta o dono da máo estar envenenado por bacterias, ou mesmo toxinas
provocadas por grandes aborrecimentos, por exemplo, e essas linhas
se apresentam subdivididas em urna enorme variedade de desenhos.
Urna das indicacQes mais claras, segundo os médicos da Universi-
dade de Manchester, é o aparecimento de pequeñas manchas brancas
ñas unhas, o que indica ou a falta de calcio no organismo ou o eansaco
nervoso ou ainda as diias coisas.
Ainda ñas unhas, a formacáo de linhas longitudinais pode indicar,
a existencia de urna iníeccao crónica ou urna tendencia para o reuma
tismo, enquanto os riscos horizontais se associam sempre a choques
emocionáis (e a prova é que desaparecem quando passa a emocáo)».
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DEUS CRIA O, PEGADO ORIGINAL ?
II. DOGMÁTICA
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Vé-se entáo que nao era, nem é, necessário que Deus crie
o pecado original nos homens que nascem através dos sáculos.
Também Deus nao concebeu ou «inventou» o pecado original
como castigo arbitrario a ser infligido aos filhos de Adáo. Nao;
a existencia do pecado original em todo individuo é muito ló
gica; ela se explica simplesmente pela atuagáo das leis da natu
reza : os pais comunicam á prole a respectiva parte material
ou corpórea, e Deus infunde uma alma correspondente a essa
materia, destinada a constituir uma personalidade com tal corpo
ou tal materia (cf. pág. 268 déste fascículo). Ora, já que a na
tureza corpórea comunicada por Adáo e pelos descendentes de
Adáo á respectiva prole é destoante do que deveria ser, com-
preende-se que a alma infundida por Deus vá aparecer também
destoante aos olhos do Criador : ela carece da graga e dos dons
de que Adáo desfrutava antes do pecado; ela se ressentirá, con-
seqüentemente, das paixóes ou das concupiscencias que a pri-
meira transgressáo desencadeou na natureza humana. Tal alma
é, sim, criada em vista de tal corpo, e destinada a constituir com
tais elementos materiais tal personalidade humana.
Estas nogóes dáo claramente a ver que nao há injustiga da
parte de Deus, quando permite que os homens nasgam herdeiros
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DEUS CRIA O PECADO ORIGINAL?
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CONSERVADORES E LIBERÁIS NA IGREJA?
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2. Duas vias
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CONSERVADORES E LIBERÁIS NA IGREJA ?
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CONSERVADORES E LIBERÁIS NA IGREJA?
visar suscitar simpatía e amor, esforcando-se por evitar tudo que possa
inútilmente dividir os ánimos e provocar represalia.
Com urna imagem, assim se poderiam ilustrar as posicdes de «tra-
dicionalistas» e «progressistas» ; todos tinham em vista descascar urna
fruta, a íím de a apresentar ao público em condigSes de ser saboreada
por inteiro e nao mutilada. Eis, porém, que no decorrer do trabalho de
descascar, alguns dos membros da equipe julgavam que séus compa-
nheiros já nao estavam simplesmente tirando a casca (ou o involucro
contingente) da fruta, mas já iam atingindo a medula ou a parte essen-
cial da fruta; dal as reservas e os protestos que éles manifestavam...
A tais restrigdes respondiam os trabalhadores mais ousados que era
perfectamente licito tocar em tais e tais pontos aparentemente avanca-
dos demais, pois na verdade nao afetavam a substancia da fruta (ou,
sem figura,... a substancia da doutrina de fé).
Em tal situacáo, compreende-se que ninguém pudesse dizer em ter
mos peremptórios onde estavam os auténticos limites entre o contin
gente e o essencial em certos temas da doutrina do Evangelho. Seria
preciso evocar as luzes do Espirito Santo e estudar ulteriormente os
documentos da tradigáo e.do ininterrupto magisterio da Igreja. *
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CONSERVADORES E LIBERÁIS NA IGREJA ?
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. Note-se bem que com isto nao se professa- desprézo em relacao aos
ambientes teológicos eruditos (estes tém funcáo indispensável na
S. Igreja), mas apenas se quer sublinhar qué o estilo das escolas deve
ceder a outro estilo, quando se quer comunicar a mensagem as multi-
d5es. Com isto também nao se preconizam ádaptacoes doutrinárias
traicoeiras, feitas para agradar aos homens, mas tSo sómente adapta-
Coes da linguagem e das fórmulas de modo que estas possam despertar
ecos nos homens de nossos dias, sejam cultos, sejam incultos.
«Um pastor nao poderá julgar ter cumplido todo o seu dever
quando tiver ensinado urna doutrina em termos rigorosamente exatos;
deverá íazer, paciente e laboriosamente, pela oracáo e o estudo, um
esfdrco teológico para assimilar esta doutrina de modo a estar a altura
de a apresentar em t6da a sua pureza e com tddá a fórga da sua luz
vital, adaptando-se ele mesmo ao seu povo, ao grau de receptividade dos
seus íiéis, á sua linguagem, á sua mentalidade, a fim de os levar pro-
gressivamente a abrir-se á luz... Nao é a doutrina que tem de ser
adaptada, mas a sua apresentacao» (Mons^ E. Guerry, Carta Pastoral
citada; cf. «Documentation Catholique» 1393, col. 183).
«Nosso Senhor nao disse apenas: 'Eu sou a Verdade*. Élé acres-
centou : 'Eu sou a Vida'. Ele é 'a Palavra da Vida' (1 Jo 1). Ele nao de-
clarou apenas: 'Vim para dar testemunho da verdade'. Acrescentou •
"Vim para que tenham a Vida, e a tenham em abundancia'. Foi o Bom
Pastor quem falou nesses termos (Jo 10,10). Exigencia pastoral! O
Cristianismo nao é sámente revelacáo das verdades, ele é também
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AJIGUEIRA AMALDICOADA POR JESÚS '••
1. O problema
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2. A sohiQáo
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A FIGUEIRA AMALDICOADA POR JESÚS
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A FIGUEIRA AMALDICOADA POR JESUg^ ■_
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Pode-se, por fim, notar que alguns exegetas atribuem aínda outro
sentido ao castigo deflagrado pelo Divino Mestre sobre á figueira. Tor
nando a árvore ¡mediatamente estéril, o Senhor manifestava seu poder;
assim, observam, quería dar a entender aos Apostólos que Ele havia de
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A FIGUEIRA AMALDlQOADA POR JESÚS
2. Observagoes complementares
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IV. MORAL
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INTERVENCAO MEDICINAL NA FECUNDACAO HUMANA
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DISTINCOES NO AMOR AO PRÓXIMO ?
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1. Igual estima
Exemplo bem claro do que seja essa estima, é fornecido pelo Sama-
ritano na parábola narrada por Jesús em Le 10, 29^37; é apreco esme
rado, que passa por cima das barreiras de nacionalidade e convencao,
para atingir até mesmo aqueles que, segundo o modo de ver humano,
haveriam de ser negligenciados ou tratados como inimigos.
2. Desigual responsabilidade
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DISTINQOES NO AMOR AO PRÓXIMO?
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QUEM SAO OS MÓRMONS?
V. HISTORIA DO CRISTIANISMO
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anjo Moroni : éste Ihe anunciou que ele (José) havia de desco-
brir placas de ouro ocultas, ñas quais se achava escrita a histo
ria maravilhosa do povo de Deus na América. Finalmente, aos
22 de setembro de 1827, o mesmo anjo o levou a encontrar as
famosas placas após haver cavado o cume da colina de Cumorah.
O texto da mensagem respectiva era atribuido pelo anjo a
um rei chamado Mórmon (daí o nome «mórmon» que a José
Smith e seus discípulos foi dado posteriormente). O documento
estava redigido em idioma que Smith chamava «língua egipcia
reformada» e que ele desconhecia. Para o entender, Moroni for-
neceu ao vidente duas pedras maravilhosas («Urim» e «Thum-
min»), que comunicavam a necessária compreensáo do texto.
Dizia o jovem José que quem ousasse lancar um olhar para
as placas de ouro¡ morrena imediatamente. Por isto, Smith nos
tempos subseqüentes se colocava por detrás de urna cortina e ia
ditando a traducáo da mensagem das placas a um secretario,
modesto camponés chamado Martín Harris. Em junho de 1829
estava terminada a traducáo inglesa do livro de Mórmon, a qual
foi impressa e publicada em 1830. Sem demora o anjo arrebatou
as placas, de sorte que jamáis foram vistas pelo público. Apenas
(diz urna declaragáo colocada no inicio de cada exemplar do re
ferido livro) tres discípulos de Smith as puderam contemplar
mima visáo posterior, e atestaram esta visáo com juramento.
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QUEM SAO OS MÓRMONS?
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Pergunta-se agora:
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QUEM SAO OS MÓRMONS?
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QUEM SAO OS MÓRMONS ?
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«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
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