Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIN-E
Pág.
Sinal verde ?
Duas op?óes:
Op?áo intermediaria :
— 241 —
sentiriam a coragem de se aproximar ido Senhor, de mais a
mais que Cristo nao teria morrído por todos os homens, mas
apenas por urna parte deles (o Crucifixo esculpido pelos jan
senistas tinha os bracos verticalmente voltados para o alto,
abarcando tima faixa pequeña de homens, e nao os bracos es
tendidos para o alto, abrangendo toda a humanidade). Foi
precisamente nessa época que Jesús Cristo se manifestou, os
tentando o seu coragáo aberto, a S. Margarida-Maria Alacoque,
monja do Mosteiro da Visitagáo em Paray-Le-Monial (Franga)
nos anos de 1673-1675 1. Jesús apresentava á santa o seu cora
gáo humano como sendo o símbolo mais compreensível e elo-
qüente do amor de Deus, que é o grande inspirador e autor de
tudo quanto existe. Nenhuma criatura — seja irracional, seja
humana — veio a ser e subsiste se nao por efeito do amor. E
esse amor de Deus é irreversível; ele jamáis se retrata, pois
em Deus nao há mudanga; Ele jamáis dirá Nao depois de haver
dito Sim. Pode a criatura desviar-se do Criador e atolar-se nos
caminhos mais lamacentos da vida presente, sem que, por isto,
o amor de Deus se modifique para com ela. A mensagem de
Jesús que apontava para o seu coragáo, vinha a ser «um sorriso
de Deus» aos homens, tencionando despertar confianga, otimis-
mo e amor nos cristáos enrijscidos pelo rigorismo e o abatimen-
to. O Cristianismo significa essencialmente confianga inesgotá-
vel no irreversível amor de Deus; nao há situacáo moral táo
degradante e ignóbil que nao encontré, da parte de Deus, o
remedio e a salvagáo oferecidos a todos aqueles que Ihe apre-
/ sentem um coracáo arrependido e humilde. Sao palavras do
Senhor proferidas através do profeta Oséias: «Como poderia eu
abandonar-te, ó Israel?... Meu coragáo se revolve dentro de
mim; eu me comovo de dó e compaixáo. ... Porque sou Deus
e nao homem, nao gosto de destruir» (Os 11, 8s).
E.B.
— 242 —
..DE FE COMO DE PAO, ÁGOA OD AR
"Para a pergunta de Pdncio Pilatos: 'Que é a verdade ?',
o homem jamáis esteve táo perto de encontrar urna resposta
seus limites".
— 243 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XIII — N* 150 — Junho de 1972
Sinal verde ?
congelamento de organismos
e esperanza humana
A moral crista nao se opoe a tal processo; este nSo constituí arrogan
cia por parte do homem, mas uso do dominio que Deus concedeu ao ser
humano sobre a natureza; aos dentistas cabe aliviar as sortes da huma-
— 244 —
CONGELAMENTO DE ORGANISMOS
— 245 —
6 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
— 246 —
CONGELAMENTO DE ORGANISMOS
— 247 —
8 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 150/1972
t
— 248
CONGELAMENTO DE ORGANISMOS
— 249 —
10 <rPERGUNTE E RESPONDEREMOS!. 150/1972
— 250 —
CONGELAMENTO DE ORGANISMOS 11
— 251 —
Um fenómeno de nossos dias:
contestado na igreja:
legal ou nao?1
Isto, porém, nao quer dizer que nao haja possibilldade de diálogo
na Igreja. Os medievais falavam mesmo de corregió fraterna, correcto que
podia ser dirigida pelos subalternos aos seus superiores, caso estes caís-
sem em erro notorio. Registram-se episodios de historia da Igreja, em que
santos (como S. Catarina de Sena, S. Brígida da Suécia, S. Bernardo de
Claraval...) deram a ver ao Papa abusos humanos ou deficiencias no
seio da Igreja . — Nada impede que se continué o diálogo na Igreja de
hoje; é, ao contrario, desejável. Tal diálogo, porém, nao deverá recorrer
ás formas irreverentes da contestacao nem assumlr o tom de corregió
propriamente dita. Esse diálogo franco, destinado a sanear possfveis defi
ciencias na Igreja, decorrerá em clima de fé e carldade. Além disto, há
de guardar sempre o primado do amor (agápe) sobre as belas Idéias; con
servará também a comunháo com a Igreja, repudiando todo tipo de cisma
ou ruptura; deverá outrossim ser paciente para respeltar a índole das cri
aturas, que nem sempre evoluem segundo o ritmo que se poderla desejar.
— 252 —
AUTORIDADE E CONTESTACAO NA IGREJA 13
1. A autoridade na lareia
— 253 —
14 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
— 254 —
AUTORIDADE E CONTESTACAO NA IGREJA 15
2.1. Diálogo
— 255 —
16 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
"A Igreja deve entrar em diálogo com o mundo em que vive... O diá
logo está no plano de Deus... O nosso diálogo convida os filhos da Casa
de Deus — a Igreja una, santa, católica e apostólica, de que esta romana
é máe e cabeca. Quanto prazer nos trará esse diálogo doméstico, em ple-
nítude de fé, de caridade e de obras! QuSo Intenso e familiar o desojamos!
Quanto ambicionamos que tenha em conta todas as verdades, todas as vir
tudes e todas as realidades do nosso patrimonio doutrinal e espiritual!
Ouao sincero e comovtdo o pretendemos, na sua genuina espiritualidade!
Quao pronto a recolher as múltiplas vozos do mundo contemporáneo! Quito
apto a transformar os católicos em homens verdadeiramente bons, pruden
tes, livres, serenos e fortes!
— 256 —
AUTORIDADE E CONTESTACAO NA IGREJA 17
Como entendé-la?
— 257 —
18 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
— 258 —
AUTORIDADE E CONTESTACAO NA IGREJA 19
— 259 —
20 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
— 260 —
AUTORIDADE E CONTESTACAO NA IGREJA 21
— 261 —
22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
— 262 —
AUTORIDADE E CONTESTACAO NA IGREJA 23
— 263 —
..." Debrucado sobre urna materia que
¡he resiste, o trabalhador imprime-lhe o seu
cunho, enquanlo para si adquire tenacidade,
engenho e espirito de invencao. Mais aínda,
vivido em rom uní, na esperanza, no sofri-
mentó, na aspiraeáo e na alegría partílha-
da, o trabalho une as vontades, aproxima os
espíritos e sóida os coracoes: realizando-o, os
homens descobrem que sao irmaos."
PAULO VI
(Carta Encíclica Populorum Progressio)
marco -
— 265 —
26 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
1. Revolucáo violenta
— 266 —
VIOLENCIA OU EVOLUCAO PACÍFICA? 27
— 267 —
28 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
— 268 —
VIOLENCIA OU EVOLUCAO PACÍFICA? 29
— 269 —
30 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
2. Evolujóo pacífica
— 270 —
VIOLENCIA OU EVOLUCAO PACIFICA? 31
— 271 —
32 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
— 272 —
VIOLENCIA OU EVOLUCAO PACÍFICA? 33
— 273 —
34 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
ele nao admite que qualquer método seja lícito desde que ten-
da a tal objetivo; ele recusa o fatalismo histórico que está na
base das teorías em favor de revolugáo violenta; sabe que a
historia é arquitetada por criaturas livres e responsáveis, que
devem ser ajudadas a usar de sua liberdade e responsabilidade,
em vez de ser subjugadas como elementos meramente materiais.
— 274 —
VIOLENCIA OU EVOLUCAO PACIFICA? 35
b) Em nome do Evongelho
— 275 —
36 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
— 276 —
VIOLENCIA OU EVOLUCAO PACÍFICA? 37
(Antoine de Saint-Exupéry)
— 277 —
Nem mesmo urna e abastece as máquinas que
Companhia que há 60 anos abrem novas estradas.
v'em acompanhando o • Mas su a
progresso, presente em todo responsabilidade máior é
o país (com cerca -de 3500 . com gente.
e a nao-violencia ativa?
— 279 —
40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
— 280 —
. NAO-VIOLfiNCIA ATIVA? 41
— 281 —
42 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 150/1972
— 282 —
NAO-VIOLENCIA ATIVA? 43
— 283 —
44 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
2. Lícita ou nao?
— 284 —
NAO-VIOLENCIA ATIVA? 45
— 285 —
46 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
Bibliografía:
— 286 —
resentía de livros
Os flitios do divorcio, por Jeanne Delais; traducáo de Thamar Lin-
denberg Sette; prefacio de Maria Junqueira Schmidt. — Editora Agir,
Rio de Janeiro 1972, 135 x 210 mm, 220 pp.
Este livro se deve a urna prolessora e orientadora educacional que
se dedlcou, mediante inquéritos e entrevistas variadas, a averiguar a
situacao em que sao colocados os filhos em conseqüéncia do divorcio
dos genitores. Com multo senso psicológico, Jeanne Delais ouviu os fi
lhos do divorcio, leu suas cartas e dassiíicou os respectivos depoimentos
em seccoes que constituem o conteúdo desse livro, com os seguintes
títulos (entre outros): «Causas do divorcio segundo as criancas». «Cri-
ancas dilaceradas», «Padrastos do domingo», «Perdáo, Jamáis!» A
leitura dessas páginas poe o leitor diante do realismo de cenas profun
damente dolorosas e angustiantes; um por um, todos os aspectos do
problema, váo-se desvelando: degradagáo moral, vulgaridade de sen-
timentos, forca do odio... Resulta de tal leitura a conclusáo de que
quase sempre os filhos sao as grandes vítimas do divorcio, quer este
seja considerado desejável, quer nao. Os filhos do divorcio até o fim
da vida conservam as impressdes traumatizantes colhidas na infancia,
quando seus pais se digladiavam ou viviam separados; «eles jamáis
esquecerao o que marcou a sua juventudes» (p. 220).
O livro de Jeanne Delais constitui um documentarlo de alto valor,
muito apto a despertar a atencao dos adultos para urna face do pro
blema do divorcio que geralmente é menos considerada: enquanto se
pensa em salvar, mediante o divorcio, a felicidade dos cdnjuges em
litigio, nao se leva em conta a ruina moral e material que a pretensa
solucao geralmente acarreta para os filhos, que seráo os portadores
do amanhá da sociedade.
Encontró com o infinito, por Carlos da Silveira. — Gráfica Olím
pica Editora Ltda., Rúa da Regeneracáo 475, Rio de Janeiro 1971,
140 x 210 mm, 302 pp.
Carlos da Silveira estuda as origens do mundo e do homem, do
ponto de vista cientifico, filosófico e cristao. Apresenta rigorosamente
os dados da cosmología e das demais ciencias naturais, recorrendo &
nomenclatura técnica; mas nunca se detém numa análise meramente
científica dos fatos; examina também a questao do sentido e do valor
que o mundo e o homem tém; a mensagem da Biblia é assim utilizada.
O autor recorre a estilo poético — o que dá certa graca as suas pági
nas. É interessante como num total de 302 páginas Carlos da Silveira
consiga explanar tantos temas: expansáo e retragao do universo, Oreo-
piteco e Homo Sapiens, celibato do clero, conselhos evangélicos, «uni-
sex»... Ao servir-se da Biblia, o autor é por vezes superficial; veja-se,
por exemplo, a interpretacáo do firmamento bíblico á p. 110. A aborda-
gem um tanto sumaria de assuntos importantes parece desnecessá-
ria num livro desse Upo. Isto nao impede que a obra tenha valor
por apresentar urna slntese muito válida entre ciencia e fé; o conjunto
é realmente positivo e útil.
VocacSo: tnquietaoóes e pesquisas, por Chenu, Congar, Garrone,
Léger, Tillard, Jeanne d'Arc, Carrier; traducao de M. Cecilia de M.
Duprat. Colecáo «Eu sou aquele que serve» 1 — Edicñes Paulinas, Sao
Paulo 1971. 130x200 mm, 188 pp.
Este livro, que é urna coletánea de estudos, enfrenta o arduo pro
blema das vocaeñes sacerdotais e religiosas. As necessidades da Igreja
e do mundo váo-se multiplicando de maneira impressionante, enquanto
se nota que vao escasseando os operarios do Senhor. A coletánea de
— 287 —
48 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 150/1972
NO PRÓXIMO NÚMERO:
Legalizacáo do aborto
«O que se faz por amor nao é pecado»
Jesús quem é ? em dois documentos
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
EDITORA LAUDES S. A.
BEDACAO DE PR ADMINISTBACAO
Caixa Postal 2.666 Rúa SOo Rafael, 38, ZC-09
ZC-00 20000 Rio de Janeiro (GB)
20000 Rio de Janeiro (GB) Tels.: 268-9981 e 268-2796
— 288 —
ounicocom
urna
INFORMAQÓES E INSCRIQOES: