Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIN-E
Pág.
Faio inédito?
CRISE NA IGREJA... QUE SIGNIFICA? 246
Na escola da historia:
OS ANTIGOS CRISTÁOS BATIZAVAM CRIANCAS? 271
NO PRÓXIMO NÚMERO :
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
EDITORA LAUDES S. A.
REDACAO DE PR ADMINISTRADO
Caixa
Caixa Postal
Postal 2 666
¿.bbb Rita Sao
2oooo ^ Rafael.
^ ^^ 33. ZC-09
(QB)
— 233 —
Outro, em Deus, que o homem encontra sua verdadcira razáo
de ser e sua realizagáo.
É na base destas reflexóes que desejamos comunicar aos
nossos leitores um íeliz jogo de palavras, através do qual se
exprime gradativamente o ideal do homem e — mais aínda —
o do cristáo: HOMEM DE PALAVRA, HOMEM DA PALA-
VRA, HOMEM-PALAVRA.1
— 234 —
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
Ano XIV — N' Ió2 — Junho de 1973
• * •
— 235 —
4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS* 1G2/J973
_ 236 —
A VIDA ETERNA
"Esta é a vonlade de meu Pai: que lodo aquele que vé o Filho e nele
eré, tenha a vida eterna, e eu o ressuscltarel no último día" (Jo 6,40).
"Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eteina,
e eu o ressuscilarei no último dia" (Jo 6, 55).
— 237 —
6 tPERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
3) Amor a Deus
4) Complacencia e deleite
— 238 —
A VIDA ETERNA
5) Perenidade
3. O testemunho do Magisterio
— 239 —
8_ «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
mente. Vendo-a, nela se deleltam; por tal visao e fruicáo, as suas almas
sao realmente fellzes; possuem a vida e o repouso eterno" (Denzinger*
•SchSnmetzer, Enquirfdio n? 1.000s).
— 240 —
A VIDA ETERNA
— 241 —
10 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS* 162/1973
5. Questoes complementares
Expliquemo-nos:
Véem Deus todo... Deus nao tem partes (toda parte signi
fica limitacáo); é simplicíssimo. Por isto nao se pode ver Deus
flm parte no face-a-face celeste. Ve-se Deus todo.
— 242 —
A VIDA ETERNA 11
— 243 —
12 <PERGUNTE R RESPONDEREMOS- 162/1973
— 244 —
A VIDA ETERNA 13
Cf. também E. Bettencourt, "A vida que comeca com a morte". Rio
de Janeiro 1958, pp. 61-79.
— 245
Fato inédito?
— 246 —
CRISE E SANTIDADE NA IGREJA 15
— 247 —
16 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS^ 162/1973
2. Um apelo de Deus
"Sede perleitos como vosso Pai Celeste é perfello (Mt 5,45). Os pres
bíteros estáo obrigados, a titulo especial, a tender á peíteicáo, pois, con
sagrados a Deus de novo modo pelo sacramento da Ordem, sao chamados
r. ser instrumentos vivos de Cristo Eterno Sacerdote, a fim de prosseguirem
no longo dos tempos a obra admirável de Cristo" (Decreto "P.-esbyterorum
Ordinls" n? 12).
— 248 —
CRISE E SANTIDADE NA IGREJA 17
— 249 —
18 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
— 250 —
CRISE E SANTIDADE NA IGREJA 19
— 251 —
Respeito á consciencia alheia e missao:
— 252 —
A IGREJA É MISSIONÁRIA? 21
1. A problemática
"Se bem que Deus possa, por vias que só Ele condece, levar á fé os
homens que, sem culpa de sua parte, ignoram o Evangelho..." ("Ad Gen*
les" n? 7).
_ 253 —
22 "PERGUNTE E RESPONDEREMOS* 1Ü2/1973
— 254 —
A IGREJA É MISSIONARIA? 23
2. Igrejo e evangelizagáo
— 255 —
24 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/J973
— 256 —
A IGREJA É MISSIONARIA? 25
3. A raiz da missáo
Com cfeito. O cristáo para quem Deus nao seja urna pa-
lavras, mas, sim, urna realidade viva, nao pode deixar de amar
a Deus e de sofrer por verificar que Deus nao ó devidamente
conhecido e amado. O coragáo que ama, sofre por ver que o
Amor nao é amado. É essa dor que suscita e alimenta o apos
tolado; era ela que movia Sao Paulo quando exclamava: «Ai
de mim, se eu nao evangelizar!» (1 Cor 9,16). Foi ela que
moveu Francisco de Assis, Francisco Xavier, Vicente de Paulo,
D. Bosco, D. Orione, Teresa de Ávila, Teresa de Lisieux...
— 257 —
2G «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
"Temos de nos opor, com urna recusa total, a ludo que neste mundo
seja antagónico a Jesús Cristo; mas, de outro lado, devenios testemunhar
um amor auténtico a ludo que seja o desdobramento da criacáo de Jesús
Cristo neste mundo, em cujo coracáo nos compete plantar a cruz" ("Amout
de Dieu et apostóla!", em "Le Christ au monde" 1970, vol. XV, n? 4,
p. 303).
E «desenvolvimento»?
— 258 —
A IGREJA É MISS10NÁRIA? 27
"É ¡ndiscutível que a atividade missionária tem por flm, antes de ludo,
a evangelizado, devendo manter esta prloridade, quer na concepteo que
a inspira, quer nos modos como é organizada e exercida".
— 259 —
28 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
— 260 —
A IGREJA É MISSIONÁRIA? 29
5. Cristáos anónimos
Bibliografía:
— 261 —
30 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
— 262 —
Na atual renovacáo da Igreja:
— 263 —
32 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
1. Fundamento doutrinário
— 264 —
AS PEREGRINAC6ES NA PIEDADE CRISTA 33
— 265 —
34 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
— 266 —
AS PEREGRINAJES NA PIEDADE CRISTA 35
— 267 _
36 -PERGUNTK E RESPONDEREMOS* 1G2/1973
— 268 —
AS PEKEGRINACOES NA PÍEDADE CRISTA 37
P. nole-se quo (ol esse Paacal peregrino que.ni proclamou que 'toda a
desgrana dos horneru provém de uma só colsa: nao sabem permanecer em
repouso num quaito1" ("Pélerinages", col. "Je sais-Je crois". Paris 1959,
p. 15).
— 269 —
38 "PERGUNTK K RESPONDEREMOS,, KJ2/1973
Bibliografía:
— 270 —
Na escola da historia:
— 271 —
40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
— 272 —
ANTIGOS CRISTAOS BATIZAVAM CRIANCAS? 41
— 273 —
42 <PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
Tal será o caso normal. Todavía, desde que haja necessidade urgente,
utilizar-se-á a ¿gua que se encentra. Os candidatos se despojarao de suas
vestes, e seráo balizados primeiramenle os pequeninos. Todos aqueles que
puderem falar por si mesmos, falaráo. Quanlo aqueles que nao o puderem,
seus pais (alargo por eles, ou algum de seus familiares. A seguir, seráo
balizados os homens, e por fim as mulheres..."
_ 274 —
ANTIGOS CRISTAOS BATIZAVAM CRIANCAS? 43
"No tocante as crianzas, dizes que nao devem ser balizadas no segun
do ou no tercetro día, mas que seria necessário tomar como modelo a lei
antiga da circuncisáo e, por conseguinte, nao balizar nem santificar o reeém-
-nascldo antes do oitavo día. Nossa assembléia pensou de modo totalmente
diverso. O procedimenlo que preconizas, nao obteve um sufragio; todos
tomos da oplniáo de que nao se devem recusar a misericordia e a graca
de Oeus a alguém que venha á existencia. O Senhor diz no Evangelho:
O Filho do homem nao velo para peider as almas, mas para salvá-las'
(Le 9, 56). Por conseguinte, na medida em que de nos depende, nao de-
vemos perder alma alguma...
Por isto eremos que nSo se deve Impedir alguém de receber a graca
segundo a leí que fol e?tabeteclda; Julgamos que a circuncls&o espiritual
nao deve ser Impedida pela circundado carnal, mas aue é preciso admitir
todo homem á graca de Cristo, porquanto Pedro observa nos Atos dos
Apostólos: 'O Senhor me disse que homem algum devla ser chamado sujo
e impuro' (10,28)...
Els por que, lrmáo carissimo, nosso Concillo foi do atvitre de que
ninguém deve ser por nos afastado do batlsmo e da grapa de Deus, que
para com todos é misericordioso, benévolo e manso" (eplst 64).
— 275 —
44 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 162/1973
— 276 —
ANTIGOS CRISTAOS BATIZAVAM CRIANCAS? 45
"Aquí repousa Fortúnla, que vlveu cerca de quatro anos. Seus geni
tores mandaram colocar fe3te epitafio] em memó-la de sua dulcfsalma filha.
Recebeu fo batismo] no sexto día... e foi sepultada no oltavo día das
calendas de anosto, sob o consulado de Graciano (segunda vez) e do
Probo" (Cápua, ano de 371).
"Aquí jaz Mauro, menino de cinco anos e tres meses; recebeu [o ba-
tlsmo] na idade de dols ou tres ano9, no dia das nonas de agosto" (Roma).
— 277 —
46 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS:* KÍ2/1973
"Aqui jaz Aurelio Melicio, menino cristio, fiel, pereg.ino, que viveu
quatro anos e dois dias. Morreu na noite de Páscoa, no decorrer da vigi
lia, durante a quinta oracáo. Entregou a alma e foi sepultado no dia oo
sol, sexto das calendas de abril" (Cniusi, 27 de marco de 354 ou 363 ou
376).
— 278 —
ANTIGOS CRISTÁOS BATIZAVAM CRIANCAS? 47
— 279 —
Jerusalém propoe ao observador? — £m última análise, a res-
posta que me volta cozn insistencia, ó aqueta que a Biblia mes-
raa faz ressoar tanto na Antiga como na Nova Lei: «Sede san
tos, porque Eu sou santo» (Lev 11.44) e «Sede perfeitos como
vosso Pai celeste é perfeito» (Mt 5, 48). Como se vé, é esta a
medula da mensagem bíblica tomada de ponta a ponta, medula
que se poderia assim parafrasear: «Fazei o que o Pai pede de
vos hoje e aquí, sem covardia, com amor, até as últimas con-
seqiiéncias, e assim vos estaréis configurando ao exemplar que
Ele tem a respeito de cada um de vos». É de tais instrumentos
que o Divino Artífice da historia quer precisar para realizar
Seus designios. Ele sabe o que ha de fazer; todo cristáo sabe,
ou procure saber, o que suas possibilidades lhe permitem fazer.
2) No cenário de Jerusalém, a Semana Santa de 1973 foi
altamente significativa. Note-se que este ano o número de pe
regrinos esteve particularmente elevado. Sim. a Páscoa dos ju-
dus caiu no dia 17 de abril (e teve sua oitava); a Grande Se
mana de católicos e protestantes foi a de 15 a 22 de abril, ao
passo que os cristáos ortodoxos tiveram sua Semana Santa de
22 a 29 de abril. As ruelas da Velha Cidade foram entao palmi-
lhadas pelos mais diversos grupos de fiéis, que por vezes ora-
vam alto em inglés, francés, alemao, espanhol, italiano, polonés,
árabe, armenio; na sexta-feira santa 20 de abril varios grupos
carregaram a cruz pela Via Dolorosa, percorrendo as quatorze
estacóes d«o Pretorio de Pilatos ao Monte Calvario.
Entre murtas outras coisas, o quadro geral lembrava quan-
to a psicología humana precisa de sinais sensíveis. Estes lhe sao
espontáneos, de tal modo que dessacralizacao e secularizado
no sentido de apagamento dos símbolos religiosos sao algo de
antinatural e desumano. Aqui no Oriente aprende-se a reva-
lorizar os sinais do transcendental, que no Ocidente muitos pre-
tendem abolir como se fossem algo de arcaico ou um obstáculo
á auténtica mensagem do Evangelho. O homem oriental jamáis
se reconheceria num ambiente despojado das marcas da fé e da
eternidade; basta ver, pelas mas de Jerusalém, os homens e as
mulheres árabes com seus turbantes, véus, túnicas, os judeus
ortodoxos com seus chapéus e suas trancas, os monges cristáos
gregos, etíopes, coptas com suas cogulas, para sentir o senso
místico dos orientáis, dos quais os ocidentais muito podem
aprender.
A esta altura, nao poderia deixar de mencionar o sábado
em Jerusalém. Desde a sexta-feira, as primeiras horas da tarde,
até o por do sol de sábado, cessa o tráfego de ónibus; poucos
carros continua m a circular na cidade, de modo que até os es-
trangeiros sao obrigados (por vezes, a contra-gosto) a parar.
Os judeus se dirigem, na sexta-feira á tarde, para o Muro das
_ 280 —
Lamentacoes, onde vao orar com fervor, agitando todo o seu
corpo; no sábado de manhá, pelas rúas tranquilas da cidade,
véem-se numerosos homens, com a Biblia envolvida em bolsa
de veludo bordado, a dirigir-se para a sinagoga (existem 600
sinagogas em Jerusalém; naturalmente militas sao pequeñas, sao
saldes de urna residencia); nao raro, pai e filho assim caminham
apressados para a assembléia de oracao... — O que importa
ao observador neste contexto, é apreciar a presenca viva, mar
cante, dos valores religiosos mima cidade que atingiu o nivel de
civilizacáo e conforto de qualquer outra grande cidade cosmo
polita.
S) Depois de Pascoa, de 24/IV a 2/V, tive a ocasiáo de
participar de urna viagem bíblica, á península do Sinai. Éramos
42 pessoas, quase tocios estudiosos de S. Escritura, que deseja-
vam reviver um pouco as etapas da cam ¡uñada do povo de Deus
narradas pela. Biblia em Éxodo, Números e Deuteronómio. A
experiencia d;o deserto é luna escola... Entre outras coisas,
ensina a apreciar a agua (aparentemente táo banal) como ele
mento vital, do qual cada gota entáo se poupa e cobica; o de
serto faz sentir também a necessidade da solidariedade absoluta
dos homens entre si, pois mostra de nerto como todos devem
poder contar com todos; faz outrossim experimentar o perigo
(mencionado pela Biblia) da murmura cao, do descontentamen-
to, da impaciencia (principalmente quando o ónibus atóla na
areia, o que é quase inevitável; quando o próprio guia hesita
entre diversas passagens lacónicas através de areias e monta-
nhas; quando se atrasa o horario em conseqüéncia de impre
vistos, quando a poeira se acumula sobre as faces, as roupas,
a comida...). Mas, muís particularmente, o deserto faz sentir
a presenca de Deus: o silencio, a solidao, a pujanca das linhas
de montanhas e córregos secos, a luta da mísera vegetacáo que
tenta brotar ou sobrevivir onde e quando possível, um ou outro
raro tronco de palmeira atirado ao solo por violenta temnestade
de veráo... tudo isto conjuntamente faz que o espirito do vian
dante se volte para o Eterno, o Definitivo, em suma, para o
que o fica deoois aue se deixam para tras fantasías e varieda
des .. . Deus parece defrontar-se entao maís pujante e eloqüen-
temente. Mas por que nao dizer também que a face do deserto
lembra bastante a face da Lúa misteriosa, vista em fotogra
fías? ... No día 30/IV, as 6 h da manha, concelebramos a S.
Missa no cume do D.iebcl Mousa (Monte de Moisés) a 2.200 m
de altura, onde se julga que Moisés recebeu as tábuas da Leí;
a ascensáo, em parte por degraus dispostos na rocha, fora ar
dua, mas teve magnífica, compensacáo pela vista ampia, marcada
por montanhas ondulantes e jogo de luzes que a cumiada ofere-
cia ao espectador. Durante as preces comunitarias da Liturgia,
um dos companheiros elevou a voz para nos convidar a dar
gracas ao Senhor pelas montanhas, pelo sol, pela luz, pelo de
serto, em suma, pelas obras die Deus que se expandiam aos nos-
sos olhos... Mais do que nunca tal prece me parecía, vir a pro
pósito! — Alias, desde os séc. III/IV o Sinai é um lugar ininter-
ruptamente habitado por monges, cujas ermidas e mansSes ,(das
quaies a principal é o Mosteiro de S. Catarina) ainda se podem
ver esparsas na regiáo em pequeños oasis. A historia do Cris
tianismo mostra que no Sinai os homens sempre procuraram
ouvir a voz de Deus (que desencadeou o povo bíblico) e res
ponder com generosidade a essa. voz.
4) Aos 7/V/1973, o Estado de Israel celebrou com soleni-
dade e grande exultacao o 25' aniversario de sua existencia:
houve imponente desfile militar e sucessivas demonstragSes de
autoafirmacáo, em meio a fortes tensóos no Próximo Oriente.
Mesmo abstraindo do ponto de vista, político, as celebrares da
Independencia eram aptas a lembrar ao observador alguns fa-
tos significativos da historia passada. Com efeito, Jerusalém,
constituida por Davi capital de Israel no séc. X a. C, foi arre
batada aos judeus em 587 a. C. por Nabucodonosor da Babilo
nia, que destruiu a cidade. Reconstruida a partir de 538 a. C,
Jerusalém foi de novo arrancada, aos judeus, desta vez pelos
romanos, em 70 e 135 d. C. — Ora o povo de Israel sempre viu
nesses reveses ou ñas quedas de Jerusalém em máos alheias um
sinai religioso: de tal maneira Deus visitava o seu povo, exor-
tando-o á conversáo, diziam os mestres de Israel... Em 1973
Israel se senté senhor, de novo, em Jerusalém e o afirma sole-
nemente. Deus parece sorrir ao seu antigo povo, atendendo a
urna de suas mais profundas aspiracoes. Por que nao dar ao
acontecimiento tambem um significado religioso? Os judeus tc-
ráó sua maneira de interpretar a data. Nos, cristaos, os acom-
panhamos, fazendo votos para que Israel possa compreender o
sentido de sua misteriosa historia; possa. reconhecer que o por
tento de Israel é, em última análise, obra de Deus, que quer
assim Droporcionar a Israel mesmo e ao mundo um dos mais
eloqüeñtes sinais em favor do Cristo Jesús, pois, na verdade,
parece que nao se pode entender a reaJidade de Israel senao
.em funeao do Cristo Jesús. É para preparar a vinda do Messias
c para dar-Ihe testemunho atraves dos sécalos que Israel existe.
Por hoje é preciso terminar aquí urna narracao que iría
longe. Possam ao menos estas linhas ou breves memorias servir
de líame fraterno entre todos os que labutam em torno de PR!
Aos amigos que me proporcionaran» o presente deste contato
com a Térra Santa atualmente, mais urna vez a minha profun
da gratidáo. A todos os leitores de PR agradecemos a colabora-
cao em orol da revista; possa ela, por intermedio de seus amigos,
ajudar a muita gente! Aquí ficam as saudades efusivas e a
promessa de oracóes deste irmáo, que em julho espera estar de
novo no Brasil, levando para ai urna grande porgáo do céu de
Jerusalém, que é um céu sempre azul, céu de paz e de sorriso
inspirado peía fé ou pela consciéncia de que Deus está presente
em meio aos homens!
Estéváo Bettencourt O.S.B.