Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
Um belo teslemunho:
O SÍNODO DOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSOES 186
NO PRÓXIMO NÚMERO:
«PERGUNTE E RESPONDEREMOS»
ADMINISTRACAO REDA<?AO DE PR
Llvrarla Misionarla Editora
Búa México, 111-B (Castelo)
20.031 Rio de Janeiro (RJ) 20.000 Rio de Janeiro (RJ)
Tel.: 224-0059
A IGREJA E O ABORTO
No «Jornal do Brasil» de 17/04/80, cad. B, p. 12, um mé
dico de Salvador (BA) emitiu declaracóes que bem merecem
atengáo:
— 177 —
dos séculos XI/XII, nao há dúvida de que o apelo as Cruza,
das vinha da parte de Deus; Deus lo volt, gritavam milhares
de voluntarios que respondiam a tal apelo. Tenhamos em vista
também o empenho com que Sao Bernardo, Pedro o Eremita
e outros se interessaram pela realizagáo das duas primeiras
Cruzadas. Posteriormente as Cruzadas se tornaram instru
mento da política de reis e príncipes, perdendo a sua motiva-
gao estritamente religiosa. É de notar, porém, que a Igreja
só se moveu em favor das Cruzadas por razóes da fé, de cuja
validade ninguém duvidava na Idade Media.
— 179 —
4 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/1980
— 180 —
IGREJA NA HOLANDA ANTES DE 1980
— 182 —
IGREJA NA HOLANDA ANTES DE 1980
— 183 —
8 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/1980
— 184 —
IGREJA NA HOLANDA ANTES DE 1980 9
A propósito citamos:
— 185 —
Um belo testemunho:
— 186 —
SÍNODO DOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSAO 11
I. DOCUMENTO CONCLUSIVO
INTRODUCTO
— 187 —
12 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/1980
— 188 —
SÍNODO DOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSAO 13
Estes choques podem contudo ser vencidos. Por Isso, a Igreja, con
tando pecadores no seu próprlo selo, simultáneamente santa e sempre
necessltada de purificacSo, exercita continuamente a penitencia e a reno-
vacfio (L.G., 8). O Concillo Vaticano II ensinou-nos multo claramente
que a vida da Igreja é peregrlnacSo e que, por consegulnte, a Igreja é
chamada por Cristo a essa reforma perene. Como ¡nstitulcao humana e
terrena, a Igreja necessita perpetuamente desta reforma (U.R., 6).
A nossa dlscussSo sobre o que precisa ser corrigldo, foi dlscussSo
multo fraterna. Nao é sem razáo que o Santo Padre se dirige aos BIspos
como irmaos. E porque é tSo rica no plano da fé, a palavra conununio
inclui também relacdes cordiais e fraternas. Assim, cada dia rezamos jun
tos e partilhamos a Eucaristía. Foi nesta fraternidade que discutimos diver
sas questóos que se nos apresentavam, dlscussáo cujos resultados comu
nicamos ñas páginas seguintes.
OS BISPOS
— 189 —
14 «PERGUNTE E RESPqNDEREMOS»_2«/1980
— 190 —
SÍNODO DOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSAO 15
— 191 —
16 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/1980
II
OS SACERDOTES
— 192 —
SÍNODO DOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSÁO 17
tomadas quer pelo BIspo local quer pela Conferencia Episcopal, em coope-
racfio, dando-se o caso, com os Superlores-Malores dos Religiosos-Sacer
dotes, em especial a propósito da direcSo espiritual.
— 193 —
18 PKRGUNTgJi:^ UESPONDEltEMOS^ 245/1930
I I I
OS RELIGIOSOS
IV
a) Os Leigos
33. Os membros do Sfnodo tém consciéncia da notável parte que
os Leigos tomam no trabalho pastoral da Igieja. Prestam homenagem reco-
nhecioa aos milhares de Leigos que, sem remunetacao, participam com
regulaiidade e de multas maneiras em diversas atividades em materia de
lituigia, acáo social, catequese de enancas e adultos, trocas e ajuda mutua
e promocáo da justica e da paz. Estes Leigos esforcam-se por tornar a
Igreja presente num mundo secularizado, isto multas vezes em circunstan
cias difíceis. O Sfnodo exprime também viva gratidio aos numerosos cris-
tSos — especialmente doentes e pessoas idosas — que sustentan» as ati
vidades da Igreja com oracSo e sacrificios.
As diretrizes Indicadas abaixo, que se referem aos trabalhadores pas-
torais, apenas serSo fecundas se os numerosos Leigos, atualmente atlvos
na pastoral, continuaren! a oferecer esta colaboracáo.
34. Quanto aoos grupos críticos, os membros do Sínodo — sem Igno
rar que tais grupos compreendem também Sacerdotes e Religiosos —
verificam que estes grupos exercem pressáo por vezes demasiada sobre a
vida da Igreja. O mesmo se diga de varios periódicos e doutras formas
de publicidade. Esta critica provém de melos opostos entre si, por um lado,
de grupos progressistas, por outro, de grupos conservadores.
Os Bispos reconhecem que as críticas feitas sao em parte fundadas
e vém as vezes acompanhadas de votos razoáveis e de estimulantes útels
para a pastoral.
A influencia destas criticas é negativa quando há generalizado, fana
tismo, agressividade, pressao, recusa de diálogo e ataques injustos contra
pessoas e instüuigóes da Igreja. Provocam entao polarizacáo e prejudicam
o exercicio da func§o episcopal e a comunháo entre os fiéis; minam a
atmosfera de amor fraterno e de alegria que deve caracterizar a vida crista.
Os Bispos querem conservar contatos com estes grupos na espe
ranza de poderem desempenhar papel moderador e para se manterem infor
mados de maneira direta. Mas propóem-se igualmente denunciar os
desvios no que diz respeito á fé e á disciplina da Igreja, para que se
manifesté a verdadelra cemunháo.
b) Os trabalhadores pastoráis
35. O Sinodo propñe-se instituir urna ComissSo episcopal com o
flm de estudar as diversas formas concretas que pode tomar a atividade
dos Leigos ñas tarefas pastorais da Igreja. Esta Comissáo analisará as
— 195 _
20 fKHGUNTfc: K HES1JONDERKMOS> 245/1980
— 196 —
SÍNODO DOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSAO 21
38. Estar unido a Cristo, viver n'Ele, é primeiro que tudo crer na
Sua Palavra, mas ó também participar nos sacramentos da fé. Pela graca
sacramental, Cristo faz-nos dom de SI mesmo, para nos darmos frutos
(cf. Jo 15,5).
41. Para termos parte na salvarlo que nos foi trazida por Jesús
Cristo, precisamos de ser libertados do pecado e reestabelecldos numa
plena comunhSo de amor com o Pai e com os nossos irmáos e Irmas, é
já um dos efeitos do batismo, e este efeito renova-se e aprofunda-se, em
seguida, no sacramento da reconclllagao.
42. Esta reconciliacSo com o Pai e com a Igreja pressupfie a con-
flssño das nossas faltas pessoais e urna vontade sincera de conversáo.
Apesar do atual desafeto pela confissáo individual, es Bispos pedem aos
Sacerdotes que tenham a bondade, na pregacao e na catequese, de res
taurar a estima dos fiéis pelo sacramento da reconciliacáo. Pedem-lhes,
em especial, que se mostrem disponiveis a todos para a confissáo, sobre
tudo em forma de coloquio pessoal e a horas determinadas, e aínda que
aos jovens queiram ensinar como se h§o de confessar. Manifestara a
esperanca de restituir também o seu lugar, na vida dos fiéis, á confissáo
Individual, que é o meló único ordinario de os reconciliar com Deus e
com os seus irmáos e Irmas na fé. A absolvicao coletlva é meio extraor
dinario, que o Bispo nao pode permitir senáo ñas condijóes prescritas pelo
novo rito do sacramento da reconcilía;9o.
43. Os membros do Sínodo exprlmem a sua gratldáo ao grande
número de catequistas que exercem fielmente o seu apostolado e encon-
tram enormes dificuldades num mundo secularizado.
44. Pelo que se refere ao conteúdo da catequese, os Bispos subli-
nham que a fé vivida da Igreja universal deve ser expressa. Cuanto ao
método pedagógico, eta deve adaptar-se ao caráter, ás aptldaes, á ioade
e ás condicSes de vida dos ouvintes (cf. C.D., 14). Nisto sao legitimas
certa busca e urna prudente experlmentacao, como é também necessário
um diálogo paciente e confiante com os especialistas.
— 197 —
22 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 245/1980
EPILOGO
£ claro que nio tratamos todos os problemas que se apresentam na
Igreja de hoje nos Países-Baixos. A escolha dos assuntos foi indicada por
aquilo que foi o nosso ponto de vista principal, quer dizer, a comunháo, e
atendeu-se ás possibilidades que um Sínodo nos podia apresentar.
II. COMENTARIO
Poremos, a seguir, em relevo os pontos que mais impor
tantes parecem no Documento conclusivo do Sínodo dos Bis
pos holandeses. Tais pontos respondem a questóes c proble
mas que eram levantados nao só na Holanda, mas sao formu
lados, com maior ou menor intensidade, na Igreja inteira.
— 198 —
S1NOIX) DOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSAO 23
— 199 —
24 ¿PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 245/1980
__ 200 —
SÍNODO DOS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSAO 25
— 201 —
26 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/19S0
— 202 --
SIN01 >OJT)OS BISPOS HOLANDESES: CONCLUSÁO - 27
— 203 —
Mals urna palavra de Roma sobre
— 204 —
ABSOLVICAO COLETIVA: ABUSOS 29
Prot. n« 1796/79
Presidente da CNBB
Excelencia Reverendíssima
— 205 —
30 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/1980
— 206 —
ABSOLVICAO COLETIVA: ABUSOS 31
de V. Excia. Revma.
devotissimo
Prefeito
— 207 —
32 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/1980
Veja-se a propósito:
— 208
Mals urna vez...
"os homossexuais"
— 209 —
34 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/1980
1. O conteúdo do livro
— 210 —
«OS HOMOSSEXUA]^ 35.
— 211 —
36 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/1980
Respondemos:
— 212 —
«OS HOMOSSEXUAIS» 37
— 213 —
38 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS> 245/1980
— 214 —
«OS HOMOSSEXUAIS» 39
— 215 —
40 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/1980
— 216 —
tOS HOMOSSEXUAIS» 41
— 217 —
42 «PERGUNTE E RESPONDEREMOS» 245/1980
— 218 —
«OS HOMOSSEXUAIS» 43
— 219 —
44 tPERGUNTE E RESP0NDEREMOS> 245/1980
Bibliografía:
Em defesa do homossexualismo:
— 220
livros em estante
Itinerario da Encarneció, por OI (vio Cesca. Edicáo da Equipe Re
gional de Catequese, CNBB Sul 3. Porto Alegre 1980,155 x 215 mm, 215 pp.
Asslm a Idade Media é vista como "a tonga noite medieval" (cf.
p. 104), da qual a Igreja so terá saldo definitivamente por ocasiSo do
Concilio do Vaticano II (p. 175). Ora está comprovado que a Idade
Media foi rica em valores humanos, culturáis e cristfios e que os historia
dores tendenciosos dos sáculos XVI/XVII a desfiguraran^; cf. PR 240/1979,
pp. 520-534.
Pouco diz o autor sobre a obra missionária dos séc. VI-XI em favor
dos germanos, eslavos, escandinavos, russos, mas mullos tópicos som
bríos se léem no livro a respelto dos pastores da Igreja nos séc. Vlll-X;
cf. pp. 73-80. Os cistercienses sao caracterizados como "um ejército de
capinadores" (p. 80).