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1. Introdução
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• grupos específicos de trabalho reclamam constantemente uns dos outros por
falhas na entrega do trabalho dentro do prazo previsto;
• projetos estão sendo executados dentro das especificações e nos prazos
previstos, mas os subgrupos e os indivíduos não estão satisfeitos com os
resultados.
Kerzner (2001) salienta, no entanto, que não existe modelo único de estrutura
organizacional, pois a estrutura deve estar adequada ao tipo de projeto a ser gerenciado.
2. Tipos de estruturas
A. A estrutura funcional
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• o departamento funcional proporciona um caminho natural para o
crescimento dos indivíduos cuja especialidade está na área funcional;
• existe facilidade de controle de orçamento e dos custos do projeto;
• possibilidade de melhor controle técnico;
• flexibilidade no uso da mão-de-obra;
• grande disponibilidade de mão-de-obra;
• possibilidade de grande controle sobre os funcionários, uma vez que cada
funcionário possui somente uma pessoa a quem se reportar;
• canais de comunicação verticais e bem estabelecidos;
• rápida possibilidade de reação, mas pode ser dependente das prioridades
dos gerentes funcionais.
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B. A estrutura projetizada
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• uma rápida resposta aos clientes é proporcionada;
• os funcionários demonstram lealdade para o projeto;
• existe flexibilidade na determinação de tempo, custo e performance;
• a interface com a alta administração é mais fácil, uma vez que o tamanho
da unidade é diminuído;
• a alta gerência possui mais tempo livre para a tomada de decisões
executivas.
• com vários projetos, é comum que novos grupos sejam criados, e isto
pode ocasionar duplicidade de trabalho;
• pessoas com conhecimentos específicos em determinados assuntos
tendem a ser alocadas aos projetos quando elas estão disponíveis e não
quando são necessárias para o projeto;
• em projetos de alta tecnologia, o fato dos especialistas “pertencerem” aos
setores funcionais é um grande problema para o gerente de projetos, pois
ele precisa do trabalho destes especialistas constantemente;
• tende a apresentar uma certa inconsistência na maneira pela qual as
políticas e procedimentos internos da empresa são cumpridos;
• existe uma considerável incerteza sobre o que irá ocorrer com os
membros da equipe do projeto quando o mesmo terminar;
• o custo de manter esta estrutura pode ser alto devido à duplicação de
esforços, facilidades e pessoal;
• existe uma tendência de reter os funcionários em um projeto por tempo
maior que o necessário;
• o controle dos especialistas funcionais requer a coordenação de alta
gerência;
• há falta de oportunidades para o intercâmbio técnico entre os diferentes
projetos;
• há falta de continuidade de carreira e oportunidades para as pessoas que
trabalham em projetos.
C. A estrutura matricial
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A estrutura matricial combina os elementos da estrutura funcional e da projetizada
para formar uma singular, híbrida com características das “estruturas-mãe”. Em paralelo
à estrutura funcional, sob a responsabilidade dos gerentes funcionais são criados grupos
de projeto, sob a responsabilidade de gerentes de projetos. Os grupos de projeto utilizam
as mesmas pessoas que pertencem aos setores funcionais. Elas passam a ter dois tipos
de trabalho, um relativo ao seu setor funcional e outro relativo ao projeto do qual estão
participando; e dois “chefes” diferentes, o gerente funcional e o gerente do projeto.
1) Vantagens
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• o stress é compartilhado por todo o time e pelos gerentes funcionais.
2) Desvantagens