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Conduo da Anlise:
Coordenao
Alexandre Simes
Propusemos, portanto, uma distino que busca pensar a Psicanlise por uma perspectiva bem especfica:
analista
Como podemos
localizar a sua palavra ?
Uma experincia bastante ntida na clnica psicanaltica que os pacientes almejam encontrar um utro que lhes d respostas para o seu sofrimento.
Cada um de ns sabe, perfeitamente, como so vastas as alternativas e prticas que, em nossa atualidade, se propem a fornecer respostas prontas
no certeza, no garantido, mas o analista o nico que tem a chance de ser intrprete (Seminrio 11)
A rota de uma anlise foi proposta por Lacan como espiralar e no involutiva:
Ou seja:
um paciente, sempre pode retornar ao ponto de onde partiu: esperado que ao longo de uma anlise acontecimentos, lembranas e fatos sejam abordados mais de uma vez.
Por outro lado, bastante comum que novos cenrios tragam a marca da
repetio.
Mas, o que vale ser notado que ainda que o sujeito retorne ao ponto
de onde partiu,
no retorna o mesmo, j passou por um possvel efeito da palavra sob transferncia.
trajetrias
e
tempos
Primeiro tempo:
O ponto de partida de uma anlise, j nas entrevistas preliminares: ali onde o sujeito
ou no pensa ou no
Segundo tempo:
e no pensa.
Temos aqui um marcante tempo da anlise, onde o sujeito apresenta os efeitos de suas identificaes, que tamponam sua diviso subjetiva, alienando-o aos significantes mestres
Terceiro tempo:
medida em que a anlise avana, o sujeito se coloca a associar livremente. Verificamos, a, o sujeito que
pensa e no
falta-a-ser.
Quanto mais a anlise se espirala neste tempo, menos se sabe, certeiramente, quem .
Quarto tempo:
sou
ou no pensa ou no e no pensa
pensa e no sou
EQUVOCO