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GREVE DE FOME JÁ!

Eu juro por mim mesmo, por DEUS e pelo Tio Enrico que quis
evitar mencionar a tão falada greve de fome do “menininho” que mereceria
estar na FEBEM (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor), mas concluí
duas coisas: 1 – Depois de perder, por duas vezes consecutivas, as eleições em
seu município natal e a candidatura para presidência, só restava mesmo perder
também aqueles quilinhos a mais que ele estava ostentando há algum tempo; 2
– O programa de atendimento privativo de liberdade para adolescentes
infratores com sentença judicial, prevê um prazo máximo de permanência na
instituição de três anos, conforme o artigo 122 do Estatuto da Criança e do
Adolescente, e se as denúncias forem provadas na justiça, três anos é pouco
para ele.
Numa época onde milhões nunca puderam optar por não comer é
irresponsável declarar que acredita em milagres e que vai “até o fim” com sua
greve de fome. Em função disto, o blog O Panfletário recebeu centenas de
mensagens falando sobre um tal abaixo-assinado dos funcionários públicos do
Estado do Rio de Janeiro em apoio a... “greve de fome”. E que fique bem
claro sobre o verdadeiro sentido das palavras, ao que realmente estão
apoiando, porque as coroas de flores já foram enviadas.
Mas não se enganem aqueles que pensam que ele esteja sozinho
nessa. Na semana passada dois empresários de Cabo Verde, líderes do MST/
Pe e um Jornalista em Cuba, anunciaram a mesma estratégia para sensibilizar
a sociedade. Porém, um grupo denominado Os santos dos últimos dias
(também conhecidos como mórmons) chamou minha atenção. Eles são
encorajados a jejuar completamente durante um período de aproximadamente
24 horas, em todo primeiro sábado e domingo de cada mês. A quantia que
seria gasta no preparo dessas duas refeições é doada para um fundo específico
da mencionada Igreja, que o utiliza para tratar dos pobres e necessitados.
Minha sugestão é para que a quantia que seria gasta no preparo das
refeições durante a greve de fome do menor citado neste artigo, seja revertida
para aumentar os salários dos funcionários públicos do Estado do Rio de
Janeiro e se for pouco, que a governadora acompanhe seu marido. Afinal, eles
não se casaram para estar juntos na saúde, na doença e na greve de fome?

Autor: RALPH IBRAIM


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