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PERGUNTE
E
RESPONDEREMOS
ON-LIME
"Centesimus Annus"
Eutanasia no Brasil?
Livros em Estante
O
oc
o.
r
Dwetor-Retpontftel:
Ettéváb Bettencourt OSB
SUMARIO
Autor e Redator de toda a materia
"Sé Fiel até a Morte..." 337
publicada nene periódico
A nova Encíclica:
Dirctor-Administrador:
"Centesimus Annus" 338
O. Hildebrando P Martín* OSB
NO PRÓXIMO NÚMERO:
ASSINATURA ANUAL (12 número*): Cr$ 4.000.00 - Número avulso ou atrasado: Cr$ 400.00
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CÓes "Lumen Chnsti" Caixa Postal 2666 - 20001 - Rio de Janeiro - RJ.
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ácima).
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"PERGUNTE E RESPONDEREMOS"
A nova Encíclica:
"Centesimus Annus"
Em símese: A nova Encíclica de Joao Paulo II comemora o centenario
da Rerum Novarum (Das coisas novas), de Leao XIII, recordando prímeira-
mente os grandes traeos doutrinários deste documento (que conserva até ho-
¡e a sua atualidade); a seguir, procura desenvolver tais principios a fim de os
aplicar ao mundo de hoje, que tem também suas "coisas novas". Especial
mente significativos sao os acontecimentos de fíns de 1989; evidenciam
quao sabias eram as advertencias de Leao XIII relativas á propríedade parti
cular e ao socialismo; a propríedade particular é direito inerente a toda pes-
soa humana; cornudo é meio ou instrumento para fazer que os homens cres-
cam em solidaríedade e sentimentos fraternos; o lucro obtido honestamente
por urna empresa de mercado é um valor reconhecido, mas valor subordina
do a finalidades humanitarias, pois o ser aínda vale mais do que o ter.
Vé-se, pois, que o modelo alternativo para o socialismo real, que im-
plodiu na Europa Central e Oriental, nao é o capitalismo selvagem nem o
consumismo, mas a sociedade onde ha/a economía de mercado orientada
pelos valores éticos ou pelo respeito á pessoa humana, que tem dignidade
¡nalienável.
* * *
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"CENTESIMUS ANNUS"
Leao XIII quis voltar-se para o que se chamava, na época, "a questao
operaría", ou seja, a triste condicao dos trabaIhadores sujeitos ás arbitrarie
dades dos patroes no tocante a salarios, horas e condicóes de trabalho, re-
pouso, etc. - Com efeito; a revo I upa o industrial vivida por capitalistas libe
ráis, cujo grande interesse era o lucro, sacrif ¡cava os operarios.
Concluí Joao Paulo II: "A ninguém escapa a atualidade destas refle-
xóes. Será conveniente... ter presente que aquilo que serve de linha condu-
tora da Encíclica e de toda a doutrina social da Igreja é a correta concepcio
da pessoa humana e do seu valor único" (n? 11).
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Por sua vez, essa errónea concepcao do homem tem sua causa primeira
no atei'smo. E o atei'smo se prende ao racionalismo ou lluminismo do sáculo
XVIII, quando os pensadores conceberam o homem de maneira mecanicista.
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3. O ano de 1989
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5. Estado e Cultura
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salvacSb eterna. NSo se tratado homem abstrato, mas do homem real, con
creto, histórico; tratase de cada homem, porque cada um foi englobado no
misterio da RedencSo e Cristo uniuse com cada um pan sempre atravós
desse misterio. Disto se segué que a igre/a nio pode abandonar o homem e
que este homem é o primeiro caminho que a ¡groja deve percorrer na realiza-
cao da sua missSo... o caminho tracado palo próprio Cristo, caminho que
invariavelmente passa pelo misterio da EncamacSo e da RedencSo" (n9 53).
"A Igre/a está consciente, hoje mais do que nunca, de que a sua men-
sagem social encontrará credibilidade primeiro no testemunho das obras e,
só depois, na sua coerénciae lógica interna. Desta conviccSo provóm também
a sua opcSo preferencial pelos pobres, que nunca será exclusiva nem discri
minatoria relativa a outros grupos. Tratase, de fato, de urna opcio que nao
se estende apenas á pobreza material, dado que se encontram, especialmente
na sociedade moderna, formas de pobreza nao só económica, mas também
cultural e religiosa. 0 amor da Igre/a pelos pobres, que é decisivo e pertence
é sua constante tradicSo, impele* a dirigirse ao mundo no qual, apesafdo
progresso técnico-económico, a pobreza ameaca assumir formas gigantescas.
Nos países otídentais, existe a variada pobreza dos grupos margina/izados,
dos anciios e doentes, das vftimas do consumismo, e aínda de tantos refugia
dos e migrantes; nos países em vías de desenvolvimento, desenhamse no ho
rizonte críses dramáticas se nSo forem tomadas medidas intemacionalmente
coordenadas.
"Ao concluir, quero agradecer a Deus onipotente por ter dado á sua
Igre/a a luz e a torca para acompanhar o homem no seu caminho terreno pa
ra o destino eterno. A Igre/a, também no Terceiro Milenio, permanecerá fiel
no assumir como próprio o caminho do homem, sabendo que nao caminha
só, mas com Cristo, seu Senhor. Foi Ele que fez Seu o caminho do homem,
e o gula mesmo quando ele disso nSo se dé conta.
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* * *
Refletindo...
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Fenómeno antigo e novo;
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1. Que é violencia?
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2. As causas da violencia
O tato de que a maioria dos crimes comuns sao cometidos por jovens
mais a violencia dos delitos comuns nao tem as mesmas causas que a violen
cia pol i'tica.
O fato de que a maioria dos crimes comuns sao cometidos por jovens
até os 30 anos de idade (podenco haver delinqüentes de'treze anos) que vi-
vem ñas grandes cidades e procedem de familias problemáticas, faz crer que
as causas de tal violencia tém esencialmente índole social.
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"O atual sistema social é desumano e criminoso. Por isto tem que ser
destruido.
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3. Combater a violencia?
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tituem forte barreira contra quem se Ihes oponha, e reagem com enorme
crueldade a quem os possa denunciar.
Da i a proposta de
4. Linhas de agao
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__ :'. Está claro que a renovacao da familia e da escola deve incluir um pe-
remptório Nao ao aborto, que é urna forma de violencia e assassínato lega
lizada por muitos legisladores que, incoerentemente, condenam a pena de
mofté!
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Estas ponderacoes sao válidas, mas exigem ainda ser matizadas, pois a
problemática "justica x injustica" é complexa e admite varias facetas. Por
isto passamos a enumerar algumas proposicoes concretas que devem nortear
a posicao do cristSo frenta á violencia.
5. Mais Concretamente...
1) Crer que a atual ordem de coisas na sociedade nao pode ser modifi
cada sem graves transtornos para todos, dada a sua rigidez e pujanca. - A
esta proposicao deve-se opor a conviccao de que o homem está ácima das es-
truturas; naodeve ser comandado por estas, mas deve comandá-las e mólda
las de modo a servir aos valores éticos; estes devem imperar sobre a organiza-
pao da sociedade, e nao vice-versa. Por isto o cristSo nao se pode fechar num
conformismo mórbido ou covarde diante dos erros moráis da sociedade.
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4) N3o haja outro recurso para conseguir o efeito bom senSo a aplica-
cao dessa causa com duplo efeito.
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o principio: o bem comum prevalece sobre o bem particular; por isto pode
exigir o sacrificio do bem particular, se isto realmente salvaguarda o bem
comum. Todo individuo injustamente agredido (no caso, a sociedade como
tal) tem o direito de se defender com os meios eficazes para nao perder a sua
vida ou o seu bem próprio injustamente ameacado. Acontece, porém, que
ninguém pode garantir que a pena de morte é esse meio eficaz que realmen
te salvaguardará o bem comum injustamente ameacado pelos criminosos;
por isto a questao fica aberta, e é lícito ao católico, devidamente fundamen
tado em argumentos, optar por urna ou por outra das duas senteneas.
6. ConclusSo
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to direito seu. Será ora mais fácil, ora mais difícil discernir quais sejarn os
limites da justica e da ¡njustica nos conflitos ocorrentes entre individuos ou
entre sociedades. O bom senso, o desprendimento de egoísmo e paixdes es-
púrias ajudarao a pessoa bem intencionada a descobrir o melhor alvitre a to
mar; o cristao pedirá as luzes do Espirito Santo para nao trair o Senhor Je
sús e se comportar coerentemente com os principios do Evangelho ñas com
plexas situacoes do mundo presente.
***
Icontinuacao da p. 373)
"A doutrína da Igreja exige no mínimo que cada relacao sexual permi
ta a ejaculacao de semen na vagina sem nenhuma Interferencia no potencial
criador da fusao do esperma com o óvulo. Desse modo 6 pura biología e co
mo tal deve ser avaliada. Tal visSo é uma reversSo i ignorancia da fisiología
sexual, quando o esperma era considerado o agente da fecundacSo. é de orí-
gem recente a descoberta da indíspensável necessidade do óvulo" (p. 97).
Pergunta-se: nao estará mal traduzido este texto? Como pode o autor
dizer que só recentemente se tem evidencia de que o óvulo é necessário e
indispensável á concepcao de um novo ser? O esperma só pode fecundar um
óvulo; sem óvulo nao há fecundacao — é o que a experiencia de todos os
temóos ensina.
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Mais urna vez o problema:
* • *
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1.0 livro
Com razao, o autor julga que os preventivos para combater a AIDS até
agora propalados sao de todo insuficientes; nao impedirao a transmissao de
tal doenca:
O autor lamenta que a Igreja prescreva urna ética sexual que destoa
do comportamento de grande número de casáis católicos. Assevera que, en
tre as normas da Igreja e os costumes discordantes dos casáis católicos, ele
se coloca do lado destes, contra o magisterio da Igreja:
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Cremos que o autor do livro, culto como é, nao admite que Deus te*
nha corpo com seus diversos órgaos... É, porém, ¡ncompreensível e inadmis-
sfvel que fale de "uso da sexualidade" em Deus.
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O autor tem seu código de Ética Sexual próprio, assaz subjetivo, como
se poderá ver a seguir.
"A castidade pré-nupcial deve ser mantida tanto pelo homem como
pela mulher. É um ideal que quase foi perdido nos últimos temóos e. em
minha opiniao, o advento da AIDS é urna ocasiao apropriada para o seu re-
exame" (p. 61).
Neste ponto o autor está com a Igreja. Esta afirma que toda relagao
sexual está, por sua própria índole, voltada para a uniao do homem e da mu
lher, uniao da qual procede, em certos períodos, um fruto que é a prole. Ora
esta requer pai e máe e um lar estável para poder ser educada. As relacoes
pré-matrimoniais nao oferecem tais condicoes, de modo que sao antinatu-
rais; vém a ser a mais íntima uniao do homem e da mulher sem compromis-
so de parte a parte; por isto nao raro se assemeiham á manipulacao e utiliza-
pao do(a) parceiro(a) para gozo de prazer momentáneo e superficial.
1.2.2. Divorcio
Também neste ponto Jack Dominian é fiel á Igreja. Esta, bascada nos
escritos do Novo Testamento {Me 10, 11s; Le 16, 18; 1Cor 7, 10s; Mt 5,
32; 19,9), rejeita o divorcio, pois contradiz á índole mesma do matrimonio,
que é a mais íntima e total uniao do homem e da mulher e, por isto, nao
admite restricoes quanto á sua duracao. Quem se doa até o convivio sexual,
doa-se integralmente; essa integridade seria caricatura se o c&njuge reservasse
a si a possibilidade de dizer: "Quando nao me convier, retirarei a palavra em-
penhada". Para os casos de impossibilidade de convivencia sob o mesmo
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1.2.3. Homossexualismo
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1.2.4. Masturbacáo
"Em meu livro Proposals for a New Sexual Ethic (Propostas para urna
nova ética sexual), baseado em urna amiga análise sobre o deslocamento da
moralidade sexual da biología para o amor pessoal, defendí o ponto de vista
de que nao há pecado envolvido na masturbacao adolescente, ponto de vista
também adotado de forma independente por outros moralistas e, desde en-
tao, nada me fez mudar de idéia. Na puberdade e adolescencia, o jovem está
descobríndo a própría sexualídade e, nessa fase, o propósito 6 aprender a ser
urna pessoa sexuada. Nessa época, nem o desenvolvimento humano nem a
moralidade sexual contemplam relacionamentos onde devesse ocorrer urna
relacao sexual. 0 jovem está-se familiarizando com a sexualidade, e urna for
ma de fazé-lo é a masturbacao" (p. 60).
J. Dominian a tem por ¡nadequada e errónea. Nao haveria por que re-
jeitar a contracepcao artificial, visto que o coito nao está por si naturalmen
te relacionado com a fecundidade biológica:
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dias do mes. Isto nao afeta a tese de que o amor é unitivo e fecundo; ele é
fecundo por principio, mas a natureza proporciona á mulher dias de pausa
e repouso, sabiamente concedidos. 0 uso da genitalidade em tais dias 6 líci
to, porque nao violenta a natureza.
2. Ponderando...
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que Sim á masturbaca'o, quando ela equivale a sexo sem amor ou a urna ati-
tude narcisista de auto-satifacao?
Vé-se assim que Jack Dominian, embora apregoe urna réplica á devas-
sidao sexual, nao deixa de ser arauto do libertinismo sexual em nome do
amor subjetivo.
Jesús prometeu á Igreja a sua assisténcia infalfvel para que defina com
exatidao o sentido da Revelacao (cf. Le 22, 31 s; Mt 16, 16-19; Jo 14, 26;
16,13-15). Por conseguinte, a Palavra de Deus interpretada por urna instancia
objetiva (a Igreja) é que constituí o referencia! necessário para que a cons
ciéncia possa emitir seus julgamentos moráis.
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Quem lé os Evangelhos, verifica que Jesús nao quis deixar sua mensa-
gem ao leu ou ao vento, mas quis assegurar a incolumidade da mesma através
dos séculos, garantindo á sua Igreja o poder de definir genuinamente o senti
do de tal mensagem no decorrer dos tempos. Tenham-se em vista os textos
já citados de Mt 16. 16-19; Le 22. 31s; Jo 21. 15-17; 14, 26; 16, 13-15.
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Alega Jack Dominian que a Igreja tem evoluído em sua doutrina, pois
antigamente ensinava que o fim primordial do casamento era a procriacao
dos filhos; o fim secundario seria a mutua ajuda e complementacao. "O Con
cilio do Vaticano II abandonou essa formulacao e falou da familia como
sendo 'urna comunidade de amor' e urna íntima parceria de 'vida e amor'.
Essas palavras enfatizam o amor" (p. 104).
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3. Conclusao
(continua na p. 362)
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Mais urna campanha polémica:
Eutanasia no Brasil?
* * *
Ferreira Lima disse nao temer reacoes contrarias ao seu projeto, por
considerar que a discussao principal deve ser colocada em torno do respeito
á indívidualidade do doente. Ele entende que os avancos tecnológicos da me
diana ¡á permitem prolongar, quase indefinidamente, a vida vegetativa, e
que quando nSo há mais perspectiva de cura isto constituí um atentado á di-
gnldade humana".
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EUTANASIA NO BRASIL? 41
ca a morte. Mesmo urna junta médica, por mais capacitada que seja, nao po
de decidir com certeza.
JURISTAS CATÓLICOS
22, rué Cassette París 6éme"
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EUTANASIA NO BRASIL? 43
- praticando a eutanasia.
Junhode1991"
* * *
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Livros em Estante
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LIVROS EM ESTANTE 45
contrario á Leí de Deus, tendo em vista o prazer que isto ¡he acarrete, sem
intencionar explícitamente se desligar de Deus.
Á p. 370 o autor afirma que "na prática atual mais comum a celebra-
cao da Eucaristía ñas paróquias acontece - com poucas excecoes — de tal
modo que a maior parte dos cristaos presentes nao faz a Comunhao. Por
¡sto quer incitar os cristaos á Comunhao ñas Missas de que participam, qual-
quer que se/a o seu estado de alma. Ora este propósito n§o tem cabimento
no Brasil, onde o número de Comunhoes surpreende; os fiéis nao raro
recebem o Sacramento mesmo quando levam teor de vida incompatfvel,
ou por razoes "festivas" e levianas.
Em suma, o autor procura abrir pistas que facilitem o acesso dos cris-
tSos aos sacramentos, atenuando a obrigacao da Penitencia sacramental e
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Frossard disserta sobre "o fracasso do Cristianismo" (pp. 34-36), sobre os.
dogmas (pp. 38-40), sobre Jesús Cristo (pp. 48-51)... e outros tantos pontos
dificéis. Recomendam-se outrossim os dois'capítulos autobiográficos, em
que Frossard com muita arte narra algo da sua fuventude e da sua conver-
sao (pp. 20-32). Na Nota Editorial (pp. 5-10) vem apresentando o perfil bio
gráfico e intelectual de Andró Frossard.
Maria, María..., pelo Pe. Paschoal Rangel. - Ed. "O Lutador". Praca
Julio Maria, 1 - 31710 Befo Horizonte (MG), 1991, 125 x 195 mm, 112pp.
O autor, teólogo de renome, apresenta um comentario dos títulos ma-
ríanos que constam da Ladaínha de Nossa Senhora. É comentario doutrína-
ñámente denso, apto a elevar o feitor a sólida piedade mañana. Pódese dizer
que urna obra tal fazia falta, visto que a Ladaínha Lauretana é muito fre-
qüente na devocáo dos fiéis católicos, que a poderüo rezar com mais convic-
c$o após o uso do livro em foco.
Interessante também é o Apéndice do escrito (pp. 111s), em que o
autor, de certo modo, quer justificar a énfase dada á devocáo mañana.
Escreve, retomando palavras do teólogo jesuíta, Juan Alfaro, da Universi-
dade Gregoriana:
'Tanto a greca de Maria como a graca da Igreja provém diretamente
de Cristo, mas a graca pessoal de María, por seu caráter de cooperacao no
misterio redentor (do qual nasceu e continua vivendo a Igreja), foi graca
para toda a Igreja".
De algum modo (de algum modo misterioso, querido por Deus). a eco-
nomia da graca que se identifica com o misterio de Cristo, nao pode deixar
de estar atetada pela contribuicao de Maria no misterio da Redencao. O ca-
ráter mañano constituí um matiz imperecedouro no designio salvífico de
Deus e em sua realizacSo, urna vez para sempre em Cristo.
Há assim um traco mañano em nos, como há um matiz mañano no
próprío Jesús, por tudo o que o une a Maria, especialmente por aquilo
que liga Maria ao misterio da Encarnacao e da Redencao" (p. 112).
"NSo há excesso nessa devocao, urna vez que louvar Maria, Mae de
Deus, louvar seus títulos, suas virtudes, seu poder, é louvar a santidade, o
poder e as maravilhas de Deus, de quem vém todas as grandezas da Virgem.
Quanto mais admirável for ela, mais admirável confessamos ser o Deus sem
o qual ela nao seria nada" (p. 13).
Congratulamo-nos com o Pe. P. Rangel por mais esta sua obra teoló
gica, em que doutrína e oracao se associam num linguajar simples e claro,
que nao deixa de ter seus encantos poéticos. E.B.
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mento e 22 do Novo Testamento (traduzidos por Dom Marcos Barbo
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litúrgicos.
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Igreja e saloes Paroquiais. Em cores.
1 - ESTRUTURA GERAL DA MISSA Cr$ 725,00
2 - O ANO LITÚRGICO Cr$ 725.00
LITURGIA PARA O POVO DE DEUS, D. Cario Fiore. A Constituicao
Litúrqica explicada ao povo. Tradugao e notas de D. Hildebrando
P.Martins Cr$ 1.800,00
BODAS DE PRATA E DE OURO, ritos e textos para Missa. 12a ed.
iggo CrS 130,00
MEUS QUINZE ANOS, Ritos e textos para Missa 17a ed.
1991 Cr$ 140,00
MISSA DA ESPERANQA, para 7? e 30? días. Folheto 4 p. 12a ed.
1991 CrS 25,00