O vídeo " O mundo de Rafinha" aborda pontos importantes como
tecnologia a qual ele diz estar cada vez mais avançada e mais presente na vida de toda a população. A globalização, "uma cadeia de suprimentos hiper eficientes", fruto da mão-de-obra qualificada e da integração on-line a nível global e que seus resultados são as reduções de custos na competição do mundo capitalista, o que não deixa de ser verdade, pois com a publicação na Internet muitos custos são reduzidos e as pessoas podem conhecer o trabalho da mesma maneira, fazendo disso uma vantagem para a venda de produtos, o lançamento de bandas, entre outras mercadorias vendidas na rede. As empresas perderam o controle sobre sua imagem. Além disso, elas incentivam uma maior participação dos consumidores na confecção do produto, e assim, não consumimos apenas, mas também participamos da produção. A web 2.0, a grande rede informativa, na qual podemos nos informar dos acontecimentos do mundo. Existem nela sites como o Wikipédia, que é uma enciclopédia eletrônica, que não foi feita apenas por uma pessoa mais por um grupo de internautas inteligentes, e também qualquer cadastrado pode editá-la e colocar conteúdos nela. Todas esses pontos são fascinantes, no entanto é possível perceber no vídeo alguns equívocos.Como quando ele diz que todos os jovens são iguais ao Rafinha, sendo que na realidade uma grade quantidade desses jovens, principalmente no Brasil não têm I'pod,celular,nem computador. Outro, quando ele diz que as principais características desse desenvolvimento tecnológico são: a transparência, sustentabilidade, e responsabilidade social e ambiental.Como seria possível ser sustentável, se cada vez mais junto com a tecnologia estão surgindo os "lixos eletrônicos",gerados pela obsolência planejada, a qual descartamos produtos em perfeitos estado e funcionamento, para adquirirmos um mais novo que "esteja na moda".. Sobre a "geração do conteúdo", como essa pode ser considerada a geração do conteúdo se o Rafinha nem lê jornais, ou procura se informar de alguma maneira, ele gosta de bater papo. Há uma contradição também. Ele diz que as empresas procuram redução de custo na competição capitalista e depois ele fala sobre a colaboração. Não é possível colaborar e competir ao mesmo tempo. Se estamos vivendo em um mundo onde o desenvolvimento tecnológico rompe fronteiras, nos permite ter nosso próprio mundo (second life), nos fornece informações à todos os momentos e em todos os lugares ( através de PDA's, rede wirelles, Wi-fi, entre outros) e permite que exista uma rede que liga pessoas (orkut, msn);porque não pensar em sustentabilidade, em um consumo mais controlado, no qual não sejam desperdiçados tantos produtos, para que todos esses privilégios possam ser utilizados e aprimorados por várias gerações.