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posto, no ranking da competitividade do Frum Econmico Mundial, mais conhecido como o Frum de Davos. Mais inovador, mas pouco eficiente. O retrato de Portugal pintado pelo ndice global de competitividade (GCI) do Frum Econmico Mundial (FEM) o de um pas onde a inovao e a sofisticao dos negcios tm vindo a melhorar, mas onde critrios como a flexibilidade laboral e a qualidade das instituies pblicas e privadas - como as dificuldades para constituir uma empresa se tm deteriorado. Neste quadro de constrangimentos, Portugal caiu trs posies no ranking da competitividade do FEM, ou Frum de Davos, como mais conhecido, situando-se agora no 46. posto. O nvel da competitividade nacional est entre o da Eslovnia e o da Litunia e o 18. se olharmos para o conjunto dos 27 pases da Unio Europeia. Este ranking em que Portugal participa h quatro anos reflecte essencialmente as opinies dos empresrios e gestores de empresas dos pases avaliados (139 na edio de 2010/2011) e por isso no se livra das crticas de quem o considere enviesado. Mas Esmeralda Dourado, a presidente executiva da SAG que tambm preside ao Frum de Administradores de Empresas (FAE) - entidade parceira do FEM -, no tem dvidas que deve ser um instrumento fundamental de anlise para o Governo. At pela "imagem que transmite do pas". E Portugal fica bem ou mal na fotografia? Confessando ao PBLICO que "estava espera que o resultado fosse pior", Esmeralda Dourado destacou "pela positiva" a subida no ndice de inovao, mas no deixou de estranhar que Portugal pontue melhor num item que seria " partida mais complexo", deixando-se ficar para trs em questes que, "apesar de serem mais estruturais, so tambm mais fceis de nelas intervir e resolver". Os "problemas sistmicos" na sade e educao, a qualidade das instituies ou a burocracia do Estado e a rigidez do mercado laboral so problemas que afectam a capacidade do pas de captar investimento e impedem as empresas de serem competitivas, salientou a gestora. E pegando no exemplo da legislao laboral, Esmeralda Dourado salientou que no critrio relativo eficincia do mercado de trabalho Portugal ficou na 117. posio (em 139), o que s "refora a necessidade de reformar as leis laborais".