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i) PRINCPIO DA PERSUASO RACIONAL DO JUIZ E DA MOTIVAO DAS DECISES JUDICIAIS Este princpio contemplado pelo artigo 131 do Cdigo

o de Processo Civil, que assim dispe: Art. 131. O juiz apreciar livremente a prova, atendendo aos fatos e circunstncias constantes dos autos, ainda que no alegado pelas partes; mas dever indicar, na sentena, os motivos que lhe formaram o convencimento. Para PONTES DE MIRANDA , o princpio em referncia aquele que d ao juiz apreciar as provas livremente, a fim de se convencer da verdade ou falsidade, ou inexatido parcial, das afirmaes sobre os fatos da causa. Segundo este princpio, no se confere ao juiz liberdade absoluta mas no lhe impe critrios rgidos e inflexveis (valores tarifados) na apreciao da prova . No obstante a utilizao deste sistema no direito ptrio , certo que a liberdade do juiz no absoluta, como denuncia CELSO AGRCOLA BARBI, no sentido de que ele possa decidir com base em prova no constantes dos autos, ou fundar sua convico em informaes que tenha recebido em carter particular. Acrescenta o jurista, demonstrando a necessidade de aplicao do brocardo quod non est in actis no est in mundo, para impedir que esta liberdade possa significar arbtrio. Assim, o sistema adotado pelo Cdigo de Processo Civil se encontra no caminho intermedirio entre o julgamento secundum conscientiam, que permite a liberdade total na apreciao das provas por parte do juiz (inclusive por convices pessoais e at contra as provas dos autos) , e o sistema da prova legal , no qual o legislador prefixa o valor de cada prova, restringindo o juiz a mero aplicador dos critrio legais estabelecidos para cada caso (prova tarifada), conforme descrito no item 3.2. O princpio em tela, tambm denominado persuaso racional do juiz, reclama a motivao do juiz, para demonstrar as razes e fundamentos de seu convencimento. A necessidade de fundamentao, inclusive, se encontra no art. 93, inciso IX da Constituio Federal. Esta preocupao encontra respaldo na transformao do pensamento a respeito do exerccio da atividade jurisdicional, face ao interesse pblico na perfeita conduo e resoluo dos conflitos existentes na sociedade, ou seja, para que toda a sociedade possa fiscalizar a realizao dos princpios e normas que regem a relao jurdica processual.

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