Vous êtes sur la page 1sur 1

Sou aluno do Colégio Estadual Governador Milton Campos, situado em Belo

Horizonte, popularmente conhecido como Estadual Central, tendo diversos alunos


importantes na historia do Brasil, como a excelentíssima ministra da Casa Civil, Dilma
Rousseff.

Com este email, venho indagar-me sobre a expressão “Ditabranda” e com uma
pergunta, na qual gostaria de obter respostas.

COMO O MAIOR JORNAL DO PAÍS POSSA AUTORIZAR A


PUBLICAÇÃO AFIRMANDO DITABRANDA NO BRASIL?

Penso, será que a Folha, não conhece o significado de brando?


Segundo o dicionário Aurélio, brando significa.

1.Que cede facilmente à pressão; mole, tenro, macio; flexível.


2.Meigo, manso.
3.Suave, doce, ameno.

Mas, não é possível que profissionais, jornalistas, diagramadores, escritores,


enfim, tenham esquecido o significado de tal. Mais ainda, ter esquecido a ditadura, tão
severa que este país tivera!

É sabido e falado o quão a Folha de S. Paulo adora criar *factóides para se


tornar tema de debates. Mas não vejo lado positivo econômico que a Folha possa ter,
com esta vinculação, bem ao contrario, a cultura no Brasil está crescente e se
espalhando, mentes estão-se abrindo, e a imagem da Folha de S. Paulo, cada vez mais,
passa a ser de uma imprensa marrom!

Não é justificada a expressão, ter um maior registro de mortes em outros países


da America do Sul em relação ao Brasil. Diversas mortes em nosso Estado, não foram
registradas em tal período, e muitos, até hoje, não sabem o que aconteceu realmente
com seus parentes passados, pois foram simplesmente desaparecidos!

Deixo um verbete para que não haja erro na compreensão dos profissionais da Folha de
S. Paulo:

*Factóide:
1.Fato, verdadeiro ou não, divulgado com sensacionalismo, no propósito
deliberado de gerar impacto diante da opinião pública e influenciá-la:

Aguardo resposta.
Atenciosamente,
Daniel Campos

PS: Por gentileza não informar que a resposta para minha pergunta esta no jornal, se
aquilo for uma resposta, haja vergonha na cara, de um jornalista ter postado tal editorial,
do diretor ter autorizado e da nota de resposta agressiva.

ANEXO

"Nota da Redação - A Folha respeita a opinião de leitores que discordam da


qualificação aplicada em editorial ao regime militar brasileiro e publica algumas dessas
manifestações acima. Quanto aos professores Comparato e Benevides, figuras públicas
que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela ainda
vigente em Cuba, sua „indignação‟ é obviamente cínica e mentirosa."

A professora Maria Vitória Benevides escreve, em carta enviada ao jornal e publicada


hoje, no Painel do Leitor:

"Mas o que é isso? Que infâmia é essa de chamar os anos terríveis da repressão de
'ditabranda'? Quando se trata de violação de direitos humanos, a medida é uma só: a
dignidade de cada um e de todos, sem comparar 'importâncias' e estatísticas. Pelo
mesmo critério do editorial da Folha, poderíamos dizer que a escravidão no Brasil foi
'doce' se comparada com a de outros países, porque aqui a casa-grande estabelecia laços
íntimos com a senzala - que horror!"

O jurista Fábio Konder Comparato também escreve:

"O leitor Sérgio Pinheiro Lopes tem carradas de razão. O autor do vergonhoso editorial
de 17 de fevereiro, bem como o diretor que o aprovou, deveriam ser condenados a ficar
de joelhos em praça pública e pedir perdão ao povo brasileiro, cuja dignidade foi
descaradamente enxovalhada. Podemos brincar com tudo, menos com o respeito devido
à pessoa humana."

Vous aimerez peut-être aussi