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BASTOS, Vânia. Para entender a economia capitalista: noções introdutórias.

Ed. 3º. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1996.

Cap. 1 - Algumas Considerações Metodológicas (p. 1)


- Uma coisa é explicar o funcionamento econômico do capitalismo, outra é situar esse funcionamento na
história.
- O livro foi escrito por uma economista.
- A abordagem do assunto é fundamental, pois revela a forma como vai ser olhado.
- Neoclássicos: sociedade em harmonia; composta de indivíduos que agem racionalmente, de acordo com seus
interesses; alocação eficiente dos recursos.
- Teorias que partem do pressuposto que a sociedade abriga uma realidade econômica em que existem
interesses divergentes. Ex: Clássicos, Marxistas, Neo-ricardiano, Pós-Keynesiano. Questão Central:
Focalizam a reprodução e a acumulação de capital.
- Tais quadros teóricos não são os únicos. O funcionamento da economia moderna pode ser estudado por
outros ângulos.
- PRESSUPOSTOS DEFENDIDOS PELA AUTORA: a) a historicidade do capitalismo – teve início, está em
desenvolvimento, provavelmente terá um fim. Este sistema não existiu sempre1. b) a realidade econômica
abrange aspectos físicos (produção material) e sociais (conjunto de relações humanas necessárias à produção).
c) o capitalismo como sistema social baseado em conflitos de classes2. d) ênfase ao conceito de excedente. “É
através da produção e distribuição do excedente que procuraremos analisar o funcionamento do capitalismo,
seus problemas e tendências” p. 5.

CAP 2 – Noções sobre o Modo de Produção Capitalista (p. 7)


- O capitalismo não está interessado em atender as necessidades humanas, ele só produzirá as mercadorias nas
quais puder obtiver lucro.
“O trabalho foi sempre, em todas as épocas da história da humanidade, a atividade através da qual são obtidos
os bens necessários à sobrevivência do homem” p.7.
“A capacidade de produzir bens em quantidades superiores à necessidade imediata constitui um marco
importante na história da humanidade” p. 8.
- EXCEDENTE: aquilo que foi produzido além do necessário à sobrevivência. É ele quem possibilita as
diferentes formas de expropriação do trabalho. É utilizado para atender os interesses daqueles que dele se
apropria.
- Depende da habilidade do trabalhador, do tempo de trabalho e dos instrumentos utilizados.
- O excedente depende da eficiência da atividade produtiva.
“Denominamos de excedente a parte da produção que excede ao que foi gasto no processo produtivo” p. 18.
- No CAPITALISMO, a capacidade produtiva do homem é inigualável. Mas a produção é para quem compra.
- A PRODUÇÃO implica em força de trabalho, instrumentos de trabalho e matérias-primas.
- Os bens são resultados da atividade produtiva humana.
- Melhorias nos instrumentos de trabalho proporcionaram ao homem maior domínio sobre a natureza.

1
“Acreditamos que o capitalismo apesar das transformações sofridas ao longo da sua história, mantém características básicas
distintas” p. 5.
2
“A existência de classes com interesse diferentes e conflitantes é, portanto, um aspecto que procuraremos enfatizar em nossa
análise”. P. 5
- A propriedade privada da terra estabeleceu a base para o surgimento da sociedade de classes. Criou também
as condições para que uma classe se apropriasse do trabalho excedente de outra classe.
- O TRABALHO é um processo entre o homem e a natureza.
- Modos de Produção: formas diferentes de apropriação do trabalho excedente.
“A manutenção da ordem interna, pro sua vez, garante a manutenção da forma específica de apropriação do
excedente” p. 12.
“No decorrer da história, o produto de trabalho excedente deixou de pertencer ao trabalhador, sendo
apropriado por diversas classes” p. 12.
- Casa Modo de Produção apresenta uma forma hegemônica específica de apropriação do trabalho excedente.
“A história da humanidade é a história de como os homens se organizam para produzir os bens
materiais e como o resultado da produção é apropriado pelos diferentes classes que compõem a
sociedade”. P. 12.
“Os fenômenos econômicos ocorrem sob uma organização social específica” p. 12.
“Por essa razão, não se pode estudar econômica desvinculada da história” p. 13.
- O salário não corresponde a tudo que o trabalho produziu.
- Acumulação primitiva foi uma pré-condição para o surgimento do capitalismo: a) cercamento das terras; b)
exploração das colônias; c) tráfico de escravos; d) extração de minérios; e) comércio.
- OBS: a autora é contra a opinião de que o sistema de capitanias introduzido no Brasil tenha sido um modo
de produção feudal. Argumenta que no Brasil não existia a oposição servo\senhor.
- No Brasil Colônia, o caráter mercantil não foi suficiente para caracterizá-lo como capitalista. As relações de
produção eram escravistas.
- CARACTERÍSTICAS: a) propriedade privada dos meios de produção; b) produção de mercadorias; c)
trabalho assalariado; d) hegemonia do capital; e) a motivação da produção é o lucro; f) aplicação de parte do
excedente na inovação do processo produtivo.
“No capitalismo, os bens são produzidos para serem vencidos no mercado e não para serem consumidos pelo
produtor direto” p. 13.
- MERCADORIAS: bens que são produzidos com o objetivo de serem vendidos. Não importa a importância
social do produto, o que importa é que se ele produz lucro.
- A produção de mercadorias é feita através da utilização do Trabalho ASSALARIADO.
- ASSALARIADO é aquele trabalhador que se dispõe a trabalhar para outra pessoa em troca de um salário.
Não se trabalha em prol do resultado da produção. Pressupõem: a) que sejam livres; b) que estejam
despossuídos dos meios de produção.
- É LIVRE: não existe lei que o obrigue a trabalhar. A coerção é econômica: se quiser sobreviver não tem
alternativa.
- CAPITAL: forma de dinheiro (capital monetário); mercadoria (capital-mercadoria).
“Capital é uma quantidade de dinheiro ou de mercadoria que é utilizada em um modo específico de
produção para a obtenção e apropriação do trabalho excedente” p. 15.
“Também no sistema feudal, a produção se destinava a atender ao consumo, ainda que o excedente fosse
comercializado” p. 16.
- Na transição a produção aos poucos passou a visar o mercado.
“Com o domínio do capitalismo, passa a predominar a produção com o objetivo específico de vender para
obter lucro” p. 16.
- Nas economias pré-capitalistas não havia a necessidade de investir parte do excedente no processo
produção.
- Investimento: ampliação da capacidade produtiva.
- O estágio de desenvolvimento de uma formação econômica determina a sua capacidade de produção de
excedente.
- A forma como a produção é organizada determina a forma de apropriação e utilização do excedente.
- O crescimento de uma econômica exige o investimento de parte do excedente no processo produtivo.

CAP 3 – Origens do Capitalismo (p. 25)


- No feudalismo a apropriação do excedente se faz por coerção extra-econômica: por imposição legal, o servo
era obrigado a trabalhar determinado número de dias nas terras do senhor feudal.
- Nas Guildas, o produtor direto ainda tinha certo controle da produção.
“A progressiva desintegração do domínio senhorial sobre o servo, bem como do domínio da guilda sobre a
produção artesanal, prepararam o caminho para o capitalismo” p. 26.
“Alguns autores atribuem ao desenvolvimento do comércio o papel de dissolvedor das relações feudais” p. 26.
“O aumento das trocas e do comércio favoreceu o aparecimento do capitalismo ao permitir a acumulação de
riqueza em dinheiro” p. 26.
“O capitalismo pressupõe a atividade produtiva controlada pelo capital e realizada pelo trabalho assalariado.
Ora, isso significa que o surgimento do capitalismo supõe, de um lado, que os meios de produção se
transformem em capital; e, de outro lado, que uma grande parte da população se transforme em trabalhadores
assalariados” p. 27.
- Como se converte os meios de produção em capital.
- O Capitalismo surge tendo por base um capital originado em outro sistema econômico.
- A acumulação primitiva de capital é uma pré-condição para o surgimento do capitalismo.
- COMO: comércio, exploração das colônias; escravidão; cercamentos.
“Sob o domínio do capitalismo a produção passou a ser organizada de forma mais eficiente.
- Reconverter parte do lucro em capital foi o grande motor econômico.
- Aumentar a produtividade do trabalho. As inovações tecnológicas acompanham o capitalismo.
- A difusão do capitalismo não seguiu a mesma rota do seu nascimento.
- As diferenças no nascimento explicam as desigualdades. “O processo de expansão do capitalismo foi
acompanhado por alterações no próprio sistema” p. 29.
- Capitalismo Concorrencial: o número de empresas atuando no mesmo ramo de produção era grande.
- Capitalismo Monopolista: a produção de um determinado ramo é dominada por empresas de porte
gigantesco.
- O capitalismo saiu da Europa para os países da América, assumindo características peculiares a cada
processo (p. 29).
- Capitalismo no Brasil: p. 30-37.
- Concepção Materialista da História (p. 38-43)
“A história registra diferentes modos de produção, cada um deles com o predomínio de relações de produção
específicas” p. 42.

CAP 4 – A Repartição do Produto na Economia Capitalista (p. 47)


- A produção se efetiva principalmente através de unidades produtivas que utilizam mão-de-obra assalariada.
- Visão industrializada do capitalismo (Máquinas, assalariados, etc).
- CONTRADIÇÃO DO SISTEMA: o mesmo processo que cria a riqueza também cria a pobreza.

CAP. 5 – Os Preços no Mercado (p. 69)

CAP. 6 – As Duas Faces do Capitalismo (p. 97)


“Produzir mercadorias para a quais há demanda significa concentrar esforços em produzir para aqueles que
dispõem de recursos para comprar. O que interessa é a venda da mercadoria, e não o entendimento das
necessidades da população” p. 100.
EX: a existência de pessoas famintas não irá estimular a produção de alimentos, se os famintos não tiverem
como comprar.
- Produção para venda: implica a produção de mercadorias com menor durabilidade, obrigando o consumidor
a renovar a compra com maior assiduidade.
“Para a lógica capitalista, a acumulação e o crescimento do capital constituem objetivos que se sobrepõem à
qualquer
- Os mecanismos de mercado não eliminam a exclusão social.
- Quanto tal mercado será capaz de absorver de tal mercadoria a um determinado preço?
- O mercado não-concorrêncial é uma imperfeição do sistema. Para tais imperfeições o Estado deve agir.

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