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À ADMINISTRAÇÃO LOCAL
A larga maioria das propostas apresentadas pelo STAL que visavam atenuar os efeitos
perversos do SIADAP e adaptar este sistema às especificidades das autarquias não tiveram
acolhimento por parte do Secretário de Estado da Administração Local, que entretanto
enviou já uma nova versão do projecto de diploma respeitante à adaptação dos vínculos,
carreiras e remunerações, mobilidade e extinção, fusão e reorganização de serviços à
Administração Local (disponível para consulta em www.stal.pt), que na generalidade
mantém os objectivos iniciais, particularmente o da transposição, inadmissível e irracional,
da mobilidade especial e da bolsa de emprego público para o sector.
O processo negocial tem nova reunião agendada para o próximo dia 5 de Junho, às 10.00
horas, na qual serão novamente abordadas as matérias que têm estado em discussão.
Aplicação O STAL considera que devem ser incluídas as Assembleias Não aceita a proposta
Artº 2.º Distritais, bem como não deve ser protelada a adaptação às das Assembleias
Áreas Metropolitanas e às Comunidades Intermunicipais Distritais porque são
para extinguir, mas
O STAL mantém a opinião de que enquanto subsistirem as aceita a das restantes
Assembleias Distritais a adaptação da legislação lhes deve entidades.
fazer referência, a fim de serem evitados equívocos.
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Subsistemas do O STAL propõe a reformulação, em ordem a abranger Não concorda com a
SIADAP todas as entidades autárquicas, tendo em conta a previsão nossa posição, pois
Art.º 6.º do projecto de diploma de reorganização dos Serviços da houve a preocupação
Administração Autárquica, particularmente no sentido de de criar um capítulo
que as Freguesias podem constituir unidades orgânicas, específico para as
reformulação que igualmente se propõe para outros juntas de freguesia.
preceitos, como seguidamente se explicitará.
Para além das considerações gerais já tecidas pelo STAL, particularmente de que estas
alterações não respeitam as especificidades das autarquias e a autonomia do Poder Local, o
sindicato lembrou ainda, tendo em conta as alterações que nos foram remetidas e cujo
projecto de diploma pode ser consultado em www.stal.pt:
• n.ºs 3 e 4 do art.º 5.º, orçamentação e gestão das despesas com pessoal (limites ao
trabalho extraordinário) – continua a remeter para portaria governamental a definição
das categorias que podem exceder os respectivos limites, contrariamente ao proposto
pelo STAL – que tal decisão deverá caber aos respectivos órgãos autárquicos;
• n.º 2 do art.º 11.º, cedência de interesse público – foi transmitido não entendermos o
seu alcance, da mesma forma que continua sem dar resposta à questão por nós
colocada relativamente à situação específica dos trabalhadores que prestam serviço nas
empresas municipais, relembrando que estes não se encontravam em regime de
cedência especial, por não aplicabilidade à Administração Local da Lei da Mobilidade,
pelo que estes estariam em regime de requisição.
• Mobilidade especial, Art.º 14.º, âmbito - reafirmamos que há afastamento dos órgãos
deliberativos, o que não faz sentido por se tratar de uma matéria tão especifica e
delicada como é a de racionalização de efectivos.
O SEAL concordou que é necessário clarificar a situação dos trabalhadores abrangidos pela
cedência de interesse público, pelo que ficou de enviar uma proposta de uma
clarificação/solução que os salvaguarde face à suspensão do estatuto de origem destes e à
necessidade de terem um acordo escrito de cedência.