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a0 REVISTA DE FILOSOPIA =,ANO I, N* 1, 2000 nto revista ona fase Jesus Eurico Miranda ! i | ; | | Enelides André Mance *Giulio Girardi Sitio Lopez Velasco Domenico Jervolino Anita Helena Schlesener Mairicio Langén IFIL Gusiciba ~ Parans - Brasil INSTITUTO DE FILOSOFIA DA LIBERTAGAO REVISTA DE FILOSOFIA ANO I - N°1 - 2000 CURITIBA - PARANA - BRASIL, Expediente | LIBERTAGAO - LIBERACION/ Nova Fase (© bstitat de Bits che Libertara 6 urns entdade civil sem fins lacrativosurwante em dnas frenven 9 Ambitointelezun, 03 produsio tebica, © 4 agi junto 08 movinenor seas, ‘onde eatin eprivicnsefundem cm ager cranlormadoris da relidide ena rllendo geradora de noes eons Colao Lie ‘Consetho Bulterial Domenico Cost ‘Neuza Volpe Ana Masa Laporte Buchides André Munce Supervisto Editorial: Composigio: Buclides Andis Mance Diiagramagio: Mirco Anvbiio Palo Revisor Portugués: Meio Donizeti spanhols Vili Are leliano: Domanico Costly ‘Tiragem deste némero: 500 exemplares Ienpresséo: Gritice Popular J Cars / Brasil -cx-41-346-8419 ‘Secretaria e Correspondéncia Libertagae-Liberacién [Rus Gardenio Scorat, 740» Vista Alegre CEP: 82.100-240 / Carina Parand / Beil email iiBnilesineom.be HPage: weno [—— FICHA CATALOGRAFICA. — REVISTA LIBERTAGAO - LIBERACION nsrieuco de Filosofia da Libereagio) Curitiba, Parand, Brasil, n°t, 187 p., 2000, ce ARTIGOS Filosofia Latinoamericana Jesus Erica Miranda Regina ‘Uma Introdugao Conceitual ae Fitosofias de Libertagio Eclides André Mance Filosofia Popular de la Liberacién, Fundamentacién de la Democracia y Refundacién de la Tzquierda Revolucionaria Ginko Giraral Erica, Utopia y Reformas: La Izquierda del Conosur en la Encruefjada? Sirto Lips Veloso Per un Comunismo della Finitudine Domenica Jeroaliny, COMUNICAGOES Consideragdes Sobre Edu Anita Helena Schesener 10 ¢ Politica no Brasi iberacién Latinoamerieana Filosofia y Educacion en ta Mouricie Langon RESENHAS MANGE, Euclides André. A Revol das Redes Paulo Cerbonari DUSSBL, Enrique. Btica de a iberaciin Juan Manuel Aragis, Z init Ta 25 81 129 143, 119 183, Em 1989 objesivando rofletir¢ discutir a Libertayfo, considerada como uma quest20 (teérco-prdtica). Bsclarecendo que o miclco definidor da revistaera filos6fico, ‘os editores salientavam também que toda contribuigdo advinda das demais ou o primeizo nuimero da Revisca Libertagio-Liberseién, disciplinas humanisticas ao cratamento desta questo encontravia na revista © seu espago, buscando-se uma pluridisciplinaridade que pudesse converter se’em interdisciplinaridade. Com isso, o debate tornarse-iaa tdnica da publi- ‘aglo, pois, como argumentavam, "..6 na critica que gera o aprofundamento reflexivo, noseio da pesquisa coletiva é que o pensamento libertador alean- sard a consisténcia que ihe & exigida pelo seu compromisso-responsabilidade te6rico-pritics.”. Nos quatro anos seguintes, contudo, em razio de dili- culdades financeiras © operacionais foram editados apenas mais dois timers. Neste perfodo de dez anos, entretanto, as filosofias de libertagao desen- volveram diversas perspectivas de abordagem e consolidaram argumenta- tivamente posigées conccituais, categoriais e metodol6gicas que permitem compreender criticamente a prixis de libertagio, de maneira rigorosa € ‘complexa, em suas diversas dimensies, Desde a sua fundagio, em 1995, 0 Instituto de Filosofia da Liberragao vem atuando - entre outras frentes - na documentacio e publicagio de tra- bathos e informagées percinentes 20 seu campo de atuagio através de bole tins, revistas digitais ¢ de um sitio na Internet, buscando garantir espago as, diversas vercentes de filosofia da libertagio. Com a cansolidagio desse trabalho, elaborou-se - em conversagdes com os professores Sirio Lopes Velazco, Jesus Eurico Mi-randa, Antonio Sidekum ¢ Enrique Dussel - 0 projeto de concinuidade da revista Libertagio-Liberacidn. Nesta noua fase, organizou-se um novo conselho editorial, eleito peto IFiL, com mandato de dois anos. Os editores da revisca passam a ser 0 presidente e 0 vice-presidente do Instituto. A revista manterd o mesmo projeto inicial, com aproximadamente 80 paginas ¢ publicagZo semestral, tendo erés seqBes: artigos, comunicagdes e resenhas. Sobre os idiomas que contemplari, estima-se que 80% dos textos sejam em portugués e espanhol ees demnais sejam em outras linguas. A linha editorial da revista permanece ha a mesma indicada em seu primeiro niimero. Ela continuars aberta, como sempre esteve, a veicular reflexdes sobre temiticas peculiares a filosofia dda libertagdo bem como elaboragSes nas diversas areas do conhecimento sobre a prixis de libertacao. Neste ntimero, abrindo a revista, publicamos os trabalhos de Jesus Eurico Miranda, explicitando 0 coneeito de filosofia latino-americana e de Buclides André Mance, tratando dos diversos conceites de filosofia da libereagio. Na sequéncia temos: 0 artigo de Giulio Girardi, sobre a auto- rnomia intelectual e moral, como base da democracia ¢ da refundagio da esquerda revoluciondria, considerando o sentido da filosofia popular de Iibercagdo na conquisea pessoal ¢ coletiva dessa autonomia; o trabalho de Sirio Lopez Velasco, versando sobre a relagio entre ética, utopia e reformas, frente & situagso da esquerda no Cone Sul; o artigo de Domenico Jervolino, argumencando em favor de um comunismo da finitude; ¢ o trabalho de Mauricio Langén criticando as atuais reformas educativas, contrapondo-as a educagio libertadora dos povos, que deve ser pensada como processo de formagio dos sexes humanas no seio de cada cultura, promovendo-se a democracia, a igualdade, 0 didlogo ¢ a solidariedade, Na seqiéncia publicamos a comunicagao de Anita Helena Schlesener sobre educacio € politica no Brasil, realizada em um congresso incernacional em Cubs no inicio deste ano. No momento em que esta revista entra em uma nova fase cabe relem- brat 0 valioso trabalho realizado. pelos editores do primeizo niimero Olitio Plinio Colombo, Sérgio Luis Mar Pinto e Sirio Lope Velasco - cuja publi- cagdo realizou-se pelo CEFLA, Centro de Estudos de Filosofia Latino- ‘Americana,em Porto Alegre no Rio Grande do Sul -, bem como pelos colegas. ‘que deram seqilencia sua publicagio, na condigao de edicores dos segundo terceiro mimeros, Jesus Eurico Miranda Regina ¢ Marcio Luis Costa - edigdes essas realizadas pelo CEFTL, Centro de Estudos ¢ Pesquisa em Filosofia Latino-Americana, sediado em Campo Grande Mato Grosso do Sul. Nesta nova fase, em que o IFiL assume a responsabilidade pela edigio ‘da revisa, temos como editores a presidente ¢ 0 vice-presidente da entidade, Giselle Moura Schnorr ¢ Celso Ludwig, ¢ no conselho editorial, eleito em Assembléia Geral do Insticuco, a equipe composta por Doménico Costella, Neuza Volpe, Ana Maria Laporce ¢ Euclides André Mance. Os Editores Tare Daas mF Artigos FILOSOF{A LATINOAMERICANA. Jesus Eurico Miranda Regina 1. INTRODUCCION A partir del final de la década del 60, Ia filosofia latinoamericana comienza a expresarse como filosofia de laliberacién. Es importante mostrar emo Ia propuesta de Ia filosofia de la liberacién, y en particular la perspectiva del filosofar argentino se enmarea dentro de una teadicién filos6fica de cmaneipacién latinoamericana. En este estudio se plantearé especificamente hasta que punto ella realiza através de su propuesta ‘especifica de un pensar critica y iberador, la concretizacién de las posiciones asumidas por otros autores, en particular Augusto Salazar Bondy y Leopoldo Zea, respecto a un auténtico pensamiento latinoamericano. En esta tarea de “medir” el pensamiento argentino, y en especial de Enrique Dussel, a la luz de la tradicibn filos6fica lacinoamericana, se trata de astumir la cuestign fundamencal de ta autenticidad y de Ia originalidad de la Filosofia latinoamericana, lo que ha sido objecto de debate, no sélo hoy, sino ya cn otros periodos del proceso filos6fico latinoamericano. 7 2. DELIMITACION HISTORICA. En el libro ya famoso 2B: Salazar Bondy realiza un juicio te una filosofia de Nuestra América? fcico del pensar filos6fico latinoamericano!. En el curso del proceso histérico este quehacer aleanz6 un nivel de expansi6n y desarrollo muy considerable, aunque en un sentido muy especial. El observa en distintas instieuciones, cétedras, depareamientos universitarios, sociedacles y asociaciones de especialistas, la flosofia e6mo actividad regular, practicamente en todas las naciones de América Latina, Lo que erauna actividad eventual y un producto efimero, con repercusiones muy limitadas hace algtn tiempo, hoy es una actividad estable, que cuenta " Salazar Bondy ws filosoffa de nuestra Amérieal?,p.134 a cg hae

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