Direito Romano

O direito constituiu um dos mais importantes legados da civilizao romana. Osusos tradicionais ligados organizao gentlica e familiar foram determinantesna forma o do direito romano, tendo regulado as relaes entre indivduos atao aparecime nto da Lei das Doze Tbuas, que, no sculo V a. C., inaugurou oregime do direito es crito. Na sua origem, o direito romano teve um carcteressencialmente privado e at religioso, e a prtica jurdica precedeu a teoria.Era aplicado e elaborado em teoria pelos jurisconsultos, baseado em certosconceitos ticos, de equidade (aequitas), d e costume (mos majorum) e dedignidade (honestas, dignitas). Na falta de um corp us legislativo nico, o direitoromano provinha assim de vrias fontes: os costumes, as leis, os SenatusConsultos, os plebiscitos, as constituies imperiais, os ditos, os magistrados,as re spostas dos jurisconsultos. Desde o fim da Repblica, foram sendodistinguidos e cla ssificados o jus naturale, direito natural comum a todos osseres animados; o jus ge ntium, direito das gens, comum a todas as naes; e ojus civile, o direito civil, cons titudo pelas regras prprias de cada cidade,incluindo os ditos dos magistrados. Di stinguese tambm o direito pblico (juspublicum), emanado de uma fonte oficial, e o direit o privado (jus privatum),emanado de qualquer ato privado. No seio do Imprio, cid ados, escravos eestrangeiros ou peregrinos, possuam estatutos jurdicos distintos. Depois daconquista as populaes ficavam geralmente com direitos limitados. A pr omoosocial e jurdica dependia da concesso do direito romano (cidadania roman a)que, a partir de 212, se generaliza a todos os habitantes livres do Imprio.