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Ps. franciscu Âlvus.
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TESOURODE EXEMPLOS
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P. IìRANCISCOALVES. C. SS.R.
TE,SÕURO DE E,XEMPLOS
Para Us,o de Sacerdotes,Professóres,
Catequistase F'amílias, na Igreja,
na Escola e no Lo'r.
"Exempla magis, .
quam verba, movent".
V O L U M EP R I M E I R O
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II EDIçÃO
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1958 :è
E DI T Ô R A V O Z E S L T D A., PE T R ÓP OLISR
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R ro D E J AN ET R O- S ÃO P AU LO
B EL O H OR IZ O N T E ''{
IMPRIMATUR
POR COMISSÃO ESPECIAL DO EXMO.
E R E V M O . S R . D O M M A N U E L P E D R OD A
CUNHA CINTRA, BISPO DE PETRÓ-
P O L I S . ' F R E I D E S I D É R I OK A L V E R K A M P ,
o . F . M . P E T R ó P O L r S .2 2 - 1 0 - 1 9 5 7 .
IM PRIMI POTEST
PENHA, 11 DE OUTUBRO DE 1952.P.
ANTÔNIO MACEDO C. SS. R. SUP.
PROVINCIAL.
EX EM PLA M O V E N T. ..
Madrid.1944.
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D r . I . C o l o m b o , P b r o . , N u e v a s H o m i l i a s D o m i n i c a l e s .V e r s i ó n C a s t e l l a n a .
La Plata. 1947.
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MENINA, LEVANTA.TE !
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Jesus ordena que aquela gente se retire e penetra na ct
mara mortuâria acompanhadosó dos pais da defunta e de
três de seus discípulos.
Sôbre o leito estendem-se rígidos e frios os membrospá-
lidos do cadáver.
Aproxima-se,toma entre as suas a mão alabastrinada me-
ntna, e ordena com autoridade:
Talitha, cumi! Menina, levanta-te!
E com grande espanto de seus pais a menina levanta-se
e começaa andar.
Ressuscitou? Sim; não só ressuscitou, mas está além disso
completamente curada;tantoassimque logo começaa alimentar-se.
Operadoo milagre,Jesusretira-se,ordenandosilêncio,por-
que quer evitar aclamaçÇese demonstrações de entusiasmo.
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sar disso, como eïa natural, a noticia do prodígio espalhou-se
por tôda aquela região.
2.
O FILHO DA VIÚVA
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3.
n õuna DE uM cRrADo
Depois do sermão da Montanha, entrou Jesus em Calar-
naum. Achava-seali um centuriãoQüe,embora gentio, simpati-
zava com os Judeusa ponto de edificar-lhes,à sua custa, uma
sinagoga.
Certamenteouvira talar de Jesus, e é muito provável que
o conhecesse de vista e até tivesseouvido mais de uma vez suas
pregaçõese presenciadoalgum milagre.
Cai-lhe enfêrmo um servo "a quem ama muito". Sofre um
ataque de paralisiae está quase à morte.
O centurião,gue o ama deveras,deseja a todo transe a
sua cura e, ao inteirar-sede que Jesusestá no povoado,pensa
poder alcançardêle o que por meios naturaispareceimpossível.
E' humilde e não se atrevea ir em pessoater com o Mes-
tre. Como pretenderum tal favor, êle, um gentio? Mas, como
está bem relacionado,envia uma comissãode pessoasprinci-
pais do lugar.
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Ouviu falar de Jesus, e simpatizou com êle porque não I
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desprezaos de sua profissão,táo odiados pelo povo. ì:
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5.
O MoçO RICO
Dirigindo-sea Jesus,pergunta-lhe:
- Bom Mestre,que hei de fazer para herdar a vida eterna?
Se queres salvar-te, cumpre os mandamentos,isto é.,
nã,o matarás, não cometerásadultério, não furtarás, não dirás
Íalso testemunho,honrarás teu pai e tua mãe e amarás ao pró-
ximo como a ti mesmo.
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6.
O CEGO À BEIRA DA ESTRADA
tuindo-mea vista. !;
Interiormente,êste cego enxergava muito mais do que os i{
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pobres judeus obcecado.Manifestauma fé viva, uma confiança Ì,i
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firme, um grande desasgombro.
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Apesar de o repreenderem os que vinham à frente, man-
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dando que êle se calasse,suspeitandoque quisessepedir algu- l',r
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- Senhor,ïaze que eu veja, pois é tão triste ser cego.Não
enxergo,não vejo nada dêste mundo; Senhor,taze que eu veja!
E Jesus,diante da fé viva do cego, usa de seu poder e de
sua bondade,dizendo simPlesmente:
- Vê! A tua fé te salvou. \
E no mesmo instanteo homem abriu os olhos e admirado, i
7.
SEJAMOSRETRATÕS DE DEUS
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8.
SALVO PELA MrSSA
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9.
O MENINO QUE FOI ENFORCADU TRÊS VÊZES
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- Eu não lho proibira?
- Sim, senhor.
- Jura-meque não voltarâ lâ?
- Não posso,pois em meu coraçãosou católico.
- Então você não jura?
- Não, senhor.
- Enforcá-lo.ei.. .
- O senhor pode enforcar-me.
Passou o bârbaro uma corda a uma viga do teto e o laço
ao pescoçodo filho e puxou-o para cima. Quando os pèzinhos
do menino deixaram de mover-se,o pai o desceu,soltou o laço
e, vendo que ainda estava vivo, disse:
- Agora você me promete de não ir ter com aquêles
m a l d i t o s. .
- Não, papai, não pa;so.
Segunda e terceira vez repetiu o pai o cruel suplício, mas
nã,o conseguiumudar o propósito do menino. Disfarçando,en-
tão, a sua cólera, tentou o bárbaro pai outros meios.
Tomandoem seus braçoso corpo extenuadodo pobrezinho,
disse:
- fi{as, meu filho, você não me ama?
- Amo-o, pap4.
- Como é, pois, que não quer me obedecer?
- E' que eu amo a minha alma mais do que a meu pai.
O menino,pouco a pouco, recobrouas fôrças e logo se fêz
batizar, tornando-secatólico.
Seu pai e sua mãe morreram de tifo no ano seguintee não
muito depois teve o pequeninomártir a morte de um' santo.
10.
AS MISSAS PELO PAPAI
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11.
U M A M I S S A .. . U M C A V A L H E I R O . . U M R E T R A T O .
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12.
BRAVOSCRUZADINHOS
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13.
CRUZADA E SACRIFÍCIO
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O rapazinho,embaraçaÍfo,ïazia gorrinhoo sem saber
como responder.
: 3ff"ï,ï-ff#",:'ff:,1:Ï".'cruzados
-E que responderam?
-Que não queriam.
-E que fizeste, então?
-Comeceia comungarpor êles.
-E quiseram?
-Não, senhor.
-E que fizestedepois?
- Na comunhãoo Menino Jesus me inspirou que fizesse
sacrifícios.. .
- E quiseram?
- Então, sim.
14.
VISITANDO O SANTÍSSIMO
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15.
UM MENINO DISTRIBUI A COMUNHÃO
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16.
MENINOS MÁRTIRES
O acontecimento, que vamos narrar, passou-sena Rússia,
nos piores tempos do comunismoque vem varrendo do seu ter-
ritório tôdas as religiões,mormentea católica.
Numa vila, perto de Petrogrado,havia um asilo cle órfãos
com uma capela católica.
Os vermelhos(comunistas)fecharama casa alegandoque
não havia recursos para sustentá-lae expulsaramo capelão.
Aquêlesmaus soldadostiveram a sinistra idéia de converter
a capela em salão de baile e, como a mesma estava fechada,
resolveramarrombar a porta e profanar o que havia dentro.
Tomaram essa resoluçãonuma cantina, onde casualmente
três meninoscatólicosouviram a conversa.
Compreenderam que se-tratava de profanar a casa de Deus
e logo tomaram a resolução de defendê-la clo melhor moclo
que pudessem.
À noite, os três meninose rnais alguns colegasseus pene-
traram na igreja por uma janela e ntontaram guarda junto
do altar.
Os soldados,tendo arrontbadoa porta e penetradona câ-
pela, ordenaramque os meninossaíssemimediatamente. Nenhum,
porém, se moveu neïn se arredou do seu lugar.
Os perversoscomunistasatiraram, então, e mataram dois
meninos. Quiseram, êffi seguida, arrastar os outros para fora,
mas os meninospreferiram morrer a deixar de "proteger com
seus corpos a casa de Deus".
Os comunistas,ainda mais furiosos,disparararnde novo e
o sanguedaquelesinocentescorreu pelos degrausdo santo altar.
A mãe de um clêlòs,tomando nos braço.to filho agonizante,
perguntou-lhe:
- Meu filho, que fizeste?
- Detendemosa Jesus respondeu e os maus não
se atreverarna tocar n'Êle.
17.
O PRIMEIRO MÁRTIR DA EUCARISTIA
Era nos primeiros tempos do cristianismo.Os cristãoseram
perseguidos,lançadosàs feras, mortos.
Quase todos procuravam antes receber a santa comunhão.
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Os sacerdotestinham de esconder-seporque eram os mais
procuradospelos inimigos.
Um dia, depois de celebrar os divinos mistérios nas cata'
cunrbas,o padre, voltando-se pata os fiéis reunidos, mostrou-.
lhesaHóstiaedisse:
- Amanhã muitos dos nossos serão conduzidosàs feras.
Quem de vós, menos conhecidoque eü, poderá levar-lhes se-
cretamenteo Pão dos fortes?
A estas palavras aproxima-seum menino de dez anos, cha-
mado Tarcísio, que parecia ter roubado.aos anios a pureza da
alma e a formosura do rosto; e, ajoelhando-sediante do altar,
estendia os braços para o sacerdote Sem pronunciar palavra,
parecendoquerer dizer:
- Eu mesmo levarei Jesus aos irmãos encarcerados. ..
- És muito pequeno disse padre como poderei
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confiar-te tamanho tesouro?
- Sim, padre; justamentepor ser eu pequeno me aproxi-
marei dos mártires sem que ninguém descontie.
Falava com tanto ardor e candura, que o padre lhe con-
fiou os "Mistérios de Jesus". 'lr
O pequeno,radiante de alegria, aperta ao peito o seu te-
souro e diz:
- Antes que me façam em pedaçosnir'guém mo arrebatatâ.
Partiu pressurosopara o cárcereMamertino.
Ao atravessara praça, eis que um grupo de rapazeso cerca
e quer obrigá-lo a tomar parte em seus brinquedos.
- Não posso dizia Tarcísio não posso, estou com
pressa.
Os outros, vendo que êle conservavaas mãos sôbre o peito,
suspeitaramtratar-se dos mistérios dos* cristãos. Gritando co-
mo possessos,lançaram por terra o pobrezinho,deram-lhe gol-
p€s, atiraram-lhepedras, deixaram-noprostrado. O sangue cor-
ria-lhe,principalmenteda bôca, mas as mãos não se desprendiam
do peito.
Nisto passa por ali um oÍicial cristão, por nome Quadrato,
QU€,saltando no meio dos rapazes,dá golpes à direita e à es-
querda e dispersaa quadrilha malfeitora.
Como uma mãe carinhosa,toma com todo o respeitoo peque-
nino mártir da Eucaristiae leva-o em seus robustosbraços até às
catacumbas,onde o sacerdote,ao ver o menino,não pôde conter
as lágrimas. Tarcísio, o defensor de Jesus,expirou ali mesmo.
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19.
A HONRA DE AJUDARÀ MISSA
Foi em 1888,Ano Jubilardo SantoPadrePapaLeãoXIII.
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Num dos altaresda Basílicade São Pedroencontravam-se
dois
sacerdotes:um era prelado romano e cônego da Basílica Va-
ticana; o outro era o bispo duma dioceseitaliana, vindo a Roma
para assistir às festas jubilares
O prelado romano, que se dispunha para celebrar a missa,
olhava inquieto ao redor, porque seu ajudante não aparecia.O
Bispo, que estava ajoelhado ali perto, aproxima-secom grande
simplicidadee diz:
- Permita-me,Monsenhor,que seja eu o ajudante de sua
missa?
- Não, Excelência,nio o permitirei: não convém a um
Bispo lazer de coroinha.
- Por que não? garanto-lheque darei conta.
- Disso não duvido, Excelência;mas seria muita humi-
lhação. Não, não o perfnitirei.
- Fique tranqüilo, meu amigo. Depressa ao' altar; comece:
Introibo. .
Dito isto, o Biyo ajoelha-see o prelado teve que ceder.
Assistido por seu novo ajudante, o prelado romano prosseguia
a sua Missa com uma emoção sempre crescente.
Terminadaa Missa, o celebrantese desfezem agradecimen-
tos peranteo Bispo.
Aquêle pio e humilde ajudante,vinte anos mais velho que o
prelado romano, era a glória da diocese de Mântua, D. José
Sarto, o futuro Papa pio X, hoje canonizadopor Pio XII.
Para o Cruzadinho,amigo fervorosode Jesus Eucarístico,
náo deve haver honra nem glória maior do que poder ajudar
devotamenteo sacerdoteào altar.
19.
JESUS NÃO FICARÁ SÓ
Robertinho é Cruzado do Santíssimo.Ouvira a Missa, re-
zaÍa sua ação de graças e queria voltar païa casa, quando ouviu
o pároco dizer ao sacristão:
- Êste ano não haverá exposiçãodo Santíssimonas Qua-
renta Horas, duranteo carnaval.
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- Mas por que, Sr. Vigário?
- Porque o Santíssimoficará sir, conto o ano passado.. .
- Só, o Santíssinro ! diz Robertinho pesaroso; não, não
pode ser, não será.
De um salto põe-seà porta da igreja por onde está o pá-
roco a sair.
Que acontece,Robertinho?
Ouvi que o Sr. não tarâ a exposição.. .
Sim, temo que deixem Jesus sòzinho.
Padre, faça a'exposição;êles virão.
Êles, quem?
Os cruzadinhos.
Todos?
- Sim, sr. Vigário, todos; eu os trarei.
F.. - Mas a exposiçãodura o dia inteiro.. .
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ìt - Sim, estaremosaqui todo a dia.
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*r- Em vista da firme resoluçãodo menino,o pároco prometeu
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{1 . ïazer a exposição.
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No clia seguinte,às sete da manhã, todos os Cruzadoses-
tavam prontos para a Missa e, depois,fariam meia hora de guar-
r{' da ao Santíssimo,revezando-se por turnos. Preparou-lheso pá-
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ïr roco uns lindos genuflexóriosforrados cle vermelho.
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Q U E É Q U E P E D E S A J E S U S?
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*, Joei era uma meninaque as lrmãs de Caridadeencontraram
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í:: abandonadapelos pais às margensdo Rio Amarelo da Grande
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China.
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Ë: Estava a criancinhaa morrer de fome e frio, quando as
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Irmãs a levaram para o hospital.Logo que a vestirame alimen-
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taram, danclo-lheleite quente,começoua pequeniuaa rccobrâr
a vida e a saúde.Foi batizadae logo brilhou a inteligênciaenr
seus olhinhosvivos e começoua conhecera Deus e a aprencler
as coisasdo cóu. Anclavajá pelos oito anos e gostavade assis-
tir à doutrina com as criançasque se preparavampaïa a pri-
tneira comunhão.Mas a sua memória não acoÍnpanhavao seu
coraçãoe quando o missionáriofoi examiná-la,teve que c'lar-lhe
a triste notícia de que não seria admitida à primeira conrunhão
enquantonão soubessemelhor a doutrina.
Julgava o Padre que essa determinaçãoa deixaria indife-
rente. Mas não foi assim. Daqueledia em diante notou-seuma
rnudançaextraordináriano comportamentoda menina.
Ern lugar de brincar, como antes, com as crianças de sua
idade, Joei começoua passar seus recreiosna capela aos pés
de Jesus. !
um dia, estandoJoei diante do santíssinro,o Paclreacer-
cou-se dela devagarinhoc ouviu que repetia conÌ freqüênciao
nonle de Jesus.
- Que é que fazes aí'ì
- Estou visitando o SantíssimoSacranrento.
- Visitando o Santíssimo !? tu nem sabes quem é o San-
t í s s i m o.. . v
- E' meu Jesus,respondeu
Joei.
- Bem; e que pedesa
Jesus?
Então, com as mãos postas e sem levantar a cabeça,collt
lágrimas nos olhos, respondeucom indizíveldoçura:
- Peço a Jesusque me dê
Jesus.
E a pequenaJoeitevelicençade lazer.sua primeiracontunhão.
2r'
euERosER'ADRE!
Aquêleque havia de ser o fundadorcla congregaçãoclo ss.
Sacramento,o Pe. Julião Eymard, parecia predestinadodesde
pequeninoa ser um grande devoto da Eucaristia. (ìuando sua
mãe, levando-onos braços,ia à bênçãodo Santíssinlo, o nrenino
não sc cansavaclc olhar para Jesusna custódia.
la conl a nrãe enr tôdas as visitas à igreja e não se can-
sava nem pedia para sair antes dela.
sua irmã Mariana, que tinha dez anos mais e roi sua se-
2g
gunda mãe, costumavacomungarcom freqüência.O irmãozinho,
invejando-a, dizia:
- Oh! como você é teliz, podendo comungar tantas vêzes;
faça-o alguma vez poÍ mim.
- E que pedirei a Jesus Por você?
- Peça-lheque eu seja muito mansinhoe puro e me dê a
graça de ser padre.
As vêzes desapareciadurante horas inteiras. Procuravam-
no e iam encontrá-loajoelhado num banquinho perto do altar,
rezandocom aS mãos juntas e os olhos pregadosno sacrário.
Antes mesmo do uso cla razáo ansiava por confessar-se;mas
não o admitiam. Quando tinha nove anos quis aproveitara festa '.\
do Natal para "converter-se" como dizia.
Apresentou-seao vigário e depois ao coadjutor, mas, como
estavammuito ocupados,nã.oo atenderam.
:. Partiu, pois, com um companheiro,em jejum, e, fazendo
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uma caminhadade oito quilômetrossôbre a neve, lâ, na parô-
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1l quia vizinha, conseguiuconfessaÍ-se.
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como sou feliz - dizia - como estou contente! agora
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Ëri estou puro!
- Que grandes pecadoshavia cometido?
{ì - Ai! cometi muitos pecados em minha infância: roubei
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um quepe (boné) numa loja e, depois,arrqrendido,voltei e dei-
F
ii xei-o em cima do balcão.
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ï Para preparar-se para a primeira comunhão' começou a
È ', lazer penitências:colocava uma tábua em baixo do lençol, je-
ü" juava e quando a fome apertava,corria a fazet uma visita ao
i.jÌ'
Ë Santíssimopara esquecê-la.
&
qÌ Enfim, a 16 de março de 1823, chegou pan êle o grande
dia. Que se passou neste seu primeiro-abraço com Jesus?
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€ Quando o apertava ao coração,dizia-lhe:
"Quero ser padre! eu o Prometo".
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É,, 22.
DAI-ME JESUS!E SEREI BOAZINHA...
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*.. Entre os meninose meninasmais pequeninos, puros e bons,
costumaJesusMenino escolherseus pajens (cruzadinhos)para
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&:
È que o acompanhemaonde quer que vá.
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23.
UM MÁRTIR DA CONFISSÃO E DA EUCARISTIA
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24.
A COMUNHÃODÁ FORçA
32
- Não, Lina; mas isso não é pergunta para a tua idade.
Não foi uma bala de canhão,que me cortou a perna, nem mes-
mo um acidente.
- Então, o que foi?
- Simplesmente a enfermidade:um tumor no joelho. Um
clia o médico declarouque era precisocortar a perna.
- Ih ! vovó, eu quisera antes morrer.
Eu também.
- Por Qüe, então, te deixaste cartar?
- Lina, não era possível;não vivia só para mim. Morrer
quando se quiser,é luxo. . . e algumasvêzes é cobardia.Tinha
de olhar para quatro filhinhos, que necessitavam de mim.
- Mas, païa cortar, fizeram-te dormir?
- Não, não quis; tinha muito mêdo de não acordar e aban-
donar meus filhos. E, afinal, se se tem de sofrer, é porque Deus
Y
o quer ou permite.
- Cortaram-tea perna, assim, viva?
A boa velhinha,só com o recordaro que se passara,ficou
pálida.
- Filhinha, antes da dolorosa operação,pedi o pão dos
fortes, recebi a santa comunhão e pedi a Jesus Sacramentado
paciênciae coragem.. . Teu papai seguravaa minha mão e até
êle, pobrezinho,quaÍ,i desfaleceu.
- VovÒzinha, ïoi a comunhãoque te cleu fôrças. Oh ! co-
m o J e s u sé b o m !
25.
P4O DOS FORTES
Tesouro I - 3 33
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:
I
26.
A FÔRçA PARA O SACRIFÍCIO
34
- Da santa comunhão que recebo diàriamente,respondeu
a Superiora.E eu lhes digo, senhores,
QUe,no dia em que o San-
tíssimo Sacramentocessar de estar aqui, ninguém mais terit
fôrça de Íicar nesta casa.
27.
a) O AMOR DOS PEQUENINOS
Perguntarama uma piedosajovenzinha:
- Que é a Primeira Comunhão?
- E' um dia de céu na terra.
Perguntaram-lheem seguida:
-Equeéocéu?
- E' uma Primeira Comunhãoque nunca terá fim res-
pondeuela graciosamente.
E respondeumuito benì, porque a felicidade dos Anjos e
Santosno céu consisteem possuir a Deus eternamente.Ora, não
é justamentea Jesus,verdadeiroDeus e verdadeirohomem, que
possuímosna Santa Comunhão?
b) DENTES DE LEITE
Escrevia em l9r5 um missionário: Uma òrïãzinha do Or-
fanato de Trichinopoli, que poderia ter dois palmos de altura,
veio um dia suplicar-meque a admitisseà Primeira Comunhão.
- Que idade tens? perguntei-lhe.
-- Ah ! isso náo sei.
Recolhidade lugar desconhecido, não pode saber quantos
anos tem; nem as Irmãs o puderamdescobrir.
- Mostra-me os dentes disse.
Com um sorriso gracioso descobrea inocentinhaduas filas
de alvíssimosdentinhos.
- Oh! exclamei;os teus dentesde leíte dizem-meque não
tens nem sete anos. Portanto, êste ano náo farás a Primeira
Comunhão.
Meu Deus! quem o acreditaria?tendo ouvido aquelaspa-
lavras, a menina,sem dizer a ninguém,corre ao quintal, toma
uma pedra e, intrèpidamente,laz saltar da bôca todos os den-
tinhos. Depois, com a bôca ensangüentada, mas com ar de triun-
fo, volta e diz-me:
JC
Padre, não tenho mais nem um dente de leite. Dai-me,
oh ! dai-me Jesus! Eu o quero m u i t o b e m ! . . .
Chorando de comoção- diz o missionário tomei-a em
meus braços e segredei-lheao ouvido:
- Filha, amanhãte darei
J e s u s. ..
Sím, não pcidiadeixar de atendê-la.
29.
A GRAVATA BRANCA
29.
QUEROIR AONDEESTÁJESUS
um pastor protestante,inclinadoiá ao catolicismo,foi um
dia com sua filhinha em .risita à capital da Inglaterra.A me-
nina contava apenas cinco arlos.
36
O pai levou-a primeiro a uma igreja católica e a atenção
da pequenaficou muito tempo prêsa à lâmpada do Santíssimo.
- Papai, - disse - para que aquela lãmpadazinha?
- Filha, é para lembrar a presençade
Jesusatrás daquela'
portinha dourada.
- Papai, eu quero ver Jesus!
- Filha, a porta está trancada e Êle está escondidode-
baixo de um véu, não o poderásver. ..
- Ah ! papai, quanto eu quisera ver
Jesus! . . .
Saindo dali, entraram logo depois num templo protestante,
onde não havia nem imagens,nem lâmpada nem sacrário.
- Papai, por que não há lâmpada aqui?
- Filhinha, é porque aqui não está
Jesus.
Desde aquêle dia a menina só falava na Igreja Católica.
Nunca mais quis entrar nu5 templo protestante,que para ela
não tinha iâ nenhumatrativo. Perguntaram-lhe:
- Aonde queres ir, então?
- Quero ir aonde está Jesus.
O pastor ficou confundido e comovido. Compreendeu,co-
mo sua filha, que só se pode estar bem onde está Jesus.Havia
de f azer-se católico, havia de abjurar sua seita e renunciar a
uma renda de cem mil libras, de que vivia a sua família, e ver-
se pobre de um dia para o outro.
Não obstante,pai e mãe se converteramao catolicismo,di-
zendo com sua filha: "Queremosestar onde está Jesus".
30.
NUM TRIBUNALREVOLUCIONÁRIO
Na revoluçãof rancesade 1793, a igreja de São Pedro de
Besançonfoi entregue a um padre cismático.Os padres cató-
licos, porém, fiéis às leis da lgreja, eram presose assassinados
pelos revolu,cionários.
Um dêstes padres, chamado João, ficara entre seus paro-
quianos disposto a sofrer tudo por Deus e pela lgreja. Andava
disfarçado: botas largas, blusa de carroceiro,lenço grande ao
pescoçoe chicote em punho, lá ia pelas ruas visitando as casas
de seus paroquianos.Levava pendurada ao cinturão uma cai-
xinha em que se achava o necessáriopara administrar os sa-
cramentos,bem como uma píxide de prata onde guardava o
Santíssimo.
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31.
ESTOU VENDO OS CHINESES
*
Justo de Bretennières foi martirizado na Coréia a 8 de
março de 1866; mas desde6 anos de idade se sentirachamado
a ser sacerdotem;ssionário.
Era em 1844. Estava Justo brincandocom seu irmãozinho
Cristiano de quatro anos e ïaziam buracos no chão. De repente
Justo interrompea conversado irmãozinho:
Cala-te! cala-te, e, pondo-sea olhar por um daquêles
bura'cos,acrescentava:Vejo os chineses,estou venclo os chine-
ses. Vamos tazer um buraco.mais fundo e logo chegaremosaté,
êles. Cavemosmais fundo.
38
i!,
Cristianoinclina-se,espia e jura que não vê coisa alguma.
Justo,entretanto,insistee diz que está vendo o rosto, os trajes,
o rabicho.. . Inclina-seoutra vez e diz:
- Agora os estou ouvindo.
Cristianocorre, chama a mamãee ela tambémnão vê nem
ouve nada. Então Justo muito convencidodiz:
- Não os ouvis porque não é a vós que êles falam; mas
eu os ouço. Sim, mamãe, do fundo do buraco, lá' de longe, me
chamam.E é preciso que eu os vá salvar.
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E foi, na verdade,missionáriofamoso na China e na Co- 4
32. ì
GERALDO E A EUCARISTIA
39
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33.
NOVO JUDAS
um menino, chamado Fúlvio, razia seus estudos num dos
principais colégiosde França. Enquanto a mãe o conservousob
suas vistas, foi o menino preservaJo dos graves perigos que
ameaçamos pequenos;mas no colégio apegou-seFúlvio a dois
colegas maus e corrompidoscom os quais vivia em estreita
amizade.
Bem depressa,poÍ causa dêles,perdeu a inocênciae com
ela a paz do coração.Alguns livros imora:s,que lhe deram os
companheiros,acabaramde perdê-lo.
Aos doze anos foi admitido à prime-ra comunhão; inte-
Iizmente não a tëz por devoção,mas apenas para obedecerà
7 mãe, sem propósito de mudar de vida nem de abandonar às
i
más companhias. Confessou-sesacrìlegamente,calando certos
i
: pecadosvergonhosose, assim, com o demônio no coração,com
o pecado mortal na alma, teve a temeridadede receber a co-
munhão.
os pais, enganadospelas aparências,julgaram-no bem com-
portado e mandaram-node novo ao colégio.Fúlvio, porém, por
sua indisciplinae preguiçanos estudos,teve um dia de ser se-
veramentecastigadopelo diretor e encerradopor algumashoras
na prisão do colégio.
chegada a hora de o pôr em liberdade,vão ao quarto que
servia de prisão e, antes de abrir a porta, escutamdo lado de
fora. . . Não ouvem nada. . . nenhum movimento.. . Bate-se à
porta, e ninguém responde.Abre-se, afinal, a porta, e que é
que se vê? Ai! que horror! o infeliz rapaz enfoicara-se:estaua
morto!
Imaginem-seos gritos e gemidos no colégio.
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34.
O VALOR DA COMUNHÃO
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35.
AS CRIANÇAS DÃO BELOS EXEMPLOS
a) - SenhorPadre, é verdadeque só as mulherespodem
comungartodos os dias?
- Quem lhe disse isso?
- Ninguém; eu é que penseique nós outros não podemos
comungarsempre.
Quando soube que também os meninospodiam tazer o mes-
ffio, apresentou-setôdas as manhãs à sagrada mesa.
E não f icou nisso: tornou-seum apóstolo,po,isa êle deveu
o vovô, um pobre varredor de rúa, a graça do batismo e da co-
munhão antes da morte.
b) Preparava-seuma menina para lazer a primeira comu-
nhão. lâ sabia tôda a doutrina e quase tôdas as orações.Um
dia disse: *
- Mamãe, quisera tazer minha primeira comunhão pela
Páscoa.
- Não, não pode! respondeua mãe.
- Mas por que, mamãe,eu queriatanto. . .
- Não; você é muito desobediente.
- Ah! é por isso, mamãe?A Sra. verá como não desobe-
decereimais.
Passaram-sequinze dias; a menina parece transformada.
Vai ter com a mamãe:
- Então, mamãe, não tenho obedecidobem?
- Sim; você comportou-sebem.
- Bs6, mamãe; agora a Sra. deve deixar-me comungar
não é?
Êste exemplofoi imitado por outras criançase, na Páscoa,
pela primeira vez, houve primeiras comunhõesde crianças pre-
coces,acompanhadasde seus pais que também comungaram.
36.
O PASTORZINHOVEIO A SER PAPA
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37.
UMA PRIMEIRA COMUNHÃO E UMA CURA
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38.
NÃO OS AFASTEIS
DOS SACR1MENTOS
F Havia em Tolosa (França) uma família pouco religiosa.
Como o colégio dos Jesuítasera sem dúvida o melhor da cidade,
i.ì.
os pais resolveraminternar nêle seu primeiro filho.
O menino, mais dado à piedade que seus pais, começoua
t. freqüentar os sacramentose disso 'tirava grande proveito es-
piritual.
Tendo notícia dêssefato, correu a mãe clo menino ao Di-
retor do colégioe disse-lhe:
Padre, o Sr. está fazendo de meu filho um beato, um
carola. Saiba que não quero que êle seja um frade ou um vigário.
Não contente com isso, e paía vigiá-lo melhor, mudou-se
1l
para a cidade e pôs o filho no colégio como externo.Assim po-
!_ deria impedir as comunhõesfreqüentes.
Pobr,emãe! tinha mêdo que o menino se dessetodo a Deus
e que fôsse um cristão fervoroso.
Que é, porém,que aconteceu?Eis: pouco a pouco as comu-
nhõesdo jovem foram sendomais raras.. . até que, afinal, nem
uma por ano, nem pela Páscoa.. . O mais se adivinhafàcilmente.
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39.
UMA CURA EM LOURDES
45
morta pela debilidade.O seu contentamentoera tão grande, a
sua alegria tal que nem sentia fraqueza.
Dissemosque pesava 16 quilos; poucos dias após a cura
pesava já, 44. O crescimentotomou seu curso natural e a esta-
tura aumentou de sete a oito centímetros.Isto na idade de
25 anos!
Aqui não se trata de cura, mas de ressurreição.A virtude
do Deus da Eucaristiaoperou êste milagre.
40.
O MÊDO DO COROINHA
46
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41.
ÊSTE MENINO SERÁ PADRE
47
42.
AMORDE UM VELHINHO
Um dia estava rezando, diante de uma imagem de Maria,
S. Afonso Rodríguez,irmão leigo jesuíta, muito bom e muito
santo.
lâ era velhinhoe passavalongas horas aos pés de sua boa
Mãe do céu. As vêzes punha-sea chorar como uma criança; às
vêzes sorria como um anjo. Tinha algum sofrimento?la logo
comunicá-loa Nossa Senhora.
Sentia alguma alegria? Depressa, ia contâ-la à Mãe do
céu. Tentavam-noos demônios?Corria aos pés da Imaculada
e pedia-lheque não o desamparasse nem na vida nem na morte.
Naquele dia estavaêle a dizer a Nossa Senhoraque a amaua
nruito, muitíssinlo,com tôda a sua-alma,com todo o seu coração.
E parecia ao santo velhinho que a .l/irgem Santíssimalhe sorria
amàvelmente.Ouviu, entim, ou pareceu-lheouvir do fundo de
sua alma uma voz que dizia:
- Afonso, quanto me amas?
E o bom do velho respondeu:
- OIha, minha boa Mãe do céu: amo-te tanto, tanto, que
:*:\_ é impossívelme possasaÍnaÍ tanto como eu te amo.
?.
A Senhora,ouvindo isso, levantaa máo amorosa,dá-lhe uma
o
leve botetadae diz:
- Cala-te, Afonso, cala-te!.. . que estás dizendo? Eu te
amo imensamentemais do que tu me podes amar.
Eis por que devemos amar a Maria: ama-nos tanto que
jamais poderemoscompreender tôda a grandezade seu amor.
43.
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44.
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45.
DIANTE DA IMAGEM DE MARIA
Era Margarida uma jovem de dezesseisanos. Seu pai fôra
maçon; sua mãe, nada piedosa.Educaram-nanuma escolaonde
não se pronunciavao nome de Deus; mas Nosso Senhoramava
aquela menina. De caminho para a escola,ao passar por umá
igreja, sentia-seimpelidaa entrar e ali permaneciaalgum tempo
q
a olhar para o altar.
Muitas vêzes e de maneira maravilhosafalou Deus ao co-
ração daquela menina, QU€,às escondidas,chegou a confessar-
se e a comungar.
A falta de religião no lar bem depressaa lêz esqueceres-
sas inspiraçõesdivinas.
Não era ffiá, nunca dera escândalo,mas nunca Íezava nem
ia à Missa. Só pensavaem divertir-secom as amigas, entre-
gando-secom elas a bailes e passeios.Deus, porém, não per-
mitiu que seu coraçãose manchassecom impurezas.
Era o primeiro dia da novenade Nossa Senhorado Carmo-
Aigumasmôças,levandojarros, velase flôres,entraramna igreja'
onde ;.a começara novena solene.Margarida, que passavapor
ali com suas alegres çompanheiras, sentiu um não sei quê no
coração e, dirigindo-se às outras, disse:
- Vamos entrar; vamos Ver o que fazem essasbeatas.
E entrou.. . Pôs-se diante de Nossa Senhorado Carmo e
contemplou-amuito tempo. Não sei o que lhe disseramaquêles
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olhos da Senhora; o que eu sei é que Margarida ajoelhou-se,
ajuntou as mãos. . . a novena começou,terminou, passaram-se
longas horas e ela ali estava imóvel, ajoelhada,os olhos fixos
na Senhora e derramava lágrimas, muitas lágrimas.. . E ali
'fôsse
ficaria a noite inteira, se o sacristãonão lhe dizer, gritan-
do, que saísse,pois ia fechar a igreja. . . que já era tarde.
Aquêle fôra o dia de sua definitiva conversão.
Quando, mais tarde, um missionário lhe perguntou o que
ïizera naquelaslongas horas, que passou ajoelhada aos pés de
Maria, respondeu:
- Não fiz mais que dizer-lhe que tivesse compaixão de
rnim, me perdoasseminhas graves culpas e, não permitincloque
rne tornasseinfiel à sua voz, me dessea graça de começaruma
vida tão penitenteque reparassemeus erros passados.
Deveu a Nossa Senhorãa graça da conversão.
46.
VALOR DIGNO DE IMITAçÃO
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momento em que as tilas se cortaram e alguns correram a es-
conder-senas entradasdas casas.Não foi mais que um instante.
Logo se reïizeramos valentesbilbaínos e subiam à igreja
à frente da santa imagemde sua Rainha e Senhor a. E não eram
poucos os valentes que se metiam pelas ruas e pelas casas à
caça dos covardesque pretendiamestorvaro triunfo da Virgem.
contudo os tiros aumentavam.. . o alvo preferidoera o es-
tandarte da Imaculadacarregadopela presidentedas Filhas de
Maria. . . Estavajá várias vêzesperturadode balas.. .
Naquelesolenee trágico momento,alguns moços marianos
aproximaram-seda Presidentee disseram-lhe:"euando sibiiam
as balas, as mulheresvão para casa ou para a igreja, e os ho-
mens ficam no campo de batalha".. .
Queriam,pois, que lhes entregassemo estandarteda lmacu-
lada, que êles o defenderiam.
Mas as Filhas de Maria agruparàm-seem tôrno de sua ban-
deira e a heróica presidenterespondeu-lhes:"Levareis êste es-
tandarte da Virgem, quando eu e tôdas as Filhas de Maria ti-
vermosmorrido a seuspés".
E os comunistas,encarniçadosinimigos da religião, não
:i> puderam impedir que a majestosaprocissãochegasseao San-
r tuário de Nossa Senhorade Begofra.
com que carinho de Mãe não as terá- recebido a excersa
Rainha e Senhora !
47.
DEVOçÃO A NOSSA SENHORA
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49.
UM GRANDE DEVOTO DE MARIA
49.
OS DOIS SOLDADOS
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No momentodo novo ataque,uma metralhadorainimiga ca-
muflada abateu alguns dos nossos; eu fui um dêles. Passados
os primeiros instantesde terrível impressãopelo ferimento re-
cebido, olhei ao redor. Dois soldados jaziam por terra agonizan-
tes: um alemão,bávaro, louro e muito môço, com o ventre di-
lacerado,e ao lado dêle um francês, igualmentejovem. Ambos
manifestavamjá a palidez da morte; a minha maior dor era de
não poder mover-mepara socorrerou ao menossuavizara morte
do meu camarada
Foi quandoo trancês,com supremoesfôrço,procuroucom a
mão alguma coisa que estavasôbre o peito, debaixo do capote.
E tirou üm pequenocrucilixo que levou aos lábios; depois, com
voz traca, mas ainda clara, Íezou: Ave, Maria. . .
Vi então outra coisa. O alemão, que até aquêle momento
não dera sinal de vida, abriu os olhos azuis e meio apagados,
virou a cabeça para o f rancês e respondeu:Santa Maria Mãe
d e D e u s .. .
O francês,um tanto surpreendido, olhou para o seu vizinho;
seus olharesencontraram-se;o francês apresentouo crucifixo ao
bávaro,que o beijou; apertaram-se as mãos nunt trêmito de amor
a Deus e à pátria; seus olhos Íecharam-se, e o espíritodespren-
deu-se do corpo, enquanto o sol os iluminava através de pur-
púreasnuvens.. . "Amém, disse,e f iz o sinal da cruz".
50.
O SORRISODA IMACULADA
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51.
NÃO IREI DORMIR EM PECADO
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- Amanhã, quando fôr à mlssa, procuraÍero conÌessore
me confessarei.
Lembra-se,porém, de sua promessae uma voz interior
lhe diz:
- F aze o que prometeste,vai te confessar.. .
Contudo,não se resolviaa ir e, nessa luta, ajoelhou-see
implorou o auxíiro de Nossa Senhora,rezando uma Ave-Maria
pata que lhe fizesseconhecera vontade de Deus. Apenas ter-
nrinara a sua oraçã,o,sentiu-se mais vivamente impelido a ir
confessar-seimediatamente.Levanta-se,corre à igreja e con-
fessa-se.
De volta encontra-secom sua madrinha,QU€lhe pergunta
de onde venl.
- Acabo de confessar-me,diz com rosto alegre e f eliz:
cometi un pecadoe não qu:s ir dormir sem alcançaro perdão;
agora, sim, tenclo recuperadoa grata de Deus, posso dormir
t r a n q ü i l o.. .
Sua mãe tinha o costumede deixá-lodormir um pouco mais
aos domingos; por isso não ïoi despertá-locedo. As sete horas
bate à porta, chama-o pelo nome.. . Não responde.Passa um
quarto de hora e o menino não aparece.Chama-ç de novo, mas
sem resultado algum.
Inquieta,abre a porta, abeira-seda cama onde o filho jaz
imóvel; pega-lheda mão, está fria; f ixa-o um instante,dá unl
g r i t o e d e s m a i a . . . O m e n i n oe s t a v am o r t o !
E se não tivesseido confessar-se?
52.
E N T R E N A À 1 I N H AG U A R I T A !
56
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53.
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UM CASTIGO E UMA GRAçA
57
Soube-sedepois Qüe, à fôrça de agitar-se, caíra da mon-
taria e morrera no caminho,mordendo a terra e espumandode
raiva.
Naquela vila falou-se, por muito tempo, do exemplar cas-
tigo do blasfemo.Dois anos após, a pedido de um missionário,
reso;veu-sefazer um ato solenede reparaçáo.Paru êssefim fo-
Íam àquela casa em procissãoo vigário, o missionário,alguns
outros sacerdotese o povo de Novlan com o rnarquêsà frente.
Chegadosao lugar. por mais que o padre chanlassea al-
guns homens,nenhumse apresentoupara levar a imagemà igreja.
O Sr. Beauveau,indignadocom semelhante inditerençapara com
Nossa Senhora,sentiu-seinteriormente movido a levá-la êle mes-
mo. Apesar do respeitohumano e de parecer beato aos olhos
daquelagente,tomou a imageme levou-acom respeitoà capela
do casteloonde, por ordem do Bispo, foi colocadacom tôdas as
honras.Maria Santíssimanáo tardou a recompensar êste ato de
piedade, pois, segundo declarou êle*mesmo,começouo tnarquês
a recebertal abundânciade graças e tão fortes inspiraçõespara
a vida perfeita que não só se tornou um cristão ntodêlo,nÌas
ainda abraçoua vida religiosa,onde viveu e nlorÍeu santamente.
"54.
CASTIGO'DE UM ESTUD.ANTE
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que vão lá, buscar saúde. Falarão de nós e nos tornaremos .14:
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célebres.. . I'
- V a m o s .. .
Assim foram nossosdois comediantes, fazendo cada um o
seu papel,até à fonte milagrosa.Como sempre,havia ali muitos
peregrinos.Vendo os dois jovens, aproximaraÍn-secom sinais
de simpatiacomo lazem os bons cristãoscom os enfermos.To-
dos se puserama rezaÍ enquantoo jovem ímpio se aproximava
da fonte para se lavar.
Com o auxílio de seu hipócrita companheiro,tira o pano
dos olhcs, fingindo chorar e lamentar-sede seu infortúnio.Toma
d a á g u a ,e s fr e g a o s o l h o s .. .
À{as,ó milagre! A água produz o efeito! Uma espessané-
voa lhe cobre os olhos. Não vê mais nada, está cego! Lança
então um grito cle desespêro,chama por sua mãe, conjura a
SantíssimaVirgem que lhe perdoe.. . censuraseu companheiro,
m u d o d e e s p a n t op , o r l h e h a v e r a c o n s e l h a d o ' a q u em
l aa l d a d e .
Os peregrinos, espantados,nada compreendiamdaquela
cena.Fazem-lheperguntase arrancam-lhes a confissãoda culpa.
Nunca se vira emoção semelhanteao redor da fonte; enì vão
põem-seos peregrinosem oração para obter o perdão aos mi-
seráveis.Deus não suporla que se zombe de Maria, suâ Mãe: o
cego ficou cego.. .
Teve êste tantarmopesarde seu crime,que perdeuo juízo e
foi terminar num manicômio,onde esperamosque Nossa Se-
nhora, em vista de sua pena temporal,lhe tenha alcançadoa
misericórdiade Deus.
55.
DEUS ME CHAMA
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UM SACRISTÃOE UMA VOZ MISTERIOSA !.
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Na pequenacidade de Ostra-BraÍna,Polônia,hâ uma bela i
igreja ottde,há séculos,se vcnera uma devotainagem de Nossr l
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Senhoradas Dores. ì.
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caso é que, quando se deixam luzes na igreja, tenho de passar
a noite lá, por temor de um incêndio. a '
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prepara o altar païa a missa e começama chegar os fiéis e "..t'
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57.
SALVO POR NOSSA SENHORA
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58.
NOSSASENHORAE O FAMOSOCAçADOR
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Certa manhã,,pouco antes do almôço, descia do trem em
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Lourdes um senhoraço,completamenteindiferente, que mal Se i
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- E' que hoje é dia de abstinênciae quase tôda gente o
guarda, pelo menosaqui.
- Que me importa o dia? diz o livre-pensador. Ora essa!
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O almôço tem que ser substancioso,e demaissou caçador,quero t
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carne,ouviu?
O garçon inclinou-serespeitosoe deu orcl em ao cozi nhei ro
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de prepararbife, frango, etc.
Acendendoum bom charuto, o nosso homern dizia cle si
para si:
- Não hão de dizer que não vi a famosa gruta. lrel ver
aquilo.
Chegoula muito antes que as duas senhorastivessemter-
minado suasvisitasà gruta, à basílicae à cr:pta,em tôda a parte
rezando e suplicandopor seu querido rebelde.. . Quando che-
garam de novo à gruta, Que surprêsa!lá estavao homem ajoe-
lhado, chorandoe rezandocom todo o fervor. Era êle? Quase
não podiam cÍer. Sim, era êle mesmo.Não se atreviama falar-
lhe, mas êle logo que as viu exclamou:
- Sim, sou €u, Íezo e choro. Quereissaber como se deu
isto? Não sei explicar.Somentesei que v:m sem pensarem nada,
mas, achando-mediante desta imagem,uma emoçãoinclescritível
se apoderoude mim. Caí de joelhos e, ao ver um padre, pergun-
tei-lhe se podia me confessar.Atrás do pequeno altar da gruta
{iz minha confissão.Oh ! como sou feliz! Ficaremosaqui hoje e
amanhã comungaremos.
Não foi o único a derramar lágrimas; os três choravant
e davam graças a Nossa Senhora.Ao chegar ao hotel, e vendo
o salão repleto de gente, exclamou:
- Srs.,eu sou o famosocaçadorN. N. Quandochegueiaqui
ainda era um ímpio; agora tendes aqui um homem que acaba
de confessar-see vai comungar amanhã.
- Carçon, ponha para nós almôço de sexta-feira...
Que surprêsa para todos os assistentes!
Desdeaquelasexta-feirao Sr. N. N. foi um cristãofervoroso!
59.
O R O S Á R I ON O S P E R I G O S
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60.
O SENHORAMA A SUA MÃE?
Tesouro I - 5 65
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61.
A DEVOçÃO A MARrA DÁ VALOR
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62.
SALVO PELO ROSÁRIO
63.
ÚLTIMA AVE.MARIA, ÚLTIMO SUSPIRO!
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nho consôlo em rezâ-lo, que sentia muito não o ter conhecido
antes, dizendo que o teria rezado todos os dias.
Irntã, (perguntouum dia), quantosdias há em sessenta
anos?
- A lrmã têz o cálculo e respondeu:
- 21.900dias.
- Irmã, e quantosrosáriosteria eu que Íezar cada dia para,
em três anos, chegar a êssenúmero?
- 20 cada dia, disse-lhe a lrmã,.
Daí em diante viam-no, dia e noite, com o rosário na mão.
Após três anos de sofrimentos,suportadoscom grande pa-
ciência,chegou ao seu último rosário.
Ali o esperavaa morte, pois não viveu nem um dia nem
uma hora ma:s. Ao terminar a última Ave-Maria, deu o último
suspiro,entregousua alma_a Deus.
64.
U À { P E C A D O RS E C O N V E R T E
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65.
E S C A P A R A MD A G U I L H O T I N A
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66.
O S T R Ê S D E G R A U SD A F Õ R C A
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Subiu, enfim, ao terceiro degrau, que era o último do ca-
dafalso, ajoelhou-sepela última vez e Íezou: "E o Verbo de
Deus se fêz homem e habitou entre nós". Rezou a terceira Ave-
À{aria, encomendando-se fervorosamentea Nossa Senhora.
Entregou-seentão ao carrascoe sofreu heròicamenteo mar-
tírio, sendo enforcadopor causa de sua fé inabalávelem Jesus
Cristo e na santa Igreja Católica.
Meu irmão, também nós estamoscondenadosà morte. To-
clos havemos'de morrer. Pode-se dizer que nos aproximamos
dela, subindo também três degraus: um pela manhã, outro ao
meio-diae o terceiroà tarde.
Irnitemoso exemplo dêssesanto mártir, rezandotrês vêzes
ao clia, como é costumeentre os bons católicos,o "Anjo do
Senhor".
67.
SÃO JOSÉE A PRIMEIRACOMUNHÃO
72
i.
que não haja entre êles nenhum Judas e tu queres ser um, pois
ocultaste teus' pecados de impureza". .
E' por isso que aqui estou para reparar tôdas as minhas
confissões sacrílegase dizer-lhetudo o que tenho na consciência.
68.
A ESTÀTUAZINHA DE SÃO JOSE
73
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69.
A P O M B A M E N S A G E I R AD E S Ã O J O S É
74
No volume achava-s€discretamenteenvolvida uma nota de
Cr$ 100,00.Os três infelizes nâo puderam deixar de exclamar
cheiosde comoção:
- Como S. José é bom! obrigado,Santo bendito!
Era a abundânciaapós a miséria mais atroz.
Àlas não parou ai a liberalidadede S. José.Como Josefina
teve de ir com freqüênciaà oficina, logo chamarama atenção
S C U S finos modos,sua habilidadeno trabalho e a fina educação
que recebera.
Entrou em relaçõescom a família de seu chefe,que logo en-
controu boa colocaçãopara o pai de Josefina,melhorandoassim
a srtuaçãodo lar. Não sabemosse Josefinase dirigiu a S. José,
como lazem muitas môças, para arranjar um bom espôso; o
certo é que o encontrouna pessoacle seu chefe e protetor.
Na sala de sua nova casa vê-se em lugar de honra uma es-
tâtua de S. José e debaixo-delauma pombinhade ouro com o
Ietreiro:
"A mensageirade S. José".
70.
SÃO JOSÉCHAMAO PADREPARAUMA DOENTE
Certo dia, apre5entou-se na casa paroquialum ancião des-
conhecido,pedindo ao padre que fôsse socorreruma agonizante,
Êle mesmo o acompanhariaaté à casa. Como a rua era de
mâ tama e a noite se aproximava,o padre desconfioude alguma
cilada,mas o anciãoinsistiu:
E' precisoque o senhorvá logo, porque se trata de ad-
ministrar os sacramentos a uma velha.que está nas últimas.
Partiu o padre levandoo Santíssinroe os Santosoleos. A
noite efa glacial, mas o velho parecia não senti-lo; ia adiante
até chegaÍ a uma casa de péssimareputação;teve o padre um
momentode vacilaçãoe temor, nias o anciãoanimou-odizendo:
- Eu o esperareiaqui.
Bateu o padre à porta repetidasvêzese, como não abrissem,
o ancião deu umas pancadasesquisitase a porta abriu-seime-
diatamente.
- O Sr. entre, suba a escada,abra a porta do fundo do
corredor e encontraráa agonizante.
Disse essaspalavras com tal fôrça e autoridadeque o pa-
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71.
SÃO JOSÉE AS CRIANÇAS
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Amiguinho, disse-lheo sacristão,se você quer dirigir a
S. José uma bela oração,.diga: "S. José,rogai por nós,'.
Tomou-o ao pé da letra o menino e, trocando de oração,
começoua ir e vir diante do Santo e, ajoelhando-se, dizia: "S.
José,rogai por nós; S. José,rogai por nós!"
Nisso se ocupava quando chegou sua mãe para buscá-ro.
Teve que sair. Duas horas depois,o papai, que havia dozeanos
não se confessava,
entrouna igreja para reconciiiar-se
com Deus.
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- Um anciãocom a vata florida; é S. José.
Estava operado o milagre. Pode-se imaginar a alegria da
môça e de seus pobres pais! . . .
74.
UM LÔBO QUE SE TORNA CORDEIRO
75.
PADROEIRO
DOS IMPOSSÍVEIS
7A
Maravilhosopoder o da oração!Na manhã de lg de março,
festa de S. José,o próprio doentepediu a confissãoe fêz ques-
tão que chamassemo padre de quem mais zombara até então.
Confessou-se com o mais sincero arrependimento e, pouco
tempo depois,faleceu.. .
76.
A CASA DA SAGRADA FAMÍLIA
77'
o 'TAJANTEE sÃo JosÉ
Foi a l8 de março de 1888.Viajava um sacerdoteno trem
de Mogúncia a Colônia, quando, ao passar poÍ Bonn, notou que
seu vizinho se persignou,juntou as mãos e se pôs a rezar.
- Amanhã,é a festa de S. José!... talvez que seja o seu
patrono, disse o padre.
- Não, sr., mas minha espôsachama-seJosefina.. . e gos-
taria de estar amanhã em sua companhia.Tenho, porém, outro
motivo de dar graças; e, se interessarao senhor, contar-lhe-ei
a minha história, pois um sacerdotea entenderá.
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- Certamente. i
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- Quando menino,recebi de minha boa mãe uma educação i
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bem cedo morreLlminha mãe; meu pai não
piedosa.Infelizmente, !I
se ocupou de minha educaçãoreligiosae. logo abandoneitôdas i',-
as práticasde piedade.Encontrei,mais tarde, uma jovenr exce-
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lente e, desejandofazê-la minha espôsa,fingi sentimentosre- II
ligiosos que não possuía.Uma vez casados,quase morreu de l
pesar,quando lhe abri meu coraçãoe me pus a zombar de suas
devoções.Hâ cinco anos, na Sua festa onomástica,fiz-lhe um
rico presente,mas ela, quase receosa,me disse:
Há outro presenteque lìte ïarra nrais feliz. . .
- Qual?
- A tua alma, querido,respondeuentre soluços.
- Pede-meo que quiseres:eu o farei.
-- Vem conrigoamanhã,clia cle S. José,à Igreja de N. N.
Haverásermãoe bênção.
- Se fôr só isso, podes enxugar tuas lágrimas, QU€ te
aconrpanhai'ei.
A igreja estavarepleta;o pÍegador,muito môço, deixou-me
frio e indiferente;contudodisseuma coisa que me impressionou:
"Jamaisinvocoualg:ém a proteçãode S. José senl que sentisse
o seu auxílio. Tende tirme contiançade que correrá em socorro
de toclo aquêleque o invocar na hora do perigo, ainda que seja
pecaclorou mesmo incrédulo".
Ao sairrnosda igreja, disse-meminha espôsa:
- Meu amigo, muitas vêzesestarásem perigo enr titas via-
gens; prometes-meQü€, chegandoo caso, dirás esta breve ora-
ção: "S. José,rogai a vosso divino Filho por mim"?
- Assim o farei; não é nada ditícil.
Pouco depois,v:ajavapor êste mesmolugar em que nos en-
contramos;éramossete no compartimento. De repente,um apito
de alarma e iâ um formidável choque nos atirava pelos ares.
Não tive tempo de dizer mais que: "S. José,socorro!" Tudo foi
coisa de um instante. Ao voltar a mim, vi meus companheiros
horrìvelmente despedaçados e mortos. Eu sofrera apenas leves
contusões.Desde aquêle dia retomei as práticas religiosas e
repito, sempre com grande confiança: "S. José, socorrei-me!"
Tesorrro I - 6 8r
SFr.i H6.â
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78.
sÃo JosÉ E o PRTMETRO
ASTLADO
Em 1863 chegavaa Barcelonaurn grupo de lrmãzinhasdos
Pobres paÍa ïazer a sua primeira fundação na Espanha.Fo-'
ram muito' bem recebidas pelos catalães, que precisavanl nã.o
pouco de um asilo para tantos infelizesvelhosabandonadosque
costumahaver nas grandescapitais.O Asilo foi, como de cos-
tume, colocadosob a proteçãode S. José,a quem chamam as
Irmãs de Procuradorda Casa. No conrêço.por Ìalta de local,
aclmitiamsòmentemulheresvelhas. Mas, eis que S. José, urn
belo dia, lhes traz o primeirovelho. Era um honrentde 80 anos
que se apresentou,dizendo à lrmã:
- Venho aqui para internar-nre.
- E ' i m p o s s í v e lr,e p l i c o ua S u p e r i o r a ;a i n d a n ã o p o d : r n o s
recebernenhumhomem. I
I
- Como se chamao Sr.?
- Chamo-meJosé.
Êste nome chamou a atenção das lrmãs; além disso era
dia consagradoa S. José. Não hâ remédio,recebê-lo-emos em
nome de São José. Y
O velho não possuía mais que farrapos e estava cotrerto
de insetos.Roupa de homem não havia. A Superiora,chamanclo
duas lrmãs, disse-lhes:
- Saiam as Senhorasà procura de roupa, enquantovanlos
lavá-lo e penteá-lo.
Durante êste breve colóquioouviu-sea campanhiada por-
taria: era uma senhora desconhecidaQUe,entregandoum em-
brulho, se retirou sem dizer nada. Abriram e viram, com grande
srrrprêsa,que era um traje complets para homem.
O pobre velho chegou ao cúmulo da alegria; nã,o menos,
porém. as lrmãs que compreenderam que S. José as convidava
a arnpliarseus planos de caridade.
e dentro de pou-
O Asilo cresceutranqüilae constantemente
cos anos abrigavamais de duzentosvelhossem que lhes faltasse
o pão de cada dia, nem as carinhosasatençõesdas boas lrmãs-
82
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83
"Se À'laria e José tivessemde retornar a Belém, para o recen-
seantento,jâ não lhes faltaria lugar na estalagem".
Passous. Paula o resto da sua vida meditandoa sagrada
Escritura, orando e mortificando-se conì seveÍas penitências,
animada pelo suave pensamentode que ali mesmo dera o Re-
dentor admirávell:ção de tôdas as virtudes.
Morreu aos 56 anos e foi sepultadanuma gruta ao lado cla-
quela do Nascimento.
Sôbre a porta dessa gruta mandou S. Jerônimogravar em
versos estas palavras: "Vês êste humilde sepulcronõsta rdcha
cavado? Dentro está de Paula o corpo, e dos bens celestesgo-
zando está a alma. Deixou pais e pátria e irmão e filhos e aqui
repousa,junto à gruta de Belém, onde reis e Magos a Cristo
adoraramconìo a Deus e homem".
- Festa: 28 de janeíro.
80.
SANTA MARGARIDADE CORTONA
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81.
VISÕES DE SANTA PERPÉTUA
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82.
OS QUARENTA LEGIONÁRIOS
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Ao romper do clia, os guardas quebraram as pernas cÌos
quarentalegionáriose recolheram.seus cadáveresnum carro para
recluzi-losa cinzas.
Só unt, o mais môço de todos, chamadoÀlilitão, sobrevivera
à temperaturaglacial e à fratura das pernas.
Durante o trajeto para a fogueira,os verdugosexortavam - :
no a apostatar:
"Ainda podes salvar a tua vida diziam-lhe e Agrí-
cola dar-te-á riquezas".
Mas a mãe do jovenr, que com outros parentes dos ntâr-
tires acon-Ìpanhavam o carro, sobrepondo-seao amor natural :
que sentia pelo fiiho, exortava-oa manter-seÌiel a JesusCristo,
clizenclo:"Ternrina conl teus conrpanheirosesta bendita viagem,
pois, ainda que sejaso último a chegarao céu,não o serásdiantc
de Deus". Ressoavam ainda estaspalavrase já aquêlefilho ben-
dito voava païa o céu. v
- Festa: 10 de março.
83.
SÃO CLEMENTE MARIA
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It -. 84.
Ir SANTA CATARINA DE GÊNOVA
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Catarina tinha uma irmã, Qü€, mais piedosa do que ela, se r
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lizera religiosa e vivia contentíssimano convento.Quantas vê- . l
zes esta santa religiosa, prostrada aos pés do sacrário, havia .tÌ
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pedido a Jesuspor aquela irmãzrnhasua, que andavapelo mundo, -t
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85.
A VIDA LENDARIA DE SÃO DIMAS
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a Jesus: "Senhor, quando chegaresao teu reino, lembra-te de
mim". Jesus,olhando Dimas com infinita misericórdia,íespon-
deu: "Em verdade te digo que hoje mesmo estaráscomigo no
paraíso".
Naquela mesmanoite, a alma de Jesusvisitou o limbo dos
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justos e concedeuao bom Ladrão a vista de Deus, a felicidade t1
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Festa: 25 de ntorco. *1
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86.
PREGADOR QUE SACUDIA O AUDITÓRIO
surgissemdos sepulcros.
Outra vez, pregandoo mesmosermão,disse ser êle o anjo,
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xessemuma defunta que era levada ao cemitério.Vários homens
o cortejo fúnebree trouxeram
sairam e, realmente,'encontrararn
à praça o caixão. Puseram-no,por ordem do Santo, no meio do
povo. O pregador mandou que a defunta se levantassee con-
vidou-a a reconhecerque era êle o anjo do Apocalipse,enviado
por Deus para lembrar aos homenso fim do mundo. Ela con-
firmou a palavra do Sant'o, diante daquela imensa multidão
admirada.
Dirigindo-seà ressuscitada,perguntouS. Vicente:- Que-
res viver ou morrer de novo? Quero viver para ïazer mais
pelo céu.
E aquela muiher foi por muitos anos um atestadovivo do
poder de S. Vicente.
Seus serntõesconvertiamcidades inteiras e enchiam os se-
minários e os conventos.Seguiam-nomilhares de penitentes,in-
do os hontensà direita, as mulheresà esquerdae no meio os
sacerdotes,rezandotodos o rosário e cantandohinos religiosos.
Era de ver o fervor com que todos taziam penitência,discipli-
nando-see implorando o perdão de seus pecados.
Vicente morreu coÍno santo em 1419.
Festa:5 de abril.
87.
SANTA CASSILDA
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doença.
A princesareferiu ao pai o que ouvira do cativo e pediu-lhe
Iicença para experimentaraquêle remédio. Seu pai opôs-se,a
princípio,por achar-sea fonte em terra de cristãos;mãs, diante
clos progressosda enfermidade,terminou por aceder.
Acompanhadade um séquitodeslurnbrante, chegouCassilda
a Burgos, onde foi cortêsmenterecebida pelo rei Fernando I'
de Castelae hospedadacom tôdas as honras.Dirigiu-se logo à
prodigiosafonte e, quando se banhou em suas águas, recobroua
saúde corporal. Atribuindo-l à intercessãode Nossa Senhora,
acaboude instruir-sena doutrina cristã e, pouco depois,as águas
do batismoderam-lhea saúdeda aima.
o rei, seu pai, alarmadocom a demora e com as notícias
que recebia, enviou-lhemensageiroscom a ordem de regressar
imediatamente.
s. cassilda mandou dizer-lheque já era princesado céu e
que, por seu reino tgmporal, nã.oqueria perder o Reino eterno.
Mandou construìr uma humilde cela perto da fonte mila-
grosa e da igreja, onde receberao batismo e ali passoua vida,
dando exemplode tôdas as virtudes,especialmente de caridade
e penitência.
Sua festa cai no dia g de abril; e suas preciosasrelíquias
são veneradas,atualmente,parte na catedral de Burgos e parte
na de Toledo.
Festa: I de abril.
88.
SANTA CATARINA DE SENA
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89.
O SIGILO DA CONFISSÃO
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90.
SANTA RITA DE CÁSSIA
Nasceuesta Santa a 22 de maio de 1381, numa povoação-
zinha chamadaRocca Porrena, não muito distante de Cássia,na
Itália.
Quando os pais, que eram lavradores,iam trabalhar na roç4,
depositavama filhinha num cestinhqde vime, que colocavamà
sombra duma árvore.
Urn dia, enquanto lavradorese pássaroscantavam alegres,
a criança sonhava e agitava as débeis má,ozinhas,tendo os o'lhos
voltados para o céu azul. Foi então que se deu um fato curioso,
como se lê em sua biografia. Um grande enxame de abelhas
brancas envolveua menina, produzindo um zumbido especial.
Muitas entraramem sua bôca e nela depositarammel; e o mais
interessanteé que nenhumaa picava, comoìe não tivessemfer-
rões. Nenhum chôro da criança se ouvia; de modo que os pais
perceberamo fato, quandoum dos ceifeirosse feriu com a pró-
pria foice e quis ir a Cássiapara o necessário
curativo.Ao passar
perto da criança viu as abelhas,que logo começarama zumbir-
lhe ao redor da cabeça.Parou e agitou as mãos para livrar-se
delas e no mesmo instante a sua mão ferida cessoude sangrar
e o ferimentoÍechou-se.Deu gritos de surprêsae, quando os
pais da criança chegaram correndo, o enxame estava de novo
rodeandoa criança.Êste fato é relatadopelos biógrafosda Santa
e transmitidopelas lições do Breviário.
Rita cresceue, contra seu desejo,Íoi por seus pais dada
em casamentoa um homemque a ïêz sofrer muitíssimo.A santa
não só soube suportar tudo coÍn heróica paciência,como ainda
conseguiua conversãodo espôso.Após o falecimentodêste, pe-
diu admissão num convento,mas não' a receberam.Deus, po-
rém, a queria no conventoe, certo dia, por um milagre, quando
as religiosas,de madrugada,entraram no oratório, lâ estava a
Santa a rezar.
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91.
SÃO PEDRO, APÓSTOLO
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- Mestre, (disse Pedro), trabalhamosa noite inteira e não
pegamosnem um peixinho; mas, já que assim o queres,€ffi teu
nome lançareias rêdes.
A pesca foi tão abundanteque Pedro se lançou aos pés
de Jesus,suplicando:_- Afasta-tede mim, Senhor; eu não sou
mais que um miserávelpescador.
- Tem confiança e segue-rne.De hoje em diante serás
pescadorde homens.
E Pedro, abandonandotudo, seguiu,prontamentea Jesus.
Cristo dist:nguiu-omuito e prometeu-lheque o ïaria seu Vigário
e chefe supremoda Igreja. Pedro, por su,avez, foi o primeiro
a afirmar categòricamente que JesuseÍ,ao Filho de Deus.
Durante a última ceia, Pedro mostrou-seexcessivamente
confiado nas próprias fôrças. Jesus,porém, disse a êle e aos
outros QUe,qu.andoo vissem prêso e martratado,todos o aban-
donariam.Pedro replicou impetuosamente: - Ainda que todos
te abandonem,eu não te abandonarei.
Nosso Senhor repreendeu-osuavemente,porque sabia que
o ardoroso Apóstolo o havia de negar três vêzes. E assim foi.
Mas Pedro, segundo contam os antigos, chorou tanto êsse pe-
cado, que as lágrimas abriram dois sulcos em suas faces.
Depois da Ressurreição foi por JesusCristo nomeadosole-
nementeChefe supremo da lgreja, que governouaté à morte.
Em Jerusalém, o rei mandouprendê*ropara, depoisda pás-
coa, dar-lhe a morte. Mas, ouvindo as precesdos fiéis pelo pri-
meiro Pontífice,enviou Deus um anjo à prisão e o Apóstolo toi.
libertado
Depois de ter estadoem Antioquia,fixou pedro a sua sede
em Roma, de onde governavatõda a lgreja.
Quando Nero decretou a primeira perseguiçãocontra os
cristãos,S. Pedro foi encerradona prisão Mamertina,onde per-
maneceuvários mesesem companhiade S. paulo.
A 29 de junho do ano 67, o príncipedos apóstolosfoi cru-
cificadosôbreuma colinaàs margensdo rio Tibre. pediu e obteve
que o pregassemna cÍuz de cabeça para baixo, por se julgar
indigno de morrer da mesma forma que seu divino Mestrô.No
lugar do glorioso martírio de S. Pedro levanta-sehoie o Va-
ticano,onde reside o seu sucessor,o Papa.
Festa: 29 de junho.
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92.
SANTA MARIA MADALENA
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daqui o meu Senhor e nã,o sei onde o puseram". De repente,
ouve passos.Volvendo e olhar, vê Jesusa quem toma pelo hor-
telão e diz: "Se tu o tiraste daqui, dize-meonde o pusestee eu
o levarei". Então o suposto hortelão pronunciou-lheo nome:
"Maria!" Ela, reconhecendo a voz de Jesus,diz: "Mestre!" e
quis beijar-lheos pés. - Mas Jesusse opôs, dizendo:"Não me
toques,porque ainda não subi ao Pai", e encarregou-a de anun-
ciar aos discípulosa Ressurreição.
Segundoantiga lenda, S. Madalenateve de fugir da Pales-
tina, em companhia de seus irmãos Lâzaro e Marta, indo es-
tabelecer-seem MaLselha. Dizem que Lázaro foi o primeiro
bispo dessacidade.A nossa Santa, porém, retirada a uma gruta,
passou seus últimos trinta anos de vida fazenclorigorosíssimas
penitências.
A lgreja celebraa festa desta Santa a 22 de julho.
93.
sÃo JoÃo MARrAVTANNEY
Nasceude família humildenuma pequenaaldeia da França,
em 1785. Aos oito anos guardava um peguenorebanho e, le-
vando consigo um,a imagenzinhade Nossa-Senhora,reunia os
companheirosda sua idade e diante da imagem rezavam o ro-
sário. Outras vêzes,confiava à sua irmãzinha a guarda das ove-
lhas e procuravaum lugar solitário para Íezat.
Aos treze anos deixou o rebanho e começou a trabalhar
na roç4.
"Quando estava na roça - conta êle mesmo- rezava em
voz alta, se não havi,aninguém perto; e em voz baixa, quando
havia ali algum companheiro.Ao manejar a enxada, costumava
dizer: E' preciso aÍrancar da alma as más ervas. Quando, de-
pois de comer, os outros dormiam a sesta, eu aparentavador-
mir, màs continuava conversandocom Deus em meu coração.
Quando ouvia o relógio, dizia: Coragem,minha alma; o tempo
passa; a eternidadechega; vivamoscomo conden4dosa morrer.
E rezava uma Ave-Maria".
Estudou para padre. Muito lhe custou passar nos exames;
mas, à fôrça de trabalho, penitência e oraçã,o,conseguiuche-
gar a bom têrmo. Seus superioresmostraram-sebenévoloscom
êle, porque reconheciamsua virtude e seu zêlo.
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^. !ç5.;-;ggç çi'r.*l-* - .*.gè rtriÌ .j =*
Foi destinado a reger a pequeninaparóquia de Ars. Os
moradores de Ars eram indiferentes; náo iam à igreja. João
Maria recorreu a SuaSarmas Íavoritas: paSSaVahoras inteiras,
em oraçáo,diante do sacrário; mortificava-se,disciplinava-see
tudo oferecia a Deus para que tocasseos coraçõesde seus pa-
roquianos.Ao mesmotempo, esmerava-se em tratá-los com amor
e prodigalizar-lhesconselhosê esÍnolâs.
Pouco a pouco fêz-se o milagre, e Ars começoua ser uma
paróquia exemplar.A tama da santidadedo cura de Ars trans-
Mi-
bOr fronteiras não só daquela aldeia, mas até da França.
lhares e milhares de pessoaschegavamde tôda a parte paÍa
Confessar-se com o Santo, ouvir os SeuSSermões'solicitar SeuS
milagres. Em 1840, contaram-semais de 20.000 peregrinos,e
êsse número continuouaumentando.
Levantava-se,invariàvelmente,à mei.a-noitepara dirigir-se
à igreja e sentar-seno confessionário. Os penitentessucediam-se
sem interrupção até às sete, hora em que o vigário celebrava.
Terminadaa missa, outra vez contissãoaté às onze. Sttbia,então,
ao púlpito e ïazia a sua instrução catequética.Saía da igreja
ao meio-dia.Dois guardasprecisavamdefendê-lodos empurrões
do povo, pois todos queriam vê-lo, falar-lhe, tocá-lo, recebersua
bênção, guardar alguma palavra sua. AS 13 horas, novamente
confessaraté à rezd da noite.
Perguntaram-lheuma vez:
- Se Deus vos permitisse escolher entre estas duas coi-
sas: ir para o céu, agora mesmo, ou ficar na terra, até o fim
do mundo, tlabalhandona conversãodos pecadores,que faríeis?
- Ficaria na terra.
- Até o fim do mundo?
- Sim, até o fim do mundo.
- l!t2s, com tanto tempo ainda, não vos levantaríeistão de ,"
m a d r u g a d a .. n á o é , ? É
- Ah! meu amigo; Ievantar-me-iacomo agoÍa, à meia-
noite, e seria o mais feliz dos servidoresde Deus. ï
Aozava do dom da profecia e de penetrar no mais secreto
das vidas e das consciências. Gente não dispostaa confess,ar-se,
'a
ou resolvida lazê-lo mal, ficava surpreendidaquando o Santo
lhe recordav,apecadosocultos, e saía chorando do confessioná-
rio. Dissipavaas dúvidas com muita facilidade.
Fëz grandes e inúmeros milagres tanto em vida como de-
pors cle sua morte, cuia data êle mesmo antlncioucom exati'dão.
103
.A I de agôsto de 1859, aos setenta e três anos de idade, sua
alma voou para o céu, onde goza e gozará do prêmio eterno
de seus trabalhos e penitências.
Festa: I de ogôsto.
94.
NUNCA PISAREI EM MEU DEUS
104
\.-.- \
Ê)ã
tudo foi descoberto.Luzes miraculosasforam vistas sôbre o
sítio em que iazia o cadáver. As autoridadesforam avisadas.
Feitas as devidaspesquisas,encontrou-seo corpinho mutilado e,
depois,a cabeçae as mãos do mesmo.Prêsos os presumíveis
culpados,uffi dêlespor nome Albaeluz se declarouautor do hor-
rível crime. Foi condenado,mas, antes de morrer, converteu-se
ao cristi,anismoe Íoi batizado. Certamentefoi Dominguinho que
Ihe alcançouessa graça.
Festa: 3l de agôsto.
95.
SÃO GERALDO MAJELA
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Por causa de sua vida auster,ae penitente,grande poder
tinha o Santo sôbre os espíritosmalignos,que lhe moviam guer-
ra sem tréguas. E' notável e interessanteo Íato seguinte: Ge-
raldo estava de viagem para Iliceto. Espêssonevoeiio caía sô-
bre a terra; a noite adiantada,a cheia do rio, os abismosocul-
tos pelas trevas, tudo concorria para tornar difícil a posição de
Geraldo, QU€,de mais a mais, perdera o caminho. De repente,
um vulto sinistro avança,barra-lhe a passageme diz em tom
sarcástico: Chegou a hora da vingança: tenho todo poder
sôbre ti !
Compreendendo que aquêle não podia ser outro senão o
demônio,Geraldo sem perda de tempo, diz: Bêsta vil, em
nome da SS. Trindade,eu te ordeno que tomesa rédea do meu
cavalo e me conduzas direito à cidade sem me causar dano
algum. E o demônio,muito constrangido,teve de obedecer.
Achando-seum dia, na praia de Nápoles,viu que um barco
cheio de gente ia sendo arrastado para o alto mar e, dentro
em breve, seria engolidopelas ondas. Considerandoa iminência
do perigo, Geraldo grita para a embarcação: Em nome da
SS. Trindade,pâral E o barco permaneceimóvel. O Santo, Ça'
minhando sôbre as águas, sem o menor esfôrço puxa o barco
até à praia. Milagre! Milagre! E' um santo!.. . E Geraldo
esconde-se oficina dum artesãoe dali nãd sai até que o povo
na
se disperse.
A 16 de outubro de 1755, após uma vida breve mas san'
tíssima.fechava êle os olhos a êste mundo. Quando o médico
lhe perguntou se desejavaviver, respondeu:"Nem viver nem
morrer: quero só o que Deus quer". E, depois,suspirava:"So-
frer, meu Jesus,sofrer ainda; é pouca coisa, quando se sofre
por vós". - Festa: 16 de outubro.
96.
O NIGROMANTE SANTO
106
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bém pbr ali um môço com o péssimointento de assaltaros via- ÌI
jantes para roubar-lheso dinheiroque encontrasse. Viu o jovent ì
religiosoe Íicou admirado r
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97.
HISTÓRIADE SANTACECÍLIA
108
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uma terceirajanela, para recordaro mistérioda SantíssimaTrin-
dade. "Assim como uma mesma hn dizia ela entra por
três janelas diversas,assim também num só Deus há três Pes-
soas distintas". Outras vêzes punha-se a contemplar a piscina e
exclamava:"Agua que brilhas ao resplandor da luz das três ja-
nelas, tu me fazes pensar no Batismo, cuja água, vivificada pela
Santíssima Trindade, apaga da alma o pecado original".
Logo que regressouda viagem, perguntou Dióscoro à filha
por que mandara abrir outra janela. A Santa aproveitoua oca-
sião para falar-lhe dos principais mistérios da fé e exortou-o
a converter-seao cristianismo.
O pai, enfurecido,entregou-aao pretor Marciano, QUe a
submeteua cruéis suplícios. Suportou-os ela com tal resigna-
ção e coragemque despertoua compaixãodo povo. Uma mulher,
chamad,aJuliana, que acorrera por curiosidade,ao vê-la e ou-
vi-la, sentiu-se transformadapor Deus e exclamou: "Eu tam'
\Ì bém quero adorar a JesusCristo".
i O luiz ordenou que Bárbara e Juliana fôssem, imediata-
I
I mente, decapitadas.
\ Dióscoro, o desumano Pai, quis executar pessoalmentea
ì
sentença.Quando regr'essavade cortar a cabeça de sua própria
filha, estalou uma furiosa tormenta e um raio feriu-o de morte.
Quase ao mesmo tempo outro raio matava t juiz Marciano.
Êstes castigosdivinos puseramtêrmo, em Nicomedia,à per-
seguiçãocontra os cristãos.
S. Bârbara é patrona da artilharia, porque os artilheiros
têm por armas "o trovão e o raio", isto é, a explosãoe a granada.
Fests: 4 de d'e,zembro.
99.
DEMÔNIOS, ANJOS E UMA SANTA
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100.
UM SALTOMARAVILHOSO
101.
AS HORAS SÃO SÉCULOS. .
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102.
A S C R I A N Ç A SE O P U R G A T Ó R I O
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cou muito consoladacom aquela visão e viu que aquêlessonhos
foram mandadospor Deus para o bem daquelemenino.
103.
M O R R E A M Ã E ; A C R I A N Ç A ,N Ã O
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104.
DEVOÇÃO AOS SANTOS ANJOS
105.
QUANTO SOFREM AS ALMAS
L.
casa".
Fizeram-sepor ela os sufrágios costumadosna comunidade
e sua companheiranão deixou de encomendá-lade modo todo
especial.
Uma tarde, na mesma semanada mort,e,enquantoceavam,
sua amiga que pensavanela, creu ouvir estas palavras: "Venho
pedir-lhetrês missas;crê a sra. que rezou muito por mirn e que i
I
não estou sofrendo? Para que tenha uma idéia de minhas pe- i
nas, vou tocá-la apenascom um dedo".
No mesmo instante a religiosa sentiu-se tã,o horrìvelmente
queimadano joelho que lançouum grito agudíssimo.Tôda a co-
munidadeficou espantada;calou-sea leitora e tôda a comuni-
115
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106.
ÁTILA E SÃO LEÃO
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107.
NÃO TERIA SIDO UM ANJO?
Pio IX (1846-1878)o , g r a n d e P a p a d a I m a c u l a d a e, r a t i -
lho do conde Mastai-Ferreti.Quando menino, costumavaajudar
à missa,na capeladomésticade seuspais. Um dia, estandoajoe-
lhado no degrau do ãltar, notou QU€,do lado oposto, um vulto
o chamavapor sinais.
O menino teve mêdo de sâir do seu lugar. Mas, como viu
que o vulto insistia, cada vez mais, deixou o lugar e passou
para o outro lado onde se achavaaquêlevulto.
Naquele mesnto instante desprendeu-sedo teto uma gran-
de estátuaque caiu exatamenteno lugar onde o coroinha,havia
poucos segundos,estavaajoelhado.
E' que os santos Anjos protegem as crianças de modo
maravilhoso.
109.
INSPIRAÇÃODO ANJO DA GUARDA
Em 1890, 31 criançasda escolade uma aldeia,na Boêmia,
foram um clia a passeio pelos campos vizinhos.
Estandoali, desencadeou-se uma furiosa tempestadeque as
obrigou a se refugiaremdebaixo de uma grande árvore até, que
cessassema chuva e os raios.
l17
De repenteuma das meninasse sentiu impelida a sair da-
quele abrigo, gritando:
- Vamo-nosembora! e pôs-sea correr.
Seguiram-nainstintivamente tôdas as crianças.
Apen,asse haviam afastadoum pouco, caiu um raio naquela
árvore, causandoenorme estrago.
Os pais das crianças,gratos aos SantosAnjos, ergueramali
um grande cruzeiro para perpetuar a lembrança do aconteci-
mento.
109.
P E R D O A RA O S I N I M I G O S
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FIRMEZA NA FÉ
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111.
DESFILE DE PRESOS
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ll2.
HEROÍSMO DE UMA FAMILTA
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Èl alegres,cantandocançõesguerreiras.. . voltavam com as con-
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decoraçõesdos heróis... Não regressavamsós: um grupo cle
q
3l
,rl soldadosos acompanhava.
il Falou o último dos lilhos, o mais entusiasmado:
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ft - Mãe, aqui estamospor poucos dias. . . Tornaremosà
il
guerra que ainda será longa. Lutaremosaté o fim. Como vês,
ã
{ seguem-nosêstesamigos que ontem eram milicianosvermelhose
!.1
hoje combatempor Deus e pela Espanhaao nossolado. . . Ren-
i deram-se ao nosso heroísmo.. . Falamos-lhesde Deus e da
3
I
jI
nossa querida Espanha.. . e os conquistamospara a Espanha
e para Deus. Por êsse ideal querem lutar até à morte.
-t E aquelamãe de três heróis e espôsade um gigante, abra-
ça-os a todos e fá-los sentar à mesa para servir-lheso melhor
que possuí3.
E termina a lenda, afirmandoque jamais uma mulher teve
uma alegria tã,o grande como aquela.
11 3 .
E' DEUS QUEM ME FALA
122
It: *
è.-ì
.
ll4.
o coRAÇÃo
DEouRo
O moderno e famoso escritor Tihamér Toth narÍa a se-
guinte curiosidade.
Havia naquelacidade (não se'diz o nome) um senhorcuja
fé não devia ser lâ muito profunda. Profundo, sim, e ridículo
era o conceitoque tinha das superstições. A todo o transe havia
de levar consigo algum amuleto ou talismã. Pensavaque sò-
mente assim podia ser feliz.
Entrou numa joalheria. Pôs-se a contemplaros diterentes
talismãsusadospela gentesupersticiosa de nossosdias: uma fer-
radurinhacom diamantes.. . uma estrêlade ouro. . . um corcun-
dinha.. . um elefantede marfim. . . e outros muitos.
Contemplou-osdemoradamente aquêle senhor,mas nenhum
daquelesobjetoslhe agradou.Voltando-separa o joalheiro,disse:
- Não teria-um coraçãode ouro?.. . Creio que isso seria
a minha felicidade.
Não tenho, respondeuo outro. Isso iâ nã,o se usa. . .
está fora da moda. Talvez noutra casa o senhorencontre.
E o homem percorreu pacientementeuma, duas, três ca-
sas.. . Os amuletoseram muitos e mui variados,mas todos os
joalheiros lhe diziam a mesma co:sa: O coração de ouro está
f o r a d a m o d a . . . j á p a s s o us u a é p o c a . . . E , a f i n a l ,q u e m m a n -
da no comércioé a moda!
Desconsoladosaía aquêle senhor da última casa. Não en-
contrarao coraçãode ouro que lhe poderiatrazer a felicidade.. .
- Amigo, (disse-lheo dono da última casa, acompanhan-
do:o até à porta), vá, a uma casa de antiguidades.. . talvez lá,
encontreo coraçãozinhode ouro que procura.
E o h o m e ml á s e f o i . . .
Caro leitor, o coraçã,ozinho de ouro já não se usa... estâ
f o r a d a m o d a . . . e , c o n t u d o ,p a r a s ê r e sf e l i z e p a r a f a z e r e sf e -
lizes aos outros só precisariasdisso, QU€,desgraçadamente, não
s e e n c o n t r au: m c o r a ç ã od e o u r o . . .
t23
Como seríamos{elizes, como viveríamosem pã2, se todos
'
levássemos, aqui dentro do peito, um coraçãode ouro. . . um co-
ração cheio de caridade par3 com Deus. . . e para com o
p r ó x i m o .. .
I 15.
O TIO PEDRO ASSISTEÀS MISSÕES
t24
sl
:.
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tas missões.Assistiua todos os sermõescom o f e r v o r e a p i e -
dade de um santo.
Oh! se todos t,vcssemuma fé viva como o tio Pedro! .ì
ì
11 6 .
HISTÓRIADE UMA PENEIRA
t25
O santo monge deu-lhe então esta maravilhosalição:
'ela
- E' verdade, filho, não me trouxeste a água.. . vai-
se pelos buracos;mas lavastea peneira.
O noviço compreendeu a lição: Vals aos sermões.Parece-te
que não tiras proveito nenhum.Continua assistindo.. . e pou-
co a pouco a alma estará purificada das vaidades e triunfará
em teu coraçãoo amor das coisas divinas.
ll7.
UM MONCE E A SUA CURIOSIDADE
126
:
I - Dize-me - prosseguiuo monge - quando está nevan-
È do no inverno e tu, tremendode frio, vais de porta em porta, \
:
a
como um passarinhoque salta de um galho para outro' és feliz?
- Sim, padre, muito Ïeliz, porque penso: é Deus, meu Pai, \
que quer que passe um pouco de frio, pois também êle passou
t
!
b a i x o ,d i s s e :
- Tu me enganas.. . náo és Pobre.
Sorriu o mendigo e respondeu:
Não, Padre, eu não sou um Pobre.
- Logo vi. . . Então, quem és?
- paãre, disse o outro, sou um rei que viajo incógnito
por êste mundo.
U m r e i ? . . . U m r e i ? . . . E q u a lé o t e u r e i n o ?
- Meu reino é o meu coração,onde mando sôbre minhas
paixões! Tenho, porém, um reino muito maior. . . Vê o senhor
êrr. céu imensoi tem visto o sol, as estrêlas,o firmamento?
Tudo isso é de Deus, meu Pai. Todos os dias ponho-mede joe-
lhos muitas vêzes e digo: "Pai nosso' que estais nos céus.. '
como sois grande,como sois sábio' como sois poderoso!^Não vos
esqueçaisdêtt. pobre filho que anda por êste mundo. Creia-me:
para o
Quando chegar a m-rte, despirei êstesandrajos e voaÍei
céu, onde verei a Deus, meu Pai, e com êle reinarei pelos séculos
] d o s s é c u l o s ".. .
o monge não perguntou mais. Baixou a cabeça e voltou
,ì
ao côro; estava convenc:dode ter encontradoo homem mais
santo, mais sábio e mais feliz neste mundo.
11 8 .
FILHA, TEU PAI ESTÁ NO CÉU
rt
)
N.a vida de s. Margarida Maria Alacoque lê-se um tato
ï muito consolador.
"t
Sendo a Santa mestra de noviças, recebeu unla catta em
l
{
que se comunicavaa morte do pai de uma sua noviça e em que
t se pedia fôsse transmitida a dolorosa notícia senÌ causar-lhc
F pena.
-
i A Santa chamou a noviça e, com palavras de muito con-
t,
fôrto, anunciou-lhea morte do pai. Compreende-sea dor da-
quela filha.
t27
Passadoo primeiro instantede amargura,disse à mestra:
- Rogo-lhq Madre, à Sra., que é tão do Sagrado
.devota
Coração de Jesus,Qü€ reze por lneu caro pal.
Foi a santa e Íezov com todo fervor. Em seguida, tôda
.':i .
contente,chamou a noviça e disse-lhe:
\. - Minh.a querida filha, boas notícias: teu pai iâ está no
céu; foi Jesusquem mo disse.
A nòviça, diante de tão inesperadanotícia, exclamou:
8.,
;
- como assim? Meu pai, é verdade, eÍa um bom cristão,
;
mas estava longe de ser um santo!
tf
- Dentro d. três dias, lesponcleua santa, tua mãe virá
te visitar: pergunta-lheque tê,2teu pai antes de morrer.
A mãe vúo realmente.A filha deu-lhe a consoladoranotí-
cia de que o pai estavano céu e depoisindagou:
- Mãe, que é que fêz meu pai antes de morrer?
- Teu pai, minha fiiha, quando o padre lhe levou o santo
Viático, viu èntre os que o acompanhavamum homem que vá'
rias vêzes o ofendera muito. Quando deu conr os olhos nêle,
antes de tomar a ganta Comunhão,chamou-o pata junto de si
e o abraçoue beijou e, em pÍesençade todos,perdoou-lhede co-
raçã,oos graves danos e as ofensasque dêle recebera.A seguir,
reóebeucõntenteo santo Viático. Julgo por isso que, se teu pai
poÍ- âÍÏ1or de Deus e a
iá, está no céu, é justamente porque,
de
Ëxemplo Jesus Ciisto, perdoou a quem tanto o havia oÏendido'
119.
. O C O N S O L A D O RD O S Q U E S O F R E M
r28
ç
--:r-<
*mF--.._-'-:-r
.{.
120.
S O U U M A S S A S S I N O !S O U U M A S S A S S I N O !
f'
130
k' .r, &**-' .=l}
l2l.
D E U S R E C O M P E N S AO S S A C R I F Í C I O S
131
-G
i+f.j.:rF=_ * ''.-É
-1..
7.22.
O I T O C A D Á V E R E S !.. .
r32
',i
i,
t23,
BAILANDO
COMO DIABO
Uma jovem francesa, que freqüentavaas salas de baile,
atraída pela fama do santo Cura de Ars, resolveu procurá-lo
par'a se confessar.
Vejamos como ela narrou o seu colóquio com o Santo.
- Lembras-te (disse êle) da última vez que fôste ao bai-
le?. . . Estava lá um môço que te parecia bonito, e te causou
sentimentos de ciúmee de inveja,porquebailavasòmentecom as
outras e não se dignavadirigir-te um olhar sequer?
- E' verdade.Lembro-me,sim.
- Lembras-te gu€, em dado momento, êle retirou-se da
sala, deixando-tedesiludida,por não se ter dignado dançar con-
tigo nem uma vez?. . .
- Sim.
133
\----;
V E
,f
t
124.
UM PREFEITO LIVRE-PENSADOR LLVA NA CABEçA
134
+Ëìr" i ïE
t;
mancha-prazeres. O batalhão deve, entretanto,consolar-secom
o pensamentode que êssesdias passarãoe, logo depois,a ale-
gría será muito maior. Í- ,
Terminado o discurso,o coronel, carregandooS sobrolhos'
respondeuem tom sêco:
- senhor preteito, não vejo na missão absolutamente ne-
nhum desmanchã-ptur.r.r.Pelo contrário; eu só não assistirei
permitir. E
aos sermõesda missão, quando o serviço não mo
meus oficiais, bem como iOOa a tropa, terão o prazer, de me
prefeito, de
acompanhar.Eu só sinto não ter o poder, senhor
l,nundff também a vós e aos vossosconselheiros a todos oS ser-
mões. As pregaçõesnão vos fariam mal nenhum; muito ao con-
trário, elas vos fariam imenso bem.
Após o seu destemidodiscurso,retirou-setriamente o cofo-
nel, deìxandobastantedesapontaclos e contusosos seusvisitantes'
E a lição toi bem merecida.
125.
O L Á ! V O C Ê V I R O U C A R O L A ? .. ,
135
r-ç
126.
A COLEGIAL QUE SE CONVERTEU
136
ffi,
ãôír ry "ì*E
W1;i:
:-, jr'ij
.' 'j
I
'
i n d ô m i t o ,Q U e - l h es a l t a r a ma s l á g r i m a s . . . e a l i m e s m os e a j o e -
l ^
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lhou. . . e se fixaram longo tempo os olhos daqueleDeus-amore
daquela menina-revolução? :{
:i:
's
Em seguida levantou-se. . . pediu humildementelicença à .{
mestra para ir uns instantesà capela.Tinha sêde de falar de I
mais perto com Deus.. . e Deus estavaali, a dois passosdela,
no sacrário.
Quando se levantouestavaregenerada. . . Desde aquêledia
foi a santa do colégio.. .
Anos mais tarde, quando o capelãoe o confessorfalavam
dela, diziam: As almas assim ou são grandes santas ou gran-
des pecadoras.
Naquelatarde de sua vida começoua ser santa e o foi até
o fim, até o heroísmo.. .
127.
COMO MORRE UM VIGÁRIO
r37
Viva Cristo Rei! e não terminou.Um vil aósassinoatra-
vessou-lhea cabeçacom uma bala. . .
Alguns mesesmais tarde, a 15 de dezembro,quandg a ci-
dade dã Constantinacaiu em poder das tropas espanholas,or-
denou a cãmata que desenterrassem o cadáver do pároco. Es-
tava perfeitamenteincorrupto.Tinha sôbre o peito' um crucifixo'
Aquêle santo Cristo se lhe incrustara completamentena car-
ne. . . Conseguiramsepará-lo, mas a cÍrtz ficou para sempre
gravada no peito do mártir. Ficou incrustada a cruz em seu
p e i t o .. .
Trazei também vós no coração o espírito de Jesus Cristo
e, estou certo, náo deixareis de perdoar a todos oS VoSSoS
inimigos.
128.
OLHAI PARA O ALTO
138
h ç , i.r '\, rn|r llFqtr
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139
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l2g.
ê A MENINA QUE REZAVA PELOS AVIADORES
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130.
CAI-VÁRIO DE UMA MÃE
140
tffi \" ìr:,iì!,FE:
\*.+r"
\
bom como ela, e, como ela, lavradorde pobrescanlpos,que eram \
tôda a sua fazenda.
Tiveram cinco filhos: três meninose duas meninas.Esta-
vam todos ainda na infância,quando lhes morreu o pai. A po-
bre viúva pôs a sua confi.ançanaquele Senhor que nos livros
sagradosse chama a si mesmo "consôloe amparo das viúvas,,.
E não esperouem vão. Trabalhoumuito a pobre mãe; mas afi-
nal teve a consolaçãode ver que seus filhos cresciarnfortes e
bons. Naquela casa não faltava o pão ganho com o trabalho
honestoe comido em paz e graça cle Deus.
O mais velho dos filhos disse um dia à mã,e:,,Mãe, vou a
N. para ver se ganho algum dinheiro para nós,'. Foi a N. e,
poucos dias depois de lá chegar, morreu.
'
Disse o segundofilho: "Mãe, eu não vou a N.; vou à Ca-
pital à procura de uma colocaçãopara que não tenhasde traba-
lhar tanto". E foi à Capital; mas apenas lá, chegou, pereceu
num incêndio.
O terceirofilho disseum dia à mãe: "Mãe, eu não vou nem
a N. nem à capital; ficarei em casa cultivandonossospobres
campos.Deus jamais nos negará um pedaçode pão". E um dia
subiu a um morro em companhiade um amigo; e êste, ao ex-
perimentaruma arma, sem querer destechou-lhe um tiro e ma-
tou-o; e o pobre atl ficou no meio do caminhoestendidoe ba-
nhado no próprio sângue.
A filha mais velha, derramandolágrimas sôbre os finados
irmãos, disse à mãe: "Mãe, que pecado teremoscometiclopara
que Deus nos prove tanto? Vou para o convento".E para o
conventofoil e oito dias depois a levavamao cemitério.
Por fim, a última filha, que contaria uns dezesseisanos,
disse à mãe: "Mãe, não chores; enquantseu viver, nã,ote fal-
tará um pedaço de pão. vou para a cidade aprendercostura'e
corte". E foi para a cidade; mas, no primeiro motim comunista,
uma bala perdida varou-lhea cabeçae ela caiu morta.
A mãe não tinha mais lágrimas nos olhos. Inclinavaa ca-
beça, chorava e rezava. Por fim, ficou doente,teve de meter-se
na cama, onde, durante anos, dores horríveis não ltre deram
descanso.Contudo,a Providênciadivina não a desamparou:nun-
ca faltaram almas boas que cuidassemdela.
um missionário,que por ali pregava,foi um dia visitá-la.
Sentou-seà cabeceirado catre e ela contou-lhea sua trágica
história. Quando terminou, chorava e soluçava.
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131.
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Meu irmáo, tira dêste imaginârio diálogo uma preciosalição
para tua at'ma,isto é., que não deves viver, como os pagãos e
os libertinos,sem fé, sem religião, sem Deus.
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132.
ç SEMPRE MAIS
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Estava aquêlemédlco na flor da idade. Era cabeçaleviana
e andavacheio de orguÌho por sua ciência vá. AIém disso, re- r
legara a fé a um canto de sua inteligênciae, segundo havia
aprendidode seus mestressem religião,afirmava que para viver
bem e ser feliz bastavaa luz da razão
Por aquêlesdi,as um famoso pregador, uffi homem de elo-
qüênciasingular,alvoroçaratôda a cidade.
O vaidoso doutor afirmava à bôca-cheia,no círculo de suas
amizadesrQU€iria entrevistaro famoso orador e que o havia de
encurralarCom a fôrça de sua discussão.
E lá se foi, com efeito, seguido de alguns amigos zombe-
teiros e curiosos.Achando-sefrente à frente com o missioná-
rio, o doutor disse entre outras coisas:
- Padre, eu nã,opraticoa religião; ,ou,-oporém, homemhon-
rado e posso garantir-lhe que sou casto.
Sorriu maliciosamente o ilustre pregador e observou: ^
- C a s t o ? . . . C a s t os e m r e l i g i ã o ? !
- Sim, casto - insistia o doutor.
- E vai a tôda espéciede cinema?
- Naturalmente.
- E lê tôda espéciede livros?
Tudo o que tai sob os meus olhos.
- Desvia o olhar quando se encontracom alguma beleza
provocadora?
- Oh ! pelo contráno.
- E diz que não reza?
- Nada.
- E diz que é casto?
- Digo.
- Pois bem replicou aquêle homem apostólico,aquêle ì
profundo conhecedordo coraçãohumano;- acreditoque o se-
nhor seja casto,mas casto como os cachorros.
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E nada mais disse.. . E havia dito tudo. . . O doutor mor- .ì
d e u a l í n g u a . . . o s a m i g o ss o r r i r a mm a l i c i o s a m e n t e .e. . o m i s - È
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sionário interrompeubruscarnenteo diálogo. Todos estavam de i:.
134.
DIÁLOGO COM SÃO PAULO
Tesor'*'t I - 10 t45
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L
135.
UM MENTIROSO CRUFI-
146
*! 1'"::rr
-_ jF4s;
136.
O PUNHAL DA IMPUREZA
10i' t47
minha mãe!" Mas, como poderiafazer-lhemal, se tinha as mãos
bem .amarradas?
Passada a loucura, o môço tomava aquela corda e beija-
va-a.com loucurasde amor. . .
Meu irmã,o,alerta! Quando sentires que vem chegando a
tentação,o perigo, toma o rosário, cinge-tecom as cadeiasda
o r a ç ã o .R e z a e s e r á sf o r t e . . . Q u a n d op a s s a ro p e r i g o ,b e i j a r á s ,
reconhecidoe grato, o teu rosário, que te livrou do punhal da
impureza.
137.
D . B O S C O C O N F E S S AU M D E F U N T O
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139. I
OFILÓSOFOEOBARQUEIRO
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- Ah! não sabe? Então o sr. é um infeliz; perdeu a vida
inteira. Suas astronomiase filosofiasnão lhe servem para nada.
Isto mesmo se pode dizer dos que sabem tudo dêste mun-
do, menos a doutrina cristã, pois: A ciência mais apreciadaé
que o homembem acabe:porque,no fim da jornada,aquêleque
se salva sabe, e o que nã,o,nã,osabe nada.
139.
OSOLDADOEOÕVO
A pessoa que sabe sofrer com paciênciaé semelhantea
um anjo.
_ Conta Spirago QUe, num hospital servido por Irmãs de
Caridade,achava-seum soldado em tratamento.Certo dia pe-
diu lhe trouxessenrum ôvo cozido. Poucos instantesapós uma
claslrmãs serviaao enfêrmoo ôvo coziclo;mas aquêleindivíduo,
querendo,ão que parece,provar a paciênciada religiosa,re-
j e i t o u o ô v o b r u s c a m e n t ed,i z e n d o :
- Está duro demais.
Retirou-sea Irmã em silêncioe, depois cle alguns minutos,
trouxe outro ôvo; mas o doenterejeiton-ode novo, alegando:
- Está mole demais.
sem mostrar o menor indício de imp .ciência,foi a lrmã,
pela terceiravez, à copa e trouxe ao soldad'oLlm vaso com água
ferventee um ôvo fresco e disse-lhecom tôda calma:
- Aqui tem o senhor tudo que é necessário;prepare o
ôvo do moclo que lhe agradar.
Essa paciênciainalterávelda boa Religiosacausouao sol-
daclo tal impressão,que não pôde deixar de exclamar:
- Agora compreend6que há um Deus no céu, uma vez
que há tais anjos na terra.
Por aí se vê que pela paciênciase pocle lazer um grande
bem ao próximo.
140.
POR QUE DEVO SOFRER TANTO?
s. Pedro Mártir (ï 1252), da ordem Dominicana,teve de
sofrer incríveis calúniase perseguições,
sendo êle, afinal, ino-
centee santo.Ajoelhouum dia aos pés do Crucifixoe queixou-se
a Nosso Senhorde seus sofrimentos:
150\.
k€
l4l.
A CONFIANÇA RECOMPENSADA
151
Puxando a sua carteira, pagou-lhe Duroc aquela soma e
disse:
- Por ordem de meu âÍï1ofaço presentedêste
restaurante
ao garçon em reconhecimentopela confiança que depositoú
em nós.
Admirada,perguntoua velha:
- E quem era aquêle seu companheiro?
- E' o imperadorNapoleão.. .
se assim recompensaum homem a confiançanêle deposi-
tada, como não recompensaráo bom Deus a que nêle deposi-
t a r m o s ?. .
142.
VOCÊ TEM RAZÃO
Havia um senhor rico à moderna,que não queria saber de
religião,nem de igreja, nem de preceitopascal,n.m de oração.
com êle vivia, hâ muitos anos, um ótimo criado, piedóso,
fiel e que ihe queria muito bem. Êsse criado,valendo-seda con-
fiança que lhe dava o patráo, dizia-lhe às vêzes:
- Mas, senhor patrão, pense também um pouco
em Deus
e em sua alma.
- Fique traqüilo, respondia-rhe o patri;.veja: ou eu sou
predestinadoe entãome salvareida mesmaforma sem ir à igreja
receberos sacramentos e rezar; ou não sou predestinado, . .ìtão,
faça eu o bem que ïizer, me condenareidó mesmomodo.
AconteceuQUC,um clia, aquêlesenhorcaiu doente.chamou
logo o servo fiel e disse-lhe:
- Vâ chamar o médico para mim.
o criado ouviu, mas não foi. chegada a tarde sem que o
médico aparecesse, perguntouo enfêrmõ:
- Você não chamou o médico?
- Escute, senhor patrão; eu pensei assim:
ou Deus des-
tinou que meu patrão sare, e então sararâtambém sem médico;
ou destinouque morra, e então, mesmo com todos os médicos
clo mundo, morrerá, igualmente; por isso é inútil chamar o
médico.
- você é um bôbo, um imbecil! gritou o patrão,
furioso.
Deus não quer ïazer milagres sem motúo, quer que empregue-
mos os meios que estabeleceu. Em caso de doençãquer que se
c h a m eo m é d i c o ;e v o c ê v á c o r r e n d oc h a m á - l o .o u v i u ? . . . ^
t52 .
-*",.
143.
O PRESENTEDE NATAL
Conta o acadêmicofrancês J. Marmier QU€,n,a manhá de
Natal, Bertinha, filha do porteiro, entregou-lheseus jornais e
cartas. Tinha na mão uma moeda de prata novinha de cinco
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francos e disse-lhe: '.q
144.
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146.
UM INSTINTO DIVINO
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147.
BEIJARA MÃO DO PADRE
l4g.
CASTIGO DO CÉU
A 18 de fevereirode 1881,numa sexta-feira,houve em Mô-
naco um escandaloso baile de máscaras.Muitos dos mascarados
ridicularizavamas vestessacerdotaise os hábitosreligiosos,fan-
tasiando-sede frades e de freiras,fingindo-semuito gordos com
enchimentosde estôpae lã.
Alguém imprudentementeusou de fogo para acender o ci-
garro, fogo êsse que pegou num dos vestidos e as chamas se
propagaram como um rastilho de pólvora. Doze daqueles sa_
crílegos mascaradosmorreram no meio do pânico, è os ou-
tros, sofrendodores horríveis,foram transportadosao hospital.
onde alguns vieram a falecere outros ficaram com as cicatrizes
das queimadurascomo lembrançado inteliz divertimento.
156
ft=:,r
149.
O RESPEITO DO IMPERADOR
No ano de 325, após três séculos de cruéis perseguições,
movidas pelos imperadorespagãos contra os discípulosde Je-
sus Cristo,puderamafinal reunir-seem Nicéia os bisposde todo
mundo, para celebraro primeiroConcílioecumênicoou universal
A êsseconcílioassistiramtrezentose quinze bispos e inú-
meros sacerdotes.A êle assistiu também o grande imperador
Constantino,que tizera cessara perseguiçãocontra a lgreja, con-
vertendo-seêle próprio ao catolicismo.
O imperador,cheio de respeitopara com os iiustresprela-
dos, quis ocupar o último lugar na augustaAssembléiae, além
disso,não se assentavaantes dos Bispos ou sem obter permissão
para isso.
Terminadoo grandiosoConcílio,perguntoualguém ao mo-
narca:
- Por que mostrava vossa majestadetanto respeito àque-
les homens?
- Meu amigo,'disseo imperador,o sacerdote,embora re-
vestido de uma dignidadedivina, é homem e pode pecaÍ; mas
nenhum de seus pecadosdeve diminuir o nosso respeito.Digo-
lhe mais: se visse um sacerdotepecar, em vez de publicar ou
divulgar o pecadodêle, cobriria o sacerdotecom meu manto irn-
perial paYasubtraí-loàs murmurações.
Aquêle imperador tinha razáo. o carâter sacerdotal é de-
um valor imenso, impressoembora, algumas vêzes, numa al-
ma fraca.
150.
V I V A C R I S T O R E I!
No México, não taz muitos anos, unt presidente,chamaclo
calles, perseguiucom furor não só os padres, mas também to-
dos os católicosmilitantes.Em setembrode lg27 os soldados
de Calles prenderamtrês jovens: José Valência, Nicolau Na-
varro e Salvador Vei'gas, porque laziam propaganda em favor
da religião.
t57
Depois de maltratá-losbrutalmente,conduziram-nos'a 3
cle janeiro cle 1928, para longe da cidade,e ali os espancaram
e ïeriram com cutelos.Repreendeu-os José Valência,dizendo:
- Sois uns perversos,martirizando-nosferozmente;Deus
vos perdoe!
E dirigindo-seaos companheiros,recordou-lhesque eram
catolicosrQU€ a verdadeira pâtria era o céu, para onde logo
partiriam.
E toclosos três gritaram: Viva Cristo Rei! Viva a Mãe cle
Deus! Furiosos,os cruéis soldadosoS espancaramcle novo e
cortaram-lhesa língua, dizendo:
- Vanrosver se agora falais e rezais!
Ao vo:ver-seo nrártir para seus compattheirospata mos-
trar-lhess céu, fuzilaram-noe em seguidacortaram-lhea cabeça.
Os outros dois companheirosimitaram o heroísurodo pri-
meiro.
Enr seguida aquela soldadescatomou os cadáverese, le-
Vando-osà ciclade,deixou-os no meio da praça, como Se ti-
vesse realizadouma grande façanha.
Acucliu logo uma multidão imensa de curiosos.Chatnaram
também a mãe do jovem mártir José Valência. A heróica se-
nhora, em vez cle chorar,olhos tixos no cétl exclamou:
- Senhor,bendigo-vospor terdes displrstoque eu fôsse e
mãe de um mártir!
E julganclo-seindigna de abraçar o corpo do filho, bei-
jou-lhe os pés devotamente.
"151.
QUE LHE PARECE?
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152. l.
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H E R O Í S M OD E U M A N C I Ã O
159
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153.
SÃOCARLOSEAEPIDEMIA
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Em 1576 pfopagou-sea peste na cidale de Milão (ltália)
com fôrça e velocidadeaterradoras.As mçrtes eram contínuas.
s. carlos Borromeu, zelosíssimoarcebispodaquela infeliz
cidade, nã,o encontravapessoasque quisessemcuidar dos em-
pestados,nem sacerdotes que sacramentassem os agonizantes.
A angústiado Santo era grande; não podia ver aquela ca-
lanidade; precisavaremediá-la.Ia, êle mesmo,de casa em casa,
visitava e socorria os enfermos,começandopelos mais graves.
Saía, depois,à janela das casase, com vozes que cortavantos
corações,convidavatanto a sacerdotescomo a secularesa que
o ajudassemnaquelaobra de caridade.
Ante aquêle formoso exemplo do santo Arcebispo,muitos
cidadãosse sentiram impelidosa socorrer os empestados.Até
os sacerdotes,que haviam fugido, voltai:ampara sacramentar
os moribundos,sendo coadjuvadospor outros vindos do es-
trangeiro.
Naquelaterrível epidemia,gue durou ano e meio, perderam
a vida dois jesuítas,dois barnabitas,quatro frades capuchinhos
e centoe vinte sacerdotesseculares.
160
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lls;,:.-
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.
154.
NÃO QUERO QUEBRAR O JEJUM
155.
CORTEM-LHE A CABEÇA
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156.
OSSANTOSEACARIDADE
a) S. Pedro Nolasco,filho de uma nobre família da Pro-
vença,era devotíssimode Nossa Senhora.Em conseqüência de
uma visão que tivera êle, S. Raimundo o e rei Jaime I, tun-
daram uma Ordem (de Nossa Senhoradas Mercês) para remir
oS cristãos cativos dos mouros. Os religiososcomprometer-se-
iam, se necessáriofôsse,a resgataros cristãosà custa da pró-
pria liberdade.
S . P e d r o f o i o p r i n t e i r oa d a r o e x e n r p l o... V e n d e ut u d o
quanto possuía,viveu paupérrimo,conìo bom religioso,e certa
vez, que pregava na Africa, ficou como refénl paÍa libertar al-
guns cativos.Sofreu inúmerose indizíveismartírios dos mouros
naquelasterras de bárbaros.
Recuperou, por fim, a liberdade,vincloa faleceraos sessenta
e nove anos de idade, numa noite de Natal.
Seu corpo exalava um suave odor que encheu todo o con-
vento, e seu rosto apresentavaum resplendorceleste:eram o
odor e o resplendorda santidade.
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fu.*.*
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157.
. . .SAIU TOSQUIADO!
158'
I castr.uE-ME!...
Chegou a uma vila uma professôraque náo cria em Deus.
E querendocorromper as alunas, disse-lhes:
Vamos ao ditado; escrevei!E ditou-lhesdespudorada-
mente:
- Não existe Deus; os que crêemnêle são uns bobos,aos
quais se deveriampôr orelhasde burro.
Ao recolhere corrigir os ditados viu que uma menina es-
crevera:
- Eu creio que existe Deus.
- Por que escrevesteisto, senhorita?Olha que te cas-
tigarei.
- Minha mãe - disse a menina- ensinou-meque existe
Deus, e acrescentouque é preferível deixar-se matar a ofender
a Deus, nosso Criador. Se a senhoraquiser castigar-me,casti-
gue-me; Deus e minha rnãe estarãocontentescomigo.
Comoveu-sea professôradiante daquelaspalavras pronun-
ciadas por sua alunazinha,e mais tarde converteu-se.
11. 163
159.
NA MINHA FÁBRICA NÃO SE TRABALHARÁ
Um comerciantetinha em sua fábrica centenasde operá-
rios, cujo trabalho devia ser contínuoe a suspensãodo mesmo
nos dias festivosimportava na perda de grandeslttcros.Apre-
scntou-scao bisptr e perguntouse podia considerarrazã'osu-
Ìiciente para trabalhaÍ ent dias festivosa considerávelperda que
sofria, e em consciênciapedia-lhelicençapara trabalhar depois
que os operáriostivessemouv:do ntissa.O bispo disse-lheque
escrevesse ao Papa. Êle'o ïêz e a respostafavorávelfoi enviada
ao próprio bispo, que toi encarregadode comunicá-laao co-
merciante.Cham.r-ru-o e disse-lhe:
- O Papa outorgou-vosa dispensasolicitada;mas o vosso
exemplo hâ de influir nos outros, os quais nunca entenderão
suficientemente o motivo da dispensa,pois o público não racio-
cina e só verá um favor concedidoa um rico. Vêde se quereis
tomar sôbrevós essaresponsabilidade e Se na hora da morte não
tereis de arrepender-vosde haver dado motivo para que outros
faltassemcontra a lei de Deus.
Está bem, senhor bispo; na minha fábrica náo se tra-
balharâ em nenhum dia de festa. Prefiro perder bom dinheiro a
aÍcar com tanta responsabilidade.
160.
CONTA UM MISSIONÁRIO
t64
ga!.Ë,t;i,..
161.
COMO ÊLE MEDITAVA NA MORTE
162.
G MUI\DO PERVERTE.
165
-
163.
QUERIA MORRER MÁRTIR
O pequenoOrígenestinha uma alma ardente e pura. Na-
quele havia perseguiçõescontra os cristãos. Bem o sa-
"tempo
bia o menino, e não tinha mêdo, antes tinha grande desejo do
martírio para testemunharcom a vida e o sangue seu amoÍ a
Jesus Cristo. Resolverasecretamenteentregar-senas mãos dos
verdugos e teria morrido mártir se a astúcia de sua mãe não
tivesseconseguidoimpedi-lo.Aquela santa mulher compreendera
o propósitodo filho e, antes que êste despertasse naquelama-
nhã, perigosa, escondeu-lheos vestidos e obrigou-o a ficar na
cama (Eusébio,Hist. Eclesiástica).
Como é possível que um menino tivesse tanta coragem,
tanta fé e tanto entusiasmoa ponto de desejar a morte? Era
possível,porque seu pai, o beato Leônidas,também morrera co-
mo mârtir.
Aí está, prezados pais, vossos filhos crescerãosegundo os
vossos exemplos.Vós os quereis obedientes:obedeceitambém
vós a Deus. Vós os quereisreligiosos,puros, honrados,traba-
lhadores: freqüentai também vós os sacramentose exercitai-
vos nas virtudescristãs.
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164.
AMOR AOS ENFERMOS
166
Ê*;:....-
RT '.ã-l
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165.
T E N S O N O M E D E C R I S T Ã O .. .
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O pobre "rei de Qoma", o pálido filho de NapoleãoI, teve
que passar na Austria os poucos anos de sua juventude.Fo-
ram dias dolorosospara êle. O ministroMetternich,quandoque- -t
ria mortificá-lo,dizia-lhe que não tinha nada de seu Pai, nada
que o fizessecapaz-Je governar."Tens o chapéu,mas não tens
a cabeçade teu pai". A quantos que se dizem cristãosse pode-
ria repetir o mesmo reproche: "Tens o nome, mas náo o cora-
ção de JesusCristo".
Por quê? Porque não ajudas o teu próximo nem te com-
padecesdêle.
166.
O QUE FALTAVA ERA A HUMILDADE
t67
f
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àtl
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Não pôde nem acabar a frase, porque o Ínonge ficou pâ-
lido, agitado e gritava como um possesso."lrmão meu, disse
Serapião,o que te falta é a humildade".
Vá alguém ï,azera mesma correçãoa uma senhora,a uma
l:
jovem, e diga-lhe: Criatura de Deus, estássemprefora de casa,
i::
a.
de manhã,,de tarde e à noite, gastando horas inteiras sem fa-
zer nada, proseandoinütilmente.. . Vereis que tempo-quente
!. . .
.1.
:-:-
È: 167.
B E T J O UA M Ã O D E S Ã O D O M T N G O S
L.:
t . .
169.
AQUÊLEFUSOFLORESCEU
Í68
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,,--ï
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\\r.
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169' , r\
sóFocLESE 'EUS FrLHos
Um dos grandespoetas da Grécia e do tttundo,Sófocles,
foi denunciadocomo louco por seus próprios filhos, que antes
do tempo pretendiama herança paterna. O processofoi inte-
ressantíssimoe muita gente acudiu ao tribunal. Por unl lado o
velho poeta estava tranqüilo e por outro seus desnaturadose
rebeldesfilhos se esforçavampor demonstrara demênciado paì. \
\'
Quando se calaram,reinou um profundo silêncioe todos tica-
ram na expectativa.Então Sófoclespuxou de sob a toga a sua I
última tragédia e declamou-acliante dos acusadores,juízes e
povo. Quando terminou,todos o aplaudiramtrenèticamente e pe-
diram que o glorioso ancião fôsse coroado com coroa de louro,
enquanto seus indignos filhos, humilhados,correram a escon-
der-se.
Para defender-se das acusações e calúniasde seusfilhos re-
beldes não tem a lgreja necessidadesenão de apresentarsell
Evangelhoe suas obras.
170. ^
- ZOMBAVAM DE NOÉ
169
praticamos, é motivo de zombaria e de perseguiçõesda parte
dos inimigos de Deus. Não recuemos,nã.o nos envergonhemos
do Evangelho,não nos deixemosvencer pelo respeito humano-
17l.
FASCINADO PELO DINHEIRO
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E 170
É
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172.
173.
E' ÊLE, E' A VIDA!
17l
174.
AGORA ÉS MUITO RICO
Quando Jacob entrou na casa de Labã,o,tôdas as coisas
começarama prosperar:aumentoua propriedadedos campos,o
número dos servos,o número do gado e tôdas as riquezas au-
mentaram.
- Olha, Labão - disse-lheum dra
Jacob - muito pouco
possuíasquando eu cheguei;"agora és muito rico".
Estas palavrascom mais verdadeno-las repeteJesus,quan-
do vem à nossaalma na comunhão."vê como eras pobre antes
ì. que eu entrasseem tua alma! agora és rico com os meus dons".
!
Os que se aproximamdo banquetedivino terão tudo o que ne-
cessitame ainda mais.
1
t: 175.
SANTA CLARA E OS SARRACENOS
:.t,
Muitos sarracenos,seclentosde sangue e de ódio, assalta-
ram uma noite o convento de Santa Clara, em Assis.
No meio do pranto e das oraçõesdas boas religiosas,a
Irmã Clara corre à capela, toma o cibório que continha as hós-
tias consagradase, por divina inspiração,levanta-o contra os
í.t bárbaros que subiam ao mosteiro.os primêÌrosficam cegos por
uma luz deslumbrante;os demais,batidos por uma fôrça pro-
.\. digiosa,fogem aterrorizados.
o demônio,o mundo e as paixõessão como ondas de fero-
zes sartacenosque de vez em quando assaltama nossa alma.
Nós somos fracos e medrososcomo aquelasreligiosas,inermes
contra um exércitode bárbarosarmados;mas, se, como s. clara,
corrermosa Jesus,se levarmosa Eucaristiano coração,sere-
mos valorosose invencíveis.Os apóstolos,os mártires,as vir-
gens de onde tiraram fôrça e coragem nas perseguições,nas
lutas contra o mal, contra os inimigos de criito? Ã comunhão
foi a sua fôrça; a comunhãoserá tambéma nossa fôrça.
:
176.'
A RECOMPENSADA ESMOLA
Um dia apresentou-seum pobre a S. Catarina de Sena e
pediu-lheuma esmolapor amor de Deus. Encontrava-se a Santa
na igrejados frades Pregadorese não tinha nada para dar ao
mendigo."Vem à minha casa e te darei bastante,'.
t72
-il+St,':--==.--
-.-,
ìt*
177.
SANTA TERESA E A SECURA ESPIRITUAL
1
deixam vencer e não Íezam, não praticam o bem, não obedecem I
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ao confessor! t
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178. !t
I
O SINAL DA CRUZ E AS CRUZES I
I
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bôca e no peito e depois a pisamos". Imediatamentemandou
arrancar aquela do piso; debaixo, porém, havia outra gravada
com o mesmo sinal. Depois a terceira,a quarta e mais outras
semprecom o sinal da cruz. Quando estavamretirando a sétima
pedra, ouv;u-seum murmúrio de admiração.Havia debaixo da-
quela pedra anéis de ouro, prata, rubis, pérolas,esmeraldas,co-
lares, um tesouro de grandíssimovalor. O imperador contem-
plava aquelasjoias a tremer de al'egriae sem dizer uma palavra.
O imperadordo Oriente pode ser um símbolo de todo ho-
mem que passa peio corredor escuroe estreito desta vida. Apre-
sentam-se-nosmuitos anos dolorosos,gravados com a qvz do
sofrimento.Passam-seos anos, termina a nossa carreira e, na
outra vida, encontramosas cruzes transformadasem intenso
tesouro.
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I
í,
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l7g'
f
coRAçÃo APEGAD' À TERRA
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i.
: S. Ambrósio fôra convidado a visitar a casa de um rico
.; i
banqueirode Milão. Recebidocom grande honra, o dono osten-
' i tava todo o luxo de seu palácio, mostrant'o ao bispo as colu-
nas vindas de Constantinopla,os vasos de\ ouro, os ricos apo-
sentos e a criadagem.S. Ambrósio calava-se; o banqueiro co-
meçou, então, a contar-lhe os êxitos extraordinários de suas
especulações comerciaislos contratosde comprae vendal o elen-
co de seus bens na cidade e na campanha.Dizia-se Ïeliz em
tudo e tudo atribuía à sua habilidadee boa sorte. O semblante
clo bispo denotavatristeza; sem aceitar coisa alguma, levantou-se
l.
e retirou-seapressadamente daquela casa.
I
I
I
No dia seguintechegou-lhea notícia de que o palácio do
t banqueiro ruíra, sepultandodebaixo de seus escombrosas co-
t
lunas vindas de Constantinopla, os vasos de ouro e com êles o
seu proprietário.
O que sucedeucom aquêleproprietário,mais ou nlenos se
dá com tôdas as pessoasque se deixam seduzir pelas riquezas
e prazeres,e se esquecemque tais bens, embora vindos da bon-
dade de Deus, duram pouco. E que aproveitatudo o mais, se
a alma vier a perder-se?
174
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'::;":S
Ìì.\
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Ì
190. Ì'
FAZENDO SENTINELA A JESUS Ì . i
Ì
I
181.
E ' P R E C I S OD E S T R U I RO S I D O L O S
os destruirmos. ì
- Se é necessário, - respondeumuito a seu pesar - eu
vos d:rei onde êles estão e vós os levareis para que eu não os
veja mais.
Sebastiãoe Policarpo levaram tôdas as imagens dos falsos
deusese as quebraram.Depois voltaram a Cromácio,mas êle
não estavacurado, antes pior.
175
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r.
í - Cromácio disseramos santos, olhando fixamente a
névoa que tinha no branço dos olhos - Cromácio,mentiste,em
tua casaainda há dois ídolos.
E o governador teve que dizer a verdade. Escondera al-
l
.-, i1 !
l-'o:
;:Ì':i' guns em seu quarto, bem junto de si, porque os queria muito.
fa
't..
Só depoisque os entregou,pôde sarar da enfermidade.
';
O mesmoacontececom a conÍissão.Aos que têm escondido
no fundo .da alma um só pecado mortal, não se lhes perdoará
nem êsse nem os outros; antes ficará a consciênciaagravada
com um grandesacrilégio.
E.
182.
FICOU A FOLHA EM BRANCO
183'
A MoDÉsrrADE sÃo LUis
No ano de 1581, Maiia da Austria, filha do imperador
Carlos V, passavapela ltéúìa.O imperador e todos os príncipes
foram convidadosa recebê-lae entre os demaisestavatambém
Luís Gonzaga,filho do marquês de Castiglione.Que magnífica
festa naquelebelo dia de outono, em todo balcão,em tôda ja-
nela! Todos queriam ver a soberana.Finalmenteela aparece.
Todos agitam seuslençosde sêdae a contemplam.O jovem Luís
naqueleinstantelevantoua mã,oassociando-se à festa, mas con-
176
\*
ib:
'*,R:.,,. **s|*-.
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servou os olhos fechados;a filha do imperador passou e êle
nã(l a viu.
Alguns pensarãoque isso era escrúpuloe exagêro; tam-
bem S. Luís sabia que não cometia pecado por ver a rainha,
nras sabia igualmenteque a pérola preciosada castidadenós a
levamosem vasos frágeis e às vêzesbasta um só olhar impru-
clentepara perdê-la.
I 84.
O VESTIDO CELESTIAL
Tesouro L - Lz
t77
..- -- - -..1i
185.
O SINAL DA CRUZ
196.
CREDO- EU CREIO
1,,,:
estas nlesnlaspalavrasdo santo rnártir Credo, Dontine... Se-
nhor, em ti creio, em ti cspero,e te amo. Senhor,clá-nleo céu
que prometesteaos que crêem,esperante amam.
:ì-.ì;. 178
ì:'.,
aì.4 -
-É*'+
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Ëâ*---**"' ì-_;..
187.
MIGUEL ÂNGELO
189.
PROPóSITO TNQUEBRAÌ.{'rÁVEL
72*
r7g
-
ì
199.
OS PAIS DESEDUCAM
191. ij
,.
DOMINCOS SÁVIO AJUDA À MISSA
lg2'
sAcERDorE MÁRTIR
Santo era aquêle sacerdote.Foi condenadoà morte tão sò-
mente pelo "crime" de ser sacerdote,porque os comunistases-
panhóis (êle era cônego de Vich) tinham ódio mortal aos mi-
nistros de Cristo.
Saiu para a morte.. . Tem iá diante dos olhos o pelotão
de milicianos que o hão de matar. Êle está calmo: tem a paz
da alma. . . Pode-sedizer que um gõzo celestialse espelh,aem
seu semblante.Abriu a bôca e disse: Milicianos, três graças
pedi a Deus durante a minha vida: a gr.açade ser sacerdote,
a de morrer mártir e a de ser a minha morte a salvaçãode al-
gum de meus assassinos.Consegui a primeira. Agora morro
mártir de minha fé e de amor a Jesus Cristo. . . E neste mo-
mento peço-lheque me concedaa úrltima:que algum de vós se
salve pelos méritos do sangue que vou derramar por amor de
Deus.
181
---T--
193.
TUDO PELO CÉU
i.:
b) S. Isidoro, lavrador,ia para a roça. Arava a terra du-
ì' Íã, recolhia os feixes à eira e com o calor do verão batia o
s'.
trigo e dorntia ao relento.Em meio de suas ocupaçõeselevava
o coraçãoa Deus. . . Pelos séculosdos séculosgozarâ da re-
compensadessasfadigas suportadascom paciência.. .
c) S. Zita servia na casa de uma distirÌrasenhora.. . Ía à
fonte buscar água, varria a casa, acendia o lume na cozinha,
agtientavaas insolênciasde sua patroa e remendavaseus pró-
prios e pobres vestidos.. . Enquanto suas mãos trabalhavam,
seu coração orava.. . Pelos séculosdos séculosgozarâ a re-
compensadessas hurnilhaçõesdos serviços domésticos. ..
d ) S . B e n t o J o s éL a b r e p e d i a e s m o l ad e p o r t a e m p o r t a .. .
Comia a mísera comida que lhe deitavamna pobre escudela.. .
Levava aos ombros um saco.. . suas vesteseram um mosaico
c l e m a l c o s t u r a d orse m e n d o s . . .O n d e d o r m i a ?N u m p a l h e i r o . . .
Onde descansava de suas longas canrinhadas? À sombra de al-
guma árvore ou à beira dos caminhos.Onde rezava?Sua vida
de peregrinoera uma oração contínua.. . Pelos séculosdos sé-
culos gozará de seu surrão de pobrezae do ladrar dos cães e
d o d e s p r ê z od o s h o m e n sq u e p a s s a v a ma o s e u l a d o . . .
Q u a l é a v o s s a v i d a ? Q r " r a i sa s v o s s â so c u p a ç õ e s ? . . .O
que importa é que penseisno céu, suspireispelo céu e pelo céu
e para o céu trabalheis,porque sòmenteassim gozareisdos mé-
ritos de vossasobras pelos séculosdos séculos.. .
182
.
#' :r '-\á
"1";:Ë-\
194.
S N O S! . . .
M Ã 8 , T E N H OD E Z E S S E IA
MonsenhorBougaucl,Uffi dos lnais ilustres escritoresfran-
çg,ieSdo sécttlopassado,fala-nos de uma Senhoracatólica,com
Se passouo triste acontecimento que vamos transcrever.
Qt.rem
-
Tinha aquela senhora um filho. Nos primeiros anos edu-
cjoll-o cristãmente.Ensinava-lheas rezas,levava-oà igreja, da-
,'ra-lheconselhos. . . Aos doze anos o menino entrou no Insti-
tuto de França.. .
A n t e s n ã o t i v e s s ee n t r a d o !Q u e v i u a l i ? . . . q u e o u v i u n a '
quela escola?.. . A mãe julgava-o ainda um rapaz piedoso e
honesto.Mas não era assim. Como havia de sê-lo, se em casa
tivera semprediante dos olhos os exentplosperversosdo pai. . '
e no Institutovivia no meio dos amigosmais ímpiose dissolutos?
A m ã e s o n h a v aa i n d a . . . s o n h a v aq u e s e u f i l h o ( c o m a q u ê - Ê
3
195.
DUAS MORRERAA4. S A L V O U - S E U M A !
\ l
183 a
\5ì
..*' -.-..1b."{èj+!*+.-._ _ *J _, - *Èr
+t
l96.
TUDO POR DEUS
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de Loiol.a:A maior glória de Deus.
,ü Ei-lo: não é velho, completouquarentae seis anos, está no
9
184
ì,i.:.
Jtìì
.,.i'
sìl
nas e da glória de Deus. . . Não o interrogueisporque nunca
'.alarâdo que realizoupelo nome de Deus. Eu
o recordareirà-
l i d a m e n t e .P e r c o r r e ua I t á l i a . . . E m b a r c o up a r a a i n d i a , p e n e -
: i - o ue m G o a e a l i f o r m o u u m a c r i s t a n d a d n eu m e r o s a . . . E d a l i ?
F,ri a Pesc.aria.E dali? A Travancor. E dali? Foi percorrer as
. has Molucas e alcançouo arqurpélagofilipino. E daii? Vol-
: ru novamenteà Índia para visitar as cristandadese consolidar
:elas a fé cristã.
- E não descansoununca?
- O amor de Deus náo consenteque repouse;parte païa
:rs costasde Yamaguchie de Bungo.
- E continuoucaminhando?
- Sim; soube que além de mares longínquoshavia um
irovo de muita inteligênciae amigo de grandesemprêsas:o Ja-
pão, e. . . para lá se foi. Percorreu-osem descansoe regressoll
l e n o v o à Í n d i a .. .
- Nem então lhe deu descansoo seu zêlo?
- Pelo contrário;soubeque havia um império imenso,cha-
:lado império da China, e concebeuo pensamentode ganhá-lo
para Deus.
E põe-se logo a caminho.
- E percorreumuitas léguas?
- Mais de três mil léguas.
- E batizou muitos pagãos?
- Contam-sepor milhares, talvez por milhões.
- Sofreu muito?
- Não hâ língua humana que o possa d i z e r .
F
- Sofreu muitas perseguições?
- Contínuase grandes. **
ih
- E nunca desanimou? it
Ìç
t
- Nunca. Teve a sublime loucura de ganhar almas para Í
Í
Deus e levar a luz da fé e da verdade a todos os povos do *
*
mundo. ;t
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Abraçado ao crucifixo, morreu amando com todo ardor a fÌ
ìt
Ì.
Deus e as almas imortais. l}
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UMA ÚLTIMA COMUNHÃO NO BOSQUE rt
il
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lc
No Tirol (austria), uffi sacerdotefoi chamado para so- !
!!
correr a um doente num sítio distante,na montanha.Tomou .[
logo os Santos oleos e o Santíssimoe montou a cavalo.
185
:É
{
198.
PROFANAÇÃO DAS FESTAS
O famoso Antíoco, querendodestruir Jerusalém,enviou o
odioso capitão Apolônio com um exército de vinte e dois mil
homens,com ordem de matar os homense vender as mulheres
e os adolescentes.Apolônio entrou na cidade e, simulandopã2,
estêvetranqüilo algum tempo, esperandoo dia de festa em que
todo o povo com as mulherese criançassairiam alegrementeàs
praças e ruas a fim de gazar do espetáculode seus soldados.
Na hora em que a multidão era mais densa,a um sinal do ca-
pitão, todos os soldadosse lançaramsôbre aquêlepovo e per-
correndoa cidade encheramas ruas de mortos e de sangue.
Essa matançade corpos é figuia de outra mais horrível,a
das almas, que o demônio mata nas festas realizarlasnas vilas
e cidades.Vêclecomo a juventude(e os outros também) espera
o domingo, o dia santo (mesmo os maiores) para correr aos
camposde jogos e desportes.A religião não proíbe os diverti-
mentos honestos,ufiÌa vez que se não omitam os deveresreli-
giosos.Quais são, porém,os dias em que mais se peca e ofende
a Deus?
186
:
?
L
199.
CAÍRAM MORTOS
N o s é c u l oV , d o i s i r m ã o s g r e g o s ,ó r f ã o s e d o n o s d o s b e n s \,',t .
.,
paternos,tiveram a crueldadede expulsarde casa e abandonar I
ï, ,
na rua a sua única irmã chamadaAtenais.De nada valeram as li .r'
i . Ì
'I
Sou vossa irmã Atenais". Vendo o que viar.n,e ouvindo o que I
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ouviram, aquêlesdesgraçadoscaíram mortos. i
t
I.
Tambérl nós, com nossospecados,nã.oï.az.emos outra coisa Í
l
t"
que expulsarde casa rlossoirmão maior, JesusCristo; mas, den- ,.t
la
nl
tro de poucosanos,quando a morte nos chamar,nós o veremos
no seu trono resplandecente e ouviremosa sua voz: "Não me
conheceis?sou Jesus-Cristo,vosso irmão,.a quem tanto maltra-
tastes".
200.
O TESOURODA FÉ 1
1 I
r87
!
L
n-
201.
MORTO E CONDENADO
202.
VENCIDO PELA PACIÊNCIADE DEUS
188
L*r
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203.
A CONFIANÇA NA PROVIDÊNCIA
204.
PENSAI NO VOSSO FIM!
189
r:i-: -ì
205.
O MUNDO É ENGANADOR
Regressando CristóvãoColomboda América,espalhou-se em
tôda a Europa a notícia desta região mai:avilhosa, onde os fru-
tos eram tão grandesque quebravamos galhos das árvorese as
ntontanhasescondiamouro e prata e as criançasbrincavamcont
pérolas.Acudiram então muitos aventureirosdesejososde rique-
zas e gozos.Por meio de enganoe dissimr'açãoaproximaram-se
dos índiose, enganando-os, trocavamespelhos,campainhase ou-
tras bagatelaspor barras de ouro e prata. E se alguns, perce-
bencloo engano,não queriam dar a verdadeira riqueza em troca
cle ninharias,obrigavanl-nos com violênciae matavam-nosaté.
A indignaçãoque sentis ao pensar nessa ignóbil astúcia e
crueldade a j u d a r - v o s - á a c o m p r e e n d e r o q uoe ém u n d o O
. mun-
do é um mercadocliabólico.Satanássabe gue, pelos rnéritosde
JesusCristo, possuímosriquezasinestimáveis;conhece,também.
a rÌossaingenuidade;e por isso percorre as praças do mundo
com slras mercadoriasinfernais (principalmenteas más Ieitu-
ras) e ninitos são os que se deixam iludir e engodar.
206.
CUIDADO COM O MUNDO!
S. Anselmo,arroubadoem êxtase,vitt um grande rio cheio
de imundíciese as águas coalhadasde cadáveresde homens,
mulherese crianças.Interrogandoo céu sôbre o sign:ficadoda-
quela visão, foi-lhe reveladoque o rio é o mundo e os nâufua-
gos são os seus amadores
r90
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b --- r ^ +
u.fuJf
207.
NÃO ACREDITAVA NA ALMA
*r
- Amigo, quem mentia pela bôca não era a cabeça,mas
o coração. E hortorizava aos que o ouviant, gritando:
M e u D : u s ! m e u D e u s ! n ã o p o s s o e s p e r a ro p e r d ã o d e
minhas maldadçs? invia-me quem me console.. .
Era tão horrível a agonia, que correram a chamar um pa- ;,ij
.::
::.1
dre para que o confessasse; mas, quando chegouo padre, o in-
ïeliz iâ estava morto.
E o corpo daqueleque vivera como animal, foi devorado , a..;
208. ;{
U M A C O N T R A R I E D A D EQ U E S A L V A A V I D A ,: ì
191
:ì.,.
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209.
DANDO A VIDA POR SUAS OVELHAS
\**.
210.
UM TRABALHO DESTRUIDO,UUTRO
t RECOMPENSADO
çit "
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LB:*". ."
'- .- l
\--
2ll.
A ALMA OCIOSA NÃO ENTRARÁ NO CÉU
212.
Q U E MS E H U M I L H A .
214. '
COMO SE CONVERTEU LUÍS VEUILLOT
I'a
215.
O TRABALHO INÚTIÈ
I
l
Ìi
I
Apresentou-se na côrte de HenriqueIV um homem pedindo I
ao rei permissãopara executarum jôgo de muita habilidade,que ;
a
tidão, apresenta-Se I
l
t
I
rante doze anos - respondeuo homem. t-
I
Pois bem replicou o rei ticarás encarceradodu-
rante cloze anos, por teres gasto tantos Sem honra paÍa teu rei
e sem utilidade para tua pâtria.
194
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l-:1-.
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-
^,eF
'r
I
216.
P E R D O A RA O S I N I M I G O S
217.
E S C O L H E I !.. .
218.
A MALDIçÃO DE UMA MÃE
13* 195
fracos e famintos, tremiam convulsivamente diante da residência
do bispo.
- Como vos chamais?- perguntouAgostinho.
- Paulo e Paládio,responderamsern cessarde choiar.
- Tranqüilizai-vos,nós vos socorreÍen1os.
- E' impossíveltranqüilizar-nos. Vimos de Cesaréiada Ca-
padócia;em nossafamília éramosseteirmãose três irmãs.Ofen-
demosa nossamãe viútvae ela nos amaldiçooue a maldiçãope-
netrou em nossa carne, em nosso sangue,em nossosossos.Li-
vra-nos,Santo de Deus, da maldiçãode llossa mãe. E se não o
podes,faze-nosao menosmorÍer.
S. Agostinhorogou a Deus por êles e curou-os.
Se tanto pôde naquelesfilhos a maldiçãode uma mãe ter-
rena, que não será a terrível, irrevogável e final maldição de
Deus, pai nosso ofendido por nossospecados:Ite, maledicti, in
ignem aeternum? )
2lg.
OS MORTOS ESTAVAM DE PÉ. . .
196 't
.'
-
220'
A REC'MPENSA Do MUND'
I
t
fernais para arrebatar-lhea virtude, nada conseguindo. t'
t97
Nossa alma está rodead.ade terríveis inimigos, como a de
S. Daria.
Qual será a nossa deÍesa?A oraçã,o.Sem ela não há sal-
vação.
ì.-
222.
SÃO E SALVO NO MEIO DOS LEÕES
223.
o T E M O RD O I U | Z O
Na ntanhãde 14 de setembrodo ano de 258, no campoSéx-
tio, molhadoainda pelo orvalho da noite, degolaramo bispo de
Cartago. Prenderam-noos inimigos de Cristo e conduziram-no
ao tribunal do procônsulGalério,QU€lhe lêz esta pergunta:"É,s
tu Táscio Cipriano?" Cipriano respondeucom tirmeza: "Sou".
Galério ordenou: "Táscio Cipriano seja degolado".E o mártir
respondeu:"Deo gratias".
Mas, quando os soldadosse dispunhama executara sen-
tença; quando, despidosos ornamentosepiscopais,os fiéis es-
tendiamseuslençospara recolhero sangueque ia jorrar, o Santo
tremeu e cobrindo as faces com as mãos exclamou:"Vae mihi
cum ad judícium vénero", isto é, ai de mim! quando chegar ao
r98
224.
A VITÓRIA SERÁ NOSSA
225.
ANIMAVESTRAIN MANIBUSVESTRIS
O Pe. Segneri costumavacontar o seguinteepisódio:
Havia na praça de Atenasum famosoadivinho,que a todos
dava prognósticos, prediziao futuro e descobriao passado.Um
dia, querendo zombar dêle, apresentou-se-lhe um homem astuto
que tinha um pequenopassarinhotechadona mão.
Sabes dizer-me perguntou ao adivinho se êste
passarinhoestá vivo ou morto?
O astuto pensavaassim: se êle disser que está morto, eu
o cleixareivoar; e se disserque está vivo, eu o apertareicom o
polegar e o Ïarei morrer.
199 t
-- ii
I
O adivinho,porém,foi mais espertoe respondeu:Cavalheiro,
êsse passarinhoestá como o Sr. quiser: se o quiser vivo, está
vivo; se morto, morto. Todos os espectadores
aplaudiramo adi-
vinho.
- Amigos, aquela sagaz respost4 nós a podemos dirigir
também a vós. Vossa alma será tal qual a quiserdes:se salva,
salva; se condenada,condenada.
Anima vestra.. .
226.
CUIDADO COM A ALMA
227.
VIVIA NUMA COLUNA
200
-__----.-ík
.a;\
'.
t 1
229.
POR QUE OS PADRES NÃO SE CASAM
i
229.
DOIS ITALIANOS E O VÍCIO DE BLASFEMAR
20r
blasfemare sem clemoraprendeu-oe levou-o ao iuiz. Êste per-
guntou-lhe:
- Que respondeisà acusaçã,o dêste polícia?
- Que blasfemei,mas foi em italiano.
- Então pensaisque Deus não entendeo italiano?!
- Mas foi na Itália que me habituei a blasfemar.
- [ su, na América, me habituei a condenaros blasfema-
dores. Por esta vez, condeno-vosa pagaÍ ap'enasa multa de
dez dólares.
- Como! tanto dinheiro por uma só blasfêmia?!
E aqui o tal perdeu o contrôle de si mesmo e soltou outra
blasfêmia.E o juiz acrescentou logo:
- Por esta segundablastêmiapagareisvinte dólares.
- Mas isso é uma grave injustiça,senhorjuiz. Não sabeis
que na ltália. . . e solta a terceirablasfêmia.
- Por esta terceira blasfêmia pagareis trinta dólares; a
não ser que pretirais ficar tantos clias na cadeiaquanto são os
dólares que deveis pagar.
O blasfemadorcalou-see aprendeua lição. Desde aquêle
dia não mais o ouviram blasfemar.
230.
D E V E P R E F E R I R - S EA T I . D O
'l
S. João de Gota, um dos mártiresdo Japão,foi condenado
pelo tirano. Contavaapenasdezenovqanos e pouco tempo tazia
L
que entrara na Companhiade Jesus..lndo seu pai despedir-se
dêle, o jovem, no momentode ser crucificado,disse-lhe:
- Meu pai, a salvaçãodeve preferir-se a tudo. O senhor,
paía assegurá-la,não se descuidede nada.
- Muito obrigado,meu f ilho! e você, também,agüentefir-
me. Sua mãe e eu estamospreparadospara morrer pela mesma
causa.
E o generosopai, tendo beijado seu filho mârtir, retirou-se
molhaclopelo sangue da generosavítima.
231.
S U P E R S T I C I O S OC R U E L
Luís XI, rei dc França, condenaraà morte um astrólogo
por haver pressagiadocoisas desagradáveis.
Êste, em tom pÍo-
fético, disse aos familiares do r e i :
202
%
,,LinoSaStroSquevivereiatéumaidadeavançadae
que morrerei três dias antes de sua majestade".
Bastou isso para que o rei revogassea sentençae prodi-
galizasseao astrólogotôda sorte de cuidadospara prolongar-lhe
a vida.
232.
UMA REPRESENTAÇÃO
SACRÍLEGA
O imperadorMiguel II, de Constantinopla, que contribuíra
para o cisma d,a Igreja Grega, ordenaraque no dia da Ascensão
se representasse uma comédia para escarneceros sacramentos.
Na noite seguinteum espantosoterremoto,acompanhadode fu-
riosa tempestadeno mar, devastouaquelacidade.Pouco depois,
o imperador,enquantodormia após uma de suas bebedeiras,foi
assassinadopoÍ/ seJJ filho.
..próprio \
a
I t
233. l
CORTADOSOS LÁBIOS
,(
A perseguiçãoreligiosa, ordenada pela rainha Isabel, da
Inglaterra, fêz inúÈrerasvítimas.
Entre os muitos confessôresda nossa fé, achava-seo sa-
cerdote Tiago Bell, que afostatara, mas QU€,depois'de haver
il
refletido melhor, se arrependerae trabalhavacom muito zêlo
pela salvaçãodas almas. .Ë
Prêso e condenadoà morte, pediu ao luiz que lhe fôssem {ì
cortadosos lábios e os dedos por ter pronunciadoo juramento
e ter assinado,os artigos heréticoscontráriosà consc:ência
e à
verdadedivina.
234.
DE ONDE FUGIU O SENHOR?
203
\
-"*
235.
UM TIRO SACRÍLEGO
Perto de valença, na Espanha,celebrava-se uma festa em
honra do Santo Cristo numa ermida. Muita gente desfilara du-
rante o dia, rezandodiante de Jesus.À tarde, quando todos se
tinham retirado, voltava da fábrica um operário, o qual, paran-
$...
Ì do, puxou do revólver e com um riso satânico,apontotr para a
È1
imagem e atirou, esmagando-lhe o dedo do pé direito, e depois
retirou-se.
À noite, indo a um baile, enquantose divertia,deixou cair
o revólver, saiu um tiro e a bala esmagou-lheum dedo do pé
s: direito, como esmagarao do Cristo da ermida.
F .
236.
QUERIA PÔ-LASCOMO FLORES
t Em 1873 um homem de Wisembach,povoado dos Voges,
: amontoavaimundíciesnum depós:to.Aos que lhe perguntavam
para que serviria aquilo, respondia:
- Este lixo eu o porei como flôres nas ruas por onde há de
passara procissãode Corpo de Deus. Três dias depoisfoi ata-
cado de apoplexia,morrendosem recobraros sentidose sendo
enterradono próprio d:a de Corpus Christi.
237.
CAIU A PEDRA
N o d o m i n g o , 2 2 d e d e z e m b r od e 1 8 6 l , e m V o l t e r r a ,a l g u n s
jovens se haviam reunido perto duma muralha, sôbre a qual so-
bressaíauma graqde pedra. Um dêles,que perdergno jôgo, co-
204 \
- -.*
-Èç
t'
23g.
VEREISCOMO ISTO PÁRA!
239.
Cí MPADECIAM-SE DÊLE
240.
CEGO PELO RESTO DA VIDA
205
J
241.
NEGRO COMO CARVÃO
242.
EXPIAçÃO
206
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qFè.. -,ffiË
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243.
JORGEWASHTNCTON
Estava certa vez sentadoà mesa com alguns oficiais,quan-
do um dêlesproferiu uma vil blasfêmia.Washingtonsentiu-sein-
teriormenteferido e, deixando cair o talher com indignaçãoe
olhando com desdém para o infeliz que acabava de blasfemar,
disse: "Senhores;eu julguei que todos os que aqui nos encon-
tlamos éramospessoasdecentes".Todos se calarame o culpado
corou e baixou os olhos envergonhado.
244.
O HOMEM DO FUZIL
245.
UM MENINO HERÓI
207
É
F-
r-'-
È.
246.
DECORAI ÊSTES CINCO PONTOS
247.
. PRIMEIRO IREI À MISSA
Refere S. Afonso que três negociantesestavamprontos para
partir juntos da cidade de Gúbio. Era domingo,e um dêlesquis B
i
249.
POR UM PECADO MENìS
- Por um pecadomenos!
249.
A ÁRVORE CRESCIA
208
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:{q_- :!
250.
SEMPRE CHEGAVA TARDE
251.
-
SAÍAM DA IGREJA
252.
SANTA JULIANA
fesoul., I - 14 209
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253. .
TRÊS COMUNHÕES
254.
O QUE VALE UMA MISSA
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- Sou, sim: Creio em Deus Pai todo-poderoso... *
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- Basta! O sr. iâ compreendegu€, sendo Deus todo-po- Ì:
deroso, pode lazer o que quiser, e assim pode estar no céu e ã :i
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terminadoo diálogo. 'ì
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MEU ÚNICO REMÉDIO _ì
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257.
ESTOU MELHOR
259.
OS DOIS VASOS
259.
S E R V I A . S ED O S M E N I N O S
L4.
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---_.-- - J-::rl+---'í-
260.
PROCISSÃO
UMAGRANDIOSA
Em 1450 a cidade de Paris foi testemunhade um formoso
espetáculo.Por ordem do bispo Guilherme,uma procissãode
doze mil criançasde menos de catorzeanos saiu da igreja dos
Santos Inocentes,percorreua cidade cantando e dirigiu-se à
igreja de Notre Dame.
A voz da infância atraiu os olhares de todos e abrandou
os corações.Foi o meio mais eïicaz para desarmar a cólera
divina.
261.
POUCAS PALAVRAS
262.
DIANTE DE UMA IMAGEM Db MARIA
26g.
ESTUDE MEIA HORA MENOS
- Como vão seusestudos? - perguntouum sacerdotea um
seu antigo aluno.
- Muito mal! Estudo o mais que possoe sempretiro notas
baixas.
212
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b\ \ftf--"- .;;:
264.
UMA BÊNÇÃO POR TELEGRAMA
Uma co,ndessa fôra a Nice para pedir a D. Bosco que fôsse
benzer a um seu netinho, que padecia dolorosasconvulsõese
parecia que se afogava.Não encontrandoa D. Bosco, enviou-lhe
um telegramaa Cannes,onde se achava.
O Santo, ao recebê-lo,enviou-lhea bênçãode Maria Auxi-
liadora também por telegramae na mesma hora cessaramas
convulsõese a criança sarou.
265.
SAÍA SEM ESCOLTA
Os cortesãosce lsuravamo rei HenriqueIV por sair, às vê-
zes, sem escolta.i e respondia: "O mêdo não deve existir na
alma de um rei. Encomendo-mea Deus quando me levanto e
quando me deito, e durante o dia lembro-medo Senhor. Estou
sempreem suas mãos".
266.
OITO HORAS POR DIA
S. Alfredo Magno, rei da Inglaterra, consagravatodos os
dias oito horas à oração ou à leitura de livros piedosos.Oito
horas aos negóciosdo Estado e oito horas ao descansoe às de-
mais necessidades e ocupações.Levantava-semuito cedo e ia à
capela,onde, prostrado por terra, ïazia sua oração.
267,
UM PROTESTANTE
Um protestanteteve a curiosidadede entrar numa igreia
durantea Missa num domingo,e pôs-sea observaros fiéis. Ao
sair d:sse: "Os católicosdizem que Jesus Cristo está presente
2t3
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268.
EM QUE TE OCUPAS?
269.
AQUÊLE É MEU PAI
270.
GUARDÁ-LO-EI COMO LEMBRANçA
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271.
DEU-LHE A LIBERDADE
272'
s. ToMÁs MoRo
Êste grande chancelerda côrte da Inglaterra,sendo iâ ca-
sado e em idade avançada,nunca saía de casa sem pedir de
joelhosa bênçãode seu velho pai, a quem demonstravaaliás a
maior veneraçãoe respeito.
273.
CASTIGO DE UM MAU FILHO
2t5
Caindo,porém,ao lado, o trem cortou-lhesòmenteas duas mãos
com que maltratara a mãe e, assim, t€ve de apresentar-seno
tribunal.
274.
QUERO IR COM MINHA MÃE
Enquantose torturava a má,rtirS. Julieta,Ciro, seu filhinho
de três anos, ao ver que sua mãe derramavasangue,começoua
gritar de maneira enternecedora.
O governadortomou-o nos bra-
ços para acalmá,-lo,mas êle o repeliu, gritando: "Sou cristão e
quero ir com minha mãe". E para escapar-se,arranhava-lheo
rosto. Furioso,o governadortomou-o pelo pé e partiu-lhea ca-
beça contra as grades do tribunal.A mãe deu graças a Deus e
logo a ela mesmase lhe cortou a cabeça.
275.
SANTA MACRINA
Era irmã de S. Gregório Nisseno.Est santa mulher nunca
perdeu de vista sua mãe. Concentrounela todos os seus cui-
dados e afetos e jamais permitiu que os lnados a servissem,
reservando-sea honra de preparar-lhea comida e de servi-la.
Quando a mãe enviuvou,Macrina dedicou-seinteiramentea aju-
dâ-la na educaçãodos quatro filhos e das cinco filhas que res-
tavam.
276.
MINHA MÃE ERA POBRE
2t6
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*'\+!*'*-?'
277.
G U I A V A - O .. .
o célebrecornélio cipião, por gratidãoe respeitoa seu pai
que ficara cego, guiava-o êle mesmoa tôda a parte e tinha para
.:
com êle as maioresatenções.
278.
QUANTO CUSTASTE A TEUS PAIS?
o arcebispode salzburgo,D. AgostinhoGruber, ao visitar
uma escolano Tirol, perguntoua uma menina se sabia quanto
custaraa seuspais.
A menina,surpreendida,corou e não soube responder.
- vamos ver, disse:quantosanos tens?
euanto lhes custas
por dia, por mês e por ano?
- A menina, auxiliada pelo arcebispo,consegui,ulazer as
contaspedidas.
O arcebispoacrescentou:
- como poderáspagar os cuidadosde tua mãe e os suores
de teu pai?
Não com ollro ou prata, lras com amor, respeito e obe-
diência.
Êsse cálculo i-rpressionoude modo salutar toclosos meni-
nos da escola. !
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279.
E S Q U E C E R I AM E U S D E V E R E S
.,
o imperadorDécio quis coroar imperadora seu filho, _{
mas êste recusoua honra, dizendo: "Eu creio
QUe,sendo im-
perador,esqueceria meus deveresde filho. prefiro não ser impe-
t
rador mas filho bom e obed:ente,a ser imperadore filho revol- a
290. i
O RETRATO DO PAI â a
è-l. .+ ..-,='
281.
OS FILHOS DE TEODÓSIO
O imperadorTeodósioentregaraseus dois filhos a Arsênio
para que os educasse.Um dia entrou o imperador para assistir
à aula e encontrouos dois meninossentadose o mestrede pé.
"Neste momento- clisse-lhes - sois discípulose, portanto,de-
veis respeitoa vosso mestre".
E obrigou-osa assistir à aula de pé.
282,
SENTENçA SEVERA
Ìi.
Em Esparta,os juízes condenaramà morte um menino por
ter arrancadoos olhos a um animal. Aos que reclamaramque
1.
a sentençaera muito severa,responderam:"O ânimo cruel de
um menino que assim procedecom os animais,amanhãse vol-
tarâ contra os homens".
283'
DEVoRADos
PELosuRsos
O profeta Eliseu,venerávelancião,sub a à cidadede Betel.
Um bando de meninosmal educadossaírat -lhe ao encontroe
insultaram-nodizendo: *
"Sobe, calvo! Sobe, calvo!" Naquele momento saíram do
bosquevizinho dois ursos e matarama quarentae dois dêles.
284.
SALOMÃO HONRA SUA MÃE
Durante uma audiênciasolene,estava Salomão sentado em
)t
magníficotrono. Ao ver entrar sua mãe, a rainha Betsabé,que
{.
ia pedir-lheuma gÍaça, pôs-sede pé, foi ao seu encontro,fêz-lhe
profunda reverênciae mandou preparar-lheum trono para que
se sentasseà sua direita.
i 295.
AMOR FILIAL
Èâ
N. era pai de vários tilhos e havia anos que estava de ca-
k.'
ma. A filha maior tazia de enfermeira;ao vê-lo próximo da
morte e sem sentimentosreligiosos,chorava sem consôlo. O
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doente indagou a razão de tanto chôro.
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--: Papai, o que me laz chorar é o pensamentode que temol;
de separar-nose não nos veremosmais.
- E' preciso ter paciência,replicou o pai; a separaçáonão
será para sempre,pois no outro mundo nos tornaremosa ver.
- Oh! não - dissea menina;nunca mais nos veremos.
- Sim, filha, havemosde ver-nos; por que não?
- Não, meu pai; porque,se o sr. morrer em pecadomortal,
irâ para o inferno e eu quero ir para o céu. E não quero vê-lo
no inferno, mas no céu.
A estas palavras cheiasde dor e c a ri n h o da fi l ha, o enfêr-
mo resolveuconfessar-see morreu s a n ta me nte.
286.
CASTIGO SEM PRECEDENTE
I
\
FAÇO UM PRATO DE PAU i
;
Um camponêsestava ocupado a ïazer um prato de pau.
Seu filho, que o observava,perguntou-lheo que ïazia.
- Faço um prato de pau para seu avô, - respondeuo ho- :
mem - porquesempredeixa cair e quebraro prato de louça.
O meninoreplicou: \
- Pai, faça-o resistente,pâr4 qus eu possa dar ao senhor
quandofôr velho.
Estas pafavras causaram-lhetal impressão qLle imediata-
mente desistiuda obra e tratou melhor a seu velho pai.
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E, AONDE IDES?
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290.
SEI SER FIEL
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EU O SEREI, MAMÃE
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292.
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A C O N T E C I M E N T OF U N E S T O
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Um jovem foi condenadoa quinzeanos de presídio.Ouvida ;
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293. -&
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QUEM É ÊSSEMORTAL?
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A irmã do rei S. Luís estavaum dia a confeccionar um JL+
vestido.O santodisse-lhe: ì
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- Minha irmã: logo me fareis presentedêssevestido,não é ? \\*^
- Meu irmão: eu o destino a um príncipe maior que V. Ìì
Majestade.
- E quem é êss: afortunadomortal? ì -:r
- E' um pobre de
Jesus Cristo, e portanto é Jesus Cristo
mesmoa quem eu o prometi. ri
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S E R V I A - O SE L E M E S M O '3
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A caridadede s. Luís, rei de França, era prod:giosa.Tô.
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das as quartas, sextas e sábados da euaresma e do Advento
dava de comer em seu palácio a treze pobres que êle mesmo í
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servia. i
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Servia-lhesuma sopa e duas espéciesde alimentos.Cortava n
,i
e distribuíao pão. Punha, além disso,ao lado de cada um dois
pães, para que levassempara casa. Se entre os pobres havia
algum cego,punha-lheas coisasna mão e guiava-o.Dava, tam-
bém, a cada um dêlesuma esmolaem dinheiro,conformeas ne- \-
cessidades.Finalmente,aos sábados,tazia separar os três mais \
pobres e lavava-lhesos pés. ì r'
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àt-, O B E D I Ê N C I AA O M A R I D O
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t INFLUÊNCIA DA MÃE RELIGIOSA
297.
DESTINO DE UMA ALMA
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299.
I N T E R E S S A N T EE L O C I O F Ú N E B R E
299. .!r
ACHADO FUNESTO
300.
A CAPA DE SÃO MARTINHO
223
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ts 301.
.\ JUSTO REMORSO
O heregeBerengário,mesmo depois de ïazer penitênciade
seus pecados,à hora da morte experimentougrandesangústias,
causadaspelos remorsosda consciência.E dizia ao sacerdote
qlle o socorria e animava naquela hora ,tremenda:"Não temo
os meus pecados,mas os que cometeramas almas a quem dei
escândalo".E tudo isto, apesarde QUe,pan reparar êssespe:
cados de escândalo,dera muito bom exenrploe se dedicaraem
sua casa ao ensinodo catecismo.
302.
MAUS CONSELHEIROS
303,
O MELHOR CILÍCIO
304.
FUNDAMENTO DO DEVER
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ËS**-,
e
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*
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*
- Para que passar recibo entre homens de bem? Deus ..
d
nos vê. :
- O senhorcrê em Deus? - perguntouo dono da casa. 1
305.
CARLOS MAGNO E OS MANDAMENTOS
Carlos Magno, um dos maiores soberanos,foi provado por -€
.+
Deus com a morte de qu.atro de seus filhos. Restando-lhesò-
.s
mente seu filho Luís, quis associá-loao império. Chegadoo mo-
mento solene,quando todos os magnatasrodeavamo altar sôbie
o qual estava a coroa, Carlos Magno volveu-se para o filho e,
cheio de emoção,disse: "Filho querido de Deus e do povoi tu,
a quem Deus conservoupara meu consôlo,vês que minha vida
está declinando;que os meus anos passame a morte se apro-
xima. Prometes-metemer a Deus, guardar os manclamentose
protegera lgreja?" [-tís prometeuchorandode comoção.Carlos
Magno, pondo a corc.âsõbre a cabeçade seu filho, acrescentou:
"Recebe,pois, a coL)a e jamais te esqueçasde teu juramento!"
306.
POR TER QUEBRADO UM VASO
307.
É S UMA GRANDE PECADORA
S . F i l i p e N é r i ïoi visitar a lrmã, Escolástica,da Congrega-
ção de S. Marta, que se julgava condenada,e disse-lhe:
- O céu lhe pertence:é seu.
Teso,uro I - 15
225
-
E' impossível,sr. padre - disse ela.
- Aí está a sua loucura respondeuo santo. Por
quem morreu Jesus?
- Pelos pecadores.
- Pois bem, a sra. é uma grande pecadorae JeSusmorreu
para salvá-la;portanto,o céu é seu.
309.
DEUS EXISTE
309.
NAPOLEÃO E LAPLACE
226
h-
_-=
310'
A GRATTDÃ'PARAcoM DEU'
A venerávelAmélia de Vannes tinha o santo costume de
elevar o seu espírito a Deus. Vendo um cão, por exemplo, ela
fazi.aesta consideração:Ê,steanimal é amigo do homem; fiel e
grato, acompanha-osempre, faz-lhe festa, retribui com carícias
o bom trato que se lhe dá. O homem, porém,'que recebe de
Deus benefíciossem conta, benefíciosa cada instante- o ho-
mem, pel,asalvaçãodo qual Deus deu seu Filho Unigênito, mui-
tas vêzes se esquecede agradecerao seu supremobenfeitor. Se
toma alimento,não se lembra de quem lho deu; se se entregaao
repouso,nenhuma palavra de gratidão pelos benefíciosque re-
cebeu no correr do dia. O cáo, o animal grato, envergonhao
homem ingrato e mal agradecido.
311.
AMABILIDADES ENTRE ESPOSOS
312.
P R E F E R I R U M E S P Ô S OR E L I G I O S O
313.
TRATO AFÁVEL ENTRE ESPOSOS
15{, 227
em muita paz; tenho uma espôsaque vale ma:s que pesa. Quan-
do saio de casa despede-memuito anrável;quando volto rece-
be-me muito alegre.Traz tudo em ordem: a casa limpa como
uma taça de prata; a comida preparada,que é uma delícia.
Minha mulher - eis o segrêdoda minha alegria".
314.
NÃO SE DEIXAR ENGANAR PELA FORMOSURA
Um.a jovem, não obstante as advertênciasde seu pároco,
obstinou-seem casar-secom um perdido. "Senhor Vigário, aïir-
mava ela, depois de casados,eu o converterei. . . Êle é rico, e
sobretudoé a f igura mais eleganteque conheço;no casamento
é preciso haver também alguma coisa que entre pelos olhos".
Calou-se o vigário. Celebrou-seo casamento.Passadosalguns
meses,o vigário encontra-secom a recém-casada.Ela tem um
dos olhos feridos e horrìvelmenteinchado. "Veja, senhor vigâ-
rio, o que me fêz meu m.arido!""Filha - respondeuo padre -
náo dizias que no casamentoprecisa haver alguma coisa que
entre pelos olhos? Pois aí o tens; não te rodes queixar".
315.
O QUE OS ESPÍRITASDEVEM SABER
Em 1875,o CardealBonnechèse, arcebispode Ruão (Fran-
ça), desejandoinformar-sepessoalmente acêrca do espiritismo,
assistiua uma sessãoespírita na residênciado barão de Gul-
denstube,€ffi Paris. Ao iniciar-se a sessão,o Cardeal colocou
um crucifixo sôbre a mesa.A sagrada imagem foi imediatamente
atirada ao chão, sem que se pudesseverificar por quem. Colo-
cado novamentesôbre a mesa, repetiu-sea mesma cena. Teve o
Cardeal uma prova de que os tais espíritosnão são amigos nern
sequeÍdas imagensde JesusCristo.E' isso.Nas sessões, em mui-
tos casosatua o demônioe em muitos orrtrosimpera a fraude.
Desculpam-seos espíritas,dizendo que são cristãos. (tE' poÍ
isso mesmo que eu aborreço os invocadoresde espíritos e os
detesto,porque abusam do nome de Deus e o desonram;cha-
mam-se cristãos,e tazem obras de pagãos".
228
re::' =5
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316.
POR QUN ERA ATEU
317.
OCULTARA OS PECADOS
229
sar juntas a noite. Ouviram, a certa altura, a voz clara e dis-
tinta de Marta, eu€ se lhes apresentouem estado horrível e ro-
deada de chamas. Disse-lhes que, por ordem de Deus, vinha
fazer-lhes conhecerem que estado se achava e que fôra conde-
nada por seus pecadosde impureza e por suas confissõesmal
feitas. E acrescentou:"Contai a outros o que acabo de revelar-
vos, para que não sejam vítimas da mesma desgraça".A estas
palavras lançou um grito de desespêroe desapareceu(Villard,
v. III).
318.
DUAS CLASSESDE PESSOAS
319. !
l^ FÊ,2 A PÁSCOA?
Um dia, indo D. Bosco a Carignano,sentou-seao lado do
cocheiroe durante a conversadisse-lhe:
- Espero que o sr. iâ tenha feito a páscoa.
- Ainda não - respondeuo bom homemi - €, ademais,
ïaz muito tempo que não me confesso.Eu gostaria de confessar-
me com o padre com quem me contesseia última vez, se o en-
contrasse.
- E quem é êssepadre?
- E' D. Bosco; não sei se o sr. o conhece;confessei-me
com êle no cárcerede Turim.
- Sou eu mesmo,respondeuo Santo.
Fixando nêle o olhar, o condutorreconheceu-o.
- Como farei para confessar-meagora mesmo?
- Dê-me as rédease ajoelhe-se.
E enquanto os cavalos caminhavamlentamente,o homem
confessou-secom grande alegria de alma.
230 \
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320.
NÃO SABECALAR
Sócrates talava muito pouco. Um indiscreto perguntou-lhe, .t
ij
32r.
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UMA SÓ BÕCA tl
322.
SILÊNCIO
GUARDANDO
Alguém perguntoua Pitágoras como poderia chegar a ser
seu discípulo.O lilósofo respondeu:"Guardandosilêncioaté que
seja necessáriotalar; não dizendosenãoo que sabeisbem; fa-
zendo o maior bem possívele talando pouco, porque o silêncio
é sinal de prudênciae a tagareliceé sinal de tolice. Não vos
apresseisa respondrr, e deixai que aquêle que pergunta acabe
de Íalar. Não faleis'mal de ninguém".Costumavacondenarseus
discípulosa cinco anos de silêncio.
323.
ADULAçÃO EXAGERADA
324.
NÃO RESPONDEREI
231
F
t
È:
: 325.
DIANTE DE UM QUIOSQUE
5.
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È RegressavaD. Bosco ao oratório numa tarde de 1851. Ao
t passar diante de um quiosque,parou para olhar os livros. O
vendedordisse-lhe:
Êsseslivros não servem para o senhor porque são to-
dos protestantes.
- Estou vendo, disse o Santo; mas, na hora da morte es-
tarâ o sr. tranqüilo,depois de haver vendido tais livros e ha-
ver propagadoo êrro?
Ditas estaspalavras,saudou-oe retirou-se.O vendedorper-
guntou quem era aquêlesacerdotee, ao saber que era D. Bosco,
tratou de conversarcom êle. Em seguida levou-lhetodos os li-
vros para serem queimados,e dali em diante seguiu sempre o
bom caminho.
326.
DOIS ANÉIS
327.
TERRÍVEL TESTAMENTO
232
k,._ . -. .$:Ë*-
tr;
329.
TERRÍVELCASTIGO
O imperador Leão IV retirou da catedral de Constantinopla
uma coroa de ouro adornada com brilhantes que o imperador
Heráclio dera àquela igreja. Apenas a pôs na cabeça,cobriu-se
de pústulas e chagas repugnantes.Três dias depois morria no
meio de atrozessofrimentos,recebendoassim o castigo de seu
roubo sacrílego.
329.
UMA COROA DE OURO E DIAMANTES
Na igreja de Poli, próxima de Roma, venera-seuma ima-
gem maravilhosade Nossa Senhora.Possui muitas joias e uma
coroa de ouro e diamantesque custou 25 mil liras e que foi
doada pelo papa Pio IX. Um ladrão entrou, na noite de 23 de
dezembrode 1911, para roubar as jóias e as pedras preciosas.
Para conseguirseu intento sacrílego,subiu ao pedestalda ima-
g€ffi, o qual cedeue caíram ambos pesadamente ao solo, ficando
o ladrão sacrílegoesr-tagado pela estátua.Encontraram-nomor-
to na manhã seguinte.
330.
ACHO-O ENCANTADOR
Duas damas num teatro assistiramà atuaçãodum afamado
ator. Uma delas disse à outra:
Não sei coÍÌlo poclemaplaudir tanto a êsse homem re-
pugnante.Não acho graça no seu modo de trajar.
Eu, ao contrário, acho-o encantador respondeua
outra.
- Será possível?
- Certaúente,porque é meu marido.
A primeira corou de vergonhae não se atreveua dizer nem
uma palavra mais
331.
COISAS PIORES
S. Vicentede Paulo fôra caluniado,e Ana de Austria, rainha
de França,disse-lhe:- Sabe,padre, que coisa dizem do senhor?
- SenhoÍa- respondeuo santo,- sou um pobre pecador.
233
Ë,
ç-.
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-Mas é preciso que se defenda- Íeplicou a rainha.
Ër
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Mas Vicente, sem perder a calma: - Senhora,coisas pio-
EI res disseram contra Nosso Senhor e Êle calou-se! . . .
FJ
Ê.-À
FÏ
FI 332.
CINCO FRANCOS
FÌ
tr-:'
O duque de Guise, grande defensor da religião católica,
.'* estava sendo espreitadopor um protestanteque o queria matar.
:È
ì:l
:tt.
Quando soube disso o duque chamou-oe disse-lhe:
si - Fiz alguma coisa contra ti?
Í.t.
',,t ,r
a.l
:i - Não senhor, respondeuo protestante.
j:t - Quem te induziu a atentar contra a minha vida?
;i - Ninguém; sòmentequeria defenderos direitos de minha
seita, matando ao seu maior inimigo.
- Se a tua religião - disse o duque - manda matar, a
católicamanda perdoar.Eu te perdôo.Julga por aí qual será a
verdadeira.
334.
NOVELAS SENSACIONAIS
234
.
Ê
F
r
l't
335.
UMAFAMÍLIADE HOMICIDAS
Certo senhor Barat do Alto Loire (França) exigira que
seus filhos não fôssem à missa nem ao c.atecismoe que odias-
sem ao padre. Dizia-lhes: "Deixo-vos livres e podeis Ïazer o
que quiserdes;mas, se vos encontrar rezando,eu vos mato".
Os seis filhos aprenderama lição. Cinco morreram guilho-
tinados; e o último, porque seus pais lhe negaramdois francos,
para seus vícios, matou-os cìnicamente.
336'
DEV' EscoLHER AS ARMAS
337.
OFÍCIO DO DIABO
338.
E' DEMASIADO PARA UMA CRISTÃ
235
,!
ill-l :
339.
O CRUCIFIXO NUM ESPELHO
Uma jovem demorava-secom freqüência a contemplar-se
com vaidadenum espelho.Em vésperasde casar-se,ataviadapa-
ra a cerimônia,admirava-sevaidosamenteno espelho.De repente,
em lugar de sua figura, viu nêle Jesus Crucificado,coberto de
chagas,derramandosangue.Tal foi a sua impressãoque caiu des-
falecida.Voltando a si, pediu perdão a Deus, prometendomudar
de vida. Jesus,na visão, ordenou-lheque fôsse paÍa Roma e ali
fundasseuma ordem destinada à adoraçãoperpértuado SS. Sa-
cramento.
E' S. Madalenada Encarnação.
340.
CAÍRAM AS ARMAS'
Ninguém ignora o nome e os feitos de NapoleãoBonaparte.
Polìticamentefoi grande inimigo da Igreja e do papa, a quem
perseguiude diversosmodos. Ameaçadocom a pena de excomu-
nhão, vangloriava-sede que "as excomunhõesdo papa não fa-
riam cair as armas das mãos dos seus soldados".
i
341.
O S E N H O RM E S M O O V E R Á
um capelãoda Escola Militar de saint cyr acabavade pre-
gar sôbreo interno,quandoum capitãoirônicamenteo interrogou:
- Padre, no inferno seremosassados,Ìritos ou cozidos?
236 v
+\
b"\
\1
\.
I
\
-- Capitão, o senhor mesmo o verá quando lá estiver. \
\\
o capitão riu-se da resposta,'masaquelaspalavr.asnão rhe
deram sossêgo.Lutou cinco anos com sua incredulidade,
mas por Ì
\
fim converteu-se.
342.
CASTICO DA IRA
Após a grande guer(a emigiou para a América um homem
de Neusadeuz,na Galícia. Passados alguns anos sua espôsa,
que o tinha por morto, recebeuma cartê do ausente.Aberto o en-
velope,encontraapenaso retrato e a assinaturado marido. De-
senganadapor não encontraro que desejava,atira ao fogo a fo-
tografia. No dia seguinterecebeoutra carta do marido: Êle avi-
sava que 'na fotografia ela encontrariaescondidosseiscentosdó-
lares, auxílio que lhe enviava.
Foi tamanha a tristeza daquela mulher, vítima de seu mau
gênio, que logo depois faleceu.
343.
ÃMOR AOS INIMIGOS
o arcebispode Paris, Mons. Darboy, prêso e injustamente
condenadoa ser fuzilado pelos revolucionáriosde l Bz0, enquanto
aquêlesdesumanoslhe apontavamcontra o peito os fuzis, gritou:
"Meus filhos, esperaium momento,que pela última vez vou dar-
vos a bênção pastoral". Ainda estava dando a bênção, quando
uma descargaprostroupor terra o bondosoarcebispo.
344.
BATISMO DE SANGUE
237
E
345.
QUANDO MUDARÁS DE VIDA
S. Tomás Moro disse muitas vêzes a um libertino: "Muda
de vida, que já é tempo!" e o outro respondia:"Não temas,ami-
go, em caso de morte repentinatenho esta jaculatória:Perdão,
S e n h o!r"
Uma vez ao passar a cavalo a ponte do rio Tâmisa, o cava-
lo empacoue atirou o infeliz ao rio, onde, não sabendonadar,
pereceuafogado. Os amigos, que o acompanhavam,ouviram-lhe
as últimas palavras,Qü€, por certo, não eram uma jaculatÓria,
mas uma blasfêmia.Dirigindo-seao cavalo disse: "Que o diabo
t e c a r r e g u e a t ie a m i m ! "
Com Deus não se brinca impunemente, diz S. Paulo.Por isso
é temeráriopretenderna hora da morte aquela graça que agora
repelese desprez.as.
346.
A GLÓRIA VÃ DÊSTE MUNDO
347.
EIS AQUI OS MEUS TESOUROS
(ìuando levavamà morte o diáconoS. Lourenço,os solda-
dos, sendoinformadosde que êle era o tesoureirodo Bispo, co-
meçaram a maltratá-lo para que lhes contasseonde havia escon-
238 ì
tÊâi--:
!lRF:.
349.
VERDADEIRACARIDADE
349.
PEDIR A VOCAçÃO PARA OS FILHOS
"peoir
os pais podem a Deus a vocação para seus firhos.
Durante trinta anos rezava uma mãe de Íamíiia para que Deus
concedesse a seus filhos a vocaçãoreligiosa,e Deus a ouviu. Te-
ve cinco filhas freiras e seis filhos padres,dentre os quais dois
arcebispose um cardeal, o célebre Vaughan, falecido em 1903.
350.
O PADRE NÃO SE CASA
239
351.
MÃES BOAS, FILHOS SANTOS
352.
VIRTUDE DA ÁCUA BENTA
353.
AS VELASNO DIA DE SÃGBRÁS
354.
VIRTUDE DA MEDALHA "MILAGROSA''
240
*.
!:'
''.:.'
Ç\-ì.ij,;+'- :1Í
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q= ,l:. -:.=:.---,t= :F!
355.
POR QUE ME CONDENASTE?
356.
A CONFISSÃODÁ-NOS A PAZ
A condessaHahrI-Hahnpercorreumuitos países,visitando
suas cidades,museus,teatros, para ver se encontravaa tranqüi-
lidadeque desejava. roi tudo inútil. Por fim, um dia entrounuma
igreja e confessou-se,declarandoo pecado, que) con.Ìoenorme
pedra, lhe oprimia o coração.A conïissãodeu-lhea paz e a tran-
qüilidadeque em vão buscaraem suas viagens.
357.
ÊLE ERA DESCENDENTE DE MACACO
359.
A MISSA OBTÉM GRAçAS
360.
OUVIA A MISSA DE JOE.HOS
36r. ì
E ' P R E F E R IV EALMISSA
, :
HenriqueIII, rei cla Inglaterra,ouvia duas ou três missas
cada dia.
Quandoum cortesãolhe disseque, a seu juízo, era preferí-
vel ouvir sermões,replicouo rei: "Ouvir serrnõesé muito bom; j
mas eu prefiro ver o amigo a ouvir falar dêle, por muito que o
louvem".
k
362.
O SEGRÊDO DA CONFISSÃO
Um sacerdoterenegado,excomungadoe apóstata,anunciotl
que, no teatro Lírico de Santiagodo Chile, revelariaos mais in-
teressantessegtedos de confissão dos tempos de seu sagrado
ministério.Era 18 de maio de 1905.
No momentoexato em que o desgraçadoia abrir a bõca para
começara falar, desabaramestrepitosamente as galerias do tea-
tro, ficando sepultadas debaixo de suas ruínas 600 pessoas.
Assim Deus os castigou, não permitindo que se violasse o se-
grêdo da Coniissão.
363.
SE NÃO BLASFEMARES, DOU-TE UMA MOEDA
364.
P E Q U E N O SE X E M P L O S
16*
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244
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365.
. SAVONAROLA E O CARNAVAL
366.
O MELHOR CARNAVAL
246
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..?
367.
PROFANAçÃO DAS FESTAS RELICIOSAS
368. -
EIS O LIVRO
369.
VAI E ENTERRA-O!
247
"Pregamos-lheuma boa! Levanta-tel"Mas, que levantar-se
nada! O homemmorÍera deveras.Aflito, correuo outro atrás do
Santo e confessou-lhe o seu pecado,pedindo misericórdia.Mas
o santo bispo, muito sério e gÍave, disse-lhe:"Com Deus não
se bfinca. Essa é a recompensados mentirosos.Agora vai e
enterra-o
!"
370.
AONDE VAIS?
37t.
ENORME PERDA
372.
A MÃO COM QUE JURARA
248
ç
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ìê== -;':.:'ç-
Ã, _:_:;
.\--í-/
373.
MARTÍRIO
DE SÃOCANUTO
S. Canuto, rei da Dinamarca,ordenaraque em s.u reino
se pagasseo dízimo à Igreja, como era de justiça. Um tal Blan- '.t
i
374. I
NÃO MURMURAR
Santo Agostinhonão admitia que, em sua presença,se mur- \
mutasseou ofendessea honra do próximo. Razão por que nran- ã:{
dou pôr sôbre a sua mesa esta inscrição: "4 esta mesa não se J
assentequem fala mal do ausente". .n
â .4
375, ã,
,-!
NÃO TINHA O NECESSÁRIO ã
+ a
Apresentou-seão missionárioum velho chinês, e pediu-lhe
que mandasseconstruiruma igreja em sua vila. Respondeu-lhe
o misslonário que não era possível por não dispor dos meios
necessários.
- Eu vos ajudarei- disse o chinês.
- Sim; mas seriam necessários cêrca de dois mii escudos
- respondeuo missionárioao ver a aparênciatão pobre de seu
interlocutor.
- Tenho-ose estão à vossa disposição- disse o velho -
porque há quarentaanos que pensona necessidade de uma igre.la
e, gastando apenas o necessário,para comer e vestir, consegui
,.
economizaressa soma.
{
Belíssimoexemplode um pagão convertidol
376. I
I
COMO RECEBIA AS INJÚRIAS .-J
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S. Joana de Orvieto suportava com indizível alegria tôdas l
as injúrias de que era alvo. Tinha o costumede rezar duzentas ' lì
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vêzes a oraçã,odominical por aquêlesque lhe haviam feito mal. I
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249 I
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Suas amigas diziam: "Se alguém deseja obter as orações de
Joana, basta cobri-la de injúrias".
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\ 3V7.
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ULTRAJE CASTIGADO
250
gs-; ,E
378.
O CASTIGO NÃO SE FÊZ ESPERAR '\u
379.
HEROINA CHINESA
251
dia 12 de maio, vésperade Pentecostes,
enfrentouo tribunal popu-
lar, permanecendo firme na fé, sem que a pudessemde modo al-
gum seduzir ou amedrontar.Até os professôres,seus colegas,a
injuriavam.Antes que lhe atassemas mãos, escreveunum bilhe-
tinho: "Eu sou chinesae, como tal, amo a minha pátria. Eu
sou cristã e, assim sendo,amo a Deus, a lgreja, o Santo Padre
e os missionários".Enquanto isso o povo estendiao punho, ex-
clamando: "Matem-na! Matem-na!" - Maria olhava para todos
com grande serenidadeaté que a arremessanm à prisão (A.
o. 1951).
380.
RESPEITO HUMANO CASTIGADO
,ut":':
381.
NA IGREJA ESTÁ A SALVAçÃO
Terrível foi o dia em que Deus abandonoua terra às vin-
ganças das águas do dilúvio. Tôda a ordem do universo foi
transtornada.Condensaram-seas nuvens umas sôbre as outras
com trovões espantosose o munclo foi sacudido por grandc
convulsão.Os mares transbordaram;as cataratas do céu abri-
ram-se e todos os sêres viventes pereceramafogados.
252
.:|@---\É,<r .
-t-
382.
O CRANDELIVRO
S. Filipe Benício estavapregado em seu leito cle morte e \
exclamava:"Dai-me o meu livro, dai-nleo meu livro!"
Os assistentesapresentaramum após outro toclos os livros
encontradosno quarto do enfêrmo, mas nenhum o satisfez.Fi-
nalmente,tendo alguém notado que o Santo tinha os olhos vol-
tados para o Crucifixe suspensoà parede,deram-lhoe êle, abra-
çando-o afetuosamente, exclamou:
"Êste, sim, é o rnïu livro predileto,e será o meu testamento: i
I
253
1t
384'
os sANTosPERD'AM
Na vida de S. Franciscode Saleslê-se o seguinteepisódio;
Um dia, quando o Santo atravessavaum pequenobosque acom-
panhado apenasde um sacerdotee um criado, um fanático quc'
o odiava por causa de suas pregaçõescontra a heresia,estando
oculto atrás de uma moita, fêz Íogo contra êle para matá-lo. Fe-
lizmenteerrou o alvo e Francisconada sofreu.Pessoas,que ou-
viram o tiro, acorrerame quiseramprendero assassinoe entre-
gá-lo à justiça. O santo, porém, manso e sorridente,procurolt
acalmar a gc'nte,pedindo que deixassemem paz aquêlepobre
iludido, e o assassino,vencido pela bondade do Santo, conver-
teu-see abjuroua heresia.
385.
RESPOSTAPREMIADA
386.
O MÀRTIRZINHODE UM BEIJO
Íf..
--,r
*'- E
Ìl 1:
l'l
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l:
1
Foi a causa de seu martírio. Com dois tiros de revólver i:
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aquêle tio desnaturadoabate o pequenoherói da fé. Ì'.
Ìr
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387. j,
REI DAS NOSSAS ALMAS i',
i
I
JerônimoSavonarolapregava em Florençasôbre JesusCristo Ì
no Domingo de Ramos de 1496. Suas palavras caíam como gra- Ì,
nizo sôbre as almas de seu numerosíssimo auditório.No ardor
do discurso,mostrandoao povo um crucifixo, exclamou:
- Florença!Eis o Rei do universo,que quisera ser tam-
bém o teu rei. Tu o queres?
Uma imponentíssimaaclamaçãoïoi a resposta.Quando ..r
frade desceudo púlpito, a multidão,comovidaaté às lágrimas,
acompanhou-o ao conventono meio de vivas a Jesus-Rei. As au.
toridadesde Florençamandaram gravar sôbre a entrada do pa-
lácio da "Signoria" estas palavras: /esas Christus Rex Floren-
tini Populi SenatusqueDecreto Electus,isto é, JesusCristo eleito
rei por decretodo senadoe do povo de Florença.
Gravemostambém nós essaspalavrasem nossoscorações:é
uma exigênciada gratidão, da necessidadeque temos de Jesus
e sobretudodo amor que lhe devemos.
388.
O FATO FALA POR SI
i
'Na vida de S. Franciscode Sales, grande Bispo
o de Ge- I
255
-\J
\
a\
389.
SACRILÉCIO DESCOBERTO
Do venerávelPe. Antônio Chevrier lê-se que na noite de
Natal de 1862, enquanto distribuia o Pão Eucarísticoa nume-
rosas meninas de um Instituto, de repente empalideceue ficou
indeciso:os rostosde duas meninasque estavamdiantedêle para
recebera santa Comunhãopareciamnegros como carvão. O ser-
vo de Deus compreendeu logo que elas não estavamem estado
de graça. Após um instante de hesitação,para obedeceràs leis
da Igreja e não ditamá-las diante do público, depositou cont
mão trêmula o Deus de tôda santidadenaquelescoraçõespossuí-
dos do demônio. Chamou-as,depois, à parte e deu-lhes a en-
tender que conheciao sacrilégioque tinham cometido.As duas
meninas, surpreendldas,puseram-sea chorar. O Padre chorou
também e, a seguir, ouviu-lhesa confissãoe reconciliou-ascom
Deus, aquêle Deus a quem tinham ofendido tão gravemente.
390.
TERRÍVEL REMORSO
256
! ;,,
l: :.
'.*È*,a';.
!Ç$1'"-'i1"'
i
301'
A sAUDAçÃocRrsrÃ
O famoso poeta protestanteKlopstock contava, numa carta
ao poeta ÌVl;chaelDènis, que, numa viagem pela Suíça, todo.s
os homens,quando desciado carro, lhe dirigiam a bela sauda-
ção: "Louvado seja Nosso SenhorJesusCristo". Êle nunca ou-
vira aquelaspalavras e não sabia que fôssem uma saudação,e
por isso não sabia responder.Mas elas calaram no seu coração
e mais tarde admirou-sede não ter pensadonuma Íespostatão
natural e tão simples,como: "PaÍa sempreseja louvado".Quan-
do a ficou sabendo,aquela saudaçãopareceu-lhe"tão bela e
tão oportunapara os cristãosde tôdas as cond:ções, que dese-
jaria ouvi-la em tôdas as circunstâncias
e em todo o lugar".
Como seria belo, realmente,se todos os cristãosa adotas-
sem! E' a saudaçãocristã por excelência.
392.
UMA BOA LIçÃO
393.
UMA LUZ SAIA DO TÚMULO
258
F
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Lendas
259
-l
:+
...*I
395.
A S S O P I N H A SD E J E S U S
396.
A S P O M B I N H A SD O M E N I N O J E S U S
260
--**r::a
H . l
397.
A MÃO MAIS LINDA
398.
AS ROSAS
261
E à proporçãoque Maria
Deixav.arastro no chão,
Todo o caminho floria
De rosas em profusão.
399.
o ORGULHOSONÃO SE AJOELHA
262
h
ì,
fr;*-*-..- .
Foi na vésperade uma gr.andesolenidade.Uma grande mul-
:1-, de penitentesesperavaao redor do confessionário daquele
::i.il sacerdote.Entre êles achava-seum homem, o único que
: = c o n s e r v a vd a e p é . . . E r a u m r o s t o t r i s t e . .' e s c u r o 'q u a s e
negro. . . atitude que revelava imensa ttisteza e desconcertante
inquietação.Chegou a sua vez. Acercou-se do confessionário,
mas não se ajoelhou.
- Irmão - disse brandamenteo contessor- ajoelhe-se"
- N u n c a ! .. . E u n u n c am e a j o e l h o .
- Q u e mé ' o s e n h o r ?
- Isso não lhe imPorta.
- De onde vem?
- Também isso não lhe imPorta.
- O sr. tem razão - respondeuhumiidemente o confessor
- n a d a d : s s om e i m p o r t a . . . M a s , e n t ã o ,q u e d e s e j a ?
- Confessar-me,porque trago dentro do meu coração um
inferno que me abrasa.Busco a Paz.
- Irmão - replicouo confessorcom iôcla a humildadede
slra alma - se procura a paz, aqui a encontrará,mas. . .
ajoelhe-se !
O penitente,com um gesto de soberba,respondeu:
- N u n c a !J á l h e d i s s eq u e n u n c am e a j o e l h o . .'
- Irmão - disse então o conÍessorcom grande ntansidão
- compadeço-me clo senhor; faça de pé a sua confissão,pois
quandotiver diante dos olhos a gravidadede seuspecados,cer-
tamentese ajoelhará.
- Nunca! - atalhou o penitente.- Ajoelhar-me?NUn-
c a l M : l v ê z e sl h e d i r e i q u e n ã o m e a j o e l h on u n c a ! . . .
- I r m ã o ,c o m e c e .! .
E começouo penitentea contar os seuspecados.. ' E eram
tantos e tão horríveis,que o confessor,que até então conservara
os olhos baixos, levantou-os,fixou o penitentee disse-lhecom
extremabondade:
- Irmão, o senhorestá me enganando.
- Não o engano.
- Êssespecadoso sr. não pôde cometê-los.
- Mas eu os cometi.
- Para ter cometidotantos pecadosseria mister qtle o sr.
Ì ô s s em u i t o v e l h o . . . e o s r . é m ô ç o .
, - M ô ç o ? . . . J á t e n h o m u i t o ss é c u l o s !
. - i l l u i t o ss é c u l o s ? . . ,
263
Ì.
400.
A MORTENIVELATUDO
Morreu em 1916 FranciscoJosé,imperadorda Áustria,que
por muitos anos souberaconservarsob o -poderiopaternal de seu
cetro a muitos povos que antes viviam em contínuasguerras.O
féretro foi levado à cripta da igreja dos Padres Capuchinhosde
Viena, onde jazem outros reis e imperadores.
O mestrede cerimôniasbateu à porta.
- Quem é? - perguntoudo outro lado de dentro, segundo
o cerimonial,um padre capuchinho.
Os cortesãosresponderam:
- FranciscoJosé,imperadore rei.
De Iá de dentro a mesmavoz austerado frade respondeu:
- Não o conheço.
U m m o m e n t od e s i l ê n c i od e n t r o d a c r i p t a . . . D o l a d o d c
fora, à porta, deliberavamos senhorese políticos.. . Batem
outra vez. E outra vez insiste de dentro o guardião daquelas
tumbas: \
- Quem é?
- Francisco
José de Habsburgo- respondemde fora os
que sustentamem seus ombros o régio féretr-o.
E de novo ouve-sea voz do frade:
- Não o conheço.
Mais um momento de silêncio.. . mais um instante de de-
liberação... Urge, porém,entregarà terra aquêlesrestosmortais
--.^''=--
-ì.*ï*' 113ïq
ttsrffih+,-
401.
O REI MIDAS
402.
TOMAÊSTECÁLICE,
. . ENCHE-ODE ÁGUA
Meninos, ouvi. Sabemosque era um jovem e que cometera
pecadoshorríveis.Mas tinha fé e, às vêzes, punha-sea pensar
na hora da morte e na eternidade... e aquêlejovem sentiaque
o desespêroo arrastava à condenaçãoeterna.
De vez em quando sentia um desejo ardente de voltar ao
bom caminho, de converter-sea Deus, de tazer penitência.En-
tretanto, do fundo da alma parecia que uma voz lhe gritava:
- Não há perdão para ti.
Ao passar um dia por uma igreja, não pôde vencero de-
sejo de entrar. Qualquercoisa o atraía. E acertouencontrar-se
diante do Cristo crucificado.Rezoue com os olhos rasos de lá-
grimas, disse:
- Senhor,haverá ainda misericórdiapara mim?
E ouviu uma voz que lhe dizia:
- Teus pecadosserão perdoados,quando tiveres chorado
muito.
- Senhor- replicouo jovem - chorareitôda a minha
vida; mas qnisera ter certeza de que choréi bastante e de que
me perdoaste.
Então o divino Crucificado,estendendoã mão, entregou-lhe
um cálicee disse:
- Toma-o. Quando o encheresde água, será sinal de que
teus pecadoste foram perdoados.
Tremendode comoção,tomou o penitenteo preciosocálice.
Pouco distantedali havia uma grande pedra. Das entranhas
daquela rochg brotava uma fonte.
- No jato daquela fonte enchereio meu cálice.
Subiu ao alto do morro. Acercou-seda rocha. Encostou o
cáliceà água, mas. .. a fonte secou.
- Secou-sea fonte - diz consigoo pecador- mas não
secaráa torrenteque corre atrás daquelasmontanhas.
E subiu aos montes e desceuaos vales e, por fim, chegou
à susplradatorrente.Mas, quando quis encher o cálice.. . a
torrente secou.
-- Secou-sea fonte e secou-sea torrente - murmurou o
jovem; certamentequer Deus que eu faça penitênciae busque
com trabalhose suoresa água do perdão. Detrás daquelesmon-
tes, do outro lado destas terras, está o mar. Secou-sea fonte,
266
E:.9{:;u çÌ 5
j.
403.
A CRUZ DO ROSÁRIO
267 j
i.
I
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l:
,.
I - Perfeitamente;mas custará mais, porque há de ser uma
chave extraordinária.
: - Que homens!disse consigoS. Pedro, nem para o céu
h.
Ì.azemuma chave de graça!... Bem! Não há dúvida; vamos lá
:
para cima.
. Subiu o serralheiroao céu e, orgulhosode sua arte, exami-
i
nou o modêlo,tirou as medidase voltou à terra. Tomou dos ins-
.. trumentos,talhou a chave, Iimou-a, poliu-a e, triunfante, apre-
,$
t3.
i+:
;i. : sentou-seà porta do céu. Mas, ai! a chave entrava no buraco
ti
da fechadura,dava voltas, mas... nada! não abria.
t: - Venha outro serralheiro,mas depressa,disse S. Pedro.
a:. Chegou outro, mais presumidoque o primeiro, fêz as mes-
't,
, 1 ,. m a s m a n o b r a se . . . n a d a ! a c h a v en ã o a b r i a .
;ç: Assim foram fracassando,uns após outros, todos os serra-
it: lheiros.Entretanto,as almas que vinham chegando,dos quatro
* cantos do mundo, começavama impacientar-se,porque demo-
'ii.
{a.: rava muito a entrada no céu. S. Pedro suava frio, pois, por seu
t ' ,' descuido,já ninguémpodia entrar na glória. Por fim, uma hu-
1-Ì.:
i,,. milde velhinha se ofereceupara abrir a porta.
5. - Bem. Experimente;vamos ver, disse S. Pedro.
s
& E a velhinha,que, na terra, fôra devotíssimade Nossa Se-
>:"
ri' nhora, meteu a cruz de seu rosário na fechadura,deu meia volta
à chave improvisadae a porta estava aberta.
- Bravo! Bravo! exclamaramtodos. é o rosário de Nossa
Senhoraque nos abre o céu.
E lá entraram cheios de alegria e contentamento.
404.
POBREZA FELIZ
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F.,
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''..:;ü-id*.ì.i
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M.nrugeiros percorriamtodo o império à procura do homem
. ..
feliz, mas não o encontravam,porque: um era rico, mas
sempre
doente; outro era.são, mas pobre; êste, são e rico, mas
sem fi-
lhos; aquêle são, rico e com filhos, mas atribuladol todos,
en-
fim, tinham do que lamentar-se.
Um dia, o filho do czar aproximou_se à noitinhade uma ca_
bana, parou e ouviu que denlro um homem lalava assim:
- Gr.açasa Deus, trabalhei,comi e
vou para a cama con_
tentede ter cumpridoo meu dever.Nada me ialta, sou feliz.
..
o filho do czar não cabia em si de contente,pois encontrara
afinal o homemfeliz e estavadispostoa dar-lhe qrunto dinherro
quisessepela camisa, que Ievaria imediatamenteao czar,
seu
pai. Bateu à porta, entrou, pôs-se diante do homem leliz para
comprar-lhe a c o b i ç a d ac a m i s a ,m a s . . . q u e é q u e v i u ?
O homem ïeliz náo possuís nem uma camisal!
Bem-aventurados os pobres
405.
A LENDA DE FREI PACÔMIO
íÈ
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*:
'ÌI
rti 406.
:- O GIGANTE SÃO CRISTÓVÃO
i{
A história clêstegigante tem para as criançasum atrativo
especial.
j Era S. Cristóvão um gigante que ganhava a vida carre-
gando em seus ombros os viajantes de uma margem par,aoutra
de um rio caudalososôbre o qual não havia ponte. A correnteza
não podia com êle. Dava alguns passoslargos e já estava do
outro lado. Largava ali o passageiro,recebia os cobres e ia
carregar outro.
Contam que um dia S C apresentouà beira do rio um me-
nino louro como um raio de sol e sorridentecomo uma rosa de
270
!'lF*- l:-:!+.
!:
i.
í
407.
AS TRÊSLÁGRIMAS
Haviano céuum anjo curioso!
s a v ap e l o m u n d o :e s c a p o u _dsoe eueria sabero que se pas_
c é u b a i x o uà t e i r a . . . e u e
amargafoi a suadecepção!...Não e
viu senão."ngu.; nao'pisou
t.nto, barro.Agitourúui uru, nrun.u,
. rumou parao céu.. .
271
F? €:- í\ t-
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272
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Teso,uro-I - 18
Éq*e:
iNDICE ONOMÁSTICO
274
F ;:1ìr
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ÍNDICE ALFABETICO
dos principaisassuntostratados
Adulação,323.
Água benta, virtude da 352.
Alma, salvar a 10, 31; amava mais a 9, amava as almas 192, nã,oacre-
ditava na 207; salva ou condenada225; valor da 226; amor à 285;
a ao demônio297.
A m o r a D e u s ,1 1 4 ,v . D e u s .
Amor ao próximo (fi$l) 279, 280, 284, 285, 348.
A n j o s , 9 9 , 1 0 0 ; d e v o ç ã oa o s I 0 4 ; p r o t e ç ã o , 1 0 7 , 1 0 8A; n j o , Á t i l a e S .
Leão,106; ll5.
A t e u , 1 5 7 ;p o r q u e e r a 3 1 6 .
B a i l e ,1 2 3 .
Batismode sangue,344.
Bernadete,o sorriso de 50.
Blasfêmia,229; caiu a pedra, 237; um raio,238,239; cego, 240; como
carvão,241; rüashington,243; 244, 245, 308, 363.
C a r i d a d e1 , 56,156 a,164,168, 209,271; náo falavamal, 298; maledi-
cência,303.
Carnaval,365, 366.
C a r o l a ,o u C r i s t ã o ,1 2 5 .
Castidade,183; dois anéis,326, Casto? 133,388.
C a s t i g od, e u m e s t u d a n t e , 5 4d;e u m l i b e r t i n o , 3 4 5d; o c é u , 3 7 3 .
C é u , t u d o p e l o 1 9 3 ; o o c i o s on ã o e n t r a r án o 2 1 1 ; m é r i t o sp a r a o 2 2 7 ;
o é s e u ,3 0 7 ; à c a ç a d o 3 0 . . .
. C o l e g i a lc o n v e r t i d a1, 2 6 .
Comunhão,dos cruzados12, lreqüente,12 b, diária, 35, a de dois sábios
é a v i d a , 1 7 3 ; é a r i q u e z a ,' 1 7 4 ;u m m e n i n od i s t r i b u ia 1 5 ; d e s e j od e
ïazer a l" 20, 21, 22, 27 tt; de S. Teresinha,43; dá lôrça, 24, 175;
d á c o r a g e m , 2 5d;á s a ú d e , 2 5 7d; e s e j od a 3 4 a , 3 5 a , 2 5 2 ; q u eé a 2 7 ; a
g r a v a t ab t a n c a ,2 8 ; v a l o r d a 3 4 ; i m p e d i aa d o f i l h o , 3 8 ; a n o b o s -
que, 197; graça da 14 214; sarou com a 253; livra do pecado,256;
sacramentale espiritual,258.
v
18r 275
ç , ,,tìh'l
i
Comunismo.122.
t.
ConÍiançaem Deus, l4l; na Providência, 203; depoisme confessarei, 1g5.'
í^
F: C o n f i s s ã om , a l f e i t a , 3 3 , 1 3 7 , 1 8 1 , 3 1 7 ; b e m f e i t a , 1 8 2 ; r e m o r s o ,3 0 l ;
Ë., i á t ë z a p á s c o a ?3 1 9 ; p r o p ó s i t o 1, 8 8 ; d . áa. p a z , 3 5 6 ; s i g i l o , 3 6 2 ; a r r e -
:: pendimento,370, 371; sacrílega,389; mártir da 23.
,,. çristão, de'nome,165;ingratos,169;sou crístão!274; saudação cÍistã,391. .ì
j: Cruz, sinal da 185.
., Cruzc.s,l7B.
:: Dcsmancha-prazeres,124.
'. D e u s ,n ã o a c r e d i t a v ae m 1 5 7 ,3 0 4 ; e x i s t e ,1 5 8 ,3 0 8 , 3 0 9 ; t u d o p o r 1 g 6 ;
,. paciênciade 202; de Deus não se zomba,232, 236,269,378; confiança
em 265; guardar os mandamentos c1e305; gratidão a 310; amaldiçoa-
1", do de 364 f.
D i a b o ,b a i l a n d oc o m o 1 2 3 .
i D o m i n g os, a n l i f c a ro 1 0 6 ,1 7 1 ,1 8 7 ,1 9 8 ,3 6 4 l ; p r o l a n a ç ã o ' d afse s t a s3, ô 7 .
, E s c â n d a l o3, 0 1 , 3 3 4 .
." Esmola,167.
E s p í r i t a s3, 1 5 .
,, E s p o s o s3, 1 1 ,3 1 2 , 3 1 3 ,3 1 4 .
Eucaristia,mártir da 17; S. Ceraldoe a 32; presençade Jesusna 255.
, Fé, 1, 2, 6, 12 c; Íirmezana 110, 150,152;tesouroda 2O0,200 a; viva, 115,
i' 1 2 2 ,1 2 5 ; m o r r e rp e l a 1 8 6 ,3 8 6 ; i n f i e ta D e u s ,1 5 5 .
i. F e l i c i d a d el 2
, B.
' Festasreligiosasprofanadas,367.
Fim, pensaino 204.
i; Cárcia Moreno,54.
t' Cenerosidade, 375.
i Graça da conversão, 4.
H e r o í s m o1, 1 2 ,1 2 7 ,1 5 2 ,1 5 3 ,1 7 2 , 2 1 3 , 3 7 9 .
H u m i r d a d e1, 8 ( P i o X ) , 1 6 6 ,2 1 2 , 3 3 1 .
l g r e j a ,n ã o m o r r e , 1 7 2 ;r e s p e i t on a 1 8 0 ,3 9 2 ; n a - e s t á a s a l v a ç ã o , 3 8 1 ;
a Igreja triunfará, 393.
Inferno,201, 341.
,-. Injúria, 37ô.
ì,' Inirnigo,perdoar ao 109, 118, 127, 1g2, 216, 332, 333, 343, 364 m; ia
matar, 370.
I n v e j a ,B .
.,.. Ira castigada,342.
i: Jejun, 154; e vida longa, 364 k.
i J e s u s ,d e f e n d i a ma 1 6 ; n ã o f i c a r a s ô ; a n r o r d e à s c r i a n ç a s , 1 ;s e n t i n e l a
i a 1 8 0 ; c o m p a i x ã od e 2 ; q u e m é 7 , 1 3 4 ; c r u c i f i c a d oc o n f o r t a ,1 l g , d á
F c o r a g e m ,1 5 1 ; a m a i s a J e s u sC r i s t o , 1 3 5 ; m e u l i v Í o , 3 ô g , 3 g 2 ; n o s s o
Rei, 387.
J o s é ( S . ) , , e a 1 r c o m u n h ã o , 6 7 ;c o n v e r t i d o p o r 6 9 , 7 3 ; s o c o r r en a s
d i f i c u l d a d e s6 ,9 , 7 7 ; n a s d o e n ç a sZ, 0 ; o u v e a s o r a ç õ e sd a s c r i a n ç a sZ, l ,
7 l a ; e a b o a m o r t e , 7 2 ; c o n l . i a n çeam Z 3 i o c o r d ã o d e 7 4 ; o I . "
' asilado,78.
Juiz eterno, 199, 219.
Juízo,lembrançado 223; toma êste cálice,402.
276
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L r e n d a sp,o d e r d e S . J o s é , 3 9 4 ; s o p i n h a sd e J e s u s , 3 9 5 ;p o m b i n h a sd e
Jesus,396; a mão Ínais linda, 397; as rosas, 398; o orgulhoso,399;
a morte, 4C0; o rei Midas, 401; a cruz do rosáÍio, 403; pobreza f.efiz,
404; frei Pacômio,405;o giganteS. Cristóvão,406;as três lágrimas,407.
L ú c i f e r ,c o n s ô l od e 1 3 1 .
Maçãs (e rosas) do céu, 145.
Mãe, calvário de 130; de mártir, 150; maldiçãode 218; desejode 291;
i n f i u ê n c i ad e 2 9 6 ; m ã e se f i l h o ss a n t o s , 3 5 1 ; i n s u l t oau m ã e , 3 6 4Í .
Maledicência,303, 324.
Maria, amor a 42,44; mãe dos órÍãos,43; e uma conversão,45; Filhas
de 46; devoçãodo Cura de Ars a 471,de Garcia Moreno,54; socorre
nos perigog 55, 56,57; o rosário de Ampère,47a, de Garcia Moreno,
5 4 ; o r o s á r i on o , sp e r i g o s , 5 9 , 6 2 ; o v e l h o r n i l i t a r€ o r o s á r i o ,6 3 ; o
rosário livra da rnorte, 65; Ave-Maria dos agonizantes,55; devoçãoa
Maria, 55; dá valor, 61; converteo pecador,58, 64; o Anjo do Senhor
ante a fôrca, 66; o sr. ama sua mãe? 60; proteçãode Maria, 262;
oÍar a Maria. 2ô3.
Más leituras, 325, 327, 390.
Medaiha milagrosa,354.
Mentira,8, 135; não mentiu,364 j; 369; 370.
M i s s ap , e l o p a p a i ,1 0 ; p e l a sa l m a s ,1 l ; h o n r a d e a j u d a rà 1 8 , 1 9 1 ; m ê d o
d o c o r o i n h a , 4 0a; n t e si r à 2 4 7 ; c h e g a v at a r d e à 2 5 0 ; o q u e v a l e a 2 5 4 ;
respeitodurante a 267; como ouvia a 268; a obtém graças,359, 360'
3 6 1 ; v i n h a mà n a d a n c t o1,9 0 .
Micsões,115.
Modéstia,183, 358.
Morte, meditavana 1b'1,383, 400.
Mundo,perigosdo 162;enganador,205; Iugir do 306; recompensa do 220;
glória vã do 346.
Murmuração,374.
O b e d i ê n c i aa,n l e s a D e u s , 9 ; a o s p a i s , 2 7 8 ; a o m a r i d o , 2 9 5 .
Oração, de criança,129; nas tentações,221, 222; vitória pela 224; dos
a t e n t o se d o s d i s t r a i d o s , 2 4 9d; o s m e n i n o s , 2 5 S , 2 6 0 , 2 6 l ;o r a v a B
horas, 266; pequenosexemplos,364 a, b, c, d,
Paciência,130, 139, 140,208.
Padreq , u e r i as e r 2 1 ; a m ã e n ã o c o n s e n t i a . 4 lr;e s p e i t aor 1 4 7 , 1 4 8 , 7 4 9 ,
1ô7; por que o não casa,228, 350; insultouo 336.
P a i s ,e x e m p l od o s 1 6 3 ; o s d e s e d u c a m , 1 8 9s ;a b i ae d u i a r , 2 6 9 ; a m o r a o s
2 7 0 , 2 7 2 , 2 7 7 ;m a u f i l h o .2 7 3 ,2 8 6 ; n ã o p e r d o aa o 2 9 2 ;c a s t i g od o s 3 3 5 .
P a l a v r ad e D e u s ,1 1 3 ; o u v i r a 1 1 6 , 1 2 4 ;s a í a md a i g r e j a , 2 5 1 .
Papa, delpastorzinhoa 36; maltratouo 340.
Paula, santa 79.
Pecado, não dormir em 51; assassino,120; arrependimento, 233; um
menos,248; grande mal, 306; não tenho, 318.
Perdoar, 384; v. vossosInimigos.
Pobre, (ou rei), 117; minha mãe é 276; para um 293; o rei servia aos
294; dera tudo aos 347.
Prazeres,179.
P r e s o s ,i n o c e n t e s ?l l,l .
Proteslantes,imagens,234.
277
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o. M. D. G.
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INDICE GERAL
1. Menina, levanta-te! 9
2. O filho da viúva 10
3. A cura de um criado ll
4. Hoje entrou a salvaçãonesta casa 12
5. O môço rico . . 13
6. O cegoà beira da estrada 15
7. Sejamosretratos de Deus 16
8 . O p a j e ms a l v op e l aM i s s a. .....'. 17
9. O meninoque foi enforcadotrês vêzes 18
10. As missaspelo papai l9
1 1 . U m a m i s s a ,u m c a v a l h e i r ou, m r e t r a t o 20
12. Bravos cruzadinhos(4) 21
1 3 .C r u z a d ae s a c r i t i c i o 22
14. Visitandoo Santíssi'no 23
15. Um meninodistribui a Comunhâo 24
16. Meninos mártires 25
17. O primeiro mártiÌ*da Eucaristia 25
18. A honra de ajudar à missa 27
19. Jesus não ficará só 27
20. Que é que pedes a Jesus? 28
2 1 . Q u e r os e r p a d r e ! 29
2 2 . D a i - m eJ e s u se s e r e ib o a z i n h a. . . . 30
23. Um mártir da Conlissãoe da Eucaristia. . . 31
24. A Comunhãodá fôrça 32
25. O pão dos lortes 33
26. A fôrça para o sacrifício 34
27. O amor dos pequeninos(2) .
28. A gravata branca 36
29. Quero ir aondeestá Jesus JO
279
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280
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281
l 4 l . A c o n f i a n ç ar e c o m p € n s a d. .a. . . . . l5l
142.Você tem razão 152
143.O presentede Natal 153
144.O sacrifíciopor Jesus 153
145.Maçãs e rosas do céu 144
146.Um instinto divino 155
147.Beijar a mão do padre . 156
148.Castigo do céu r56
149.O respeitodo imperador r57
l5O. Viva Cristo Rei r57
1 5 1 .Q u e l h e p a r e c e ? r58
152.Heroísmode um ancião . 159
153.S. Carlos e a epidemia r60
154.Não quero quebrar o jejum 161
155. Cortem-mea cabeça 161
156.Os Santos e a caridade (2) r62
1 5 7 .. . . s a i u t o s q u i a d o 163
1 5 8 .C a s t i g u e - m e. .! 163
159.Na minhafábricanão se trabalhará.. 164
1 6 0 .C o n t a u m M i s s i o n á r i o. . . . 164
l6t. Como êle meditavana morte 165
162.O mundo perverte 165
163.Queria morrer mártir . 166
164.Amor aos enfermos 166
1 6 5 .T e n s o n o m e d e c r i s t ã o ..:.... r67
166.O que faltava era a humiïdade.. 167
167.Beijou as mãos de S. Domingos 168
1 6 8 .A q u ê l ef u s o f l o r e s c e u. . . . 168
169.Sófoclese seus filhos . 169
l 7 O .Z o m b a vdae N o é ........ 169
1 7 1 .F a s c i n a dpoe l o d i n h e i r o . ....... 170
172.A voz do sangue cristão l7l
1 7 3 ,E ' ê l e ,é a v i d a . . ... ..,. l7l
174. Agora és muito rico 172
1 7 5 .S . C l a r a e o s s a r r a c e n o. s. . . ........ 172
::r,,.
176.A recompensada esmola 172
r.i
177.S. Teresa e a secura 173
178.O sinal da Cruz e as cruzes 173
l?9. Coraçãoapegadoà terra 174
180.Fazendosentinelaa lesus 115
l 8 l . E ' p r e c i s od e s t r u i ro i í d o l o s . 175
182.Ficou a fôlha em branco 176
183.Modéstiade S. Luís 176
184.O vestidocelestial 177
1 8 5 .O s i n a ld a C r u z 178
1 8 6 .C r e d o . . . e u c r e i o 178
187.Miguel Ângelo 179
188.Propósitoinquebrantável .. 179
1 8 9 .O s p a i s d e s e d u c a .m. . . 180
1 9 0 .V i n h a mn a d a n d o .. ' '.. ' ' 181
282
Fr'"- :+:**kÈì.-Ì F:J+ -+ì
r83
1 9 6 .T u d o p o r D e u s
197.Uma última Comunhãono bosque 184
185
198P . r o f a n a ç ãdoa s f e s t a s. . . . . . : .
199.Caírammortos 186
187
200. O tesouro da fé (2)
201.Morto e condenado t87
188
202. Vencidopela paciênciade Deus
188
203. Confiançana providência..
204. Pensaino vosso fim ... 189
t89
?O^1I mundo é enganador r90
2 0 6 .C u i d a d oc o m o m u n d o ! . . . .
190
207.Não acreditavana alma
l9r
208. Uma contrariedade que salva a vida . r91
209. Dando a vida por suasovelhas
210. Um trabalho destruído,outro recompensado
r92
t92
2 1 1 .A a l m a o c i o s an ã o e n t r a r án o c é u . : . . . . ,
t93
2 1 2 .Q u e m s e h u m i l h a.. .
193
213. O dom da iortaleza
r94
214. Como se converteuLuís Veuillot
r94
2 1 5 .O t r a b a t h oi n ú t i l
2 1 6 .P e r d o aur o r i n ì Ã i g o r ' .:.. . : . . . . : : : . . : . : 154
2 1 7 .E s c o l h e i ! . . . . . . : . t95
218.A matdiçãode uma mãe . . r95
195
3i3?',#:;ï:":Íïïï;i"oi::
2?! A oraçãonas tentações
. : ,. r96
197
222. São e salvo no meio dos leões 197
198
??1 9 temor do Juízo . t98
224. A vitória será nossa .
199
225. Anima vestra in manibus vestris .
226. Cuidado com a alma . 199
227. Yivia numa coluna 200
240
228. Por que os padresnão se casam ,''
229. Dois italianose o vício Oe ütasiemar . 201
' 20r
2 3 0 .D e v ep r e f e r i r - sae t u d o . . ...... 202
231. Supersticioso cruei 202
ll2_. U_narepresentação sacrílega 203
233. Cortadosos lábios
203
? 1 ! . D _ " o n d ef u g i u o s e n h o r ? 203
?ll Ir tiro sacrílego 204
236. Queriapô-lascomo flôres .
204
237^.Caiu a pedra
204
238. Vereis como isto pârat! . I
205
zJy. uompadecíam_se dêle 205 i
f
240. Cego pelo resto da vida 205 Ì
283
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