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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

DISCIPLINA FÍSICA I

PROF.º SIQUEIRA

MOVIMENTO DE ROTAÇÃO

Cinemática da rotação, Dinâmica da rotação I e Dinâmica da rotação II

EDUARDA

LEANDRO

MAYARA

RAFAEL ARAUJO QI 08210-49

São Luís
- 2009 –

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE FÍSICA

DISCIPLINA FÍSICA I

PROF.º SIQUEIRA

Trabalho apresentado para


obtenção de nota parcial da
3ª avaliação.

São Luís
- 2009 –

INTRODUÇÃO

Um dos movimento do corpo rígido é o movimento de rotação , que se observa


sempre que um torque é a ele aplicado, como num pião.
Relembrando alguns corpos em movimento de rotação, atentem para os detalhes
destacados no seguinte exemplo. Em espetáculos de patinação artística no gelo,
freqüentemente se vê uma patinadora girar em torno de si mesma com os braços abertos
na horizontal. Ao encolher os braços sobre o peito, nota-se que a sua velocidade angular
aumenta consideravelmente. A distribuição de massa do corpo no espaço afeta a rotação.

No movimento de translação, quando a mesma força é aplicada a objetos de


massas diferentes, observam-se acelerações diferentes. No movimento de rotação,
quando o mesmo torque é aplicado em objetos idênticos com distribuição diferente de
massa, observam-se acelerações angulares diferentes. Não é a massa que afeta a
velocidade angular da patinadora, mas a distribuição da massa do seu corpo. Essa
distribuição pode ser expressa através de uma quantidade denominada momento de
inércia.
1. CINEMÁTICA DA ROTAÇÃO

Cinemática é o ramo da Física que se ocupa da descrição dos movimentos dos


corpos, sem se preocupar com a análise de suas causas (Dinâmica). Geralmente
trabalha-se aqui com partículas ou pontos materiais, corpos em que todos os seus
pontos se movem de maneira igual e em que são desprezadas suas dimensões em
relação ao problema.

Movimento de rotação

O movimento de rodas, de engrenagens, de motores, dos ponteiros de um


relógio, das turbinas de um jato e das hélices de um helicóptero são movimentos de
rotação. Este é um movimento de spin (o movimento em torno do próprio eixo).

Graças à rotação, o pião se mantém em pé sozinho, em equilíbrio, apoiado


apenas numa extremidade do seu eixo. A própria Terra mantém constante a inclinação
do eixo graças ao seu movimento de rotação.
O que caracteriza o movimento em geral é a variação do vetor de posição.
Dizemos assim que houve movimento se o vetor de posição r passou para outro vetor de
posição r', isto é,

Nós dizemos que o movimento é de rotação pura se a direção e o sentido do


vetor posição mudam, ou seja, se apenas o módulo do vetor permanece constante.
Portanto, numa rotação pura:

Rotação: Movimento Periódico

Durante o movimento de rotação, por exemplo, uma roda de bicicleta girando,


cada ponto da roda descreve circunferências, continuamente. Em outras palavras, cada
ponta passa repetidas vezes pela mesma posição. Por isso, o movimento de rotação é
considerado um movimento periódico.

O número de circunferências, ou ciclos, descritos numa unidade de tempo é a


freqüência desse movimento. Assim, se cada da roda da bicicleta descreve 600 ciclos
por minutos, dizemos que essa roda gira com uma freqüência de 600 ciclos por minuto.
Nesse caso, ao invés de ciclos, costuma-se dizer rotações. Logo, a freqüência é de 600
rpm (rotações por minuto). Adotando o SI, a unidade de tempo deve ser o segundo.
Portando, como essa rosa descreve 600 ciclos em 60 segundos (1 minuto), a sua
freqüência será:

A unidade ciclos/s é denominada hertz, simbolizada por Hz. Portanto, a


freqüência dessa roda, no SI, é de 10 Hz, pois 1 Hz = 60 rpm, logo 600 rpm = 10 Hz.

Quando um ponto passa várias vezes pela mesma posição, há um intervalo de


tempo mínimo para que ele passe por duas vezes por essa posição. È o intervalo de
tempo que ele gasta para descrever apenas uma volta ou um ciclo. Esse intervalo de
tempo é denominado período do movimento.

O período do movimento de rotação é o inverso do valor da freqüência.


Simbolizando a freqüência por f e o período por T podemos representar essa relação
pela expressão:

ou

Pode-se examinar a rotação dos corpos rígidos em torno de um eixo fixo. Um


corpo rígido é um corpo que pode girar com todas as suas partes travadas
conjuntamente sem qualquer mudança em sua forma. Um eixo fixo significa que a
rotação ocorre em torno de um eixo que não se move. Cada ponto do corpo se move
sobre um circulo cujo centro fica no eixo de rotação, e cada ponto tem o mesmo
deslocamento angular durante um intervalo de tempo. Este caso é diferente de um corpo
num movimento de translação pura em uma determinada direção, quando cada corpo se
move em linha reta e todos se deslocam da mesma distancia linear, durante um
determinado intervalo de tempo.
Por sua vez, têm-se que as variáveis da rotação, ou seja, as grandezas lineares
são posição, deslocamento, velocidade e aceleração.

Na translação pura, o movimento com a aceleração linear constante (por


exemplo, o movimento de um corpo em queda livre) é um caso importante. Na rotação
pura, o caso da aceleração angular constante também é importante, e para ele há um
conjunto de equações, que são descritas a partir das equações lineares correspondentes,
substituindo as grandezas lineares pelas correspondentes angulares, como pode ser
observado na tabela a seguir.

Tabela – Equações de Movimento para Aceleração Linear Constante e para


Aceleração Angular Constante

2. DINÂMICA DA ROTAÇÃO I
O torque é definido a partir da componente perpendicular ao eixo de rotação da
força aplicada sobre um objeto que é efetivamente utilizada para fazer ele girar em
torno de um eixo ou ponto central, conhecido como ponto pivô ou ponto de rotação. A
distância do ponto pivô ao ponto onde atua uma força ‘F’ é chamada braço do
momento e é denotada por ‘r’. Note que esta distância ‘r’ é também um vetor.

O torque é definido pela relação:

Pela segunda lei de Newton e, considerando a distância ao ponto pivô constante

Tem-se então

Na qual é o produto vetorial ou externo. Em módulo,

Sendo θ o ângulo entre o braço do momento e a força aplicada

Unidade

A unidade definida no Sistema Internacional de Unidades para o torque é o


newton metro. Ainda que matematicamente a ordem destes fatores, "newton" e "metros.

Momento angular de uma partícula


O momento angular de uma partícula é definido pelo produto vetorial do vetor-

posição da partícula (em relação a um ponto de referência) pelo seu momento linear
.

O momento angular depende do ponto de referência escolhido. Se a referência for o


ponto ocupado pela partícula (e a função que define o momento for contínua) então o
momento angular é nulo. Há também outras condições para que o momento angular se
anule. São elas:

1. a massa da partícula seja nula.


2. a velocidade da partícula seja nula.
3. a velocidade da partícula sela paralela à sua posição em relação ao ponto de
referência.

Da definição, tem-se que sua magnitude é:

Onde r é o módulo do vetor-posição, p é o módulo do momento linear, v é o


módulo da velocidade e θ é o ângulo entre esses dois vetores.

Momento angular de um sistema de partículas

O momento angular de um conjunto de partículas em relação a um ponto de


referência é definido como a soma do momento angular de todas as partículas em
relação a esse ponto. Assim:

Onde é o momento angular da partícula i, e N é o número total de partículas.


Quando estamos tratando do momento angular total de qualquer corpo, a definição
acima se transforma no limite da soma, com N tendendo a infinito:

Onde, para que o limite exista, cada deve tender a 0. Isso é intuitivo já que
estamos considerando pedaços de matéria cada vez menores, o que implica massas e
momentos angulares menores. Ou seja, o momento angular de um corpo E, é definido
por:

Energia cinética de rotação

Um corpo rígido gira em torno de um eixo fixo. Cada partícula do corpo possui a

mesma velocidade angular ώ, mas a velocidade tangencial v varia com a distância r da

partícula ao eixo de rotação. Assim, m1 e m2 possuem a mesma velocidade angular ώ,


mas v2 > v1 porque r2 > r1.

A energia cinética total K do corpo girante é a soma das energia cinéticas de


todas as partículas que compõem o corpo e pode ser escrita como
A grandeza entre parênteses na expressão acima chama-se inércia rotacional do
corpo em relação ao eixo de rotação considerado e é representado pela símbolo I:

Assim, a energia cinética total do corpo rígido girante pode ser escrita na forma:

análoga

Rotacional Translacional

3. Dinâmica de rotação II

O pião

Muitas pessoas já brincaram com o pião, mas poucas sabem que usa-se a física
para explicar seu movimento.

Quando se coloca um pião a girar, primeiramente seu eixo de rotação está na


vertical. Devido ao atrito com o chão sua velocidade angular diminui provocando o
inclinamento do pião, mas ele continuará girando fazendo certo ângulo com a vertical. A
esse movimento dá-se o nome de precessão.
Como agora o eixo de rotação do pião não coincide com o eixo vertical, a força
gravitacional que antes não exercia torque, pois seu braço de alavanca era nulo, produz
neste momento um torque em relação ao ponto de contato. Este torque tem direção
perpendicular ao plano formado pela força gravitacional e também ao movimento de
rotação que não lhe altera a intensidade, mas somente a sua direção e sentido.

Momento angular e velocidade angular

O momento angular, L, é definido como o produto vetorial do vetor posição e do


vetor quantidade de movimento.

Vê-se que L é um vetor perpendicular a r e a p e, por isso, na maioria das vezes,


ela acaba levando a dificuldades de visualização. No entanto, é uma quantidade física
fundamental e importante no estudo da rotação de um corpo.

A quantidade de movimento de um corpo pode ser nula (o que significa que ele
não está em movimento de translação) e ainda assim ter momento angular total diferente
de zero.

O momento angular total está para o movimento de rotação assim como a


quantidade de movimento total está para o movimento de translação.

Como p = mv, e usando expressão , podemos escrever o momento


angular em termos de velocidade angular, como

L = r x (ώ) x r

Para um sistema de partículas, definimos o momento angular total como a soma


dos momentos angulares de cada uma das partículas. Para um sistema de N partículas,
temos:

Ltotal = L1 + L2 + L3 + ...... + LN
r1 x p1 + r2 x p2 + ...... + LN x pN

Um corpo em rotação tem um valor definido para o momento angular.

Pode-se, portanto, dizer que, se o corpo está em rotação, ele tem momento
angular e vice-versa.

4. Conservação do Momento Angular:

Consideremos a expressão que diz respeito a uma partícula. O


momento angular da partícula, em relação a um ponto fixo do referencial inercial, será

constante se a sua derivada em ordem ao ponto for nula, isto é, se Isso acontece

se . Ora o momento de uma força em relação a um ponto é nulo se , ou

e e forem colineares:

- Se , a partícula está em repouso ou tem movimento uniforme e rectilíneo.


É uma partícula livre.
Se e forem colineares, a linha se acção de passa por O. Á força
chama-se força central e, ao ponto O, centro de força. São exemplos desta situação o
movimento do electrão à volta do núcleo no átomo de hidrogénio, e o de um planeta a
volta do Sol .

Consideremos agora a expressão da lei da Variação do Momento Angular para

um sistema de partículas, rígido ou não. . O momento angular


do sistema será constante se , ou seja, se . Este resultado é
conhecido por Lei da Conservação do Momento Angular:

Se é nulo o momento resultante, em relação a um ponto fixo, de todas as


forças exteriores aplicadas a um sistema, o momento angular total do sistema, em
relação a esse ponto, será constante em módulo, direcção e sentido.

A partir deste enunciado podem estabelecer-se três equações escalares, uma para
cada eixo que passe pelo ponto de referencia. Então, se um corpo rodar em torno de um
eixo fixo, num referencial inercial, se for nulo a soma dos momentos das forças
exteriores em relação a esse eixo, o momento angular do corpo, em relação ao eixo, é
constante. Fazendo coincidir OZ com esse eixo, então LZ é constante na expressão:
LZ = I.ω

- no caso do corpo rígido, como I é constate, também ω será constante.

- no caso de um corpo deformáveis, em que o momento de inércia varie por haver


alteração de posição relativa das suas partes, a um aumento do momento de inércia
corresponde uma diminuição da velocidade angular e vice-versa, de tal modo que o
momento angular LZ se mantém. Então Li (sist) = Lf (sist), ou seja, Ii.ωi = If.ωf, em que
os índices i e f significam inicial e final .
Se um corpo rodar em torno de um eixo que passe pelo centro de massa e se
mova paralelamente a si mesmo, o momento angular em relação a esse eixo é constante
se o momento das forças exteriores for nulo em relação ao centro de massa. Nos casos
em que a única força exterior é o peso, o momento deste em relação ao centro de massa
é nulo, se considerarmos que o centro de gravidade coincide com o centro de massa.
Sendo assim:

- um corpo rígido lançado ao ar, com movimento de rotação em torno de um eixo que
passe pelo centro de massa, por ter momento angular e momento de inércia constantes,
mantém ω constante;

- os acrobatas (corpos não rígidos) utilizam isto nos saltos mortais. O momento do peso
é nulo em relação ao centro de massa. Então, eles aumentam, respectivamente, o seu
momento de inércia.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física –


Mecânica 1. Tradução Flávio Menezes de Aguiar, José Welligton Rocha Tabosa. 7ª
edição. Rio de Janeiro, 2006.

GERTHSEN; KNESER; VOGEL. Física, 2ª edição. Tradução de Aníbal Armando


Inocêncio e Maria Alice A. M. Inocêncio.

http://efisica.if.usp.br/mecanica/basico/corpos_rigidos/rotacoes/

http://www.e-escola.pt/topico.asp?id=43

http://www.ufsm.br/gef/Rotacoes04.htm
http://efisica.if.usp.br/mecanica/universitario/momento_angular/mov_rotacao/

http://www.scribd.com/doc/6895490/11-Momento-Angular-Rotacao-Movimento-
Circular-Aceleracao-Centripeta

http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/PHYSICA/MomAng.htm

http://efisica.if.usp.br/mecanica/universitario/momento_angular/mov_rotacao/

http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Angular/figura1.htm

http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Angular/figura2.htm

http://profs.ccems.pt/PauloPortugal/CFQ/Angular/figura3.htm

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