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Colaboradores:
Concepção gráfica
Maherle Comunicação
Revisão final
João J. F. Amaral
CDD 618.92
Prefácio
b. Quais os fatores que contribuem para tornar difícil o controle dessas doenças?
Avaliação da criança
de 2 meses a 5 anos de idade
Atente para os diálogos abaixo acerca das condições de saúde do paciente a avaliar.
Caso 1: Anice
(Anice tem dez meses. Ela pesa 8,5 Kg e tem temperatura de 39ºC).
(Enquanto conversavam, Anice olhava ao redor da sala, mas sem apresentar-se letárgica ou
inconsciente).
Use o quadro a seguir para fazer a classificação:
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
AVALIE: Trace um círculo ao redor dos sinais presentes CLASSIFIQUE
VERIFIQUE SE HÁ SINAIS GERAIS DE PERIGO: SIM
• Não consegue beber ou mamar no peito • Vomita tudo
• Letárgica ou inconsciente • Convulsões NÃO
(Gustavo tem quatro anos. Ele pesa 15 Kg e tem temperatura de 38,5 °C).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
Leia os casos seguintes e responda as perguntas sobre cada um deles no formulário de registro.
Caso 1: Gorete
(O médico contou a freqüência respiratória, com a criança tranqüila no colo da mãe, e observou
que essa era de 41 rpm. Ele não observou tiragem subcostal nem ouviu estridor ou sibilância).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
Caso 2: Gabriel
(Gabriel tem seis meses. Ele pesa 5,5 Kg e tem temperatura de 38,5 ºC).
(O médico verificou se Gabriel apresentava os sinais gerais de perigo. Percebeu também que ele ainda
pode mamar no peito e que não havia vomitado nem tido convulsões. Gabriel não se apresenta letárgico
ou inconsciente. O médico contou a freqüência respiratória, com a criança tranqüila no colo da mãe, e
observou que essa era de 58 rpm. Ele não observou tiragem subcostal nem ouviu estridor ou sibilância).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
Caso 3: Anelise
(Anelise tem oito meses. Ela pesa 6 Kg e tem temperatura de 39,5 °C).
(O médico verificou os sinais gerais de perigo. Anelise não mama no peito, não bebe nada que lhe
ofereça. Ela não vomita tudo que ingere e não teve convulsões, está letárgica. Ela também não olhava
para o médico e nem para os pais enquanto conversavam. Ao avaliar a freqüência respiratória, contou
55 rpm. Não foi observado tiragem subcostal. Ele observou que ela tinha estridor, porque ouviu um som
áspero quando a menina inspirava em repouso. Anelise não tinha sibilância).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
(Enquanto conversavam, Roberto olhava ao redor da sala. Não estava letárgico ou inconsciente. O
médico contou a freqüência respiratória, com a criança tranqüila no colo da mãe, e observou que
essa era 48 rpm. Observou tiragem subcostal, mas não ouviu estridor ou sibilância).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
Caso 1: Cesar
(Cesar tem quatro anos e dois meses. Ele pesa 20 Kg e tem temperatura de 37,5 °C).
(Após receber o tratamento, Cesar melhorou da sibilância e a freqüência respiratória baixou para 30 rpm. A
tiragem subcostal desapareceu).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
3. Caso a freqüência respiratória continuasse 50 rpm ou mais, com tiragem subcostal, depois
de três inalações, como você classificaria Cesar? Use o quadro a seguir.
Caso 2: Victor
(Victor tem três anos e seis meses. Ele pesa 18 Kg e tem temperatura de 38,5 °C).
(O profissional de saúde certificou-se de que não havia sinais gerais de perigo: vinha se alimentando,
sem vômitos e não teve convulsões, não estanva letárgico nem inconsciente. Ele verificou que
havia sibilância e avaliou e classificou a crise. Agora procederá a classificação da asma).
14 CAPÍTULO 2 Avaliação da criança de 2 meses a 5 anos de idade AIDPI para o Ensino Médico
5. A CRIANÇA COM DIARRÉIA
Caso 1: Fernando
Atente para o diálogo abaixo acerca das condições de saúde do paciente a avaliar.
(O médico faz o sinal da prega no abdome da criança e observa que a pele volta ao seu estado
anterior lentamente).
Caso 2: Lúcia
(O médico faz o sinal da prega no abdome da criança e observa que a pele retorna imediatamente).
Caso 3: Lilian
(O médico observou que a criança está inquieta e irritada. Faz, então, o sinal da prega no abdome
dela e nota que a pele volta ao seu estado anterior muito lentamente).
Caso 4: Jubya
(O médico observou que a criança está inquieta e irritada. Fez, então, o sinal da prega no abdome
dela e nota que a pele voltava ao seu estado anterior muito lentamente).
Caso 5: Rita
(O médico observou que a criança está bem esperta. Faz, então, o sinal da prega no abdome dela
e nota que a pele volta imediatamente ao seu estado anterior).
Leia os casos seguintes e responda as perguntas sobre cada um deles no formulário de registro.
Caso 1: Eduardo
(Eduardo tem dois anos. Ele pesa 9 Kg e tem temperatura de 37,5 °C).
(Enquanto conversavam, Eduardo olhava ao redor da sala. Ele não estava letárgico ou inconsciente,
não tinha sinais gerais de perigo nem tosse ou dificuldade para respirar, também não tinha olhos
fundos. Ao sinal da prega, a pele do menino retorna imediatamente ao estado anterior).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
(Enquanto conversavam, Jorge olhava inquietamente ao redor da sala. Não tem sinais gerais de
perigo nem tosse ou dificuldade para respirar, também não tem olhos fundos. Ao sinal da prega,
a pele retorna imediatamente ao estado anterior).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
Caso 3: Adriana
(Adriana tem sete meses. Ela pesa 5,6 Kg e tem temperatura de 37,5 °C).
(Enquanto conversavam, Adriana olhava ao redor da sala. Ela não estava inquieta ou irritada nem
tinha olhos fundos. Ao sinal da prega, a pele retorna imediatamente ao estado anterior).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
Caso 4: Beatriz
(Beatriz tem três anos. Ela pesa 10 Kg e tem temperatura de 37,5 °C.)
(O médico observou que Beatriz não apresentava os sinais gerais de perigo. Ela pode beber, não
está vomitando, não teve convulsões e não encontra-se letárgica nem inconsciente).
(O médico, ao exame físico, contou a freqüência respiratória e observou que era 36 rpm. Não observou
tiragem subcostal, nem ouviu estridor ou sibilância. Observou também que Beatriz estava inquieta ou
irritada, mas não tinha os olhos fundos. Ao sinal da prega, a pele retorna imediatamente ao estado
anterior).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
Leia os casos seguintes e responda as perguntas sobre cada um deles no formulário de registro.
Caso 1: Juliana
(A temperatura da menina no momento não está elevada e não há risco de malária na área. A
criança não apresenta sinais gerais de perigo).
(Ao exame físico, não há rigidez de nuca, petéquias ou abaulamento de fontanela. A criança está
ativa. Ao sinal da prega, o médico percebe a pele voltar imediatamente ao estado anterior. A menina
está bebendo normalmente e não tem olhos fundos).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
(Camila tem três anos. Ela pesa 10 Kg e tem temperatura de 38,5 °C).
(O médico verificou se Camila apresentava sinais gerais de perigo. Ela podia beber, não havia
vomitado e não teve convulsões. Ela não estava letárgica, nem inconsciente).
(Ao exame físico, o médico contou 42 rpm. Não observou tiragem subcostal nem ouviu estridor
ou sibilância, quando Camila estava tranqüila. Observou que a menina não apresentava rigidez de
nuca, petéquias, abaulamento de fontanela nem coriza. A área não apresenta risco de malária).
Use o quadro a seguir para fazer a classificação:
Nome: _____________________________________________________ Idade: _______ Peso: _______ Kg Temperatura: _____ °C
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
AVALIE: Trace um círculo ao redor dos sinais presentes CLASSIFIQUE
VERIFIQUE SE HÁ SINAIS GERAIS DE PERIGO: SIM
• Não consegue beber ou mamar no peito • Vomita tudo
• Letárgica ou inconsciente • Convulsões NÃO
(Ana tem dois anos. Ela pesa 9,5 Kg e tem temperatura de 37,5 °C).
(O médico verificou se havia sinais gerais de perigo. Ana pode beber, não está vomitando, não teve
convulsões e não está letárgica nem inconsciente).
(Ao exame físico, o médico observou que Anamaria tem rigidez de nuca, mas não tem petéquias, abaulamento
de fontanela nem coriza. A área é de baixo risco para malária).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
AVALIE: Trace um círculo ao redor dos sinais presentes CLASSIFIQUE
VERIFIQUE SE HÁ SINAIS GERAIS DE PERIGO: SIM
• Não consegue beber ou mamar no peito • Vomita tudo
• Letárgica ou inconsciente • Convulsões NÃO
Leia os casos seguintes e responda as perguntas sobre cada um deles no formulário de registro.
Caso 1: Andréa
(O médico não encontrou sinais gerais de perigo. Ela não tem tosse nem dificuldade para respirar,
não tem diarréia, e a área é sem risco para malária. A febre foi classificada como DOENÇA FEBRIL).
(O médico palpou a parte posterior dos ouvidos da menina e sentiu que havia tumefação dolorosa
atrás do ouvido direito, mas não detectou secreção purulenta visível).
Use o quadro a seguir para fazer a classificação:
A CRIANÇA ESTÁ COM ALGUM PROBLEMA DE OUVIDO SIM NÃO
Está com dor de ouvido? ___ • Observe se há secreção purulenta no ouvido.
Há secreção no ouvido? ___ • Palpe para determinar se há tumefação dolorosa
SE HOUVER: Há quanto tempo? ___ dias atrás do ouvido.
(Patrícia não apresenta sinais gerais de perigo, não tem tosse nem dificuldade para respirar, e não
tem diarréia nem febre. Essa é a sua primeira consulta por esse problema).
(O médico palpou a parte posterior dos ouvidos da menina e sentiu que não havia tumefação
dolorosa atrás dos ouvidos, mas detectou secreção purulenta visível no ouvido direito).
Leia os casos seguintes e responda as perguntas sobre cada um deles no formulário de registro.
Caso 1: Vera
(Vera tem um ano e seis meses. Ela pesa 7 Kg e tem temperatura de 39 °C).
(Vera não tem sinais de perigo, não tem tosse nem dificuldade para respirar. Ela também não
tem diarréia, nem tem problema de ouvido. È a primeira consulta dela. Ao exame físico, o médico
observou que ela não tem rigidez de nuca, petéquias ou abaulamento de fontanela. Ele notou ainda
que ela tem emagrecimento acentuado visível e não apresenta palidez palmar nem edema em
ambos os pés. A seguir, determinou o peso para a sua idade).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
Caso 2: Felipe
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
Caso 3: Marcelo
(Marcelo não tem sinais de perigo, não tem tosse nem dificuldade para respirar, não tem febre
e não tem problema de ouvido. É a primeira consulta dele. Ao exame físico, Marcelo não se
mostra inquieto nem irritado. Ele não apresenta olhos fundos. Tem sede e está ansioso para
tomar a água que lhe oferecem. Ao sinal da prega, a pele do menino volta lentamente ao estado
anterior. O médico verificou também se havia sinais de desnutrição ou anemia. O menino não tem
emagrecimento acentuado visível, e não apresenta palidez palmar. Ele também não tem edema em
ambos os pés. O médico determinou o peso de Marcelo para a sua idade).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
(O médico atende pela primeira vez Antônio e avalia que ele não tem os sinais gerais de perigo,
não tem tosse nem diarréia).
(O médico examina e observa que Antônio tem rigidez de nuca. Ele palpa e não sente tumefação dolorosa ao
toque atrás dos ouvidos, mas observa uma secreção purulenta no ouvido direito. A seguir, verifica sinais de
desnutrição e anemia. Antônio está magro, porém não apresenta emagrecimento acentuado visível. Ele também
não tem palidez palmar nem edema nos pés. O médico determina então o peso para a sua idade).
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
Teve convulsões imediatamente após DPT-1 e precisa de DPT-2 e VPO-2 hoje mesmo.
Caso 1: Bruno
Bruno tem seis meses de idade. Ele não apresenta sinais gerais de perigo e foi classificado como
NÃO É PNEUMONIA e PESO NÃO BAIXO.
Caso 2: Rubens
Rubens tem quatro meses de idade. Ele não apresenta sinais gerais de perigo, tem diarréia e foi
classificado como SEM DESIDRATAÇÃO.
História de vacinação: BCG, VHB1, VHB2, VPO-1 e Tetravalente-1, aplicadas há seis semanas.
Identificação do tratamento
REFERIR
C A S O S
1 - Cecília tem onze meses, não apresenta sinais gerais de perigo e apresenta PNEUMONIA, INFECÇÃO SIM NÃO
AGUDA DO OUVIDO e PESO NÃO BAIXO.
2 - Diva é uma menina de seis meses, que não apresenta sinais gerais de perigo e apresenta NÃO É SIM NÃO
PNEUMONIA, SEM DESIDRATAÇÃO, DIARRÉIA PERSISTENTE e PESO NÃO BAIXO.
3 - Rogério tem sete meses, não apresenta sinais gerais de perigo e apresenta MASTOIDITE, DOENÇA SIM NÃO
FEBRIL e PESO NÃO BAIXO.
4 - Vicente é um menino de dois anos que teve uma convulsão e não está comendo bem. Ele apresenta SIM NÃO
PESO NÃO BAIXO.
5 - Ricardo é um menino de nove meses, que está letárgico. Ele tem DIARRÉIA COM DESIDRATAÇÃO SIM NÃO
GRAVE e PESO NÃO BAIXO. O médico pode fazer o Plano C na unidade.
6 - Noélia é uma menina de 15 meses. Ela não pode beber e tem DIARRÉIA COM DESIDRATAÇÃO GRAVE SIM NÃO
e PESO NÃO BAIXO.
7 - Luciana tem dois anos, não apresenta sinais gerais de perigo e apresenta DIARRÉIA COM SIM NÃO
DESIDRATAÇÃO GRAVE e ANEMIA GRAVE.
8 - Catarina é uma menina de três anos. Está inconsciente. Tem NÃO-PNEUMONIA e PESO NÃO BAIXO. SIM NÃO
9 - Tiago é um menino de quatro meses, que não apresenta sinais gerais de perigo. Ele apresenta SIM NÃO
PNEUMONIA GRAVE ou DOENÇA MUITO GRAVE.
10 - Simone é uma menina de dois anos, que não apresenta sinais gerais de perigo. Ela apresenta SIM NÃO
INFECÇÃO AGUDA DO OUVIDO e PESO NÃO BAIXO.
Identifique para cada crianças que não precisa ser referida com urgência ao hospital os referidos tratamentos.
Caso 1: Regina
Regina tem um ano e três meses. Ela não apresenta sinais gerais de perigo e tem PNEUMONIA e
PESO NÃO BAIXO. Ela já tomou a BCG e três doses da Tetravalente, Hepatite B e VPO.
4. Qual próxima data que se pode fixar para a consulta de retorno da Regina?
Caso 2: Cláudia
Cláudia tem dois anos e quatro meses. Ela não apresenta sinais gerais de perigo e tem DOENÇA FEBRIL (área
sem risco de malária) e PESO NÃO BAIXO. Ela já tomou a BCG, três doses de VPO e da Tetravalente.
4. Qual é a próxima data que se pode fixar para a consulta de retorno de Cláudia?
Abaixo, enumere os sinais para que estas crianças possam regressar imediatamente à unidade de saúde.
1 - Elizabete tem onze meses. Ela não apresenta sinais gerais de perigo e classifica-
se com INFECÇÃO AGUDA DO OUVIDO e PESO NÃO BAIXO.
2 - Almir tem dois anos. Ele não apresenta sinais gerais de perigo e tem DIARRÉIA
SEM DESIDRATAÇÃO, DIARRÉIA PERSISTENTE e PESO NÃO BAIXO.
3 - Emílio tem 18 meses. Ele não apresenta sinais gerais de perigo e classifica-se
com NÃO É PNEUMONIA e PESO NÃO BAIXO.
4 - Kátia tem dez meses. Ela não apresenta sinais gerais de perigo e tem
DIARRÉIA SEM DESIDRATAÇÃO, DISENTERIA e PESO NÃO BAIXO.
5 - Selma tem três anos. Ela não apresenta sinais gerais de perigo, tem PNEUMONIA
e DOENÇA FEBRIL (37,5 °C há dois dias).
Caso 1: Graça
Graça tem um ano. Ela não apresenta sinais gerais de perigo e está classificada com NÃO PNEUMONIA,
MASTOIDITE e PESO NÃO BAIXO. Graça precisa ser referida com urgência ao hospital por ter MASTOIDITE.
Madalena tem 18 meses. Ela não apresenta sinais gerais de perigo e está classificada com SEM
DESIDRATAÇÃO, DIARRÉIA PERSISTENTE, DESNUTRIÇÃO GRAVE. Vilma precisa ser referida com
urgência ao hospital por ter DESNUTRIÇÃO GRAVE.
Caso 3: Eronildo
Eronildo tem dois anos. Ele está letárgico e vive em área sem risco de malária, tem 39,5 °C de
temperatura e está classificado com DOENÇA FEBRIL MUITO GRAVE E INFECÇÃO CRÔNICA DO
OUVIDO. Ele tem palidez palmar leve, de modo que se classifica com ANEMIA, ainda que PESO
NÃO BAIXO. Eronildo nunca recebeu mebendazol, devendo ser referido com urgência ao hospital
por ter DOENÇA FEBRIL MUITO GRAVE.
Tratamento da criança
1. Luzia, uma criança de seis meses de idade (7 Kg), necessita de antibiótico para PNEUMONIA.
2. Ester, uma criança (10 Kg), necessita da primeira dose de um antibiótico para PNEUMONIA
GRAVE e DOENÇA FEBRIL MUITO GRAVE não possível de tratar por via IM.
3. Ionise, uma criança de dois anos (11 Kg), necessita de antibiótico para a PNEUMONIA E
INFECÇÃO AGUDA DO OUVIDO.
6. Eliane, uma criança de três anos (15 Kg), necessita de antibiótico para PNEUMONIA e
DESIDRATAÇÃO GRAVE, em região com ocorrência de cólera.
1. Alice, uma criança de quatro meses de idade (7 Kg), necessita de antibiótico para
INFECÇÃO AGUDA DO OUVIDO.
3. José, uma criança de quatro anos, tem DESNUTRIÇÃO GRAVE e necessita de Vitamina A.
4. Inês, uma criança de dois anos (11 Kg), tem ANEMIA e necessita de sulfato ferroso. A mãe
informa que ela tomou mebendazol há três meses.
5. Daniel, uma criança de três anos (14 Kg), tem ANEMIA e necessita de ferro e mebendazol.
A mãe informa que a criança nunca tomou mebendazol.
6. Edel, uma criança pesando 16 Kg, tem ANEMIA. Não há ancilóstomo ou tricocéfalos em
sua região.
7. Alicio, uma criança de cinco meses e 6 kg, necessita de antimalárico oral. A depender das
etiologias, quais as opções disponíveis?
8. Ecilda, uma criança pesando 18 kg, necessita de antimalárico oral para o plasmódio falciparum.
1. A enfermeira Débora precisa ensinar a mãe como secar o ouvido de seu filho com uma
mecha. Primeiro, ela explica o quanto à criança irá melhorar. Depois, ela pede à mãe que
pratique, secando o ouvido de seu filho, enquanto ela a observa e faz comentários. Antes
que a mãe deixe a unidade de saúde com seu filho, a enfermeira lhe fará ainda várias
perguntas, a fim de ter certeza de que a mãe entendeu “por que”, “quando” e “de que
forma” dar tratamento em casa.
2. O Dr. Álvaro tem de ensinar a mãe como preparar SRO para seu filho que está com desidratação.
Primeiro, ele explica como se deve misturar o SRO. Logo em seguida, demonstra como fazer.
Então, o médico pergunta à mãe se ela entendeu e se é capaz de repetir aquela tarefa, ela
diz, por sua vez, que sim, que compreendeu. Então, em seguida, o Dr. Álvaro dá à mãe um
envelope de SRO para que ela ofereça ao filho após cada dejeção liquida.
3. A Dra. Bianca dá à mãe antibiótico de administração oral para seu filho. Antes de
explicar-lhe como administrá-los, a médica pergunta à mãe se ela sabe como dar o
medicamento. A mãe consente com a cabeça dizendo que sim, assim a Dra. Bianca
dá os antibióticos à mãe e se despede dela.
O que ela deve fazer quando uma mãe lhe diz que sabe dar um tratamento em casa?
Selecione, para o caso a seguir, o tratamento apropriado de acordo com o quadro TRATE A
CRIANÇA COM ASMA.
Caso 1: Lia
Lia é uma criança de três anos e 11 meses (15 Kg) que necessita de tratamento para ASMA
MODERADA.
Caso 1: Luis
Luis é um menino de quatro anos que tem diarréia. Ele não apresenta sinais gerais de perigo e tem
DIARRÉIA SEM DESIDRATAÇÃO e PESO NÃO BAIXO. Ele tomará o tratamento do Plano A.
Mateus é um menino de três meses que tem diarréia. Ele não apresenta sinais gerais de perigo e tem
DIARRÉIA SEM DESIDRATAÇÃO e PESO NÃO BAIXO. Ele se alimenta exclusivamente de leite materno.
b. Para quais crianças SEM DESIDRATAÇÃO é especialmente importante dar SRO em casa?
Caso 3: Crianças
As crianças descritas vieram à unidade de saúde porque tinham diarréia. Elas foram avaliadas e
não apresentaram sinais gerais de perigo, tendo sido classificadas como SEM DESIDRATAÇÃO e
PESO NÃO BAIXO. Anote a quantidade de líquidos extras que as mães devem lhes dar após cada
evacuação diarreica.
1 - Larissa 6 meses
2 - Renato 2 anos
3 - Mara 15 meses
4 - Rosânia 4 anos
Caso 4: Francisco
Francisco tem quatro anos. Ele tem tido diarréia, mas não apresenta sinais gerais de perigo. Foi
classificado como SEM DESIDRATAÇÃO e PESO NÃO BAIXO. O médico ensinou à mãe o Plano A
e deu-lhe um pacote de SRO para usar em casa. Marque abaixo todos os líquidos que a mãe deve
oferecer a seu filho enquanto a diarréia durar.
Uma mãe traz sua filha Eliete de onze meses à unidade de saúde, porque ela está com diarréia.
Valéria come cereal e pedaços de carne, verduras e frutas. Sua mãe também continua a amamentar-
lhe no peito. A mãe disse que mora longe do serviço de saúde e que talvez não possa retornar
por vários dias, mesmo que a criança piore. O médico examinou Eliete e observou que a menina
não apresenta sinais de perigo. Ele classificou a menina como SEM DESIDRATAÇÃO e PESO NÃO
BAIXO. Ele decidiu, por isso, que Eliete necessita do Plano A.
a. O médico deve dar à mãe pacote de SRO para que ela leve para casa? Se sim, porque? O
mesmo deve ensiná-la a preparar o SRO?
b. Escreva três perguntas que faria à mãe de Eliete para obter certeza de que ela compreendeu
como misturar e dar a solução de SRO.
c. O que deve fazer a mãe se a menina vomitar enquanto estiver tomando a solução?
d. Por quanto tempo a mãe de Eliete deve seguir lhe dando líquidos extras?
e. Que sinais o médico deve ensinar à mãe de Eliete sobre quando retornar imediatamente?
Caso 6: Crianças
Quais são os líquidos que você recomenda em sua unidade para as crianças com DIARRÉIA
e SEM DESIDRATAÇÃO?
1. As crianças descritas a seguir vieram à unidade de saúde, porque estavam com diarréia.
Elas foram examinadas e não apresentavam sinais gerais de perigo, sendo classificadas com
DESIDRATAÇÃO e PESO NÃO BAIXO. Anote a quantidade de solução de SRO que é
provável ser necessária cada criança tomar durante as primeiras quatro horas de tratamento.
2. Rose tem cinco meses de idade e está com diarréia. Ela foi classificada como
DESIDRATAÇÃO e PESO NÃO BAIXO. Não há uma balança para pesar Rose na pequena
unidade de saúde. A mãe de Rose morreu no parto, por isso ela tem tomado leite artificial.
A avó recentemente começou a dar-lhe também mingau.
d. Depois de avaliar Rose como SEM DESIDRATAÇÃO, que plano deve dar-lhe?
f. Para continuar o tratamento em casa, a avó deve dar a Rose ____ ml de ____ depois de cada
a. Qual a quantidade aproximada da solução de SRO que a mãe de João deve dar-lhe durante
as quatro primeiras horas?
b. Durante as quatro horas de tratamento João deveria comer ou beber qualquer outra coisa
além da solução de SRO? Caso afirmativo, o que?
c. Depois de quatro horas de tratamento, o médico avalia João, porém o classifica com
DESIDRATAÇÃO. Qual é o plano adequado para continuar o tratamento?
Caso 1: Elenilde
Elenilde é uma menina de quatro meses que tem diarréia há três dias. Pesa 5 Kg. Ela
não apresenta sinais gerais de perigo e após avaliação clínica foi classificada como com
DIARRÉIA COM DESIDRATAÇÃO GRAVE, PESO NÃO BAIXO e PROBLEMA DE
ALIMENTAÇÃO. Elenilde não se alimenta apenas de leite materno.
a. Qual a primeira medida a ser tomada e quais as soluções possíveis para o tratamento
de Elenilde?
b. Após duas horas, Elenilde foi reavaliada e constatou-se a ausência dos sinais de
desidratação grave. Qual a conduta a seguir?
Caso 1: Leo
Leo é uma menina de três anos que têm diarréia com sangue nas fezes que se iniciou há
quatro dias. Pesa 12 Kg. Ela não aprsenta sinais gerais de perigo. Foi classificada como
DISENTERIA.
Caso 1: Robério
Dr. Robério trabalha em um assentamento. Os alimentos são escassos e as crianças têm ANEMIA e
PESO MUITO BAIXO. Deve-se imunizar as crianças?
Caso 6: Zulena
Dona Zulena traz sua filha Joana de sete meses de idade com DIARRÉIA. Ela foi classificada
como SEM DESIDRATAÇÃO, DISENTERIA e PESO NÃO BAIXO. O cartão da criança
indica que ela recebeu a VPO2 e a Tetravalente-2 faz seis semanas. A mãe disse que não
quer que voltem a imunizar Joana, porque ela teve febre e ficou irritada depois da última
imunização. O que o médico deve fazer?
Atenção a criança
com menos de 2 meses de idade
Caso 1: Sandra
Sandra tem cinco semanas de idade. Ela pesou ao nascimento 2,4Kg e atualmente pesa 3Kg.
Sua temperatura e de 36,5 ºC. A mãe a levou à unidade de saúde, porque ela apresentava uma
erupção. O médico avaliou os sinais de uma possível infecção bacteriana ou doença muito
grave, mas a mãe disse que a criança não tem tido convulsões, consegue alimentar-se sem
vomitar e não está letárgica ou inconsciente. Então, o médico contou a freqüência respiratória
em 55 rpm. A menina não apresentava tiragem subcostal, batimento de asa de nariz ou gemido
nem a fontanela encontrava-se abaulada. Não há secreção purulenta nos ouvidos, conjuntivas e
o umbigo também está normal. O médico observa todo o corpo dela e encontra uma erupção
vermelha com apenas algumas pústulas nas nádegas. Ela não apresenta palidez severa,
cianose nem icterícia, encontrando-se alerta e com os movimentos normais. Ela também não
apresenta diarréia.
A mãe disse que ela não tem tido dificuldade para alimentar Sandra e que a menina mama 9 ou
10 vezes em 24 horas e que não toma nenhum outro alimento nem líquido. O médico recorre ao
quadro de peso/idade, determina o peso para a sua idade e decide que não há necessidade de
avaliar a amamentação. A mãe tem o cartão da criança com as vacinas em dia. Quando o médico
perguntou se ela tinha algum outro problema, a mãe rapidamente respondeu que não.
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
AVALIE: Trace um círculo ao redor dos sinais presentes CLASSIFIQUE
Há quanto tempo? _____ dias. Examine o estado geral da criança. Está letárgica ou
Há sangue nas fezes? inconsciente? Inquieta ou irritada?
Verifique se os olhos estão fundos.
Sinal da prega: a pele retorna ao estado anterior
Muito lentamente (mais de 2 segundos)? Lentamente
Se a criança tiver sendo consultada pela 1a vez, tiver qualquer dificuldade para mamar, se o aleitamento é dado menos de 8 vezes em cada 24 horas,
se estiver recebendo qualquer outro tipo de alimento ou líquido, se seu peso é baixo para a idade e se não apresenta nenhum sinal para ser referido
URGENTEMENTE ao hospital:
AVALIAR A AMAMENTAÇÃO AO PEITO: Se não mamou ao peito na última hora, peça à mãe que dê ao peito à
A criança mamou ao peito durante a última hora? criança. Observe a amamentação durante 4 minutos.
A criança consegue boa pega? Para determinar a pega, observe se:
O queixo está tocando o seio ? SIM NÃO
A boca está bem aberta ? SIM NÃO
Lábio inferior virado para fora? SIM NÃO
Há mais aréola visível acima da boca do que abaixo? SIM NÃO
nenhuma pega / a pega não é boa / boa pega
Está sugando bem (isto é, sucções lentas e profundas, com pausas ocasionais)?
Não está sugando nada / não está sugando bem / está sugando bem
Verifique se há ulcerações ou placas brancas na boca (monilíase oral).
VERIFIQUE A SITUAÇÃO DAS VACINAS DA CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE Retornar para
Trace um círculo em torno das vacinas a serem dadas hoje. a próxima vacinação:
__________ ________ _________ __________
BCG--ID VcHEP-B1 VcHEP -B2 (Data)
Carlos tem sete semanas de idade. Ele pesa dois Kg e tem temperatura de 37 °C. A mãe o levou à
unidade de saúde, pois ele apresentava quadro de diarréia. O médico verifica primeiro se a criança tem
sinais de possível infecção bacteriana ou doença muito grave. A mãe disse que Carlos não tem tido
convulsões, que consegue alimentar-se e que não vomita. A freqüência respiratória medida foi de 58
rpm. Carlos está dormindo nos braços da mãe, porém despertou quando foi despido. Ele apresenta
tiragem subcostal leve e não tem batimento de asa de nariz, nem gemido e a fontanela não se encontra
abaulada. Não há secreção purulenta nos ouvidos ou conjuntivas. O umbigo não está vermelho nem
tem secreção purulenta. Há uma erupção na região das fraldas, porém sem pústulas. Ele está chorando,
movendo os braços e as pernas. Quando o médico perguntou a mãe a respeito da diarréia de Carlos,
ela respondeu que começara há 3 dias mas que não havia sangue nas fezes. Carlos está chorando, mas
parou de chorar uma vez, quando a mãe deu-lhe o peito. Começou a chorar outra vez, quando a mãe
deixou de amamentá-lo. Os olhos parecem normais, não estão fundos. Ao sinal da prega, a pele do
abdome volta ao estado anterior lentamente.
Quando foi perguntado à mãe de Carlos sobre a alimentação, ela disse que o menino geralmente se
alimenta bem. Ele é amamentado três vezes ao dia, tomando também uma mamadeira com leite em pó
três vezes ao dia. O médico verificou o peso do menino para a sua idade. Como Carlos está tomando
outros alimentos e tem peso baixo, o médico decidiu então avaliar a amamentação. Carlos não havia se
alimentado na hora anterior, assim a mãe decidiu amamentá-lo agora. O médico observa que o queixo
de Carlos não estava tocando o seio da mãe e que boca não estava bem aberta e que os lábios estavam
voltados para frente, vendo-se, dessa forma, tanto a aréola acima como abaixo da boca do menino.
As sucções são rápidas e pouco profundas. Quando Carlos terminou de mamar, o médico examinou
sua boca. Ele não encontrou ulcerações nem placas brancas na boca. A mãe de Carlos tem o cartão da
criança e nele consta que recebeu BCG no hospital. A mãe disse que o menino não tinha nenhum outro
problema.
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
AVALIE: Trace um círculo ao redor dos sinais presentes CLASSIFIQUE
Há quanto tempo? _____ dias. Examine o estado geral da criança. Está letárgica ou
Há sangue nas fezes? inconsciente? Inquieta ou irritada?
Verifique se os olhos estão fundos.
Sinal da prega: a pele retorna ao estado anterior
Muito lentamente (mais de 2 segundos)? Lentamente
Se a criança tiver sendo consultada pela 1a vez, tiver qualquer dificuldade para mamar, se o aleitamento é dado menos de 8 vezes em cada 24 horas,
se estiver recebendo qualquer outro tipo de alimento ou líquido, se seu peso é baixo para a idade e se não apresenta nenhum sinal para ser referido
URGENTEMENTE ao hospital:
AVALIAR A AMAMENTAÇÃO AO PEITO: Se não mamou ao peito na última hora, peça à mãe que dê ao peito à
A criança mamou ao peito durante a última hora? criança. Observe a amamentação durante 4 minutos.
A criança consegue boa pega? Para determinar a pega, observe se:
O queixo está tocando o seio ? SIM NÃO
A boca está bem aberta ? SIM NÃO
Lábio inferior virado para fora? SIM NÃO
Há mais aréola visível acima da boca do que abaixo? SIM NÃO
nenhuma pega / a pega não é boa / boa pega
Está sugando bem (isto é, sucções lentas e profundas, com pausas ocasionais)?
Não está sugando nada / não está sugando bem / está sugando bem
Verifique se há ulcerações ou placas brancas na boca (monilíase oral).
VERIFIQUE A SITUAÇÃO DAS VACINAS DA CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE Retornar para
Trace um círculo em torno das vacinas a serem dadas hoje. a próxima vacinação:
__________ ________ _________ __________
BCG--ID VcHEP-B1 VcHEP -B2 (Data)
Henrique é uma criança de três semanas de idade. Peso ao nascimento: 3 Kg. Hoje ele pesa 3,6 Kg e
tem temperatura de 36,8 °C. Ele foi levado à unidade de saúde, porque estava com dificuldade para
respirar. O médico verificou primeiro se a criança tinha sinais de possível infecção bacteriana ou doença
muito grave. A mãe disse que Henrique não havia tido convulsões, que conseguia alimentar-se e que
não havia vomitado. O médico contou a freqüência respiratória em 74 rpm, mas, ao repetir a contagem,
contou 70 rpm. Verifica-se que Henrique tem tiragem subcostal leve e batimento de asa de nariz,
mas não tem gemido. A fontanela não estava abaulada, não havia secreção purulenta nos ouvidos ou
conjuntivas, o umbigo estava normal e não havia pústulas na pele. Henrique está tranqüilo e desperto
e com movimentos normais. Ele não tem diarréia.
A mãe de Henrique disse que não tem nenhuma dificuldade para alimentá-lo, amamentando-o dia e
noite cerca de 8 vezes em 24 horas. Ela não lhe dá nenhum outro alimento nem líquido. O médico
recorre ao quadro de peso/idade e determina que o peso de Henrique (3,6 Kg) não é baixo para a sua
idade (3 semanas). Ele decide, então, não avaliar a amamentação. Quando perguntada a respeito das
imunizações, a mãe de Henrique diz que a criança nasceu em casa e não recebeu nenhuma vacina. Não
há nenhum outro problema.
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
AVALIE: Trace um círculo ao redor dos sinais presentes CLASSIFIQUE
Há quanto tempo? _____ dias. Examine o estado geral da criança. Está letárgica ou
Há sangue nas fezes? inconsciente? Inquieta ou irritada?
Verifique se os olhos estão fundos.
Sinal da prega: a pele retorna ao estado anterior
Muito lentamente (mais de 2 segundos)? Lentamente
Se a criança tiver sendo consultada pela 1a vez, tiver qualquer dificuldade para mamar, se o aleitamento é dado menos de 8 vezes em cada 24 horas,
se estiver recebendo qualquer outro tipo de alimento ou líquido, se seu peso é baixo para a idade e se não apresenta nenhum sinal para ser referido
URGENTEMENTE ao hospital:
AVALIAR A AMAMENTAÇÃO AO PEITO: Se não mamou ao peito na última hora, peça à mãe que dê ao peito à
A criança mamou ao peito durante a última hora? criança. Observe a amamentação durante 4 minutos.
A criança consegue boa pega? Para determinar a pega, observe se:
O queixo está tocando o seio ? SIM NÃO
A boca está bem aberta ? SIM NÃO
Lábio inferior virado para fora? SIM NÃO
Há mais aréola visível acima da boca do que abaixo? SIM NÃO
nenhuma pega / a pega não é boa / boa pega
Está sugando bem (isto é, sucções lentas e profundas, com pausas ocasionais)?
Não está sugando nada / não está sugando bem / está sugando bem
Verifique se há ulcerações ou placas brancas na boca (monilíase oral).
VERIFIQUE A SITUAÇÃO DAS VACINAS DA CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE Retornar para
Trace um círculo em torno das vacinas a serem dadas hoje. a próxima vacinação:
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BCG--ID VcHEP-B1 VcHEP -B2 (Data)
Liduína é uma menina franzina, que nasceu exatamente há duas semanas. Ela pesou ao nascimento
1,9Kg e atualmente pesa 2,2Kg. Sua temperatura e de 37 °C. A mãe disse que ela nasceu prematura
em casa e que era muito menor que os outros filhos. Ela está preocupada porque o umbigo dela está
infectado. Disse que a criança não tem tido convulsões, que consegue alimentar-se e que não vomita.
O médico conta a freqüência respiratória em 55 rpm. A menina não apresenta tiragem subcostal,
batimento de asa de nariz nem gemido. A fontanela não está abaulada. Não há secreção purulenta nos
ouvidos e ou conjuntivas. O umbigo tem um pouco de pus na ponta, que está também avermelhada.
O médico observa todo o corpo e encontra apenas erupções na pele. A coloração de pele é normal A
menina está desperta e contente. Ela movimenta-se regularmente e não tem diarréia.
A mãe de Liduína disse que não tem nenhuma dificuldade para alimentá-la e que ela mama seis ou sete
vezes em 24 horas. Ela não lhe dá nenhum outro alimento nem líquido. O médico verifica o peso para a
sua idade e verifica que Liduína tem peso baixo. Essa é a primeira consulta na unidade, então o médico
decide avaliar a amamentação. A mãe disse que é provável que Liduína tenha fome agora, por isso a põe
no peito. O médico observa o queixo de Liduína tocar o seio, a boca bem aberta e o lábio inferior voltado
para fora. Vê-se mais a aréola acima do que abaixo da boca. Ela mama com sucções lentas e profundas,
com pausas ocasionais. A mãe continua amamentando-o até que ele termine. O médico vê que não há
ulcerações nem placas brancas na boca da criança. Liduína não recebeu nenhuma vacina.
PERGUNTE: Quais são os problemas da criança? _______________________Primeira consulta? ____ Consulta de retorno? ____
AVALIE: Trace um círculo ao redor dos sinais presentes CLASSIFIQUE
Há quanto tempo? _____ dias. Examine o estado geral da criança. Está letárgica ou
Há sangue nas fezes? inconsciente? Inquieta ou irritada?
Verifique se os olhos estão fundos.
Sinal da prega: a pele retorna ao estado anterior
Muito lentamente (mais de 2 segundos)? Lentamente
Se a criança tiver sendo consultada pela 1a vez, tiver qualquer dificuldade para mamar, se o aleitamento é dado menos de 8 vezes em cada 24 horas,
se estiver recebendo qualquer outro tipo de alimento ou líquido, se seu peso é baixo para a idade e se não apresenta nenhum sinal para ser referido
URGENTEMENTE ao hospital:
AVALIAR A AMAMENTAÇÃO AO PEITO: Se não mamou ao peito na última hora, peça à mãe que dê ao peito à
A criança mamou ao peito durante a última hora? criança. Observe a amamentação durante 4 minutos.
A criança consegue boa pega? Para determinar a pega, observe se:
O queixo está tocando o seio ? SIM NÃO
A boca está bem aberta ? SIM NÃO
Lábio inferior virado para fora? SIM NÃO
Há mais aréola visível acima da boca do que abaixo? SIM NÃO
nenhuma pega / a pega não é boa / boa pega
Está sugando bem (isto é, sucções lentas e profundas, com pausas ocasionais)?
Não está sugando nada / não está sugando bem / está sugando bem
Verifique se há ulcerações ou placas brancas na boca (monilíase oral).
VERIFIQUE A SITUAÇÃO DAS VACINAS DA CRIANÇA DE 1 SEMANA A 2 MESES DE IDADE Retornar para
Trace um círculo em torno das vacinas a serem dadas hoje. a próxima vacinação:
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BCG--ID VcHEP-B1 VcHEP -B2 (Data)
Caso 1: Sandra
1. Além do tratamento com antibióticos, Sandra precisa de tratamento em casa para infecção
local, quer dizer, para pústulas nas nádegas. Liste abaixo os passos que a mãe de Sandra
deve seguir para tratar essa infecção cutânea em casa.
3. Sandra também necessita de atenção domiciliar. Quais são os três conselhos principais
para a mãe sobre atenção em casa?
2. Ele deverá receber outros líquidos durante o período de quatro horas? Em caso afirmativo,
que líquidos?
3. Depois de quatro horas de tratamento, Carlos foi reavaliado. O menino está tranqüilo. Ao
sinal da prega, a pele volta ao estado anterior imediatamente. O médico o classifica como
SEM DESIDRATAÇÃO e elege o plano A para continuar o tratamento, explicando à mãe
que durante a diarréia, Carlos precisará de líquidos adicionais e que a melhor maneira será
através de mamadas freqüentes ao peito e com maiores durações. O médico também dá à
mãe um pacote de SRO para ser dado a Carlos em casa. O que mais deverá ser dito à mãe
a respeito da administração de SRO em casa?
4. Durante as quatro horas de tratamento com SRO, o médico também pode ajudar a mãe de
Carlos a posicioná-lo, a fim de melhorar a pega para a amamentação. Que outro conselho
sobre a alimentação o médico deverá dar?
Aconselhamento da mãe
ou acompanhante
1. AVALIE A ALIMENTAÇÃO DA CRIANÇA
Após ler a informação sobre a alimentação no formulário de registro, tendo nenhum dos
pacientes de ser referido ao hospital, Identifique a seguir as práticas de alimentação corretas
e os problemas de alimentação, dando as respectivas recomendações pertinentes.
Caso 1: Cícero
Cícero tem dois meses e foi classificado como NÃO TEM ANEMIA E PESO NÃO
BAIXO. A mãe começou a dar leite de vaca e quer deixar de amamentá-lo logo. Ela acha
que a criança pode aumentar mais o peso se lhe der leite de vaca ao invés de leite materno.
Identifique os problemas de alimentação da criança no quadro à direita do formulário de
registro e responda as perguntas abaixo.
Caso 2: Alberto
Alberto tem um ano e três meses de idade e PESO MUITO BAIXO. Ele divide um prato com
três irmãos e, às vezes, não come muito. Identifique os problemas de alimentação da criança no
quadro à direita do formulário de registro e responda as perguntas abaixo.
Caso 3: Marta
Marta tem dois anos idade e tem diarréia há 15 dias. Ela apresenta ainda palidez palmar leve,
porém seu peso não é baixo para idade. Ela é classificada como SEM DESIDRATAÇÃO,
DIARRÉIA PERSISTENTE E ANEMIA. Identifique os problemas de alimentação da
criança no quadro à direita do formulário de registro e responda as perguntas abaixo.
1. Cite os alimentos complementares nutritivos mais usados em sua região e construa uma
dieta balanceada com esses alimentos.
2. Fabíola tem noves meses. Ela foi classificada como NÃO É ANEMIA e PESO NÃO
BAIXO e ainda mama no peito. Sua alimentação inclui também suco de frutas, água e
mingau espesso de cereal (papa ou purê) misturado com azeite ou banana amassada.
Quantas vezes ao dia Fabíola deve receber estes alimentos?
3. Marisa tem 15 meses e foi classificada como NÃO É PNEUMONIA e O PESO NÃO
BAIXO. Ela ainda mama no peito, porém também come vários alimentos, inclusive arroz
e pedacinhos de carne, verduras, frutas e iogurte. Como a mãe pode determinar se a porção
que a criança recebe é suficiente?
1. Cite três orientações que devem ser dadas a mãe sobre o manejo da febre
Caso 1: Verônica
Verônica tem 18 anos de idade, pesa 50 Kg e mede 1,50 m. Ela esteve na unidade de saúde
para consultar o seu filho André de 10 meses e quando perguntado sobre gravidez a mesma
informou que a menstruação não tinha vindo e por isso acreditava estar grávida. O parto de
André foi em casa, sem complicações. O menino pesou 2,4 kg, chorou espontaneamente e até
essa consulta não tinha apresentado nenhum problema. Ao exame físico, Verônica tem uma
temperatura de 37,0 C, pressão arterial de 130/90 mmHg e pela data da última menstruação
(DUM) 12 semanas de gestação. Ainda não tinha iniciado o pré- natal, não relata a presença
de doenças, se sente cansada e sem apetite. O profissional de saúde ao examinar Verônica
verifica a presença de edema de ambos os pés e mãos e uma palidez palmar acentuada.
Atendimento de retorno
Caso 1: Laura
Laura, uma menina de três anos, recebe tratamento contra PNEUMONIA com um antibiótico.
A menina não apresenta outros problemas que necessitem de atenção complementar. Ela
tem febre.
1. Quando o médico deve pedir à mãe que volte para uma consulta de retorno?
Caso 2: Fátima
Fátima, uma menina de três meses, tem tosse e um problema de alimentação. Ela agora está
tomando leite de vaca, além do leite materno. Você recomendou à mãe que amamente
mais freqüentemente e que reduza pouco a pouco o leite de vaca. A menina não tem
PNEUMONIA e não tem febre.
1. Quando o médico deve pedir à mãe que volte para uma consulta de retorno?
1. Quando o médico deve pedir à mãe que volte para uma consulta de retorno?
1.1. PNEUMONIA
Leia o que se refere para cada uma das crianças que foram à unidade de saúde para a
consulta de retorno de PNEUMONIA. Depois responda as perguntas sobre como você
trataria a criança.
Caso 1: Lucas
A mãe de Lucas levou-o à unidade de saúde para a consulta de retorno. A criança tem um
ano de idade. Há dois dias, você lhe prescreveu amoxicilina. Você então pergunta à mãe
como está a criança e se ela desenvolveu um novo problema. A mãe diz que a criança está
muito melhor.
1. Como você reavaliaria Lucas hoje. Faça uma lista de todos os sinais que observaria e
escreva as perguntas que faria à mãe.
Enquanto você avalia, verifica que ele não apresenta sinais gerais de perigo. A criança
ainda está tossindo. Ela respira 38 vezes por minuto e não apresenta tiragem subcostal nem
estridor. A mãe disse que não tem febre. Lucas está mamando bem ao peito e comido alguns
alimentos (antes rejeitava toda a comida). Essa manhã estava brincando com seu irmão.
2. De acordo com os sinais que Lucas apresenta hoje, como ele deverá ser tratado?
A mãe de Alexandre voltou à unidade de saúde para a consulta de retorno. A criança tem
três anos de idade, pesa 12,5 Kg e tem temperatura axilar de 37,5 ºC. Ele tem tomado
amoxicilina. Você pergunta à mãe como está a criança e se desenvolveu um novo problema.
A mãe disse que ainda está doente e que hoje vomitou duas vezes.
1. Como você reavaliaria Alexandre hoje? Faça uma lista de todos os sinais que observaria e
escreva as perguntas que faria à mãe.
Enquanto você avalia Alexandre, verifica que ele pode beber e que nem sempre vomita
quando bebe. Ele não tem tido convulsões, não está letárgico ou inconsciente, mas ainda
está tossindo da mesma forma que vem tossindo há duas semanas. O menino respira 55
vezes por minuto, apresenta tiragem subcostal e não tem estridor. A mãe disse que às
vezes sente que ele está quente e que está muito preocupada porque a criança não está
melhor e come mal há dois dias.
3. Como você tratará Alexandre? Caso tenha decidido dar-lhe medicamento, especifique a
dosagem e o esquema de administração.
Caso 3: Gilda
Gilda é uma menina de dois anos de idade, que foi à unidade de saúde com sua mãe para a
consulta de retorno. Há dois dias atrás lhe foi administrado eritromicina A mãe de Gilda disse que
ela não tem novos problemas, porém ainda tosse bastante. Quando você reavalia Gilda, verifica
que ela não apresenta sinais gerais de perigo e que está respirando 45 vezes por minuto. Ela não
apresenta tiragem subcostal, nem estridor, nem febre. Gilda não tem interesse em comer.
1.3. DISENTERIA
Caso 1: Pedro
Pedro foi levado à unidade de saúde para a consulta de retorno por DIARRÉIA
PERSISTENTE depois de cinco dias. Ele tem nove meses, pesa 6,5 Kg e tem hoje uma
temperatura de 37,3 ºC. Já não mama mais no peito e sua mãe o alimenta com cereais duas
vezes por dia e lhe dá preparado para lactentes quatro vezes por dia. Quando você o viu
semana passada, recomendou à mãe que lhe desse apenas a metade da quantidade de leite
habitual. Recomendou, também, que substituísse a metade da quantidade de leite por porções
adicionais de cereais aos quais se agrega óleo e vegetais ou carne e peixe.
2. A mãe de Pedro lhe disse que a diarréia não melhorou. O que você fará a seguir?
Pedro não apresenta sinais gerais de perigo, mas ainda tem diarréia. Enquanto você
reavaliava a diarréia, a mãe do menino disse que vinha tendo diarréia há três semanas,
3. Se em sua reavaliação você verificou que Pedro tem DESIDRATAÇÃO, o que teria feito
antes de referi-lo ao hospital?
Caso 2: Rosiani
Rosiani foi levada à unidade de saúde para consulta de retorno. Ela tem 11 meses e pesa 9 Kg.
Dois dias antes, um profissional de saúde a classificou como tendo DISENTERIA,
SEM DESIDRATAÇÃO, NÃO TEM ANEMIA e PESO NÃO BAIXO. O médico deu à mãe de
Rosiani ácido nalidixico e SRO para usar e lhe pediu que voltasse com Rosiani em dois dias. A mãe
disse que sua filha não tem novos problemas.
Enquanto você está avaliando Rosiani, a mãe lhe diz que a menina tem ainda várias evacuações por
dia e que ainda tem aproximadamente a mesma quantidade de sangue nas fezes. Já faz uma semana
que ela tem diarréia. A menina não tem os olhos fundos e bebe avidamente quando a mãe lhe oferece
um copo de SRO. Ao sinal da prega, a pele volta ao estado anterior lentamente. A mãe disse que ela
não tem tido febre. Ela acha que Rosiani tem dores abdominais, porque está irritada e parece estar
desconfortável. A menina não está comendo melhor.
Caso 3: Gilberto
Gilberto tem 18 meses e pesa 9 Kg. Hoje tem uma temperatura de 36,5 ºC. Há dois dias
atrás ele foi classificado como tendo DIARREÍA SEM DESIDRATAÇÃO, DISENTERIA, NÃO
TEM ANEMIA E PESO NÃO É BAIXO. A mãe de Gilberto o trouxe de volta à unidade de saúde
depois de dois dias de tratamento para a DISENTERIA. Quando você pergunta à mãe se há novo
problema, ela diz que Gilberto está resfriado e tem tosse.
Enquanto você avalia Gilberto, verifica que ele não apresenta sinais gerais de perigo. A
freqüência respiratória é de 35 respirações por minuto. Ele não apresenta tiragem subcostal
nem estridor. Quando você pergunta a respeito da diarréia, a mãe lhe diz que Gilberto
ainda tem um pouco de diarréia, porém muito menos do que antes e que há menos sangue
nas fezes. Você verifica que Gilberto não apresenta sinais de desidratação, nem febre. Ele
tem menos dor abdominal e está comendo melhor. A mãe diz que o menino se sente muito
melhor, exceto pelo frio.
Caso 1: Ney
Há dois dias, a mãe de Ney o levou à unidade de saúde, porque o menino tinha febre, no
entanto sem risco de malária. A temperatura axilar era de 37,5º C. Ney não apresentava
sinais gerais de perigo nem nenhum outro sintoma principal. Ele não tinha rigidez
de nuca ou outros sinais de doença febril muito grave. O médico classificou Ney como com
DOENÇA FEBRIL
A mãe de Ney o levou novamente à unidade de saúde, pois ele ainda apresentava febre. O médico
pergunta se o menino desenvolveu alguma outra doença. A mãe disse que ele está só muito
irritado. O menino tem 11 meses e pesa 7 Kg. Hoje ele está com temperatura axilar de 39º C.
Quando o médico avalia Ney, não encontra sinais gerais de perigo. A mãe disse que ele não
tem tosse nem diarréia, mas tem febre há três dias. Ney dobra facilmente o pescoço. Não
tem outros sinais de doença febril muito grave. A mãe disse que tem problema de ouvido.
Ney é classificado também como NÃO TEM ANEMIA e PESO NÃO BAIXO.
4. Como o médico deverá tratar Ney? Caso deva dar-lhe um medicamento, indique a
dosagem e o esquema de administração.
Caso 2: Jocileide
A mãe de Jocileide a levou outra vez ao serviço de saúde, porque ela ainda está com febre.
Jocileide reside onde há risco de malária e há três dias foi dado cloroquina para tratar a
PROVÁVEL MALÁRIA. Também foi dada uma dose de paracetamol. A mãe de Jocileide disse
que ela não tem tido novos problemas, apenas febre. A menina tem três anos, pesa 14 kg
e apresenta temperatura axilar de 39ºC.
Quando voltou a avaliar Jocileide, ela não apresentava nenhum sinal geral de perigo nem
tosse nem diarréia. Faz quatro dias que ela tem febre, mas não tem rigidez de nuca ou
outros sinais de doença febril muito grave, nem problemas de ouvido. Foi classificada
como PESO NÃO BAIXO, mas não há outra causa aparente de febre. O teste da gota espessa
foi positivo para plasmodium falciparum.
Caso 1: Geraldo
Geraldo regressou à unidade de saúde para a visita de consulta de retorno por problema de
alimentação. A criança ainda pesa 8,6 Kg e parece triste, porém não tem emagrecimento acentuado
visível.
( ) Fazer perguntas sobre qualquer novo problema. Se houver um novo problema, avaliar,
classificar e tratar a criança como na consulta inicial.
( ) Perguntar à mãe se tem podido dar à criança refeições adicionais todos os dias. Perguntar-
lhe que alimentos deu a Geraldo e o número de refeições.
( ) Como Geraldo não aumentou de peso, referi-lo imediatamente ao hospital.
( ) Recomendar à mãe que recomece a amamentação.
( ) Administrar vitamina A.
( ) Como Geraldo não aumentou de peso, repetir a recomendação que deu anteriormente, pois
mudanças de comportamento levam muito tempo.
( ) Fazer recomendações para todos os problemas alimentares que forem encontrados.
( ) Perguntar se Geraldo ainda tem diarréia.
Você faz perguntas à mãe de Geraldo para averiguar se lhe foram dadas refeições extras e que
alimentos foram oferecidos. Você pergunta também qual é o tamanho de cada refeição, se
Geraldo tem comido as refeições todas e se ele tem o seu próprio prato.
Você se inteira de que a mãe de Geraldo está lhe dando batata com purê de feijão duas vezes
por dia, como você recomendou. A criança só come um pouco ou ignora a comida por completo.
A mãe põe a comida em um prato diante da criança enquanto faz outro trabalho. Ela não tem
conseguido ovos nem leite, porém tentará consegui-los. Na semana passada, preparara mingau
de aveia para a ceia durante três noites, porém os irmãos do menino comeram tudo o que havia
no prato.
3. Deverá pedir-lhe que traga outra vez a criança para que a veja? Em caso afirmativo, quando
deverá retornar? Por quê?
Caso 2: Viviane
Viviane tem dez meses de idade. O quadro da menina confirma que ela foi vista há cinco
dias.
PRONTUÁRIO MÉDICO
Problemas de alimentação: amamentar uma vez à noite. Preparado para lactantes na mamadeira da manhã. Viviane come duas vezes as dia dividindo
com seus irmãos maiores: o almoço, que consiste de sopa + mingau de cereal de aveia, e para o jantar: sopa + purê de batatas com feijão. Recomendar
à mãe a substituir mamadeira da manhã pela amamentação ao peito antes que ela vá trabalhar. Oferecer mingau de cereais com leite animal na metade
da manhã. Fazer purê de vegetais e misturar com arroz + uma colher de óleo para o almoço e para o jantar Também orientou a importância de oferecer
a comida seis vezes ao dia. Garantindo que a criança coma meio copo grande em cada refeição.
Viviane regressou hoje, pesando 5,6 Kg. Ela não tem febre nem novos problemas.
1. Escreva no espaço em branco que segue as três perguntas, ou mais, que poderiam ser
feitas à mãe de Viviane para averiguar se a alimentação da menina tem melhorado.
A mãe de Viviane responde que está fazendo purê de verduras com arroz e azeite para
o almoço e jantar. No entanto ela não gosta de despertar Viviane para amamentá-la pela
manhã, antes de ir trabalhar, porque isso significa que sua irmã Luiza, que tem 10 anos,
também terá de levantar antes do sol nascer para cuidar da criança. Ainda assim, o tem
feito e Viviane agora é amamentada de manhã e de noite. Luiza se encarrega de fazer a
papa de aveia com leite de vaca no meio da manhã. Na hora do almoço, Viviane toma sopa
e depois come um pouquinho de purê de verduras com arroz.
Caso 1: Amira
Quando se observa a pele e as nádegas, pode-se ver que há menos pústulas e menos
vermelhidão.
Caso 2: Suely
Suely, uma criança de cinco semanas de idade, foi levada à unidade de saúde há dois
dias. Durante essa consulta, ela foi classificada com PROBLEMA DE ALIMENTAÇÃO,
porque não podia fazer boa pega ao seio da mãe. Pesava 3.200 gr (o peso não é baixo para
a idade). Amamentava-se 5 vezes por dia. A menina tinha também manchas brancas de
monilíase na boca. A mãe de Suely foi ensinada sobre como pôr a criança em posição
correta para a amamentação e como ajudá-la a fazer a pega. Recomendou-lhe que
aumentasse a freqüência das mamadas para, pelo menos, 8 vezes a cada 24 horas e que
amamentasse com tanta freqüência quanto o lactente desejasse, de dia e de noite. A mãe
Suely pesa hoje 3.240 gr. Enquanto você reavaliava a alimentação do lactente, a mãe disse
que a menina mamava facilmente. Ela o está amamentando pelo menos 8 vezes por dia
e às vezes mais, quando a criança desejar. A mãe não lhe oferece nenhum outro alimento
nem líquido. Você pede então à mãe que ponha Suely ao peito. Quando você verifica a
pega, nota que o queixo da lactente está tocando o peito, que a boca está bem aberta, com
o lábio inferior voltado para fora e que há mais aréola visível acima do que abaixo da boca.
Dessa feita, a lactente está sugando bem. Você observa o interior da boca, mas não se pode
ver as manchas brancas.