Prevalncia do craving em usurios de crack do Estado do Piau

Larissa Alves de Arajo Lima; Claudete Ferreira de Souza Monteiro;

1 Bolsista

PIBIC CNPQ. Graduando 7 perodo de Enfermagem da Universidade Federal do Piau-UFPI. Membro do Grupo de Estudos sobre Enfermagem Violncia e Sade Mental; 2 Orientadora. Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora da Universidade Federal do Piau. Lder do Grupo de Estudos sobre Enfermagem Violncia e Sade Mental.

O crack uma substncia psicoativa que altera comportamento, humor e cognio dos indivduos. O Nordeste a terceira regio brasileira que mais consome essa substncia, atrs apenas das regies Sudeste e Sul. utilizado, principalmente, por via respiratria alcanando o pulmo, cuja absoro se faz de forma instantnea e repercutindo rapidamente no sistema nervoso. Diante disso, apresenta rpido incio de ao e maior intensidade quando comparada a outras drogas, porm com curta durao. Ao cessar esses efeitos inicia-se perodo de abstinncia e o usurio sente necessidade de um novo episdio de consumo, o que caracteriza o craving.
OBJETIVO

Levantar a prevalncia de craving por usurios de crack; caracterizar a amostra quanto seus aspectos scio demogrficos.
METODOLOGIA

Estudo descritivo, exploratrio, transversal de abordagem quantitativa; Desenvolvido por meio de um inqurito epidemiolgico; Realizado nos CAPSad do Piau (Teresina, Parnaba, Picos e Piripiri). Registrado na Coordenao de Pesquisa e Ps Graduao e obteve financiamento pelo CNPq, Edital 14/2011. Autorizado na SESAPI e aprovado pelo CEP da UFPI CAAE 03882912.7.0000.5214. Para levantar a prevalncia do craving por usurios de crack, foi aplicado do instrumento Cocana Craving Questionare Brief (CCQ-B)

O presente trabalho demonstra-se bastante relevante, pois faz-se necessrio entender o craving, um dos fatores mais importantes para manuteno da dependncia, para se elaborar estratgias e intervenes que contribuam para a promoo da sade do usurio e preveno de toda a populao.
REFERNCIAS
ARAUJO, Renata Brasil et al. Craving e dependncia qumica: conceito, avaliao e tratamento. J Bras Psiquiatr. Porto Alegre,v. 57, n.1, p.57-63, 2008. ________________________.As estratgias de coping para o manejo da fissura de dependentes de crack. Rev HCPA. Porto Alegre, v. 30, n. 1, p. 36-42, mar., 2010. BALBINOT, Alexandre Dido et al. Associao entre fissura e perfil antropomtrico em dependentes de crack. J. bras. psiquiatr., Rio de Janeiro, v. 60, n. 3, p. 205-9, 2011. Disponvel em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S004720852011000300009&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 07 abr. 2012. BRASIL.