Universidade de Braslia - UnB Instituto de Cincia Poltica - IPOL Introduo Cincia Poltica ICP 2/2013 Prof.

of.: Igor Brando Aluno: Benjamin Constant Vianna mat.: 2010/0047670 Texto fichado: HIRSCHMAN, Albert O. De consumidor a cidado: atividades privadas e participao na vida pblica. So Paulo: Brasiliense, 1993. pp. 84-129 (caps. 6 e 7). Frustrao um sinal que as expectativas foram consideradas de forma desregulada, um produto da imaginao do cidado que est muito provavelmente longe da realidade. Afora erroneamente abarcar nossas expectativas com o que estamos acostumados, h tambm a tendncia de coloc-las em padres muito elevados e o fato de, uma vez alcanado o objetivo estabelecido, perde-se razo de ao, como no exemplo de uma repblica estabelecida aps a derrocada da monarquia, ou a secesso aps o separatismo. Insatisfaes com o governo ou outro rgo pblico ou com a busca da felicidade individual privada, so impulsos que podem levar o povo ao pblica. Ao fim e ao cabo, o prprio ato de ao pblica uma nova experincia abordada normalmente com expectativas no reais. Quando, por ventura, tornam-se reais, os esforos colocados na ao pblica fazem-se parte da recompensa, extrapolando a anlise custo-benefcio. Satisfao vem, geralmente, da percepo que se tem ao obter sucesso atravs dos esforos prprios, entretanto, quando as coisas no funcionam, como o caso normal, a magia evapora e a anlise custo-benefcio se instaura. Ao pblica toma muito tempo para estabelecer-se e oferecem, geralmente, pouco em retorno, o que faz com que parea uma troca ruim. O povo chega ao ponto em que perde o interesse, e o objetivo, no que havia e retorna aos seus interesses privados.