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Drummond: ironia simples X ironia complexa

Por Lucio Valentim

"...le mot ironia peut caractériser non pas un texte


ou un discours, mais une vie tout entière"
[Quintiliano, Inst. Or.,ix.2.46]

Das acepções mais remotas da palavra ironia, a que ainda se destaca no cotidiano
do conceito é aquela atribuída ao orador romano Quintiliano[1] e que remonta ao séc. I
d.C., segundo a qual a ironia seria "uma figura de linguagem cujasignificação entendida
é contrária àquela das palavras ditas" ("contrarium ei quod dicitur intelligendum est").
Muito embora a base sob a qual se sustenta cotidianamente o termo ainda seja aquela
definida por Quintiliano, suas primeiras aparições no léxico gramatical e filosófico do
ocidente apontavam para significados muito mais complexos.
No momento ático em que se utilizava a palavra eironeia e suas derivadas -
eiron, eironeia, eironeuomai, eironeuomenos- sua significação abrangia entendimentos
díspares, de sentidos infinitamente amplos, sendo que as mais relevantes referências ao
termo nos textos áticos disponíveis - tanto literários quanto filosóficos - nos remetem
com freqüência à idéia de mentira, trapaça, ilusão[2]. Envolto em sua aura de afetação e
lisonja, o termo eironeia apareceria pela primeira vez, textualmente, na República de
Platão[3].

A figura do eiron, conforme apresentada ali, era quase sempre identificada com a
do enganador, do trapaceiro.Contudo, no Livro I da República, percebe-se submersa no
gesto socrático a intenção de significar algo mais radical que mera encenação: uma
atitude mesmo de vida, cotidiana, habitual: uma eironeia costumeira, conforme
confirma a fala de Trasímaco, em sua apresentação de Sócrates :¡Oh,Heracles! Aquí
está Sócrates con su acostumbrada ironia; ya les había yo dichoa éstos que tú no
querrías contestar, sino que fingirías y acudirías a todo antes que responder,si alguno te
preguntaba. . [(337ª-338ª)]
O personagem Alcibíades destaca, n'O Banquete[4], a étrangeté (atonia), o
estranhamento causado por Sócrates: esta qualidade habitual, fundada num
comportamento caracterizador da própria estrutura, da armadura de seu espírito ironista
particular, seu jogo. Então, diz-nos o personagem platônico, acerca da estranha figura de
Sócrates: "... e é ironizando (eironeuomenos) e brincando com os homens que ele passa
toda a vida."[5] Mais adiante: "..e este homem, depois de ouvir-me, com a perfeita
ironia que é bem sua e do seu hábito, retrucou-me (...)"[6] Assim, de fato, o termo
eironeia, a despeito de toda a sua amplitude semântica , ganha vulto e status filosófico,
mesmo, quando vinculado a Sócrates nos diálogos de Platão.
Em O Sofista[7] está presente a sugestão de que a práxis dialética socrática
configuraria uma forma superior de sophistiké (eironikon), o que assim a distinguia da
mera falação sofística: "(...), esta arte da contradição que, pela parte irônica de uma arte
fundada sobre a opinião, faz parte da mimética e, pelo gênero que produz os simulacros,
se prende à arte de criar imagens; esta porção, não divina mas humana, da arte de
produção que, possuindo o discurso por domínio próprio, através dele produz suas
ilusões, eis aquilo de que podemos dizer 'que é a raça e o sangue' do autêntico sofista..."
De fato, desde os primeiros Diálogos, a ironia se estabelece mesmo numa dialética que
não teme reconhecer que possui um saber que se anula freqüentemente na ignorância.
Vale ressaltar que, na visão de Vlastos, a observação kierkegaardiana - esta da
qual iria nutrir-se o romantismo alemão[9] - coloca Sócrates na mesma condição em
que seus opositores, fazendo-se utilizar dos mesmos artifícios, quais sejam: a) combater
os argumentos sofísticos com sofisma; b) intencionar conduzir à verdade, por
intermédio do artifício de dizer o contrário daquilo que quer fazer entender. E esta
observação kierkegaardiana, que retoma a fórmula de Quintiliano, parece-nos ter
servido de fonte ao ironismo alemão. Este procedimento, portanto, caracterizaria a
ironia em sua modalidade simples. O que o ironista socrático introduz - daí seu
estranhamento, sua condição de xenos (estrangeiro) - é uma forma de ironia complexa.
Na Apologia de Sócrates, diálogo que representa seu enfrentamento da morte, a ironia
revela toda sua aura filosófica e moral, demonstrando fundar-se não na aparência, mas
na essência mesma da experiência vivida. Ali, a autodefesa moral do ironista é uma
representação exemplar de sua culpa filosófica, ao ironizar o estilo sofístico com o qual
se organizara o pensamento de seu tempo; perde o processo mas, num sentido mais
profundo, acerta com a verdade. Isto é: a ironia complexa, em sua natureza ética rumo a
busca de uma verdade própria, vivenciada, não se exime de assumir o hic et nunc vital
do ser em seu preparo para a morte.

A despeito da amplitude de seu significado dentro do contexto ático, e das várias


interpretações contemporâneas, muitos textos são unânimes em reconhecer no
comportamento socrático - independente dos pontos de vista - a ironia enquanto hábito
costumeiro.[14] E é o que de fato importa para a distinção que aqui se pretende
estabelecer. Quintiliano (Inst. Or., IX.2.46) - apoiando-se exclusivamente sobre o
exemplo de Sócrates - observa mesmo que a palavra ironia (eironeia) pode de fato
designar mais que um texto ou um discurso, mas "une vie tout entiere" (vita universa).
De acordo com Vlastos[15], quando o termo eironeia migrou do léxico grego para o
latino via Quintiliano, já viera desprovido de toda a conotação pejorativa ("blanchi et
désodoré le terme importé dénote à présent le comble du refinement")[16].
Assim, destituído do valor de trapaça, mentira, logro, eironeia (grego) virou
ironia (latino).Desta maneira, aquela definição latina dada por Quintiliano (contrarium
ei quod dicitur intelligendum est), embora ocupe um espaço de exclusividade no
imaginário do ocidente -pelo menos enquanto figura que representa a linguagem-, não
dá conta de traduzir a complexidade do comportamento ironista. Para os latinos, o
vocábulo deixou de possuir aquelas interpretações negativas e confusas presentes no
étimo grego. Segundo Vlastos, portanto, é no comportamento de Sócrates que se
estabeleceria a prática da ironia a qual denominou ironia complexa; primeiro por
identificar ali não uma forma retórica, mas um pensamento e - ampliando o leque do
conceito -, antevendo no método mais que um simples "dizer o contrário do que se
pensa", mas a operação de uma dialética na qual "ce que est dit correspond et en même
temps ne correspond pas à ce qui est signifié". [17]
A ironia romântica, que aqui identificamos como uma vertente da ironia simples,
opera de maneira distinta, numa dialética de afirmação/negação, saber/ignorar,fingir,
enfim, chegando até àquela "mutação do sucesso em seu contrário"[18], podendo,
eventualmente, trazer à luz os aspectos mais negativos do trágico. Conforme se verifica,
a ironia romântica, se tomada assim, genericamente, figuraria mesmo como uma forma
da ironia simples e, portanto, trágica. No reconhecimento aristotélico presentificar-se-ia
a revelação da verdade do herói : sou um isto que, na verdade, se/me revela ser aquilo,
ou: sou o inverso daquilo que se é/se diz/se pensa que sou. Portanto, todos estes
descaminhos (reconhecer-se o contrário daquilo que verdadeiramente se é; agir de
maneira diferente daquilo que diz; conhecer algo que antes se ignora), tanto configuram
a subjetividade trágica quanto remetem à semântica da ironia em sua
modalidade simples.
2. Drummond e a ironia complexa
Carlos Drummond de Andrade, ao organizar sua Antologia Poética - de maneira
quase aleatória[21] -, dividiu-a de acordo com critério que, segundo o próprio poeta, não
pretendeu obedecer "as fases que acaso se observem em sua carreira poética". Ali se
veria, apenas, algo como "pontos de partida (...)" para o entendimento da obra. De
qualquer modo - concluiu o poeta: "é uma arrumação, ou pretende ser".A partir das
subdivisões desta "arrumação", sobretudo com ênfase em partes tais quais : "um eu todo
retorcido", "amar-amaro", "tentativa de exploração e de interpretação de estar-no-
mundo," onde estão agrupados poemas como "Soneto da Perdida Esperança", "Poema
de sete faces", "A flor e a náusea", "Versos à boca da noite", dentre outros, estabeleceu-
se determinado ponto de vista da obra drummondiana. Isto significa dizer que, desde as
primeiras obras - Alguma poesia (AP), Brejo das almas (BA), Sentimento do mundo
(SM), Rosa do povo (RP), José (JO) - o tal "ponto de partida" cristalizou-se.A
seleção proposta pelo poeta, levada a termo, parece ter fixado no imaginário crítico a
metáfora mais freqüente em relação ao eu drummondiano: a do gauche,desajustado e
"todo retorcido".
Circunda, pois, a poética de Drummond - poética ironicamente sugerida/indicada
pelo próprio poeta - toda uma inclinação para o trágico, uma vez que tal inaptidão
sempre é vista sob a ótica do conflito romântico. A exegese de sua obra compõe-se,
neste aspecto, a partir daquelas indicações: partindo, pois, de um lance da ironia
simples. Do jogo poético iniciado naquela Informação estabeleceu-se uma heteronomia,
a partir da qual se construíram algumas das faces/fases com as que se passou a observar
a palavra de Drummond. Tal heteronomia sustenta-se, sobretudo, naquele tripé: o eu
todo retorcido, amar-amaro, tentativa de exploração e interpretação do estar-no-mundo.
Haroldo de Campos observara, à época:Na Antologia poética, também lançada este ano
(...), estão alguns excelentes inéditos(...) Importa, ademais,como lacônico mas
esclarecedor depoimento do poeta sobre os caminhos de sua poesia, observar a
arrumação não lógica, mas analógica, que CDA da às produções(...) O total gera, para
quem se dispuser a meditá-lo, um ideograma crítico da obra de CDA.[22] O crítico, em
nota a esta afirmativa, resume a questão, como se a considerar que aquela fase,
antológica, compusesse, de fato, um marco na poesia de Drummond: A objetividade
critica nos impõe a registrar que, nestes anos que se seguiram `a publicação de Lição de
coisas e da Antologia, a produção poética de Drummond (...) decaiu bruscamente de seu
nível de invenção,parecendo enveredar para novo impasse ` entediado , semelhante ao
acorrido na fase do Claro enigma (...)[23]
Seguindo-se aquela cilada proposta pelo "ponto de partida" irônico, composto de
sintagmas que sugerem algo negativo (amor amargo, eu torcido, incompatibilidade com
o mundo), conclui-se que a proposição sintagmática pertence, - e é o que aqui se
afirma – à semântica da ironia simples, e suas inversões. Vlastos traduz a essência desta
inflexão ironista que, uma vez mal correspondida, faz incorrer no falso eno ilusório:
(...) dans l´ironie simple, lesignifié né correspond pas à ce qui est dit: prise dans son
sens banal,habituel, l´assertion es fause, tout, simplement.[24] Se compreendida, então,
assim, a recepção da palavra drummondiana parece ter, de fato, alcançado aquele
momento em que o saber do espectador é maior que o do personagem,configurando a
ironia dramática, a dividir palco com a tragédia.Na tentativa de compreensão desta
inquietude drummondiana, Antonio Candido observara que "os movimentos livres do
pensamento e da imaginação vinculam estreitamente o detalhe insignificante à reflexão
cheia de conseqüências, de um modo que escapa às classificações"[25]:
O bloco central do obra de Drummond é, pois, regido por inquietudes poéticas
(...) e têm como conseqüência uma espécie de exposição mitológica da personalidade.
Isto parece contraditório, a respeito de uma poesia que sublinha a própria secura e
recato,levando a pensar numa obra reticente em face de tudo que pareça dado
pessoal(...) de experiência vivida. Mas é o oposto o que se verifica. Há nele uma
constante invasão de elementos subjetivos, e seria mesmo possível dizer que toda a sua
parte mais significativa depende das metamorfoses ou das projeções em vários rumos
de uma subjetividade tirânica, não importa saber até que ponto autobiográfica.[26]
Portanto, os jogos sintagmáticos dos quais se compõe a linguagem poética
drummondia, ao apresentar suas inquietudes paradoxais e oxímoras - evidentes mesmo
nos títulos que dão nome às obras -,tais quais: claro X enigma, sentimento X mundo,
brejo X almas, esquecer X lembrar, fazendeiro X ar, impurezas X branco, menino
X antigo, paixão X medida[27], dentre outros, revelam, na dissimulação explícita do
duplo sentido, um artifício que faz disfarçar a simplicidade de sua ironia. Afinal,
L'eironeia (complexe) n'a trait, en definitive, ni'a la sincerite de l'intention, ni a la
clarté des paroles et moins encore a leur veracite; elle n'a affaire niavec la
dissimulation, ni avec le doublé sens; l'eironeia a trait a La tactique; c'est um
stratageme qui se deploie em pleine lumiére, aux yeux detouts, c'est-a-dire sans aucune
dissimulation.[28] É certo que as faces descobertas desde aquela suposta gênese
cristalizada pela crítica convencional estabeleceram no imaginário público a figura
pânica do lírico em seu percurso de depuração por áridos caminhos reflexivos - seu
Lebensraum da inteligência em combate constante coma sensibilidade -, numa linha
"evolutiva" que, após confinar almas - como se vacas - num brejo (BA) desembocasse
num estrambótico sentimento do mundo (SM).
Contudo, quando vista sob esta ótica, a palavra drummondiana faz ressaltar
apenas o paradoxo mais corriqueiro da ironia, em forma de axiomas que evocam as
belezas sem enfeites e sem préstimos em que o máximo de vibração íntima num
mínimo de expressão verbal, esclarecem simplesmente esta tensão entre a inteligência e
o sentimento. Vista assim, a ironia torna-se mesmo refém do registro de uma
experiência angustiosa e deceptiva do mundo.A partir da perspectiva aqui proposta, a
poética de Drummond, em sua modalidade ironista, passa a adquirir nova vertente, uma
vez que, ao desvincular-se a ironia simples de sua poesia, conclui-se que a ironia
complexa presente na inflexão drummondiana dispensa a angústia do trágico em sua
oscilação entre saber e não-saber, quer seja sobre a vida, quer seja sobre a morte. A
ironia drummondiana, vista assim, demonstra condensar aquele extremo esforço para
ser humano, esforço tecido numa poética que se debruça em um saber que não pode ser
senão humanizado: é um elucidaçäo que se refere diretamente ao âmbito do ethos.
Poética da hipótese, não da afirmação, a demonstrar que não se está diante de
uma ironia do fracasso, muito embora sua lírica traga à praça a temática do impotente,
do recalcado, do decaído - e da morte. Mas é necessário, para tanto, ultrapassar a
simplicidade exposta no paradoxo da palavra, a ironia de sua própria aparência, para
que se desvele a ótica particular e subjacente a conduzir a teia do verbo, no embate
dialético entre o ser e o nada.

BIBLIOGRAFIA:
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia Poética. Rio, Editora do Autor., 1965.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião. 3ªed. (Vol.I/II). Rio de Janeiro, José Olímpio,

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CAMPOS,Haroldo de. Metalinguagem, 1ª ed.,Petrópolis: Ed. Vozes, 1967.

CANDIDO, Antonio "Drummond prosador: crônica entre aspas". In: --- Andrade, Carlos Drummond de.
Poesia e prosa: volume único. 8ª.ed, 1964, p.1136-1138.

CANDIDO, Antonio.Inquietudes na poesia de Drummond. In: ___. Vários escritos. 2ªed. São Paulo: Duas
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HELENA, L. . A tragédia grega. Rev. Tempo Brasileiro"TEATRO SEMPRE", Rio de Janeiro, v. 72, n. 1, p.
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KIERKEGAARD, Sören. O conceito de ironia. Petrópolis,Vozes, 1991.

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LIMA. Luis Costa. "O princípio-corrosão na poesia de Carlos Drummond de Andrade". In:--- Lira e antilira .
Rio de Janeiro, civilização brasileira, 1968. P. 133-236.

MUECK,D.C. A ironia e o irônico, Ed. Perspectiva, 1986.

VLASTOS, Gregory. Socrate:Ironie et philosophie morale. (traduit de l`anglais par


CatherineDalimier).Aubier:Paris, 1994.

[1] Marcos Fabio Quintiliano (35dC-95dC). Institutiones Oratore, IX, 2, 44. Orador e tradutor romano,
responsável por introduzir no léxico latino o vocábulo. (Cf. VLASTOS, Gregory, pp. 37).

[2] Por ser contemporâneo a um momento ático em que a retórica sofista andava em voga, o termo
eironeia/ironia confundia-se com a intenção farsesca, burlesca; freqüentemente vinculado a sentidos
pejorativos.

[3] Neste episódio da República o personagem Trasímaco desperta a atenção sobre a costumeira ironia
de Sócrates. Aqui, por exemplo, o artifício da mentira poderia perfeitamente esta confundido com uma
forma de eironeia.

[4] Platão. O Banquete. (216e4 - 218d6).Neste diálogo, Alcibíades chama a atenção, mais de uma vez,
para a habitual ironia (eironeuomenos) de Sócrates

[5] Idem. O Sofista. (268 a-b). Aqui, Platão já admite ser a ironia a arte do paradoxo.

[6] Ibidem. (218d6), p. 55

[7] Em O Sofista (268 a-b), Platão classifica de eiron os adversários do mestre, a quem ele tem como
impostores.

[8] VLASTOS, Gregory. op. cit. p. 65.

[9] O Romantismo alemão legou à poética contemporânea sua aspiração à negatividade e ao infinito.

[10] VLASTOS, Gregory. Socrate: Ironie et philosophie morale. p.p. 66-67.

[11] Aristóteles. Poética , XI, 22 - 30: " O reconhecimento, como indica o próprio significado da palavra, é
a passagem do ignorar ao conhecer (...)". A conclusão aristotélica em referência ao herói trágico
aproxima-se do eixo-motor do eiron: a possibilidade "mágica" de passar da ignorância ao saber.

[12] Em grego, fanfarrão,embusteiro.

[13] ____________. Ética à Nicômaco.[1127b23-26]


[14] Em textos de Aristófanes, o eiron aparece sempre representado em sua acepção mais pejorativa:
mentira, disfarce, embuste, fanfarronice. Em As nuvens, p. ex., O personagem de Sócrates surge
dissertando sobre os assuntos mais variados, desde a formação das nuvens até o mecanismo através do
qual os mosquitos fazem zumbido.

[15] VLASTOS, Gregory. Socrate: Ironie et Philosophie morale. p.47

[16] Idem, p. 47

[17] Ibidem, p. 55

[18] ARISTÓTELES. Poética, p. 102.

[19] KIERKEGAARD. O Conceito de Ironia. p. 54.

[20] HELENA, Lucia. A tragédia grega. p. 22.

[21] ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. O próprio Drummond adverte na parte intitulada
Informação que não teve em mira,propriamente, selecionar poemas pela qualidade, nem pelas supostas
fases de sua carreira.

[22] CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem,1ª ed., Petrópolis: Ed. Vozes, 1967. pp. 43-44.

[23] Idem, pp. 45.

[24] VLASTOS, Gregory. Socrate: Ironie et Philosophie morale. p 50.

[25] CANDIDO,Antonio "Drummond prosador: crônica entre aspas". In: --- Andrade, Carlos Drummond de.
Poesia e prosa: volume único. 8.ed, 1964, p.1136-1138.

[26] CANDIDO, Antonio.Inquietudes na poesia de Drummond. In: ___. Vários escritos. 2.ed. São Paulo:
Duas Cidades, 1977. p.93-122.

[27] Em referência aos títulos Claro enigma, Sentimento do mundo, Alguma poesia, Brejo das almas,
Esquecer para lembrar, Fazendeiro do ar, As impurezas do branco, Menino antigo, A Paixão medida.

[28] VLASTOS, Gregory. Socrate:Ironie et philosophie moral. p. 54.

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