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FERNANDO PESSOA (1888-1934)

ALBERTO CAEIRO (1989-1915) Motivos poticos Pantesmo sensual (pantesmo doutrina filosfica que defende que tudo Deus, considerando a Natureza e o Universo divinos) Deambulismo variedade inumervel da Natureza (segundo Jacinto Prado Coelho) Aceitao do mundo como ele (objetivismo) Amor pelas coisas em si mesmas (misticismo naturalista) Vivncia do presente, gozando em cada impresso o seu contedo original (epicurismo) Recusa do vcio de pensar (o pensamento apenas falsifica as coisas); combate introspeo e subjetividade

Caractersticas do Eu potico Vive de impresses, sobretudo visuais lrico espontneo, instintivo, inculto (no sentido acadmico), impessoal e forte como a voz da Terra (segundo JPC) Poeta do real objetivo Realismo ingnuo (as coisas existem de facto como as vemos)

Caractersticas da sua poesia Ausncia do biogrfico Linguagem corrente, prxima da lngua falada e da prosa Ausncia de rima e de esquema mtrico Importncia dada ao substantivo concreto (ligado ao predomnio das sensaes visuais) em detrimento do adjetivo (despojamento da subjetividade) Tendncia para a coordenao adversativa Pendor discursivo e argumentativo

Sntese ideolgica A felicidade no pensar. (Pensar estar doente dos olhos) Existir estar de acordo com as leis naturais. Aceita tudo o que o cerca como dado. (representao da tranquilidade) Paganismo (culto e respeito pelas foras da Natureza viva e sagrada) Utilizao de uma linguagem quase infantil. Impossibilidade de compreender o mundo pela razo Interesse pelo presente, pelo concreto e pelo imediato.

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