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1ª QUESTÃO:

Leia o texto do jornalista Roberto Pompeu de Toledo, em ensaio publicado na revista Veja, de
02.09.98 :

“Na Idade Média, para ser alguém era preciso ser ‘de onde’ . Os trabalhadores, para exercer seu ofício,
tinham de pertencer a alguma guilda, ou corporação – a guilda dos pedreiros, a dos cervejeiros, a dos
pintores. Se houvesse telefone naquele tempo, e se do outro lado da linha estivesse Giotto, o grande mestre
das madonas e dos santos dos anos 1300, ele acharia natural que lhe perguntassem: ‘Giotto de onde’?
Responderia: ‘Giotto ,da guilda dos pintores de Florença’. Muito tempo depois, o século XVIII ganhou o
apelido de Século das Luzes e a fama de era do progresso, entre outros motivos, porque ao identificar-se,
Voltaire não precisaria especificar ‘de onde’. Era Voltaire, só.”

A ) IDENTIFIQUE a característica esboçada no pensamento renascentista e reforçada durante o


Iluminismo, a que se refere o autor.

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B ) APRESENTE a relação existente entre Renascimento e Iluminismo.

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2ª QUESTÃO:
“Apesar da quantidade do ouro extraído das Minas ter correspondido a cerca de 70% da produção do Brasil no século
XVIII, os mecanismos do Sistema Colonial (...) fizeram com que a maior parte da riqueza se esvaísse (...) . As Minas
do século XVIII foram uma capitania pobre.”

(VERGUEIRO, Laura. Opulência e Miséria das Minas Gerais.)

A) APONTE 2 (DOIS) motivos que fizeram com que Minas Gerais, no século XVIII, fosse, a despeito da exploração
aurífera, uma capitania pobre.

A-1-
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A-2-
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Questão 01:

Analisando-se o Movimento Revolucionário ocorrido na França, em 1848, verifica-se que apresenta uma significativa
diferença em relação às demais Revoluções Liberais européias do período de 1815 a 1850. Indique a alternativa que diz
respeito a essa diferença.

O Movimento Revolucionário:

a) foi nitidamente liberal, provocando a queda de Carlos X e o início da chamada "Monarquia de Julho".
b) teve o duplo caráter: nacional e liberal, representando um momento decisivo contra o estatuto político-territorial
estabelecido pelo Congresso de Viena.
c) adquiriu um caráter bonapartista, anti-republicano e antilegitimista.
d) assumindo uma conotação socialista, dividiu as forças revolucionárias, atemorizando a burguesia.
e) colaborou para a vitória de uma experiência socialista através da organização das "Oficinas Nacionais".

01-b; 02- d; 03- V V F V V; 04.- soma = ( ) 01 + 02 + 04 + 08 + 16 = 31

Questão 02:

história política da Europa, durante o século XIX, foi marcada por uma sucessão de "ondas" revolucionárias
caracterizadas especificamente numa das opções a seguir. Assinale-a.
a) O Congresso de Viena representou a consolidação da obra revolucionária na implantação da sociedade burguesa.
b) Os movimentos revolucionários de 1830 marcaram o processo de Restauração, liderados pela aristocracia.
c) As "ondas" revolucionárias corresponderam ao avanço dos cercamentos dos campos - os "enclousures" - que
liberaram a população camponesa para as cidades.
d) Os movimentos de 1848 contaram com a participação das camadas populares e com a forte influência das idéias
socialistas.
e) Os movimentos de 1870, na Itália e na Alemanha, deixaram a questão nacional em segundo plano, priorizando a
conquista da ordem democrática.
Questão 03:

Durante o século XIX, uma onda revolucionária varreu a Europa, ora a favor da derrubada das monarquias, ora pela
volta da aristocracia ao poder. Sobre estas mudanças, identifique as proposições verdadeiras e falsas.

( ) Após a queda de Napoleão, a dinastia dos Bourbons retornou ao poder, na França, através dos reinados de Luís
XVIII e Carlos X.
( ) Na região onde atualmente reconhecemos a Itália, a revolução pretendeu expulsar o domínio estrangeiro e unificar
todos os Estados independentes.
( ) Na Alemanha, a onda revolucionária provocou a cisão no Cristianismo, possibilitando o aparecimento da Reforma.
( ) A situação sócio-econômica européia, entre 1845 e 1848, foi de crise e fome provocadas pela falta de alimentos e
pela presença de constantes guerras.
( ) A burguesia urbana e o proletariado, durante esse período, realizaram alianças temporárias e dessas alianças
surgiram idéias nacionalistas, liberais e socialistas.

Questão 04:

A França do século XIX é marcada por movimentos sociais que acabaram por associá-la a um "laboratório" de
experiências políticas. Sobre tais movimentos, é correto afirmar que:

(01) A Revolução Liberal de 1830 assinala a derrota política da aristocracia diante do avanço da burguesia. Marco da
urbanização e industrialização, projeta os industriais e os banqueiros como nova classe dirigente.
(02) A Revolução de 1848, início da Segunda República, é marcada pelos movimentos proletários urbanos. Para
combater o desemprego, o governo adota as propostas socialistas de Louis Blanc de criação de Oficinas Nacionais.
(04) O golpe de Louis Bonaparte em 02 de dezembro de 1851 (o "18 do Brumário") encerra a Segunda República e
inaugura o Segundo Império. Napoleão III, o novo imperador, desenvolve um vasto programa de obras públicas,
entregando as reformas de Paris ao Barão Haussmann.
(08) A guerra Franco-Prussiana cria condições para um imenso levante popular na capital, que instaura a Comuna de
Paris (1871). Os revolucionários propõem a formação de um estado constituído de comunas autônomas. São duramente
reprimidos pelas tropas do governo.
(16) A Comuna de Paris, assim como as Internacionais Operárias de 1864 e 1889 e o Manifesto Comunista de 1848, são
expressões da oposição à montagem da ordem burguesa na França, bem como na Europa do século XIX.
3ª QUESTÃO (UNESP):
Na história da França, a Revolução de 1848 ficou "como algo muito diferente de uma reedição bem-sucedida da
Revolução de 1830. Suscitou esperanças que, bem mais que liberais e patrióticas, foram também sociais. E não
pretendeu corrigir apenas o funcionamento da máquina política, mas também o da sociedade humana."
(Maurice Agulhon, 1848. O APRENDIZADO DA REPÚBLICA.)

Explicite os aspectos da Revolução de 1848 que suscitaram "esperanças sociais".

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4ª QUESTÃO (UERJ)

A caricatura anterior retrata a preocupação dos governantes europeus frente às revoluções de 1848. Ela mostra o
imperador da Áustria, o rei da Prússia e mais atrás o rei da França. Em sua maioria, os reis da Europa acompanhavam a
questão com intensa apreensão.

a) Aponte um fator que estimulou as revoluções de 1848.

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b) Explique por que os governantes da Europa acompanhavam o movimento revolucionário com preocupação.

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5ª QUESTÃO (UERJ)

"Renascimento é o nome dado a um movimento cultural italiano e às suas repercussões em outros países. Caracteriza-se
pela busca da harmonia e do equilíbrio nas artes e na arquitetura acrescentando aos temas cristãos medievais outros
temas inspirados na mitologia e na vida cotidiana."
(DICIONÁRIO DO RENASCIMENTO ITALIANO, Zahar Editores, 1988)

Em que momento da história européia se situa esse movimento e qual a principal fonte de inspiração para os intelectuais
e artistas renascentistas?

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Textos complementares:

PROCESSO DA REVOLUÇÃO FRANCESA

1ª FASE:

 Assembléia Nacional Constituinte (1789-1791)


 Assembléia Legislativa (1791-1792)
 Monarquia Constitucional

CARACTERÍSTICAS:

Tentativas de conciliação entre a alta burguesia e setores da aristocracia.


Tentativa de se estabelecer um regime parlamentar, segundo o modelo britânico.
Tentativa de limitação do poder monárquico e exclusão das massas populares de qualquer tipo de
participação política.
Fase moderada, porém, no plano popular, assinalada pelas primeiras “jornadas populares”, como o 14 de julho,
o 5/6 de outubro (ambas em 1789) e o “Grande Medo”, dentre outras.
Conflitos entre a Assembléia e o rei Luís XVI que, segundo a Constituição de 1791, tinha o direito de veto.
Ao contrário da Assembléia Nacional Constituinte, onde a nobreza e o clero estava fortemente representados, na
Assembléia Legislativa havia um predomínio da burguesia.
Desvalorização do “Assignat”, papel-moeda que fora lançado pela Assembléia Nacional Constituinte, em dezembro
de 1789, e que era garantido pelos bens do clero confiscados e colocados à venda. Crise inflacionária.
Nobreza que havia fugido do país (“emigrados”) , com apoio secreto de Luís XVI, estimula a reação da Europa
absolutista contra a França revolucionária. Importante lembrar que o rei tentara a fuga, em 21 de junho de 1791,
antes de promulgada a Constituição.

GRUPOS OU FACÇÕES NO PODER :

Ainda não existem partidos políticos em organização.


Maioria dos deputados era formada por monarquistas que desejavam um entendimento com o rei.
Distinções entre partidários de reformas profundas, moderados e conservadores se faziam pelo lugar ocupado por
cada um dos deputados na Assembléia (respectivamente, esquerda, centro e direita).
- Importância crescente dos girondinos, também chamados “patriotas” ( tendência centrista / Alta Burguesia) e
dos montanheses ( ¼ da Assembléia de tendência esquerdista e formados pelos jacobinos / Pequena Burguesia e
“cordeliers”.
A partir de março de 1792, os girondinos passam a integrar o ministério do rei.

REALIZAÇÕES E OBJETIVOS:

Abolição dos privilégios feudais ( 4 de agosto de 1789).


Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26 de agosto de 1789).
Confisco dos bens do clero (02/11/1789) (nacionalizados).
Elaboração da Constituição Civil do Clero (12 / julho /1790) (Igreja sob a autoridade do Estado).
Divisão administrativa da França em 83 Departamentos (descentralização) .
Abolição da desigualdade de impostos.
Elaboração da Constituição de 1791 estabelecendo a Monarquia Constitucional, da base censitária (divisão dos
cidadãos em ativos e passivos).
Declaração da “pátria em perigo” e recrutamento em massa para fazer frente à invasão do país por tropas austríacas
e prussianas. Observação; ante a ameaça externa e a ação contra -revolulucionaria do rei, as massas populares de
Paris formam uma Comuna Revolucionária, atacam o Palácio das Tulherias (residência real na capital, e exigem da
Assembléia Legislativa a deposição e prisão do rei Luís XVI
2ª FASE::

 Convenção Nacional:

República Girondina ( setembro –1792 a junho –1793 )


República Jacobina ( junho –1793 a julho –1795 )

CARACTERÍSTICAS:

O período girondino é caracterizado por um predomínio político da alta burguesia, que toma medidas marcadas
pela moderação e pela exclusão das massas populares. O princípio básico é a defesa da propriedade burguesa
e a tentativa de se manter no poder apesar de culpabilizada pela crise econômica e política.
Os girondinos são derrubados por um golpe político/ militar jacobino ; apoio popular.

O período jacobino e caracterizado pela radicalização do processo revolucionário, pela colocação do “Terror”
na ordem do dia e pelas pressões dos “sans-culottes”. Implanta-se a ditadura robesperrista

GRUPOS OU FACÇÕES NO PODER:

Predomínio da Gironda ( alta burguesia ) durante a primeira fase da Convenção


Predomínio da Montanha/jacobinos ( pequena burguesia ) durante a segunda fase da Convenção

REALIZAÇÕES E OBJETIVOS:

República Girondina:

Proclamação da I República Francesa ( setembro de 1792)


Tentativa de contenção das massas populares atingidas pela crise econômica e instigadas pelos jacobinos.

República Jacobina:

Abolição da escravidão nas colônias francesas.


Fim da exigência dos camponeses indenizarem os antigos senhores.
“Lei do Máximo” estabelecendo um teto máximo para preços e salários.
Organização de um exército revolucionário e popular que liquida com a ameaça externa.
Criação do Comitê de Salvação Pública (formado por nove membros e encarregado do poder executivo
Criação do Comitê de Segurança Geral ( encarregado de aplicar a Lei dos suspeitos) e do Tribunal
Revolucionário.
- Elaboração da Constituição do Ano I (1793), que estabelece o sufrágio universal

- A ditadura jacobina chega ao fim em julho (termidor) de 1794, através de um movimento de


direita, liderado pela alta burguesia e conhecido pela expressão “Reação Termidoriana”, Dessa
maneira, a experiência mais radical e democrática da República Jacobina é posta de lado
3ª FASE:

 Diretório ( 1795-1799)

CARACTERÍSTICAS:

Anulação das medidas mais radicais e de maior alcance social, levadas a efeito durante a ditadura jacobina.
Tentativa dos realistas em derrubar o governo do Diretório (ambas fracassadas).
Tentativa dos jacobinos radicais, liderada por Babef (Conspiração dos Iguais), em 1796, de inspiração socialista,
contra o Diretório. Apesar de fracassado, o movimento lança as bases, no plano das idéias, de um regime social
igualitário.
Vitória no plano externo, o que torna o Diretório cada vez mais dependente do exército.
Aumento do custo de vida, desorganização da economia, insatisfação popular.
De acordo com a nova Constituição (do ano III ou de 1795), existiam duas Câmaras (Câmara dos Quinhentos e
Câmara dos Anciãos) que representavam o poder legislativo.
O poder executivo era exercido por um Conselho Diretor formado por cinco membros.
Voto censitário.

GRUPOS OU FACÇÃO NO PODER:

O diretório reflete os interesses dos girondinos/alta burguesia, disposta a estabilizar a revolução.

REALIZAÇÕES E OBJETIVOS:

No plano econômico e na área financeira, o período do Diretório não é marcado pela continuidade da crise
econômica/inflacionária.
No plano político, o governo do Diretório se vê às voltas com tentativa de golpe à direita (monarquista) e à
esquerda ( jacobinos), o que reforça a idéia de um governo forte com pleno poderes.
Corrupção.
No plano externo, as seguidas vitórias contra as coligações anti-França, reforçam a imagem do exército e de seu
principal, comandante, o general Napoleão Bonaparte.

- Através de um golpe de Estado, Napoleão, com apoio de amplos setores da burguesia, assume o
poder, em 1799 ( Golpe do 18 Brumário).

4ª FASE:

O período napoleônico (1799 - 1815)

 Consulado (1799 - 1804)


 Império (1804 -1814)
 Governo dos Cem Dias (1815).

período napoleônico, de uma maneira geral, pode ser apontado como o momento em que se consolidam as
instituições burguesas na França e esta exerce uma crescente hegemonia na Europa.

Em 1806, já como imperador, Bonaparte decreta o Bloqueio Continental ( dezembro de 1806), com o claro
objetivo de afetar a economia com o restante da Europa, asfixiando sua economia. Ao mesmo tempo, ampliava
espaços para a burguesia francesa. Os efeitos, no entanto, são negativos.
Em 1812, verifica-se o início do declínio napoleônico. A invasão da Rússia, comandada pessoalmente por
Bonaparte transforma-se em autêntico desastre militar. Importente lembrar que a invasão se explica pelo rompimento do
Bloqueio Continental pela Rússia.

Em abril de 1814, após ter sido derrotado pela Sexta Coligação (Inglaterra, Rússia e Prússia), Napoleão é
obrigado a abdicar. Na França, instala-se , novamente, a monarquia com Luís XVIII (irmão do rei Luís XVI que fora
executado durante o processo revolucionário).
Em março de 1815, Napoleão Bonaparte, fugindo da ilha de Elba onde fora exilado, recupera o poder iniciando o
“Governo dos Cem Dias”( março / Junho de 1815). No entanto, será derrotado em Waterloo (18/junho/1815) pela
Sétima Coligação (organizada pela Inglaterra). Na França é restaurada, mais uma vez, a monarquia com Luís
XVIII.

Após a derrota francesa, organiza-se o Congresso de Viena (1814 -15), responsável pelas seguintes medidas:

• Ocupação da França, que é obrigada a devolver os territórios conquistados desde 1792;


• reinstalação dos ‘legítimos” soberanos nos tronos europeus;
• restauração da monarquia na França;
• perseguição aos ideais republicanos e revolucionários.

Conclusão: A reação antiliberal do Congresso de Viena é complementada pela organização da Santa Aliança ,
instrumento político-militar e ideológico do absolutismo. Aparentemente, as forças conservadoras e absolutista haviam
triunfado. No entanto, os movimentos revolucionários, inspirados no Liberalismo, de 1820, 1830 e 1848, revelaram a
força das idéias liberais. Nesses movimentos, o componente nacionalista que fora grandemente reforçado pela
Revolução Francesa, também estará presente. No plano político, a história do século XIX será o resultado do confronto
dessas idéias.
Século XIX:

UNIFICAÇÃO DA ALEMANHA UNIFICAÇÃO DA ITÁLIA

• Liderado pelo Reino da Prússia • Liderado pelo Reino de Piemonte – Sardenha


(Região industrializada) (Região Industrializada)

• Liderada pela burguesia industrial e junkers • Liderada pela Burguesia industrial; expressivo apoio
(Aristocracia Rural) popular na região sul da península Itálica (camisas
vermelhas – Garibaldi )

• Guilherme I (Rei da Prússia / 2º Reich) • Vítor Emanuel II (Rei de Piemonte – Sardenha)


1º Ministro: Otto Von Bismarck 1º Ministro: Camilo Benso de Cavour.

• Liberalismo / Nacionalismo. • Liberalismo / Nacionalismo.

• Zollverein: Integração econômica da Alemanha / União • “Questão Romana”: Estado incorpora os estados
Aduaneira. pontifícios; Estado X Igreja Católica que não reconhece a
legalidade e legitimidade do Estado italiano..

CONFLITOS MILITARES CONFLITOS MILITARES

• “Guerra dos Dois Ducados” (1864): • Guerra entre Piemonte,- Sardenha, apoio Francês, X
Prússia com apoio da Áustria ocupa Schleswig – Holstein, Áustria (1859 – 1861).
controlada pela Dinamarca.

• Guerra Áustro – Prussiana + Piemonte - Sardenha • Guerra Áustro – Prussiana + Piemonte - Sardenha
(1866): a aliança da Prússia e Piemonte-Sardenha vence a (1866): a França ( Napoleão III ) mantém-se neutra, mas
Áustria. garante, com presença de tropas, a autonomia dos Estados
Pontifícios (Igreja). a aliança da Prússia e Piemonte-
Sardenha vence a Áustria.

• Guerra Franco – Prussiana (1870) • No contexto da Guerra Franco – Prussiana (1870)


Determinante na deposição de Napoleão III e no ocorre a retirada dos exércitos franceses que protegiam os
desenvolvimento do “Revanchismo Francês” que terá Estados pontifícios. Piemonte aproveita para anexar os
implicação no contexto da 1ª guerra mundial ( 1914-1918 ) . Estados Pontifícios.
ESTADOS UNIDOS : SÉC. XIX

Contradições herdadas do período colonial e agravadas no séc. XIX:

NORTE SUL
- Economia basicamente industrial; - Economia basicamente agrícola;
- Classe dominante: burguesia; - Classe dominante: latifundiários
- Predomínio da vida urbana; - Predomínio da vida rural;
- a favor da abolição da escravidão; - a favor da manutenção escravidão;
- a favor de tarifas protecionistas; - a favor do Livre cambismo;
- interesse maior no mercado interno. - interesse maior no mercado externo.

MARCHA PARA O OESTE:

Entre os fatores que motivaram e favoreceram a expansão estavam:

• A escassez de terras na faixa atlântica;


• As facilidades oferecidas pelo governo para aquisição de terras pelos pioneiros; 1862-Lei Homestead ( Lei de
terras );
• A procura de matérias primas e de novas fontes de alimentos para abastecer principalmente a região Norte.
• A descoberta do ouro na Califórnia ( 1848 ) ;
• A conquista de áreas de pastagens para rebanhos;
• A construção de ferrovias;
• A concepção do “Destino Manifesto”, do conceito americano de “fronteira” e da “Missão civilizatória”.

Regulamentação da ocupação , organização e representação política do “oeste”:

• Édito do Noroeste ( 1787 ) ;


• Compromisso do Missouri ( 1820 );
• Compromisso Clay ( 1850 ).

Conseqüências da Marcha para o Oeste:

• Incorporação de novos territórios ( imperialismo interno);


• Ampliação do mercado interno americano ( produtor e consumidor );
• Incentivo a imigração;
• Extermínio indígena
• Agudização das divergências entre o Norte e o Sul , culminando com a Guerra da Secessão.

GUERRA DA SECESSÃO:

Lincoln, eleito presidente ( aliança : Norte + Oeste ), era apontado como abolicionista pelos Estados que se
confederaram ( Sul ) e declararam a secessão.
A guerra começou e , desde o início, as vantagens do Norte eram bem evidentes: maior população ( 22 milhões
contra 9 milhões do Sul); maiores e melhores redes de transporte; um parque industrial capaz de produzir os artigos
necessários para uma guerra de longa duração. Apesar disso, as primeiras vitórias foram dos exércitos sulistas.
Medidas radicais adotadas pelo governo da União contribuíram para levar à vitória dos exércitos nortistas.,
Entre estas medidas contam-se:
• o Homestead Act (1862) que concedia gratuitamente terras no Oeste (65 hectares) a quem se obrigasse a nelas
permanecer por cinco anos e sem utilizar mão-de-obra escrava;
• e em 1863, a abolição da escravidão nos estados confederados, com intuito de levar os ex-escravos a não
colaborarem como exercito do sul.

A guerra terminou em 1865, com a vitória do Norte.

A vitória do Norte determinou a confirmação da abolição da escravidão e a adoção de medidas protecionistas .


Essas medidas propiciaram a Revolução Industrial Norte Americana e as condições para a ocorrência do
imperialismo “externo”, o “Big-Stick”.

JAPÃO – SÉC. XIX

1ª Metade do século XIX .


Persistência de uma estrutura feudal:

• Imperador ; poder simbólico.


• Poder político descentralizado: daimios ( senhores feudais) ; submissos ao xogum- supremo chefe militar.
• Poder militar descentralizado ( samurais ) submetidos aos daimios.
• Regime de servidão.
• Propriedades feudais.

1853 – pressão americana; Xogum cede à pressão; Tratado de Kanagawa : permitia a presença de 2 portos para os
EUA, seguiram-se novos acordos pelos quais outras potências ( Ing; Fra; Rússia; Holanda ) obtiveram vantagens
semelhantes.
Reações nacionalistas contra essas concessões enfraqueceram o poder do Xogum. Em 1868, uma revolta liderada
pelo príncipe Matsuhito devolveu o poder ao imperador permitindo a centralização do Estado. Tinha início a Era
Meiji ( era das Luzes ) durante a qual o país rompeu com sua estrutura feudal e ingressou na Revolução
Industrial.
O desenvolvimento combinado da indústria e das forças armadas, associado às limitações territoriais do país,
acabou estimulando o Japão a lançar-se à corrida imperialista.

A Revolução Meiji
Para modernizar o Japão, o imperador Mutsuhito (1868 1889):
• aboliu a servidão,
• proclamou a igualdade de todos perante a lei,
• desenvolveu a instrução pública,
• reestruturou o exército,
• instituiu o iene como moeda básica do sistema monetário japonês,
• desenvolveu as comunicações, as estradas de ferro, a imprensa, o serviço postal e o telégrafo.

Ao mesmo tempo, o Estado promoveu:


• uma reforma agrária;
• passou a estimular o desenvolvimento industrial, intervindo diretamente na economia e promovendo
investimentos em empresas que depois eram transferidas para a iniciativa privada. A partir da ação estatal,
a industrialização do país tomou impulso, levando à formação de grandes conglomerados econômicos
(trustes), conhecidos como zaibatsu.

O país adotou uma Constituição, mas a verdadeira autoridade continuou nas mãos do imperador, apoiado por um
exército que se modernizava.
A DECLARAÇÃO DOS DIREITOS (1689)
“... Os Lords espirituais e temporais e os Comuns, hoje (22 de janeiro de 1689) reunidos...
constituindo em conjunto a representação plena e livre da nação... declaram... para assegurar
os seus
antigos direitos e liberdades:
1. Que o pretenso direito da autoridade real de suspender as leis ou a sua execução... é
ilegal; ...
2. Que o pretenso direito da autoridade real de se dispensar das leis ou da sua execução... é
ilegal;...
4. Que qualquer levantamento de dinheiro para a Coroa ou para seu uso... sem o
consentimento
do Parlamento... é ilegal; ...
6. Que o recrutamento e a manutenção de um exército no reino, em tempo de paz, sem o
consentimento do Parlamento, é ilegal; ...
8. Que as eleições dos membros do Parlamento devem ser livres;
9. Que a liberdade de palavra ou das discussões ou processos no Parlamento não podem ser
impedidas ou discutidas em qualquer tribunal ou lugar que não seja o próprio Parlamento;...
13. Que para remediar todos os agravos, e para a alteração, ratificação e observação das leis,
o
Parlamento deve ser freqüentemente reunido...
Tendo sido particularmente encorajados, pela declaração de Sua Alteza o Príncipe de Orange,
a
fazer esta reclamação dos seus direitos, considerada como meio de obter o seu completo
reconhecimento e garantia...
Os ditos Lords espirituais e temporais e os Comuns, reunidos em Westminster, decretam que
Guilherme e Maria, príncipe e princesa de Orange, são declarados rei e rainha da Inglaterra,
de França
(título obsoleto que por tradição os ingleses manterão até 1801) e de Irlanda e dos territórios
seus
dependentes...”
(DARESTE, F.R. e DAREST P. As Constituições Modernas. In: FREITAS, Gustavo de. 900
Textos
e Documentos de História. Lisboa, Plátano Editora, s/d, v.II, pp.206-7.)
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789)
Texto Original Tradução

Déclaration des droits de l'homme et du Citoyen du Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de
26 août 1789 26 de agosto de 1789
(Placée ensuite en tête de la Constitution de 1791) (Colocada posteriormente no início da Constituição
de 1791)
Les représentants du peuple français, constitués Os representantes do povo francês, constituídos em
en Assemblée nationale, considérant que ASSEMBLEIA NACIONAL, considerando que a
l'ignorance, l'oubli ou le mépris des droits de ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos
l'homme sont les seules causes des malheurs do homem são as únicas causas das desgraças públicas
publics et de la corruption des gouvernements, e da corrupção dos Governos, resolveram expor em
ont résolu d'exposer, dans une déclaration declaração solene os Direitos naturais, inalienáveis e
solennelle, les droits naturels, inaliénables et sagrados do Homem, a fim de que esta declaração,
sacrés de l'homme, afin que cette déclaration, constantemente presente em todos os membros do
constamment présente à tous les membres du corpo social, lhes lembre sem cessar os seus direitos e
corps social, leur rappelle sans cesse leurs droits os seus deveres; a fim de que os actos do Poder
et leurs devoirs; afin que les actes du pouvoir legislativo e do Poder executivo, a instituição política,
législatif et ceux du pouvoir exécutif, pouvant être sejam por isso mais respeitados; a fim de que as
à chaque instant comparés avec le but de toute reclamações dos cidadãos, doravante fundadas em
institution politique, en soient plus respectés; afin princípios simples e incontestáveis, se dirijam sempre à
que les réclamations des citoyens, fondées conservação da Constituição e à felicidade geral.
désormais sur des principes simples et
incontestables, tournent toujours au maintien de Por consequência, a ASSEMBLEIA NACIONAL
la Constitution et au bonheur de tous. reconhece e declara, na presença e sob os auspícios do
Ser Supremo, os seguintes direitos do Homem e do
En conséquence, l'Assemblée nationale reconnaît et Cidadão.
déclare, en présence et sous les auspices de l'Etre
suprême, les droits suivants de l'Homme et du Citoyen.

Article premier. Les hommes naissent et demeurent Artigo 1º- Os homens nascem e são livres e iguais em
libres et égaux en droits. Les distinctions sociales ne direitos. As distinções sociais só podem fundar-se na
peuvent être fondées que sur l'utilité commune. utilidade comum.

Article 2. Le but de toute association politique est la Artigo 2º- O fim de toda a associação política é a
conservation des droits naturels et imprescriptibles de conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do
l'homme. Ces droits sont la liberté, la propriété, la homem. Esses Direitos são a liberdade. a propriedade,
sûreté et la résistance à l'oppression. a segurança e a resistência à opressão.

Article 3. Le principe de toute souveraineté réside Artigo 3º- O princípio de toda a soberania reside
essentiellement dans la Nation. Nul corps, nul individu essencialmente em a Nação. Nenhuma corporação,
ne peut exercer d'autorité qui n'en émane expressément. nenhum indivíduo pode exercer autoridade que aquela
não emane expressamente.
Article 4. La liberté consiste à pouvoir faire tout ce qui Artigo 4º- A liberdade consiste em poder fazer tudo
ne nuit pas à autrui: ainsi, l'exercice des droits naturels aquilo que não prejudique outrem: assim, o exercício
de chaque homme n'a de bomes que celles qui assurent dos direitos naturais de cada homem não tem por
aux autres membres de la société la jouissance de ces limites senão os que asseguram aos outros membros da
mêmes droits. Ces bomes ne peuvent être déterminées sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites
que par la loi. apenas podem ser determinados pela Lei.

Article 5. La loi n'a le droit de défendre que les actions Artigo 5º- A Lei não proíbe senão as acções
nuisibles à la société. Tout ce qui n'est pas défendu par prejudiciais à sociedade. Tudo aquilo que não é
la loi ne peut être empêché, et nul ne peut être contraint proibido pela lei não pode ser impedido, e ninguém
à faire ce qu'elle n'ordonne pas. pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.

Article 6. La loi est l'expression de la volonté générale. Artigo 6º- A Lei é a expressão da vontade geral. Todos
Tous les citoyens ont le droit de concourir os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente
personnellement, ou par leurs représentants, à sa ou através dos seus representantes, para a sua
formation. Elle doit être la même pour tous, soit qu'elle formação. Ela deve ser a mesma para todos, quer se
protège, soit qu'elle punisse. Tous les citoyens, étant destine a proteger quer a punir. Todos os cidadãos são
égaux à ses yeux, sont également admissibles à toutes iguais a seus olhos, são igualmente admissíveis a todas
dignités, places et emplois publics, selon leur capacité as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a
et sans autre distinction que celle de leurs vertus et de sua capacidade, e sem outra distinção que não seja a
leurs talents. das suas virtudes e dos seus talentos.

Article 7. Nul homme ne peut être accusé, arrêté ni Artigo 7º- Ninguém pode ser acusado, preso ou detido
détenu que dans les cas déterminés par la loi et selon senão nos casos determinados pela Lei e de acordo com
les formes qu'elle a prescrites. Ceux qui sollicitent, as formas por esta prescritas. Os que solicitam,
expédient, exécutent ou font exécuter des ordres expedem, executam ou mandam executar ordens
arbitraires doivent être punis; mais tout citoyen appelé arbitrárias devem ser castigados; mas qualquer cidadão
ou saisi en vertu de la loi doit obéir à l'instant: il se convocado ou detido em virtude da Lei deve obedecer
rend coupable par la résistance. imediatamente, senão torna-se culpado de resistência.

Article 8. La loi ne doit établir que des peines Artigo 8º- A Lei apenas deve estabelecer penas estrita
strictement et évidemment néces-saires, et nul ne peut e evidentemente necessárias, e ninguém pode ser
être puni qu'en vertu d'une loi établie et promulguée punido senão em virtude de uma lei estabelecida e
anté-rieurement au délit, et légalement appliquée. promulgada antes do delito e legalmente aplicada.

Article 9. Tout homme étant présumé innocent jusqu'à Artigo 9º- Todo o acusado se presume inocente até ser
ce qu'il ait été déclaré coupable, s'il est jugé declarado culpado e, se se julgar indispensável prendê-
indispensable de l'arrêter, toute rigueur qui ne serait pas lo, todo o rigor não necessário à guarda da sua pessoa,
nécessaire pour s'assurer de sa personne doit être deverá ser severamente reprimido pela Lei.
sévèrement réprimée par la loi.

Article 10. Nul ne doit être inquiété pour ses opinions, Artigo 10º- Ninguém pode ser inquietado pelas suas
même religieuses, pourvu que leur manifestation ne opiniões, incluindo opiniões religiosas, contando que a
trouble pas l'ordre établi par la loi. manifestação delas não perturbe a ordem pública
estabelecida pela Lei.

Article 11. La libre communication des pensées et des Artigo 11º- A livre comunicação dos pensamentos e
opinions est un des droits les plus précieux de l'homme; das opiniões é um dos mais preciosos direitos do
tout citoyen peut donc parler, écrire, imprimer Homem; todo o cidadão pode, portanto, falar, escrever,
librement, sauf à répondre de l'abus de cette liberté imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos
dans les cas déterminés par la loi. abusos desta liberdade nos termos previstos na Lei.
Article 12. La garantie des droits de l'homme et du Artigo 12º- A garantia dos direitos do Homem e do
citoyen nécessite une force publique; cette force est Cidadão carece de uma força pública; esta força é, pois,
donc instituée pour l'avantage de tous, et non pour instituída para vantagem de todos, e não para utilidade
l'utilité particulière de ceux à qui elle est confiée. particular daqueles a quem é confiada.

Article 13. Pour l'entretien de la force publique, et pour Artigo 13º- Para a manutenção da força pública e para
les dépenses d'administration, une contribution as despesas de administração é indispensável uma
commune est indispensable; elle doit être également contribuição comum, que deve ser repartida entre os
répartie entre tous les citoyens, en raison de leurs cidadãos de acordo com as suas possibilidades.
facultés.

Article 14. Les citoyens ont le droit de constater, par Artigo 14º- Todos os cidadãos têm o direito de
eux-mêmes ou par leurs représentants, la nécessité de verificar, por si ou pelos seus representantes, a
la contribution publique, de la consentir librement, d'en necessidade da contribuição pública, de consenti-la
suivre l'emploi, et d'en déterminer la quotité, l'assiette, livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a
le recouvrement et la durée. repartição, a colecta, a cobrança e a duração.

Article 15. La société a le droit de demander compte a Artigo 15º- A sociedade tem o direito de pedir contas a
tout agent public de son administration. todo o agente público pela sua administração.

Article 16. Toute société dans laquelle la garantie des Artigo 16º- Qualquer sociedade em que não esteja
droits n'est pas assurée, ni la séparation des puvoirs assegurada a garantia dos direitos, nem estabelecida a
déterminée, n'a point de constitution. separação dos poderes não tem Constituição.

Article 17. La propriété étant un droit inviolable et Artigo 17º- Como a propriedade é um direito
sacré, nul ne peut en être privé, si ce n'est lorsque la inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a
nécessité publique, légalement constatée, l'exige não ser quando a necessidade pública legalmente
évidemment, et sous la condition d'une juste et comprovada o exigir evidentemente e sob condição de
préalable indemnité. justa e prévia indemnização.

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