Vous êtes sur la page 1sur 56

PARASITOLOGIA

Prof. Ian Philippo Tancredi 1


INTRODUÇÃO
 No ambiente, os seres vivos estão intimamente
relacionados e estabelecem entre si condições
capazes de alterar suas formas de vida. A
finalidade deste inter-relacionamento é a busca
de melhores condições de vida, como a busca
de alimento e abrigo.
 As associações que podem ocorrer entre
indivíduos de mesma espécie é chamada de
intra-específica e a relação entre indivíduos de
espécies diferentes é chamada de inter-
específica.
Prof. Ian Philippo Tancredi 2
1- RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS
A) Colônias – são associações
de indivíduos da mesma
espécie, sendo que ocorre
uma divisão de tarefas entre
eles. Há indivíduos
responsáveis pela captura de
alimentos, outros pela
reprodução, locomoção e
defesa;
Ex. Esponjas do mar
(PORÍFEROS)

Prof. Ian Philippo Tancredi 3


1- RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS
B) Sociedades –indivíduos da mesma
espécie unidos apenas por um instinto de
associação:
Sociedades temporárias- verificam-se casos
esporádicos de divisão de trabalho. Ex.
construção de ninhos e abrigos, proteção da
prole em mamíferos e aves, vigilância e
captura de alimentos em lobos;
Sociedades permanentes- muitas espécies de
insetos, como os Himenópteros (abelhas e
formigas). Na sociedades permanentes, os
indivíduos que a formam são
morfologicamente diferentes, em relação às
funções que devem realizar em benefício da
comunidade. Prof. Ian Philippo Tancredi 4
1- RELAÇÕES INTRA-ESPECÍFICAS
C) Canibalismo- é o
relacionamento onde
indivíduos alimentam-
se de outros da
mesma espécie.
Ex. locais onde há
qualquer tipo de
stress , superlotação,
falta de alimento.

Prof. Ian Philippo Tancredi 5


2- RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS
 Ocorrem entre indivíduos de espécies
diferentes e podem proporcionar vantagens
mútuas, ou podem acarretar vantagem para
um e ser indiferente para o outro, ou ainda,
vantagem para um e prejuízo para o outro.

Prof. Ian Philippo Tancredi 6


2- RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS

A) Simbiose- é o tipo de
associação em que
uma ou ambas as
espécies beneficiam-
se e na qual não
ocorre prejuízo para
nenhuma; (sem
prejuízos)

Prof. Ian Philippo Tancredi 7


2- RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS
B) Mutualismo- é a
associação bilateral
na qual há troca
recíproca de
vantagens e é
indispensável para
ambas espécies.
Ex. o líquen é uma
associação de algas
e fungos; (vantagem
para ambos)
Prof. Ian Philippo Tancredi 8
2- RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS
C) Comensalismo- é a associação simbiótica
simples, unilateral, menos intima, na qual uma
espécie é beneficiada para sua nutrição, sem que
haja reciprocidade de serviços. Ex. Peixe-piolho
ou Rêmora (Echneis remora)

Prof. Ian Philippo Tancredi 9


2- RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS
 E) Predatismo – é a
associação rápida e
violenta na qual uma
espécie (predador)
ataca, abate e devora
a outra espécie
(presa).
Ex.Carnívoros
(predadores) e
herbívoros (presas).
Prof. Ian Philippo Tancredi 10
PARASITISMO
A palavra “parasito”, de origem grega significa um
ser que alimenta-se de outro.
Parasitismo é a associação essencialmente
unilateral, íntima, lenta, direta e estreita entre duas
espécies bem determinadas: o hospedeiro e o
parasito.
O hospedeiro é indispensável ao parasito que vive
às suas custas. A associação é de natureza
nutritiva. O parasito retira do hospedeiro o material
que necessita. O que distingue o parasitismo do
comensalismo e inquilinismo é o grau de
dependência metabólica, ficando o metabolismo do
parasito vinculado ao Prof.
metabolismo
Ian Philippo Tancredi
do hospedeiro. 11
MODALIDADE DE PARASITISMO
Em relação ao número de hospedeiros
1.1 MONOXENO- é o parasito
que necessita de apenas
um exemplar de hospedeiro
para completar o seu ciclo
de vida.
Ex. Ascaris.
1.2 HETEROXENO- é o
parasito que necessita de
mais de um hospedeiro
para completar o seu ciclo
de vida. O parasito utiliza
um hospedeiro para a sua
fase larval e outro para sua
fase adulta. Prof. Ian Philippo Tancredi 12

Ex. Taenia.
MODALIDADE DE PARASITISMO
EM RELAÇÃO À ESPECIFICIDADE PARASITÁRIA
ESTENOXENOS- é o parasito que
apresenta uma especificidade com um
único hospedeiro. Espécie-específico
Ex. Taenia saginata
EURIXENOS- é o parasito que apresenta
pouca especificidade; podem parasitar
várias espécies de hospedeiros e
pertencentes a grupos zoológicos
distintos. Ex. Toxoplasma gondii
OLIGOCENO- é o parasito que apresenta
especificidade limitada, parasitando
animais de família ou gêneros
próximos. Trypanosoma equinum
(parasito de cavalo e asno)
Prof. Ian Philippo Tancredi 13
MODALIDADE DE PARASITISMO
EM RELAÇÃO A EXIGÊNCIA DO PARASITISMO
PARASITA OBRIGATÓRIO- é aquele que necessita de outro ser para
sobreviver e desenvolver-se. Necessita de outro material genético.
Parasita obrigatório permanente- o ciclo completo se passa sobre
ou dentro do hospedeiro. Exemplo- piolhos.
Parasita obrigatório temporário- alguma parte do ciclo se passa
sobre ou dentro do hospedeiro. Exemplo- pulga.

PARASITA FACULTATIVO- é aquele que pode ou não exercer ação


parasitária. Espoliativo ou simbiótico.

 PARASITA ACIDENTAL- é aquele que sendo saprófito acidentalmente


entra em contato com o hospedeiro no qual não evolui.
Prof. Ian Philippo Tancredi 14
MODALIDADE DE PARASITISMO
EM RELAÇÃO À LOCALIZAÇÃO

ECTOPARASITOS- é aquele que se localiza na


superfície externa do hospedeiro, como pele, pelo e
cavidades naturais. Ex. pulgas, piolhos;

ENDOPARASITOS- é aquele que se localiza nos


sistemas circulatórios. Respiratórios, digestivo,
urinário, genital, nervoso e musculatura. Ex. Babesia,
Ascaris.

Prof. Ian Philippo Tancredi 15


MODALIDADE DE PARASITISMO
EM RELAÇÃO AOS HOSPEDEIROS

HOSPEDEIRO DEFINITIVO- o ciclo ocorre num único hospedeiro


e não há necessidade de outros hospedeiros para transporte ou
desenvolvimento.

HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO- ocorre evolução em outro


hospedeiro que não o definitivo. Ex. Taenia.

VETOR ATIVO- quando atua como transmissor. Ex. Anopheles.

VETOR PASSIVO- quando é acidental.

VETOR PARATÊNICO- só ocorre transporte, não há transformação.


Prof. Ian Philippo Tancredi 16
MODALIDADE DE PARASITISMO
QUANTO AO CICLO BIOLÓGICO

DIRETO- quando ocorre no hospedeiro


definitivo

INDIRETO- quando necessita de um ou


mais hospedeiros intermediários e um
definitivo
Prof. Ian Philippo Tancredi 17
MODALIDADE DE PARASITISMO
COMPORTAMENTO- interação de
cada fase do ciclo com os hospedeiros
e o meio ambiente.
Fases: ovo, larva, ninfa, adulto - macho
e fêmea.

Prof. Ian Philippo Tancredi 18


MODALIDADE DE PARASITISMO

AÇÃO MECÂNICA: traumática,


obstrutiva ou compressiva: exercida
principalmente por grandes parasitos.
Ex. Dioctophima renale, destroi o
parênquima renal causando edemas e
retenção de toxinas

Prof. Ian Philippo Tancredi 19


MODALIDADE DE PARASITISMO
AÇÃO TOXICA - através de liberação de
substâncias excretadas,como
anticoagulantes, metabólitos, restos
celulares, enzimas, antigênica

Prof. Ian Philippo Tancredi 20


MODALIDADE DE PARASITISMO

AÇÃO ESPOLIATIVA- direta ou indireta:


competição na alimentação, através de
absorção de alimentos já ingeridos e
digeridos e hematofagismo ou
histiofagismo

Prof. Ian Philippo Tancredi 21


MODALIDADE DE PARASITISMO

AÇÃO IRRITATIVA- é a provocada pela


presença constante dos parasitos nos
tecidos do hospedeiro. Ex. ação dos
lábios de Toxocara

Prof. Ian Philippo Tancredi 22


CONCEITOS

Prof. Ian Philippo Tancredi 23


Agente Etiológico

agente causador responsável


por enfermidade ou agravo.
Exemplos:

Prof. Ian Philippo Tancredi 24


AGENTE ETIOLÓGICO
INFECTIVIDADE = capacidade de se instalar no hospedeiro e
nele multiplicar-se (isto é, infectar).

PATOGENICIDADE = capacidade de produzir doença.

VIRULÊNCIA = capacidade de produzir manifestações graves.

ANTIGENICIDADE = capacidade de produzir anticorpos.

MUTAGENICIDADE = capacidade de alterar características


genéticas.

VULNERABILIDADE a antibiótico e demais substâncias.


Prof. Ian Philippo Tancredi 25
PRINCIPAIS VEÍCULOS DE DOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS
ALIMENTOS

Amebíase (Entamoeba histolytica)


Ascaridíase (Ascaris lumbricoides)
Brucelose (Brucella abortus)
Teníase (Taenia saginata)

Prof. Ian Philippo Tancredi 26


FÔMITES (objetos que contaminados, propagam a infecção):
ão
 Candidíase (Candida albicans)
 Estafilococciais (Staphylococcus aureus)
 Infecções hospitalares (objetos, poeira, etc)
(Pseudomonas aeruginosa)
ÁGUA UTILIZADA COMO BEBIDA:BEBIDA
 Amebíase (Entamoeba histolytica)
 Cólera (Vibrio cholerae)
 Poliomielite (Poliovírus 1, 2, 3)
 Salmoneloses (Salmonella sp.)
 Shigeloses (Shigella sp.)
Prof. Ian Philippo Tancredi 27
AR ATMOSFÉRICO:
 Caxumba (Paramyxovirus)
 Coqueluche (Bordetella pertussis)
 Tuberculose (Mycobacterium
tuberculosis)
SANGUE PARA TRANSFUSÃO:
TRANSFUSÃO
 AIDS (HIV)
 Sífilis (Treponema pallidum)
 Doença de Chagas (Trypanosoma
cruzi)
Prof. Ian Philippo Tancredi 28
Infecção/ Infestação
É a penetração e desenvolvimento ou multiplicação de um
agente infeccioso no organismo de uma pessoa ou animal.
Infecção não é sinônimo de doença infecciosa, pois uma
vez estabelecida, a infecção, poderá ou não, dependendo
de fatores próprios do organismo parasitado,
haver evolução para um estado mórbido manifesto
É o processo pelo qual o parasita estabelece
interações com o hospedeiro.
Pode ocorrer de forma clinicamente inaparente ou
resultar em alterações orgânicas que se devem ao
metabolismo competitivo, toxinas, replicação
bacteriana intracelular ou respostas do
tipo antígeno-anticorpo. Uma infecção pode persistir e agravar-se,
de forma clinicamente perceptível
Prof. Ian Philippo Tancredi em caráter agudo, 29

subagudo ou crônico..
Fontes de infecções

DOENTES → indivíduos que manifestam sinais e sintomas


decorrentes do agente etiológico do organismo.

. doentes típicos → apresentam manifestações clínicas


características do padrão de infecção por aquele ag. etiológico.

. doentes atípicos→ manifestam sinais de infecção daquele


ag. etiológico, mas de uma forma diferente
do padrão etiológico daquela doença.

Prof. Ian Philippo Tancredi 30


PORTADORES
→ são indivíduos infectados capazes de transmitir o
ag. etiológico sem apresentar qualquer
manifestação clínica decorrente da infecção.

. portadores em período de incubação → os que ainda não começam


com a manifestação de sinais clínicos, porém já estão infectados.

. portadores em período de convalescência → são aqueles que já


adoeceram, manifestaram clinicamente, e se recuperaram.

. portador são ou inaparente → indivíduo que está infectado,


é capaz de transmitir o
ag. etiológico, e após o período máximo de incubação
da doença, não está manifestando clinicamente a infecção.
Prof. Ian Philippo Tancredi 31
COMUNICANTE

→ são aqueles indivíduos que estiveram expostos à


infecção ou são provenientes de uma área contaminada,
mas a princípio não se sabe, se contraíram a doença ou não.

RESERVATÓRIOS

→ são as espécies animais responsáveis


pela manutenção dos agentes etiológicos na natureza.

Prof. Ian Philippo Tancredi 32


Patogenicidade
capacidade dos microrganismos em causar
doenças ou produzir lesões progressivas
ganhando acesso ao hospedeiro e provocando
alterações fisiológicas ou anatômicas, ou seja,
doença. A variação nesta
capacidade é referida em termos de virulência.
Prof. Ian Philippo Tancredi 33
Vias de transmissão
São mecanismos que o agente etiológico tem pra alcançar o hospedeiro.

CONTÁGIO
→ via de transmissão rápida na qual, tanto a fonte de infecção quanto
o novo hospedeiro estão, ao mesmo tempo, no mesmo lugar.
.Contágio direto → não há qualquer passagem do
agente etiológico pelo meio ambiente,
ou seja, há a necessidade de contato das
superfícies corporais da fonte de infecção e um novo hospedeiro.

TRANSMISSÃO AERÓGENA
→ os agentes etiológicos são eliminados e ficam suspensos no ar.

TRANSMISSÃO PELO SOLO


Por contato com solo contaminado.

TRANSMISSÃO PELA ÁGUA


Por ingestão ou contato.
Prof. Ian Philippo Tancredi 34
TRANSMISSÃO POR ALIMENTOS
Por ingestão.

TRANSMISSÃO POR VETORES


. por vetores mecânicos → é aquele que entra por acaso na transmissão da doenca, não pica.
. por vetores biológicos → é ativo na transmissão (pica), é obrigatório, sem ele não há doenç

TRANSMISSÃO POR IMUNOBIOLÓGICOS (ex.: vacinas)


. por inoculação/ingestão → caso das vacinas injetáveis (inoculação),
ingestão, vacinas em gotinhas.

TRANSMISSÃO POR FÔMITES → que sofrem desecação e


continuam contaminados. Ex.: celas, bebedouros.
. por contato/ingestão

TRANSMISSÃO POR VEÍCULOS ANIMADOS


→ sã os seres vivos que não estão contaminados,
mas estão com a superfície corporal contaminada.
. por congestão/ingestão

TRANSMISSÃO POR POA NÃO COMESTIVEIS


. por ingestão/contato → através do couro, lã.
Prof. Ian Philippo Tancredi 35
TRANSMISSÃO POR MATERIAIS DE RE`PRODUÇÃO ANIMAL
. por contato.
SUSCETIBILIDADE E RESISTÊNCIA
 Suscetibilidade é a falta de defesas do
hospedeiro para resistir a agressão de um
determinado agente

 Suscetível designa a sensibilidade de um


hospedeiro a um agente específico.

 Resistência tem sido conceituada como o


conjunto de armas defensivas de que é dotado
o hospedeiro, contra a ação agressiva do
mesmo agente.
Prof. Ian Philippo Tancredi 36
Epidemiologia
Estudo sobre a população.
Esse termo pode ser usado tanto
para homem quanto para animais,
A epidemiologia estuda o indivíduo
no todo, nunca isoladamente.
Quem (população)
Quando (tempo)
Onde (espaço)
Prof. Ian Philippo Tancredi 37
Epidemiologia

uma ciência que estuda quantativamente a


distribuição dos fenômenos de saúde/doença,
e seus fatores condicionantes, nas populações humanas.
Alguns autores também incluem na definição que a
epidemiologia permite ainda a avaliação da eficácia
das intervenções realizadas no âmbito da saúde pública
Prof. Ian Philippo Tancredi 38
Epidemia ou surto epidêmico
Alterações impostas ou acidentalmente ocorridas em uma estrutura
epidemiológica definida, datada e localizada,
produzirão, como conseqüência, mudanças nas relações
mantidas entre os fatores vinculados ao agente,
ao meio e ao suscetível (relações sistêmicas) e,
como resultado observável, modificações
nos valores referentes à incidência da doença considerada.
é a ocorrência de doença em grande número de indivíduos ao mesmo tempo

Prof. Ian Philippo Tancredi 39


Endemia
Ocorrência coletiva de uma determinada doença que,
no decorrer de um largo período histórico,
acometendo sistematicamente grupos de
indivíduos distribuídos em espaços
delimitados e caracterizados,
mantém a sua incidência constante.

Prof. Ian Philippo Tancredi 40


AMBIENTE
→ Tudo que não for “espécie susceptível”
ou “espécie do agente”, será ambiente.

. Físico (fatores climáticos)


. Social (psicossocial)
. Biológico (representa todos
os organismos vivos, exceto
a “espécie susceptível” e a “espécie do agente”).
Prof. Ian Philippo Tancredi 41
Incidência- número de casos novos
na população
Morbidade - É a frequência das
doenças e outros agravos a saúde de
uma população.
É base de apoio para ações específicas
necessárias ao controle e profilaxia de
uma dada doença e permitem avaliar o
impacto das medidas sanitárias
adotadas.
Mortalidade – É o número de óbitos
dos acometidos na população.
Prof. Ian Philippo Tancredi 42
Período de incubação Intervalo de tempo
compreendido desde o momento em que ocorreu
a infecção até o surgimento dos 1os sintomas

Período pré – patente - Vai desde o momento


em que ocorreu a infecção até a
detecção/eliminação de formas infectantes

Período de transmissibilidade - Período


durante o qual o indivíduo infectado é capaz de
transmitir o agente etiológico para indivíduos
susceptíveis e/ou elimina-lo no ambiente. O
tempo de duração depende do agente etiológico
Prof. Ian Philippo Tancredi 43
Zoonoses
 → Qualquer doença infecciosa ou parasitária
transmissível, em condições naturais, entre os
animais vertebrados e o homem.
 . Zooantroponose → Quando o homem
transmite a doença para os animais.
 . Antropozoonose → Quando os animais
transmitem a doença para o homem.
 . Anfixenoses → São infecções que podem ser
transmitidas do homem para os animais e vice-
versa, já que são comuns a ambos.
 . Sapronoses → Quando o agente é telúrico
(ambiental), mas pode ser transmitido ao homem
diretamente do meio ambiente ou por meio de um
animal infectado.Prof. Ian Philippo Tancredi 44
NOMENCLATURA

Prof. Ian Philippo Tancredi 45


Taxonomia

Existem 5 (cinco) Reinos;


Monera - (procarióticos = sem núcleos) Algas e bactérias (organelas
sem membrana);
Protista - (eucarióticos = com núcleo) Protozoa (organelas celulares);
Fungi - (sincicial = sem limites definidos entre as células) Fungos;
Plantae - (Metaphyta) Plantas;
Animalia - (Metazoa) Animais.

Prof. Ian Philippo Tancredi 46


REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

 NOMES VULGARES- cada país ou região tem


seus próprios nomes para os animais comuns.
Por exemplo, o carneiro na Alemanha é
chamado de schafbock, na Inglaterra e EUA de
sheep, na Itália de montone, na Polônia de
baran, mouton na França e carneor na
Espanha. Em diferentes regiões, uma
determinada espécie pode ser designada por
diferentes nomes, além de poder haver
diferenças também nos nomes dos machos,
fêmeas e indivíduos jovens
Prof. Ian Philippo Tancredi 47
REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

NOMES CIENTÍFICOS- para evitar


confusões na designação dos animais,
com relação à essas diferenças, foram
adotados nomes científicos que seguem a
determinadas regras, que são as regras
de nomenclatura:

Prof. Ian Philippo Tancredi 48


REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

 Caráter biológico- todo o ser vivo apresenta uma série de detalhes


morfológicos e fisiológicos que os caracteriza. Cada um desses
detalhes é um caráter biológico
 Subespécie ou raça é o grupo de indivíduos que apresenta, dentro
da espécie alguma característica em particular, hereditária
 ESPÉCIE é a unidade biológica para a classificação. É o conjunto
de indivíduos que são semelhantes tanto entre si como com seus
ascendentes e descendestes; são férteis entre si e com prole fértil.
Duas espécies diferentes entre si não cruzam
 GÊNERO é o grupo formado por várias espécies que possuem
caracteres em comum. Um gênero pode ter uma, poucas ou
numerosas espécies

Prof. Ian Philippo Tancredi 49


REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

 Gênero- o nome do gênero é uninomial. É um substantivo


latinizado nominativo singular e escrito com letra maiúscula
 Espécie – o nome é em Latim ou latinizado, binomial e escrito em
letra minúscula. O nome da espécie é formado por duas palavras,
a primeira representa o gênero e a Segunda a espécie

 Subespécie – o nome da subespécie é em Latim ou latinizado,


trinomial, escrito em letra minúscula e seguindo imediatamente o
nome da espécie

Prof. Ian Philippo Tancredi 50


Espécie
Grupo de indivíduos com o maior
número de características em comum
(morfologia, anatomia,
desenvolvimento embrionário,
ascendência, descendência, número de
cromossomos, etc.) que, em condições
naturais, possuem a capacidade de
trocar genes através da reprodução,
gerando descendentes férteis.
Prof. Ian Philippo Tancredi 51
Nomenclatura dos Seres Vivos
O Conceito
Lineu, ao propor no livro Systema Naturae (1735) um sistema para
classificar os seres vivos, sugeriu que se utilizasse um nome "científico"
em vez do nome popular atribuído a cada ser vivo.
Esse nome científico, para ser usado mundialmente, deveria seguir
algumas regras:
Os nomes são provenientes do Latim ou devem ser latinizados;
A nomenclatura de uma espécie é binominal;
O primeiro nome refere-se ao Gênero e deve ser escrito com a primeira
letra maiúscula;
O segundo nome é o 'epíteto' específico e deve ser escrito com letras
minúsculas;
O nome científico deve aparecer diferente do restante do texto, de
preferência em negrito, itálico ou sublinhado.

Prof. Ian Philippo Tancredi 52


REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

 Como a seqüência é o agrupamento


de caracteres afins, surge então
família, ordem, classe, filo e reino, que
são categorias principais usadas na
classificação. A disposição dos animais
nessas categorias sistemáticas é mais
ou menos arbitrária, mas tem valor na
indicação de parentescos

Prof. Ian Philippo Tancredi 53


REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

Os nomes de algumas das categorias mais altas


têm terminações padronizadas:
• SUPERFAMÍLIA- sufixo oidea
• FAMÍLIA- sufixo idae
• SUBFAMÍLIA- sufixo inae
•TRIBO- sufixo ini

Prof. Ian Philippo Tancredi 54


REGRAS INTERNACIONAIS DE NOMENCLATURA (LINNAEUS, 1758)

REINO
Sub-reino
FILO
Subfilo
Superclasse
CLASSE
Subclasse
ORDEM
Subordem
Superfamília
FAMÍLIA
Subfamília
TRIBO
GÊNERO-
Subgênero
ESPÉCIE
Subespécie
Prof. Ian Philippo Tancredi 55
Número de animais identificados
Lineu (1758) contou 4.236 tipos de animais;
Agassiz & Bronn (1859) contaram 129.370 tipos;
Pratt (1911) estimou em 522.400 tipos;
Atualmente são conhecidas mais de um milhão de espécies.

Exercício para casa:


Classificar dois parasitos relacionados a alimentos;
Identificar o que existe de relação entre eles e o alimento;
Quais suas principais diferenças ?

Prof. Ian Philippo Tancredi 56

Vous aimerez peut-être aussi