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AVALIAÇÃO

Aluno: EVERTON LUIZ LASTA

Curso: EDUCAÇÃO ESPECIAL: ATENDIMENTO ÀS NECESSIDADES


ESPECIAIS

Disciplina: METODOLOGIA DA AÇÃO DOCENTE – ÁREA DA SURDEZ

Professora: JOSEFA MARIA DE OLIVEIRA POVH

COM BASE NA LEITURA DO TEXTO CONHECIMENTO E TRABALHO COM


A SURDEZ E EM OUTRAS FONTES DE PESQUISA, RESPONDA AS
QUESTÕES ABAIXO:

1. Porque o Congresso de Milão (1880) é apontado como um marco na


perda da identidade surda?

O Congresso de Milão, em 1880, foi um momento obscuro na História


dos surdos, uma vez que que lá um grupo de ouvintes tomou a decisão de
excluir a língua gestual do ensino de surdos, substituindo-a pelo oralismo (o
comité do congresso era unicamente constituído por ouvintes). Em
consequência disso, o oralismo foi a técnica preferida na educação dos surdos
durante fins do século XIX e grande parte do século XX.

Uma década depois do Congresso de Milão, acreditava-se que o ensino


da língua gestual quase tinha desaparecido das escolas em toda a Europa, e o
oralismo espalhava-se para outros continentes.

2. Há diferenças de significado entre os termos DEFICIENTE AUDITIVO,


SURDO-MUDO e SURDO?

Qual o termo mais adequado atualmente? Por quê?

Há diferenças sim, porque, o termo “deficiente auditivo” engloba todos


os tipos de surdez indo da leve até a profunda. Já o termo “surdo-mudo” é um
termo pejorativo e preconceituoso de pessoas que não conhecem a verdadeira
realidade das pessoas surdas, que apenas não falam porque não ouvem.

O termo mais adequado é “SURDO”, porque, como falei anteriormente


essa pessoa não fala porque não ouve, mas tem seu aparelho fonoarticulatório
em plenas condições de funcionamento para produção vocal.
A fala, geralmente, vai ser uma aquisição natural no surdo. Isto foi
provado pelas pesquisas feitas com surdos, filhos de pais surdos que
adiquirem primeiro a língua de sinais e logo partem para a aquisição da língua
oral.

3. Pessoas com perdas parciais de audição (leve ou moderada) têm as


mesmas implicações em seu processo de aprendizagem que crianças
com perdas totais (severa ou profunda)? Justifique?

Não, porque, crianças com perda parcial (leve ou moderada) de audição


geralmente comunicam-se e aprendem utilizando a linguagem oral,
desenvolvendo um bom domínio do português, com dificuldades na percepção
de alguns fonemas, mas, compreendendo a mensagem transmitida. Já quando
se trata de uma criança com perda total (severa ou profunda) da audição,
essas demandarão maior atenção no contexto escolar devido às suas
necessidades lingüísticas diferenciadas, pois, provavelmente não venham a
falar, necessitando de acesso, o mais precocemente possível à língua de
sinais.

4. O que é língua de sinais? O que significa LIBRAS?

As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades


surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são
simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a
comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias.

Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também


são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático
e o semântico. O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas
oral-auditivas são denominados sinais nas línguas de sinais.

O que diferencia as Línguas de Sinais das demais línguas é a sua


modalidade visual-espacial. Assim, uma pessoa que entra em contato com
uma Língua de Sinais irá aprender uma outra língua, como o Francês, Inglês
etc. Os seus usuários podem discutir filosofia ou política e até mesmo produzir
poemas e peças teatrais.

LIBRAS é a abreviação para Língua Brasileira de Sinais, é a língua


materna dos surdos brasileiros e, como tal, poderá ser aprendida por qualquer
pessoa interessada pela comunicação com essa comunidade
5. A língua de sinais possui organização gramatical e pode expressar
qualquer conceito ou apenas conteúdos concretos? Há uma única e
universal língua de sinais usada pelas pessoas surdas no mundo
todo?

Kyle e Woll apontam algumas propriedades exclusivas das línguas de


sinais, tais como o uso de gestos simultâneos, o uso do espaço e a
organização e ordem que daí resultam. Assim, as línguas de sinais possuem
uma modalidade de produção motora (mãos, face e corpo) e uma modalidade
de percepção visual.

As línguas de sinais não seguem a ordem e estrutura frásicas das


línguas orais, assim o importante não é colocar um sinal atrás do outro, como
se faz nas línguas orais (uma palavra após a outra). O importante em sinais é
representar a informação, reconstruir o conteúdo visual da informação, pois os
surdos lidam com memória visual. As línguas de sinais possuem sua gramática
própria, assim como as línguas orais possuem as suas, sendo elas totalmente
independentes.

Embora existam aspectos universais, pelos quais se regem todas as


línguas de sinais, a comunicação gestual dos Surdos não é universal. As
línguas de sinais, assim como as orais, pertencem às comunidades onde são
usadas, tendo apresentando diferenças consideráveis entre as determinadas
línguas.

6. O que significa, especificamente, educação bilíngüe para surdos?

O bilingüismo baseia-se no reconhecimento do fato de que


as crianças surdas são interlocutoras naturais de uma língua adaptada à sua
capacidade de expressão. Assim sendo, a comunidade surda propõe que a
língua gestual oficial do seu país de origem lhes seja ensinada, desde
a infância, como primeira língua. Reconhece ainda o fato de que a língua oral
oficial do seu país não deve ser por ela ignorada, pelo que lhe deve ser
ensinada, como segunda língua. Os bilinguístas defendem que a língua gestual
deve ser adquirida, preferencialmente, pelo convívio com outros Surdos mais
velhos, que dominem a língua gestual.

7. Qual o papel do profissional interprete de LIBRAS?

O profissional Intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras), bem


como qualquer outro intérprete, precisa ter o domínio dos sinais e
principalmente da língua falada do seu país, no nosso caso, o Português, pois
há diversas situações nas quais são necessárias as duas.
Realizar a interpretação da língua falada para a língua sinalizada e vice-
versa observando os seguintes preceitos éticos:

a) confiabilidade (sigilo profissional);

b) imparcialidade (o intérprete deve ser neutro e não interferir com opiniões


próprias);

c) discrição (o intérprete deve estabelecer limites no seu envolvimento


durante a atuação);

d) distância profissional (o profissional intérprete e sua vida pessoal são


separados);

e) fidelidade (a interpretação deve ser fiel, o intérprete não pode alterar a


informação por querer ajudar ou ter opiniões a respeito de algum
assunto, o objetivo da interpretação é passar o que realmente foi dito).

Ser fiel tanto em LIBRAS quanto no Português, quanto ao uso. Isto é,


conhecer bem a ambas e usar a estrutura gramatical própria de cada uma. Não
criar ou inventar sinais. Usar os sinais da comunidade surda local e perguntar
se o nivel de interpretação está bom e claro para todos.

Espaço: o intérprete deve providenciar as adaptações necessárias no


espaço para que a percepção visual seja adequada.

8. Se as crianças surdas não escutam/falam o português e os


professores desconhecem a língua de sinais, como pode se dar a
comunicação com os alunos surdos em sala de aula? Que estratégias
poderiam ser utilizadas?

Quando o sistema lingüístico LIBRAS não for de domínio do professor e


o aluno tiver surdez total (severa ou profunda), outros códigos poderão ser
utilizados, lembrando-se de que não preenchem a função simbólica de uma
língua, limitando as possibilidades de abstração presentes nos conteúdos
científicos veiculados pela escola.

Seriam estratégias que poderiam ser utilizadas para que


houvesse interação entre professor e aluno:

• Alfabeto datilológico ou manual;

• Mímica / dramatização;

• Desenhos / ilustrações / fotografias;


• Recursos tecnológicos (vídeo / TV, retroprojetor, computador, slides,
entre outros);

• Escrita;

9. Do que trata a Lei Federal 10.436/2002? O que ela assegura em relação


à educação dos surdos?

Regulamenta as Leis 10.048/2000 (prioriza o atendimento às pessoas


portadoras de deficiência e determina atendimento individualizado e
diferenciado em repartições públicas e concessionárias de serviços públicos) e
a 10.098/2000 (estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção
da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência, determina a adoção
de medidas técnicas adequadas e determina o fomento de programas
destinados à pesquisa e desenvolvimento nesta área).

Determina medidas técnicas adequadas e dá prazo de 1 ano para


que a administração pública direta e indireta se adapte.

10. O Decreto 5.626 de 22/12/2005 veio regulamentar a Lei Federal que


dispõe sobre a LIBRAS. O que você acha da inclusão da LIBRAS como
disciplina curricular?

LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é muito importante, pois e a língua


natural do surdo, nela ele consegue se expressar e se introduzir como
individuo. Assim como aprendemos inglês para nos socializarmos com nativos
dessa língua, porque não aprender LIBRAS para nos comunicarmos
efetivamente com os surdos? LIBRAS não é apenas um mero conjunto de
gestos, mas tem toda uma organização e uma simbologia própria.

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