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IMPLANTAÇÃO DE ATERRO CONTROLADO, COM USO, E RECUPERAÇÃO DE

ÁREA DEGRADADA POR DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

AUTOR
(1)
Edson Plá Monterosso

CURRÍCULO
(1)
Engenheiro agrônomo pela FAEM – UFPEL, 1984; especialização em saneamento
básico – UNISSINOS, 1993; membro da ABLP – Associação Brasileira de Limpeza Pública;
chefe da Divisão de Destinação Final de resíduos sólidos do SANEP desde dez/86;
coordenador do projeto de reciclagem “Adote uma escola”; autor de diversos trabalhos na
área de resíduos sólidos.

AUTOR
Manoel Marino Mendonça Martins (2)

CURRÍCULO
(2) Engenheiro Civil pela UCPEL – 1976; Especialização em Segurança do Trabalho –
UCPEL 1978; Superintendente Industrial do SANEP no período de 1987 a 1994. Responsável
pela implantação do projeto Cura - Cidades de porte Médio (1978-1987. Titular da APLAC -

ENDEREÇO
Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas – Departamento de Processamento de Lixo, rua
Félix da Cunha, nº 649 – Caixa Postal, 358 – CEP 96.010-000 – Pelotas – RS – Tel: (53)
2251144 r. 262

__________________________________ ________________________________
Eng. Edson Plá Monterosso Eng. Manoel Marino Martins
SÍNTESE:

O trabalho descrito a seguir procura mostrar a importância da confecção e implantação


de um projeto de aterro controlado com uso, para recuperação de área degradada por
disposição final de resíduos sólidos, no município de Pelotas.
A partir de uma área totalmente degradada por disposição incorreta de resíduos, por
mais de vinte (20) anos, foi confeccionado projeto específico para implantação e operação do
novo sistema de disposição final.
O trabalho procura mostrar as características de projeto utilizadas, e as especificações
dos diversos sistemas de drenagem (pluvial, chorume, gases) e outros. Já em relação ao
sistema operacional, é demonstrado através de diversas planilhas, como obter-se uma
composição de custos e medição, bem como a determinação do custo de tonelada/disposta, o
que no caso específico do município de Pelotas, ficou bem abaixo do mercado na região, com
um custo estimado de R$ 7,00/tonelada .
O cronograma físico da obra, permite um planejamento financeiro detalhado dos
recursos necessários para sua implantação, permitindo ao poder público uma previsão do
investimento total.
Em relação ao sistema de tratamento de chorume, as plantas e os dimensionamentos
descritos mostram as técnicas utilizadas no projeto o que, em conjunto com as análises físico-
químicas do efluente final (chorume), demonstram a importância desta técnica de tratamento.

OBJETIVO

Considerado o Método Sanitário mais simples de Destinação Final de Resíduos


Sólidos, os Aterros, quer Controlados ou Sanitários, exigem cuidados especiais e técnicas
específicas a serem seguidas, desde o preparo da área até sua operação e monitoramento.
Sendo uma das técnicas mais antigas utilizadas pelo homem para descarte de seus resíduos,
atualmente, segundo a ASCE – American Society Engineers, os aterros sanitários são
considerados como obras de engenharia, cujo objetivo é o confinamento dos resíduos em
menor área possível, reduzindo ao máximo seu volume, com o mínimo de dano ao Meio
Ambiente ou à Saúde Pública. Muito criticados por não terem como objetivo reciclagem ou
tratamento dos materiais descartados, na verdade, os atuais aterros, muitas vezes, são
considerados como depósitos de lixo, um vez que os espaços disponíveis para sua utilização,
estão cada vez mais escassos.
O município de Pelotas vem, há vários anos, depositando seus Resíduos Sólidos
Urbanos, em área muito próxima a área urbana, passível de alagamentos, sem nenhum critério
técnico, acarretando sérios riscos ao meio Ambiente e a própria população. Através de Projeto
Específico para implantação de um “Aterro controlado”, atendendo todos critérios técnicos
exigidos, além de paralelamente efetuar a remediação da área já impactada (adjacente), foi
possível reverter a situação anteriormente encontrada.
São os objetivos do presente trabalho apresentação de critérios de projeto (sistemas
de drenagem, sistemas de pluvial/chorume/gases, sistemas de tratamento de chorume,
selamento de células), controle operacional, planilhas de composição de custos e medição
bem como de análises físico-químicas da estação de tratamento.

DESENVOLVIMENTO

A área de Disposição Final, atual, situa-se na zona urbana do Município, próximo ao


canal Sta. Bárbara, numa área aproximada de 5.0 ha, com cotas de talude situada numa faixa
entre 3,5 e 6,5 mt. Para confecção do Projeto, foram necessários alguns levantamentos a nível
de campo e o estabelecimento de premissas básicas a serem observadas durante a implantação
do Aterro. Dentre estes levantamentos, podemos citar: - Levantamento Planialtimétrico, -
Caracterização dos resíduos a serem dispostos, - Diagnóstico Ambiental, - Estudo geológico, -
Estudo geomorfológico, - Caracterização da Flora, etc.
Concepção geral do projeto:
Em função da obra ser uma implantação de Aterro Controlado com uso, a concepção
das novas células para ampliação da vida útil do Aterro, foi realizada avaliando-se os critérios
básicos de aterros sanitários; compactação dos resíduos em rampa, cobertura diária, drenagem
dos líquidos e gases e cobertura superficial. As células foram executas em etapas e, na medida
em que a frente de serviço foi avançando os taludes e o sistema de drenagem também foi
avançando concomitantemente. Adotou-se uma previsão, média, diária, de disposição final de
resíduos de 150 ton/dia, excetuando-se desta previsão os resíduos urbanos (varrição, capina,
limpeza de bocas de lobo, etc).
O nível de compactação previsto para o dimensionamento das células do aterro está
embasado na operação do trator de esteira que, com o mínimo de cinco (05) passagens sobre a
camada de lixo disposta na rampa (30-40cm), consegue um massa específica aparente de 0,70
ton/m3.
A vida útil da célula do Aterro Controlado, foi baseada num produção diária “per
capita” de 500g lixo/dia, e estimando-se uma área útil, ainda disponível, no aterro de 30.000
m2. Trabalhando com uma cota estimada de 4,90 m, chegou-se a uma previsão de tempo de
operação do aterro de aproximadamente 24 meses.
O sistema de impermeabilização de base foi feito com solo argiloso compactado, em
duas camadas, com espessura de 20 cm cada, e com equipamento tipo “pé de carneiro” para
se chegar a densidade máxima, com coeficiente de impermeabilização inferior à 10-5 cm/s.
Para a impermeabilização de superfície, após a conclusão de cada etapa executiva, é feita a
impermeabilização superficial com o mesmo tipo de material utilizado na base e com as
mesmas especificações da impermeabilização de base.
O sistema de drenagem foi concebido em três partes: Drenagem Pluvial, de chorume
e de gases. Para a drenagem pluvial, com o objetivo de desviar as águas superficiais da bacia
de contribuição do aterro, foram construídos valos de drenagem com sistemas de comportas.
Para o sistema de drenagem dos lixiviados, os mesmos foram executados com seção
transversal obedecendo a declividade da rede coletora especificada i = 0,025 com largura
mínima de 15 cm.
Para o sistema de drenagem de gases, foram construídos drenos verticais, de seção
circular, com tubulação de PVC DN 100mm. Também foram confeccionados “tubos camisa”
(ver planta com corte e detalhes), que foram colocados nos pontos indicados no projeto. Após
a impermeabilização superficial, foram colocados queimadores tipo “flare”.
O sistema de tratamento de lixiviado foi constituído por um sistema em seqüência
anaeróbio/aeróbio. Primeiramente adotou-se um valor de concentração de DQO de 7500mg/l
e DBO5 de 5000mg/l, valores comumente encontrados em aterros de lixo no estado. Assim o
sistema ficou assim definido:
*Colchão de brita/filtro anaeróbio: Foi construído no ponto de menor cota do terreno um
colchão de brita com: área: 120m²
altura de 0,40m
O dispositivo além de filtrar o efluente, facilita seu escoamento evitando a colmatação.
*Lagoa anaeróbia: TDH = 5 dias,
profundidade: 3 m
coef. de tratab: na ordem de 15%
dimensionamento: 22 m² (8x3m)
*Lagoa facultativa: TDH = 50 dias,
profundidade: 1,5m
coef. de tratab: na ordem de 90%
dimensionamento: 435 m² (10x43m)
*Lagoa maturação: TDH = 25 dias,
profundidade: 1 m
coef. de tratab: na ordem de 85%
dimensionamento: 326 m² (10x32m)
Todos os detalhes de dimensionamento, como planilhas de custo, memorial de cálculo,
análises, plantas, fotos, etc... estão em partes anexas do trabalho.
As planilhas a seguir mostram a forma de medição e fiscalização nas obras do aterro
controlado, seus quantitativos de maquinários, equipamentos e funcionários.

Planilha de Medição e Fiscalização do “Aterro Controlado”

Serviço Objeto de medição Unidade de medida


Isolamento da área Comprimento linear de cerca instalada m
Cortinamento vegetal Fornecimento e plantio de mudas de Muda plantada
árvores
Drenagem de gases Dreno de gás concluído com brita e Dreno concluído
queimador
Preparação de área Remoção da camada vegetal do terreno m²
natural
Contenção lateral em taludes Volume de talude concluído m³
Impermeabilização de bases Volume de argila compactada na base m³
Drenagem superficial(valo e Comprimento linear de valo construído m
dique provisório para desvio das
águas superficiais)
Drenagem de lixiviados Volume de dreno realizado nas medidas m³
de projeto
Colchão de brita Volume de colchão de brita realizado m³
nas medidas de projeto
Acesso interno (larg. –3m) Comprimento linear de acesso interno m
realizado nas dimensões de projeto e
com pavimento de caliça
Acesso principal (larg. –7m) Comprimento linear de acesso interno m
realizado nas dimensões de projeto e
com pavimento de caliça
Escavação da Lagoa Anaeróbia Volume de escavação da Lagoa m
Anaeróbia
Impermeabilização da Lagoa Área de manta PEAD instalada e testada m²
Anaeróbia com PEAD 1mm na Lagoa Anaeróbia
Escavação Lagoa Facultativa Volume de escavação da Lagoa m³
Facultativa
Impermeabilização da Lagoa Área de manta PEAD instalada e testada m²
Facultativa com PEAD 1mm na Lago Facultativa

Escavação da Lagoa de Volume de escavação da Lagoa de m²


Maturação Maturação
Espalhamento e compactação Trator de esteira com peso superior a Hora-máquina
dos resíduos na célula 10ton.
Caixa de passagem (tubo de Tubo instalado de acordo com Tubo instalado
concreto DN 1000mm) dimensões de projeto
Caixa de passagem (tubo de Comprimento linear de tubo instalado de m
PVC DN 1000mm p/ água) acordo com dimensões de projeto
Caixa de passagem (registro Registro instalado Registro instalado
Globo DN 100mm p/ água)
Sistema de recirculação Fornecimento de bomba hidráulica Bomba hidráulica
Poço de sucção Instalação final do poço de sucção Poço de sucção
conforme projeto

Máquinas e Equipamentos
Quantidade Equipamentos
2 tratores de esteira “similar ao caterpillar D4” ou superior
2 retro escavadeira similares à “case 580H”
3 caminhões de dois eixos, com caçamba basculante de capacidade de 6 m³
2 conjunto moto bomba à combustão, potência de bomba 1,6 CV e motor 2,5 CV
2 tratores
Equipamentos utilizados em operação de Segunda a Domingo, com regime de 8h/dia.

Funcionários
Funções Quantidade Turno
Motorista 4 D/N
Operador Retro-escavadeira 2 D/N
Operador trator-esteira 2 D/N
Operários 6 D/N
Vigias 3 D/N
Responsável técnico 1 D
Total 18
D: Diurno N: Noturno

Cronograma físico do Aterro Controlado de Pelotas


Trimestres
Cód. Descrição Obra/Serviço 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
1. Urbanização
1.1 Isolamento da área
1.1.1 Fornecimento/ colocação de cerca 100%
1.1.2 Cortinamento vegetal
1.1.2.1 Fornecimento e plantio de 50% 50%
espécies nativas de médio porte.
1.1.3 Escritório de Obra com sanitários 100%
2. Estação de tratamento de
lixiviados
2.1 Lagoa anaeróbia
2.1.1 Escavação 100%
2.1.2 Manta PEAD espessura 1,0mm 100%
2.2 Lagoa facultativa
2.2.1 Escavação 100%
2.2.1.1 Manta PEAD espessura 1,0mm 100%
2.3 Lagoa de maturação
2.3.1 Escavação 100%
2.4 Caixa de passagem
2.4.1 Tubo de concreto armado DN 100%
100mm
2.4.2 Tubo de pvc (água) DN 100mm 100%
2.4.2 Registro globo DN 4” 100%
2.5 Sistema de recircul. de lixiviado
2.5.1 Poço de sucção de lixiviado 100%
2.5.2 Bomba hidráulica portártil 100%
(movida à combustível)
2.5.3 Mangote pvc p/sucção 2” 100%
Cronograma físico do Aterro de Pelotas
Trimestre
Código Descrição Obra/Serviço 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º
Aterro Controlado
3.1 Preparação da obra
3.1.1 Remoção da camada vegetal 15% 15% 15% 15% 15% 15% 5% 5%
3.1.2 Taludes de contenção lateral 15% 15% 15% 15% 15% 15% 5% 5%
(aterro)
3.2 Impermeabilização
3.2.1 Impermeabilização de base
3.2.1.1 Solo argiloso espalhado e 15% 15% 15% 15% 15% 15% 5% 5%
compacto
3.2.2 Impermeabilização
superficial
3.2.2.1 Solo argiloso espalhado e 15% 15% 15% 15% 15% 15%
compactado
3.3 Drenagens
3.3.1 Drenagem superficial
3.3.1.1 Canaleta de concreto de 34% 33% 33%
drenagem superficial talude
externo DN – 300mm
3.3.1.2 Dique provisório para desvio 34% 33% 33%
de águas superficiais
3.3.1.3 Bueiro celular simples 100%
DN 1000L = 15,0m
3.3.2 Drenagem de lixiviados
3.3.2.1 Brita nº 2 15% 15% 15% 15% 15% 15% 5% 5%
3.3.2.2 Tubo concreto. armado DN 100%
300mm
3.3.2.3 Grade metálica c/barras de 100%
½” de 750mm X 750mm
3.3.3 Colchão de brita
3.3.3.1 Brita nº 2 100%
3.3.4 Drenagem de gases
3.3.4.1 Brita nº 2 15% 15% 15% 15% 15% 15% 5% 5%
3.3.4.2 Queimadores tipo“Flare” Dn 15% 15% 15% 15% 15% 15% 5% 5%
2”
3.4 Acessos
3.4.1 Acesso Interno (largura 3 m) 25% 25% 25% 25%
3.4.1.1 Pavimento (caliça) 25% 25% 25% 25%
3.4.2 Acesso interno (largura 5m) 50% 50%
3.4.2.1 Pavimento (caliça) 50% 50%
3.4.3 Acesso principal (largura 7m) 100%
3.4.3.1 Pavimento (caliça) 100%
3.4.3.2 Talude em aterro 50% 25% 25%
3.5. Espalhamento e compactação
dos resíduos
3.5.1 Trator de esteira D50 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5% 12,5%
Planilha de composição de preços unitários para implantação e operação do
Aterro Controlado
1. Mão de obra
1.1 Mão de obra direta
1.1.1 Motorista caminhão
Item Discriminação Unidade Quantidade Preço Sub-total Total
1.1.1.1 Horas normais Hora
1.1.1.2 Horas extras Hora
1.1.1.3 Insalubridade %
1.1.1.4 Soma
1.1.1.5 Encargos sociais %
1.1.1.6 Total por motorista
1.1.1.7 Total efetivo Homem
1.1.1.8 Valor a transportar

1.1.2 Operador de retro escavadeira


Item Discriminação Unidade Quantidade Preço Sub-total Total
1.1.2.1 Horas normais Hora
1.1.2.2 Horas extras Hora
1.1.2.3 Insalubridade %
1.1.2.4 Soma
1.1.2.5 Encargos sociais %
1.1.2.6 Total por operador
1.1.2.7 Total efetivo Homem
1.1.2.8 Valor a transportar

1.1.3 Operador de trator de esteira


Item Discriminação Unidade Quantidade Preço Sub-total Total
1.1.3.1 Horas normais Hora
1.1.3.2 Horas extras Hora
1.1.3.3 Insalubridade %
1.1.3.4 Soma
1.1.3.5 Encargos sociais %
1.1.3.6 Total por gari
1.1.3.7 Total efetivo Homem
1.1.3.8 Valor a transportar

1.1.4 Operários
Item Discriminação Unidade Quantidade Preço Sub-total Total
1.1.4.1 Horas normais Hora
1.1.4.2 Horas extras Hora
1.1.4.3 Insalubridade %
1.1.4.4 Soma
1.1.4.5 Encargos sociais %
1.1.4.6 Total por gari
1.1.4.7 Total efetivo Homem
1.1.4.8 Valor a transportar

1.1.5 Vigilantes
Item Discriminação Unidade Quantidade Preço Sub-total Total
1.1.5.1 Horas normais Hora
1.1.5.2 Horas extras Hora
1.1.5.3 Insalubridade %
1.1.5.4 Soma
1.1.5.5 Encargos sociais %
1.1.5.6 Total por gari
1.1.5.7 Total efetivo Homem
1.1.5.8 Valor a transportar

1.1.6 Responsável Técnico


Item Discriminação Unidade Quantidade Preço Sub-total Total
1.1.6.1 Horas normais Hora
1.1.6.2 Horas extras Hora
1.1.6.3 Insalubridade %
1.1.6.4 Soma
1.1.6.5 Encargos sociais %
1.1.6.6 Total por gari
1.1.6.7 Total efetivo Homem
1.1.6.8 Valor a transportar

1.1.7 Vale transporte


Item Discriminação Unidade Quantidade Preço Sub-total Total
1.1.7.1 Motorista Vale
1.1.7.2 Operadores Vale
1.1.7.2 Operários
1.1.7.2 Vigilantes
1.1.7.2 Valor a transportar

1.1.8 Uniformes e equipamentos de proteção individual


1.1.8.1 Operários
Item Discriminação Unidade Quantidade Preço Sub-total Total
1.1.8.1.1 Jaqueta
1.1.8.1.2 Calça
1.1.8.1.3 Camiseta
1.1.8.1.4 Boné
1.1.8.1.5 Calçado
1.1.8.1.6 Capa de chuva
1.1.8.1.7 Luva
1.1.8.1.8 Total operário mês
1.8.1.1.9 Total efetivo
1.8.1.1.10 Valor a transportar
2. Investimentos/Impostos
2.1 Depreciação do custo de aquisição
Item Discriminação Quantidade Preço Total
2.1.1 Custo estimado do caminhão
2.1.2 Custo estimado do trator de esteira
2.1.3 Custo estimado da retroescavadeira
2.1.4 Sub total
2.1.5 Depreciação do chassi ( 10% - 12 meses)
2.1.6 Total
2.1.7 Valor a transportar

2.2 Remuneração do capital


Item Discriminação Valor Total
2.2.1 0,5% a.m.
2.2.2 Valor a transportar

2.3 Impostos e seguro


Item Discriminação Quantidade Preço Total
2.3.1 I P V A (válido para 01 ano)
2.3.2 Seguro obrigatório (01 ano)
2.3.3 Seguro para terceiros (01 ano)
2.3.4 Valor Total
2.3.5 Distribuição mensal
2.3.6 Valor a transportar

3. Operação da frota
3.1 Consumo de óleo combustível trator esteira
Item Discriminação Unidade Quantidade
3.1.1 Estimativa de consumo Litro/h
3.1.2 Preço óleo combustível R$/litro
3.1.3 Horas trabalhadas H
3.1.4 Total de veículos Trator
3.1.5 Total de horas para frota/mês Km
3.1.6 Total R$
3.1.7 Valor a transportar

3.2 Consumo de óleo combustível retro


Item Discriminação Unidade Quantidade
3.2.1 Estimativa de consumo litro/h
3.2.2 Preço óleo combustível R$/litro
3.2.3 Horas trabalhadas H
3.2.4 Total de veículos Retro
3.2.5 Total de horas para frota/mês Km
3.2.6 Total (3.1.5/3.1.1)x 3.1.2 R$
3.2.7 Valor a transportar

3.3 Consumo de óleo combustível caminhão


Item Discriminação Unidade Quantidade
3.3.1 Estimativa de consumo litro/h
3.3.2 Preço óleo combustível R$/litro
3.3.3 Horas trabalhadas H
3.3.4 Total de veículos Caminhão
3.3.5 Total de horas para frota/mês Km
3.3.6 Total (3.1.5/3.1.1)x 3.1.2 R$
3.3.7 Valor a transportar

3.4 Pneus e câmaras


Item Discriminação Quantidade Unitário Total
3.4.1 Pneu
3.4.2 Câmara
3.4.3 Custo de um jogo completo
3.4.4 Custo mensal dos pneus e câmaras
3.4.5 Valor a transportar
3.5 Custo mensal dos lubrificantes
Item Discriminação Consumo Preço Total
3.5.1 Óleo motor
3.5.2 Óleo transmissão
3.5.4 Graxas (km/1000 km)
3.5.5 Custo mensal com óleos e graxas
3.5.6 Valor a transportar

3.6 Manutenção
Item Discriminação Valor Total
3.6.1 0,25% a.m
3.6.2 Valor a transportar

4. Equipamentos
Item Discriminação Quantidade Preço Total
4.1 Bomba centrífuga
4.2 Consumo combustível

5. Obras civis
Item Discriminação Quantidade Preço-CUB Total
5.1 Guarita c/ banheiros
5.2 Total
5.3 Valor a transportar

6. Material p/ impermeabilização (argila)


Item Discriminação m³ Preço Total
6.1 Superfície
6.2 Fundo
6.3 Total
6.4 Valor a transportar
7. Acessos internos
Item Discriminação m³ Preço Total
7.1 Material (caliça+saibro)
7.2 Total
7.3 Valor a transportar

8. Material para drenos


Item Discriminação m³ Preço Total
8.1 Queimador tipo flare
8.2 Tubo PVC DN 100 mm

9. Total geral do custo da disposição


9.1 Preço do serviço por tonelada
Item Discriminação Total
9.1.1 Custos operacionais 26.899,93
9.1.2 Custos Administrativos 6923,76
9.1.3 Total 33.823,69
9.1.4 Produção mensal 4400
9.1.5 Custo unitário da coleta 7,69
9.1.6 Custo total da disposição (R$/Ton./Equipe) 7,69
9.1.7 Custo mensal 33.836,00
9.1.8 Custo total contrato 406.032,00
Relatório fotográfico da implantação do Aterro Controlado

Antiga área de disposição final - lixão

Sistema de comporta p/ desvio de água pluvial Célula de confinamento da área antiga

Construção da estrada de acesso ao aterro


Revestimento da estrada de acesso ao aterro

Isolamento da área Obras de estaqueamento para balança

Concretagem da plataforma da balança Estaqueamento da balança

Obras da balança Balança concluída


Operação da balança Área para implantação do novo aterro

Remoção da camada vegetal Impermeabilização de Base

Construção de drenos para chorume

Instalação de drenos Flare para gases


Acendimento dos drenos Flare Selamento superficial/compactação

Célula de aterro concluída Implantação sist. tratamento chorume

Construção das Lagoas para tratamento de chorume

Construção da Lagoa Anaeróbia (detalhe) Construção do filtro biológico


Poço de captação de chorume Poço de captação/filtro biológico

Bombeamento de chorume p/ Lagoas Sistema de tratamento de chorume

Entrada de chorume no filtro biológico Coleta de chorume para análise

Amostras de chorume / Lagoas Construção de piezômetro


Piezômetro concluído

Vista parcial do Aterro concluído

RESULTADOS

É importante considerar que o Projeto do Aterro Controlado, ainda está em fase de


implantação. No entanto, avaliações preliminares, até a presente data, comprovam a eficiência
do sistema de drenagem de chorume e dos gases. A constante geração de chorume e dos
chegada do mesmo em quantidades satisfatórias, tanto no colchão de brita, como no poço de
sucção (variando entre 13m3-17m3/dia) mostram a eficiência do sistema de retirada de
chorume. A instalação dos queimadores “flare”, e seu perfeito funcionamento, com chama
praticamente transparente e constante, demonstrado nas fotos, também mostra a eficiência
deste sistema na retirada de gases.
As planilhas com custos de implantação e de avaliação de medição de obras, mostram
uma operação com custo na ordem de aproximadamente R$ 7,00/ton disposta, bem inferior ao
praticado no mercado, principalmente se considerarmos que o material de impermeabilização
é importado à área do Aterro.
Os valores constantes na tabela abaixo, são referentes a análise físico-química em
pontos diversos da unidade de tratamento de chorume.
Os resultados apresentados são provenientes de análises de chorume junto à Lagoa
anaeróbia (após passagem de chorume pelo filtro biológico) e na Lagoa de maturação (após
passagem do efluente pela Lagoa facultativa).
A simples observação dos resultados nos permite constatar que:
*Em relação ao DBO5, houve uma redução significativa de valores (de
1160mg/l O2 para 157mg/l O2), estando o valor final dentro dos padrões aceitáveis de emissão
de efluentes.
*Também os demais resultados de análise (DQO, N amoniacal, Sulfato, ferro),
apresentaram significativa redução.
*Já em relação ao Oxigênio dissolvido (O2), houve uma variação significativa
do resultado, partindo do valor zero(Lagoa anaeróbia), para 8,6 mg/l O2, na Lagoa de
maturação.

Análise físico-química
Amostra 1
Procedência da amostra: Aterro Controlado/chorume
Local da coleta: Lagoa Anaeróbia
Data da coleta: 17/03/2003

Amostra 2
Procedência da amostra: Aterro Controlado/chorume
Local da coleta: Lagoa Maturação
Data da coleta: 17/03/2003

Análise físico -química


Parâmetro Amostra 1 Amostra 2
DBO5 1.160,00 mg/l O2 157,00 mg/l O2
DQO 2.778,00 mg/l O2 926,00 mg/l O2
N amoniacal 78,27 mg/l NH3 21,64 mg/l NH3
Oxigênio dissolvido 0,0 mg/l O2 8,60 mg/l O2
Sulfetos 25,56 mg/l H2S 1,27 H2S
Condutividade 6.560,00 µs 1.580,10 µs
Anexo Plantas

Planta de localização

Planta de situação e altimetria


Planta baixa

Planta cortes e detalhes


Planta cortes e detalhes Estação de tratamento
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8419 : apresentação de


projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos urbanos. Rio de Janeiro, 1985.

JOHANSEN, O. J. , CARLSON, D. A. Characterization of sanitary landfill leachates: Water


Research. v. 10,1976. 1129 p.

KHIEL, Edmar J. Fertilizantes Orgânicos. São Paulo: Agronômica Ceres, 1985. 492 p.

QASIM, S. R; CHIANG, W. Sanitary landfill leachate: generation, control and treatment.


Lancaster: Technomic, 1974. 339 p.

ROBINSON, H. D., MARIS, P. J. Leachate from domestic waste: generation, composition


and treatmente. A review, WCR – Technical Report – v. 108, 1979.

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