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Cortia um material de origem vegetal da casca dos sobreiros, leve e com

grande poder isolante. A razo pela qual a cortia possui estas caractersticas a sua composio rica em suberina, uma substncia lipdica (gordurosa) que se acumula na parede celular. A presena desta substncia numa primeira fase impede a entrada de agentes patognicos e de qualquer substncias txica na clula e numa fase posterior a passagem de nutrientes para a clula, causando a sua morte.

A primeira extrao da cortia ocorre, normalmente, quando a rvore atinge entre 25 a 30 anos, sendo que a extrao ocorre nos meses de Junho a Agosto. Essa cortia, por vezes com espessura considervel, recebe o nome de virgem e distingue-se substancialmente da cortia de reproduo extrada nos perodos seguintes: designada por secundeira na segunda tiragem e por amadia nas tiragens ou extraes subsequentes. A cortia amadia a de maior qualidade, sendo por isso a mais valorizada, e a nica que pode ser utilizada para o fabrico de rolhas. A partir desta fase, a cortia extrada a cada nove anos.

Atualmente, a cortia uma matria-prima nobre cuja utilizao se estende a variadas utilizaes como sejam os revestimentos de solos, os isolamentos (trmicos e acsticos), na fabricao de instrumentos musicais, em artigos de decorao, nos componentes para calados e para o sector industrial de diversos segmentos automvel, bebidas, construo, alvenaria, decorao, entre outros.

Portugal, com uma rea de 730 mil hectares de montado de sobro, responsvel por mais de 50% da produo mundial de cortia. Outros produtores so da Espanha, sul da Frana, sul da Itlia, mais recentemente Marrocos, Arglia, Tunsia.

O desenvolvimento tecnolgico e a aplicao de novas tcnicas, incluindo de gesto, levaram integrao vertical de algumas operaes de transformao da cortia.

1DES Ana Silva n4

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