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CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA

CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Elaborado por:

André Luis de Souza Ramos


Cristiane Calmon Santos
Érica Gomes
Fábio Cristiano Lima

Horta Didática: Abordagens Sobre a Utilização Desta Ferramenta para Auxiliar


no Ensino de Ciências

Rio de Janeiro, 2009


André Luis de Souza Ramos
Cristiane Calmon Santos
Érica Gomes
Fábio Cristiano Lima

HORTA DIDÁTICA: ABORDAGENS SOBRE A UTILIZAÇÃO DESTA


FERRAMENTA PARA AUXILIAR NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Graduação em Ciências Biológicas do
Centro Universitário Celso Lisboa como requisito
parcial à obtenção ao título em licenciatura em
Ciências Biológicas.

Orientador(a): Carlos Alberto Andrade Monerat

Rio de Janeiro, 2009


HORTA DIDÁTICA: ABORDAGENS SOBRE A UTILIZAÇÃO DESTA
FERRAMENTA PARA AUXILIAR NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Fábio Cristiano Lima


André Luis Silva Ramos
Érica Gomes
Cristiane Calmon

RESUMO

Este trabalho trata do levantamento da real eficácia da implantação de hortas


didáticas nas instituições de ensino. Revelando ser esta, uma poderosa ferramenta
aos professores, no que se refere ao ensino de ciências proposto durante todo o
processo de aprendizagem. Através de um questionário composto por perguntas
abertas e fechadas, coletamos material em quatro escolas do Ensino Fundamental.
Foram entrevistados profissionais, do corpo docente das instituições envolvidas, no
intervalo dos meses de abril a maio de 2009. Estas informações foram organizadas
e descritas por meio de tabelas, de gráficos e de texto descritivo. O exercício de
aplicações pedagógicas, em situações reais, envolvendo cidadania e consciência
sobre a educação ambiental, nos mostrou que o educando é um excelente
multiplicador de idéias, levando informação e consciência às suas respectivas
famílias. Os dados obtidos nos permitiram ter uma visão global da aspiração dos
professores em relação à melhoria das aulas de ciências, das possibilidades
estruturais das instituições e suas limitações, de forma geral.

Palavras-chave: Horta Didática. Ensino. Educação Ambiental.


Acadêmicos do curso de Ciências Biológicas do Centro Universitário Celso Lisboa. Rua 24 de Maio
797 - Sampaio, Rio de Janeiro, RJ CEP: 20950-091. Brasil.
1 INTRODUÇÃO

A problemática ambiental é uma das principais preocupações da sociedade


moderna. Por isso, tem desencadeado uma série de iniciativas que visam reverter o
processo de degradação do meio ambiente. Uma dessas iniciativas é a Educação
Ambiental, a qual as instituições de educação básica têm buscado, gradativamente,
inserirem em seu currículo, como meio de formar cidadãos conscientes e
comprometidos com as principais preocupações da sociedade. (SERRANO, 2003).
No Brasil a educação ambiental foi regulamentada pela Política Nacional de
Educação Ambiental (PNEA), instituída pela Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que
estabelece e define seus princípios básicos, incorporando oficialmente a Educação
Ambiental nos sistemas de ensino.
A educação ambiental e alimentar, já fazem parte do currículo de muitas
escolas de educação infantil e fundamental, mas na prática, os professores ainda
têm dificuldades em lidar com esses temas. (BRASIL, 2002).
O Ministério da Educação considera importante que se estabeleçam novos
modelos educacionais. Estes devem integrar saúde, meio ambiente e
desenvolvimento comunitário, através de programas interdisciplinares. Para atingir
essas metas, a horta escolar, e a relação desta com a participação comunitária, se
torna um eixo articulador com ricas possibilidades de atividades pedagógicas.
(FERNANDES, 2005).
Andrade (2000) expõe que, desenvolver a educação ambiental nas escolas
tem se mostrado uma tarefa exaustiva, devido a existência de grandes dificuldades
nas atividades de sensibilização e formação. Sobretudo, na execução de atividades
e projetos, e na manutenção e continuidade dos já existentes. Fatores como o
tamanho da escola, número de alunos e de professores, predisposição destes
professores em passar por um processo de treinamento, vontade da direção de
realmente desenvolver um projeto ambiental que vá alterar a rotina na escola, entre
outros.
Outra problemática levantada por Serrano (2003), é o fato de os projetos de
educação ambiental desenvolvidos nas escolas de ensino fundamental, serem mais
discursivos e teóricos, do que práticos.
É de suma importância destacar a preocupação demonstrada pela maioria
dos professores em trabalhar educação ambiental nas escolas. Esta preocupação
torna-se ponto favorável para a implantação de novas idéias, e propostas ligadas à
área. (VALDAMERI, 2004).
Mediante ao exposto, firmou-se a proposta de abordar a Educação Ambiental
nas Escolas de Ensino Fundamental, criando o projeto de uma Horta Didática para
auxiliar o corpo docente e discente, no processo de ensino-aprendizagem, que
auxiliará, também, na difusão de informações relativas às questões ambientais.
A escola é a principal formadora de opiniões da sociedade. Por esse motivo, é
fundamental que as iniciativas de educação ambiental tenham início nas escolas. “O
primeiro passo para trabalhar bem a educação ambiental é criar, na escola, um
ambiente capaz de envolver os professores de todas as disciplinas e também a
comunidade”. (MINC, 2007).
“Educação ambiental bem-ensinada e bem-aprendida tem de ter relação com
a vida das pessoas, o seu dia-a-dia, o que elas vêem e sentem, o seu bairro, a sua
saúde, as alternativas ecológicas” (MINC, 1997). Além disso, de acordo com os
PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais), a Educação Ambiental “leva a mudança
de comportamento pessoal e a atitudes e valores de cidadania que podem ter fortes
conseqüências sociais”.
A Horta Didática inserida no ambiente escolar é um laboratório vivo que irá
possibilitar o desenvolvimento de diversas atividades pedagógicas em educação
ambiental. Ela unirá teoria e prática de forma lúdica, fazendo com que haja uma
maior interação entre os estudantes. E, por conseguinte, um melhor aproveitamento
da disciplina de Ciências/Biologia. A Horta Didática não deve apenas ficar restrita ao
processo de produção de alimentos, mas deve ser trabalhada como um processo
pedagógico.

2 METODOLOGIA

Esse estudo é de natureza descritiva, com uma abordagem qualitativa e


quantitativa. Segundo Silva & Menezes (2000, p. 20), a pesquisa qualitativa
considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um
vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não
pode ser traduzido em números. Os fenômenos são interpretados e atribuições de
significados tornam-se básicos no processo qualitativo. Não requer o uso de
métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de
dados e o pesquisador é o instrumento-chave. O processo e seu significado são os
focos principais de abordagem.
Segundo Silva & Menezes (2000, p.21), a pesquisa descritiva visa descrever
as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de
relações entre variáveis. Utiliza técnicas padronizadas de coleta de dados, tais
como: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de
levantamento.
Esta pesquisa será realizada em quatro escolas de Ensino Fundamental,
localizadas na região do Grande Méier, no Município do Rio de Janeiro. Para atingir
aos objetivos propostos, utilizou-se um questionário (anexo A), composto por 10
perguntas abertas e fechadas e validado pela Comissão de Validação de
Instrumentos Científicos do Centro Universitário Celso Lisboa (UCL). Este
instrumento teve por objetivo obter informações relacionadas ao conteúdo ministrado
em sala de aula e também na possibilidade de utilizar a Horta Didática como tema
transversal nas turmas do 7º e 8º ano do Ensino Fundamental.
Serão entrevistados 10 profissionais, entre professores, diretores e demais
profissionais das instituições envolvidas, entre os meses de abril a maio de 2009.
Todos os entrevistados irão participar da pesquisa de forma voluntária e
anônima, após conhecer seus objetivos e fins, por meio da assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (anexo B), em obediência à Resolução 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde (CNS):
O respeito devido à dignidade humana exige que toda pesquisa se
processe após consentimento livre e esclarecido dos sujeitos, indivíduos ou
grupos que por si e/ou por seus representantes legais manifestem a sua
anuência à participação na pesquisa.

Todos os questionários serão aplicados nos momentos de pausa de


trabalho dos entrevistados ou ao final dos seus respectivos turnos de trabalho.
As respostas serão dadas oralmente e prontamente registradas pelos
pesquisadores responsáveis.
Para efeito de análise dos resultados, as variáveis qualitativas serão
analisadas de acordo com a técnica de análise de conteúdo. Já as variáveis
quantitativas serão analisadas por meio da estatística descritiva (média e desvio-
padrão).
Segundo Chizzotti (1991) a técnica de analise de conteúdo consiste em um
método de tratamento e análise de informações, colhidas por meio de técnicas de
coleta de dados, consubstanciadas em um documento. A técnica é aplicada à
análise de textos escritos ou a qualquer comunicação (oral, visual, gestual), reduzida
a um texto ou documento.
De acordo com Neto (2004), estatística descritiva significa descrever certas
propriedades relativas a um conjunto de dados que teria por finalidade sintetizar uma
série de valores de mesma natureza, permitindo dessa forma que se tenha uma
visão global da variação desses valores, organiza e descreve os dados de três
maneiras: por meio de tabelas, de gráficos e de medidas descritivas.

3 RESULTADOS

Tabela 1: Perfil dos Profissionais entrevistados

Sexo (%)
Tempo Médio
Feminino Masculino Idade Média
de Atuação
50 50 39 15,5 anos

De acordo com a Tabela 1, observa-se que o universo dos entrevistados ficou


bem dividido, o que demonstra que nos últimos anos os homens têm buscado cada
vez mais a área do magistério, o que era uma área praticamente tomada pelo sexo
feminino, essa conclusão é baseada na vivência do grupo.
Em relação à média de idade dos profissionais, constata-se que estes estão
em uma fase intermediária, ou seja, nem tão novos e nem tão idosos, porém,
partindo para uma maturidade. A média de atuação dos entrevistados na área
profissional é de 15,5 anos, o que se conclui que é um grupo bastante experiente,
com uma grande vivência no magistério, o que, aliado à motivação e capacitação,
será determinante na execução do projeto da Horta Didática.
Segundo todos os entrevistados, a educação ambiental deve ser inserida no
currículo educacional, desde o ensino fundamental até o ensino médio, pois tal
iniciativa alertará a sociedade sobre os perigos da degradação do meio ambiente,
apesar da educação ambiental ser bem discutida, poucas são as instituições de
ensino que abordam esse tema em sua grade curricular, portanto, uma mudança
nesse aspecto será determinante no processo de formação dos cidadãos do futuro,
pois esses, tendo contato desde cedo com esse tema, serão indivíduos conscientes
da importância da preservação do meio ambiente.

Aulas de Ciências nas instituições de


ensino

Teórica
50% 50%
Teórica/prática

Figura 1: Percentuais relativos às aulas de Ciências nas instituições de ensino

De acordo com a Figura 1, 50% dos entrevistados disseram que as aulas de


Ciências nas instituições de ensino em que trabalham são de caráter teórico/prático.

Preferência dos alunos quanto ao tipo de aula

40%
Teórica e prática
Prática
60%

Figura 2: Percentuais relativos à preferência dos alunos quanto ao tipo de aulas

Analisando a Figura 2, observa-se que, dentre o universo dos profissionais


entrevistados, 60% dos alunos preferem somente aulas práticas, os outros 40%
preferem aulas práticas e teóricas, chegando a uma conclusão que a maioria do
corpo discente prefere as aulas práticas, pois é uma maneira de sair da rotina de
sala de aula, através da utilização de recursos lúdicos para o aprendizado, onde ele
pode vivenciar e aprender utilizando elementos simples do cotidiano. Porém, a
tendência é que as aulas práticas sejam sempre acompanhadas das aulas teóricas,
pois uma é complemento da outra.
A maioria dos profissionais envolvidos na pesquisa gosta que seus
educandos se interessem pelas aulas práticas, porém, sem perder o interesse nas
aulas teóricas. Segundo a maioria, as aulas teóricas, complementadas com aulas
práticas, auxiliam na melhor compreensão dos educandos e faz com que a turma se
integre e possa ter um convívio melhor no dia a dia, aumentando o interesse de
todos em aprender Ciências.

Estímulo as aulas práticas

33%

45% material
incentivo
laboratório

22%

Figura 3: Percentuais relativos ao incentivo às aulas práticas

De acordo a Figura 3, fica bem claro que a falta de laboratório nas instituições
de ensino é o principal fator para a não realização de aulas práticas, pois esse item
corresponde a 45% do universo entrevistado, existem instituições que investem em
espaço físico e outras que não possuem esse espaço, sendo então um fator
determinante para a não realização de aulas práticas; 33% para a falta de material
adequado, com isso, pode-se afirmar que as instituições não investem em material
para serem realizadas as atividades práticas, seja no laboratório ou em sala de aula
mesmo; 22% é relativo a falta de incentivo da instituição, onde a falta de incentivo é
um fator importante para a não realização de aulas práticas nas instituições
consultadas.
Foco de um projeto de educação ambiental

teórica/prática
50% 50%
Prática

Figura 4: Percentuais relativos ao foco do projeto de educação ambiental

Um projeto de educação ambiental deve ter um enfoque tanto teórico quanto


prático, essa foi a conclusão a que os entrevistados chegaram, onde foi verificado
que a metade prefere aulas práticas e a outra metade prefere as aulas teóricas e
práticas como forma de ensino de Ciências ao segmento Fundamental, pois tal
combinação é uma maneira da disciplina ser mais bem aproveitada pelos
educandos, a participação dos mesmos é feita de maneira efetiva e para uma
melhor apresentação dos resultados das aulas teóricas nada melhor do que
vivenciar na prática, pois só assim o educando aprende com mais eficácia.
A grande maioria dos entrevistados, ou seja, 90% consideram de suma
importância o desenvolvimento do projeto da Horta Didática no ambiente escolar,
porque pode ser um importante aliado na preservação do meio ambiente, auxiliando
de forma prática o desenvolvimento do educando, para que este valorize o alimento
para o consumo próprio, além de conhecer a ecologia de cada vegetal envolvido na
horta. Há uma grande interação do corpo discente com o corpo docente nas
instituições visitadas, portanto, pode-se concluir que é de vital importância implantar
nas escolas do ensino fundamental uma Horta Didática com o objetivo de melhorar a
qualidade do ensino de ciências.
Contribuição da comunidade na implantação da horta

30%

Sim
Não

70%

Figura 5: Percentuais relativos à contribuição da comunidade na implantação da horta

Conforme a Figura 5, 70% dos entrevistados acredita na participação da


comunidade com a instituição, abrangendo a população de uma maneira geral para
a interação junto ao corpo docente. Isso nos mostra que os entrevistados têm um
papel fundamental de garantir que novas ações sejam desenvolvidas, promovendo
uma mudança de comportamento da população e no conjunto da educação
ambiental para a montagem da horta didática, gerando interesse em cuidar desta
horta na escola.
Todos entrevistados demonstraram um grande conhecimento com relação
aos materiais recicláveis para montagem da Horta Didática, citando exemplos de
matérias primas extraídas da natureza, como madeira reciclável para ser
reaproveitada, utilização das Garrafas Pet e das embalagens Tetrapak, estes
materiais são encontrados nos lixos urbanos ou em casa. O material reciclado evita
gerar a fabricação de novos produtos evitando a degradação do meio ambiente.
Todos os entrevistados acreditam que uma Horta Didática deva ser composta
por hortaliças e plantas medicinais. As hortaliças mostram a função do alimento na
saúde e inclusão desses alimentos colhidos na horta sem agrotóxicos na
alimentação diária e as plantas medicinais para ensinar os benefícios medicinais
terapêuticos das mesmas no organismo. A horta é uma ferramenta de um laboratório
vivo para atividades didáticas que mostra aos alunos a consciência da educação
ambiental capacitando alunos, funcionários e pais para que estes tenham o
conhecimento básico para implantação e manutenção de hortas benéficas para
todos, sendo aproveitada por eles mesmos.
Os profissionais da educação acreditam que a relação direta com os
alimentos da horta possa favorecer ao consumo do próprio alimento plantado e
colhido pelos alunos, e que eles sentem-se atraídos a esse consumo. Essa prática
incentiva ao aluno à adoção de hábitos saudáveis, mantendo a horta para que seus
alimentos sejam aderidos à dieta alimentar diária da família do aluno. Essas ações
integram o cotidiano do aluno na escola e em casa.
Os conteúdos a serem abordados com o desenvolvimento da horta didática
segundo os entrevistados, podem ser: Ecologia, Botânica, Zoologia, Geografia,
Química e Nutrição. Com isso conclui-se que a horta didática é uma importante
ferramenta não só para o ensino de Ciências, mas também para outras matérias.

4 CONCLUSÃO

Através do trabalho pode se concluir que a horta didática inserida no


ambiente escolar pode ser uma ferramenta bastante eficaz na formação integral do
estudante, pois o tema exposto aborda diversas áreas de conhecimento, podendo
ser desenvolvido durante todo o processo de ensino/aprendizagem.
No entanto, identificaram-se vários obstáculos, dentre eles: falta de estrutura
das instituições de ensino, falta de incentivo as aulas práticas, falta de hábito dos
professores de exercitarem a prática de aulas ministradas no exterior e no interior
das salas de aula, falta de integração com a comunidade local. De acordo com os
resultados obtidos, ficou evidente que é possível desenvolver e realizar iniciativas
que contribuam para os trabalhos envolvendo as hortas escolares.
A horta didática pode desenvolver um importante papel no resgate da cultura,
assim como da cidadania, também é um importante elemento na consciência dos
envolvidos no projeto a preservação do meio ambiente.
As plantas medicinais envolvidas no projeto representam um rico elemento
para trabalhos de etnobotânica, pois pode-se estimular a realização de pesquisas
com as famílias e comunidade acerca dos nomes populares, valor medicinal e o uso
dessas plantas, juntamente com sua importância para a comunidade em que a
escola está inserida.
Ficou evidente nesse trabalho, que o corpo discente das instituições
envolvidas estão ávidos por atividades práticas que estimulem cada vez mais o seu
senso crítico e de discernimento a cerca das questões ambientais. Sem dúvida que
deve ser explorado como forma de um recurso motivador para que os estudantes se
integrem ao mundo como um ser atuante nas modificações ambientais, tanto da
comunidade em que vivem como num todo.
DIDACTIC GARDEN: APPROACHES ABOUT THE UTILIZATION OF THIS TOOL
TO ASSIST ON THE SCIENCE EDUCATION

ABSTRACT

This work treats about the rising of the real effectiveness on the implantation of
didactic gardens in the teaching institutions. Revealing to be a powerful tool to the
teachers use, point to the proposed science teaching during the whole learning
process. Through a questionnaire composed by open and closed questions, we
collected material in four elementary schools. They were interviewed faculty
professional, from the involved institutions, in the interval between April to May of
2009. That information were organized and described through tables, of graphs and
descriptive text. The exercise of pedagogic applications, in real situations, involving
citizenship and conscience about the environmental education, it showed us that the
student is an excellent idea maker, taking information and conscience to their
respective families. The obtained data allow us to have a global vision of the
teachers' aspiration referring to the sciences classes’ improvement, the institutional
structural possibilities and their limitations.

Keywords: Didactic Garden. Teaching. Environmental Education.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ANDRADE, D. F. Implementação da Educação Ambiental em Escolas: uma


reflexão. In: Fundação Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Revista
Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 4. out/2000.

BRASIL. Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,


institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário
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abr. 1999.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais.


Apresentação dos Temas Transversais e Ética/Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. 8 v.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. São Paulo: Cortez,


1991.

FERNANDES, M. C. de A. A Horta Escolar como Eixo Gerador de Dinâmicas


Comunitárias, Educação Ambiental e Alimentação Saudável e Sustentável.
Brasília, 2005. Projeto PCT/BRA/3003 – FAO e FNDE/MEC. Disponível em:
<http://www.fnde.gov.br/home/alimentacao_escolar/encontrosnacionais/10_a_horta_
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2009, 12:32:45.

MINC, C., Ecologia e Cidadania. Rio de Janeiro: Editora Moderna, 1997.

NETO, P. L. O. C. Estatística. São Paulo:Edgar Blucher, 2004.

NOVA ESCOLA. 5 experiências de sucesso na Educação Ambiental. São Paulo:


Ed. Abril, n. 202, ano XXII, mai. 2007.

SERRANO, C. M. L. Educação ambiental e consumerismo em unidades de


ensino fundamental de Viçosa-MG. Dissertação (mestrado em Ciência Florestal) -
Universidade Federal de Viçosa: UFV, 2003. 91p. Disponível em:
<http://www.ipef.br/servicos/teses/arquivos/serrano.cml.pdf>. Acesso em: 01 Mar
2009, 16:20:00.

SILVA, E. L. & MENEZES, E. M. Metodologia da Pesquisa e Elaboração de


Dissertação. Florianópolis: UFSC, 2005.

VALDAMERI, A. J. Educação Ambiental: Um estudo de caso em escolas


municipais. Florianópolis 2004 84f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de
Produção Gestão da Qualidade Ambiental) - Programa de Pós-graduação em
Engenharia de Produção, UFSC, 2004.
ANEXO A

CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA

CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

QUESTIONÁRIO

1- Nome: _____________________________________________

2- Idade: ___________

3- Quantos anos atua como professor? : ____________________

4- A inserção da educação ambiental no currículo educacional é uma atitude


eficiente para combater a degradação do meio ambiente?
___________________________________________________________________
__________________________________________________________

5- Como são as suas aulas de Ciências em sua instituição de ensino?

___________________________________________________________________
__________________________________________________________

6- Os estudantes preferem aulas de que tipo?

Teóricas ( ) práticas ( )

7- O que você acha disso? _________________________________________

______________________________________________________________

8- A instituição onde atua estimula a realização de aulas práticas?

Sim ( ) Não ( )

Se sim, como?__________________________________________________

______________________________________________________________

Se não, o que você acha que falta?__________________________________


______________________________________________________________

9- Um projeto de educação ambiental deve ser mais focado para parte teórica ou
para prática? Por quê? __________________________________________

_______________________________________________________________

10- Você considera importante desenvolver uma horta didática no ambiente escolar?
Por quê? ________________________________________________

______________________________________________________________

11- Acredita que a participação da comunidade contribuiria de alguma forma, na


implantação de uma horta didática nas escolas? ______________________

_______________________________________________________________

12- Você acha viável utilizar materiais recicláveis na confecção da horta didática?

Sim ( ) Não ( )

Poderia citar exemplos? ___________________________________________

______________________________________________________________

13- Fale um pouco sobre hortas, plantas medicinais e Educação Ambiental.

___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
______________________________________________________

14- A relação direta com os alimentos da horta favorece para que os alunos sejam
estimulados ao consumo do próprio alimento plantado? Por quê?

___________________________________________________________________
__________________________________________________________

15- Quais conteúdos acredita que possam ser abordados com o desenvolvimento de
uma horta didática?

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
ANEXO B

CENTRO UNIVERSITÁRIO CELSO LISBOA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO


Você está sendo convidado (a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser
esclarecido (a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine no
final deste documento, que está em duas vias. Uma dela é sua e outra é do pesquisador.

Título do projeto: Horta Didática: Abordagens Sobre a Utilização Desta Ferramenta para Auxiliar no
Ensino de Ciências

Pesquisador responsável: Fábio Cristiano Lima, André Luis Souza Ramos, Érica Gomes e Cristiane
Calmon
Telefone para contato: (21) 9312-1875
Orientador: Carlos Alberto Andrade Monerat
Telefone : (21) 3289-4740
O Objetivo desta pesquisa é fazer um levantamento da importância da implantação de uma
horta didática nas instituições de ensino fundamental.
A sua participação na pesquisa consiste em responder um questionário e uma entrevista que
serão realizados pelo próprio pesquisador, sem qualquer prejuízo ou constrangimento para o
pesquisado. As informações obtidas através da coleta de dados serão utilizadas para alcançar o
objetivo acima proposto, e para a composição do relatório de pesquisa, resguardando sempre sua
identidade. Caso não queira mais fazer parte da pesquisa, favor entrar em contato pelos telefones
acima citados.
Este termo de consentimento livre e esclarecido é feito em duas vias, sendo que uma delas
ficará em poder do pesquisador e outra com o sujeito participante da pesquisa.

CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO


Eu, ________________________________________________________________________, RG
____________________(órgão) CPF_________________________________, abaixo assinado,
concordo em participar do estudo como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pelo(a)
pesquisador(a) _________________________________________________ sobre a pesquisa e, os
procedimentos nela envolvidos, bem como os benefícios decorrentes da minha participação. Foi me
garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento.

Local:_________________________________________ Data ____/______/_______.

Assinatura do participante

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