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Reencarnação: expiação, reparação, aprendizado - Ivone Molinaro Ghiggino

Numa reunião onde estudávamos a reencarnação, um querido benfeitor – o qual, ao se comunicar


mediunicamente, identifica-se como “O contador de estórias” – alertou-nos para que tivéssemos “olhos de
ver” e “ouvidos de ouvir” a fim de entendermos as lições do dia-a-dia, que se sucedem, ininterruptamente... A
seguir, relatou-nos a seguinte “estória”:
O jovem “excepcional”, sentado num banco ao lado do campo de jogos, observava, fascinado, a troca de
bola entre os pequenos jogadores, todos meninos de uns dez anos.
Ele se alegrava ao vê-los, embora sentisse um vazio magoado dentro de si... Sem entender perfeitamente
seu estado, tinha consciência de que era diferente dos outros. Movimentos limitados, difíceis, como se seus
membros não o obedecessem; cada ação lhe exigia tamanho esforço, que chegava a doer...
Nem sempre compreendia o que se passava com ele e ao seu redor...
Contudo, ao lado de sua sensação de leve tristeza, algo fazia com que ele não se revoltasse: era a intuição
de que ali, também, por justiça, estava tudo certo!...
E o jovem seguia o jogo, fixando a vista  atraída, não sabia a razão  na direção de um dos meninos, que,
brincalhão, impaciente, rápido, veloz, pulava em direção à bola com a agilidade de uma corça.
Talvez essa atração se devesse ao fato de ser o pequeno exatamente o oposto dele... Quem sabe?...
Como hipnotizado por força oculta, não lhe perdia um gesto... Nem mesmo quando ele, imprudentemente,
aproximou-se perigosamente das margens do lago. E o desastre aconteceu: um passo mais, e o garoto
escorregou diretamente para dentro das águas belas e cintilantes, mas traiçoeiramente profundas.
Os outros meninos se assustaram!... Começaram a gritar, correndo a esmo, a fim de buscar algum socorro.
Infelizmente, todos os adultos estavam sentados bem mais além, do outro lado do campo.
E o tempo urgia...
O jovem “excepcional” comoveu-se ao ver a criança a se debater... Olhou em volta, enquanto mais e mais o
garoto afundava e bebia água, e sufocava... Com movimentos agitados, ele conseguia vir à tona, porém os
companheiros eram demasiado pequenos para auxiliá-lo...
O jovem, aflito, quis ajudar. Quis levantar-se, embora fazê-lo custasse tanto...
Em sua mente confusa só uma idéia dominava: ele ia morrer!... O menino ia morrer!...
Mexeu os pés tortos, com dificuldade, mas moveu-os...
Levantou-se, vacilante...
Doía bastante... Mas ele queria ajudar!
Um passo, outro passo...
E, de repente, a cena mudou, e ele se viu moço, garboso, bonito, num barco em meio à tempestade,
aproveitando-se criminosamente dela para empurrar ao mar outro homem, desafeto seu...
Continuou a andar, arrastando os pés...
Os outros assistiam, admirados.
Fez-se silêncio...
Então, o jovem deficiente, ainda vivenciando a cena do mar raivoso em sua tela mental, debruçou-se sobre
a beirada do lago, e estendeu sua mão  até então débil e fraca  conseguindo segurar na mão daquele homem
que ele empurrara...
Puxou-o... Salvou-o...
Surpreso, notou que não era o homem que ele matara: era o menino que jogava bola no parque!...
Não importava! Que bom que o garoto não morrera também!
Os adultos acorreram, abraços se trocaram, temperados de gratidão...
E o coração do jovem “excepcional” sentiu paz, paz essa que nunca sentira antes...
Paz também se fez entre seus amigos do Plano Espiritual, elevando hinos de agradecimento ao Pai, que,
através da abençoada chance da reencarnação, permitia que mais uma dívida fosse saldada por um filho Seu!
Novamente, a Lei se cumpria: Matar e Salvar! Amar!
Graças a Deus!

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