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A Revoluo sob a tica Hegeliana: Implicaes no Estado Contemporneo

Inspirados pela tese de titularidade de Joaquim Carlos Salgado, intitulada A idia de Justia em Hegel,
especialmente na terceira parte que se dedica Idia de Justia, pretendemos tecer uma reflexo sobre o papel
da Revoluo Francesa no pensamento hegeliano, assim como tambm uma anlise das implicaes dessa que
foi a mais importante revoluo da modernidade no Estado Contemporneo.
A Liberdade tambm colocada em destaque, seja no momento em que o escravo e o imperador se encontram
em p de igualdade (no plano puramente interior), seja na vontade livre de Rousseau, onde Hegel entende que
a liberdade o prprio pensar, ou em seu pice com o indivduo livre da Revoluo. Percebemos aqui uma
intensa unidade dialtica entre Liberdade objetiva (ordem) e Liberdade subjetiva (individualidade).

A Ilustrao deu base e arcabouo terico para a Revoluo Francesa. Essa, por sua vez, teve papel central como
momento revelador das liberdades rumo ao Estado Democrtico de Direito. Ressaltar-se- que ali a dialtica se
faz intensamente presente, na ocorrncia do maior momento de negao, o Terror Revolucionrio. Ela marca o
momento em que compreendemos no pensamento de Hegel acerca do devir do Esprito na histria.
O Terror, instaurado na Revoluo, genuinamente um momento de movimento dialtico da Liberdade. Ele foi
percebido por Hegel como uma necessidade, que apesar de trgica foi indispensvel para o contexto, foi uma
astcia da razo que faz de si mesma o processo de formao e afirmao mxima da Liberdade. Apesar disso,
somos alertados por Salgado que esse fato no nos autoriza a identifica-lo como contingente histrico, ele , ao
contrrio, consequncia de uma necessidade dialtica, um movimento necessrio do Esprito.
Sem a Revoluo Francesa, no haveria como Hegel ter alcanado a forma e a teoria poltica do Estado
contemporneo, que tem como sistema central a realizao da liberdade.O Estado em Hegel se baseia no
reencontro com o ideal tico grego em sua unidade. Contudo, como de praxe, no um reencontro no sentido de
retorno, ou de volta ao passado, mas sim num sentido dialtico, de suprassuno do reencontrar.

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