A EUROPA NO LIMIAR DO SCULO XX

A Europa vivia uma situao econmica muito forte o que lhe permitia dominar as colnias mais
importantes em frica e na sia. Nestas, os Imprios europeus tinham acesso privilegiado a matrias-
primas, que abasteciam as suas indstrias, bem como mercados privilegiados para escoamento dos
produtos finais.

Contudo, a Europa vivia algumas tenses. Essas tenses eram de carcter:

Poltico:

- A Europa Ocidental vivia regimes democrticos e liberais;
- A Europa Central e de Leste vivia regimes autoritrios, onde os conflitos sociais separavam as classes
altas do povo, burguesia e operariado. Estes conflitos sociais eram controlados atravs do exrcito e de
polcias repressivas.

Econmico:

- A Inglaterra e o Imprio Alemo lutavam pelo domnio econmico e industrial a nvel mundial. Haviam
ficado com as colnias mais ricas, aps a realizao da Conferncia de Berlim, e tentavam sempre
encontrar pontos fracos um no outro de forma a evidenciar essa supremacia. A forma mais eficaz de
demonstrar o poderio de ambos foi uma corrida s armas.

Nos incios do sculo XX surgem, de uma forma cada vez mais intensa, a noo de nacionalismo. O
nacionalismo consiste numa ideologia e movimento poltico, baseados na conscincia da nao, que
exprimem a crena na existncia de certas caractersticas comuns numa comunidade, nacional ou
supranacional, e o desejo de model-las politicamente.

Desta forma, tnhamos vrias pretenses nacionalistas:

- A Polnia pretendia ser um pas autnomo e independente, face ao Imprio Alemo, ao Imprio Russo e
ao Imprio Austro-Hngaro;

- A Pennsula Balcnica queria afastar-se do domnio exercido pelos Turcos;

- O Imprio Alemo reclamava a regio da Alscia-Lorena Frana.

Portugal nos incios do sculo XX

- Portugal necessitava desesperadamente de aproveitar os recursos das suas colnias, nomeadamente de
Angola e Moambique: Desta forma, os governos de Portugal encetaram esforos no sentido de
organizarem viagens de explorao a estes territrios como forma de prepararem um forte processo de
colonizao.

As colnias eram encaradas como rampa de lanamento para a indstria portuguesa.