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Sou mãe de 2 filhos.

Um no 3º ano da universidade (finalista) e outro no


9º ano de escolaridade.
Relativamente ao primeiro, quero questionar como é possível o governo
obrigar as universidades a reestruturar os seus cursos de acordo com o
Processo de Bolonha para depois não os apoiar financeiramente. Neste
momento, o meu filho mais velho não sabe onde poderá fazer o 2º ciclo
(mestrado) uma vez que a universidade que frequenta apresenta apenas um
mestrado que não lhe interessa para o seu futuro profissional. Terá de
procurar noutra universidade a conclusão do seu curso, porque quer
queiramos quer não, a licenciatura de 3 anos ao abrigo de Bolonha não dá
credibilidade no mercado de trabalho. Se este curso não tivesse sido
remodelado, o meu filho sairia com uma licenciatura de 4 anos e mais
credibilizado em termos profissionais e de mercado de trabalho.
Agora sobre o meu filho mais novo. Gostaria, sem vaidade, de referir que
é um aluno de 4 e 5 e faz parte do quadro de honra da escola que frequenta.
Hoje uma escola secundária "abriu-se à cidade" para mostrar as opções aí
existentes para prosseguimento de estudos. O meu filho já tinha mostrado
interesse por um curso profissional que, no entender dele, lhe dará
melhores bases para o curso superior que pretende frequentar.
Como pais conscientes, aproveitamos e fomos a essa escola questionar o
funcionamento do curso.
Aqui começa a "CONSTRUÇÃO DA GRANDE MENTIRA". Afinal, o curso
profissional que permite o acesso ao ensino superior, tão apregoado como
bandeira emblemática do governo não prepara em termos curriculares os alunos para as disciplinas
específicas, necessárias para o ingresso na universidade.
O meu filho, se frequentar esse curso, terá as disciplinas de matemática
e físico-química, mas estas não estão elaboradas de acordo com o
programa exigido para os exames nacionais de acesso ao ensino superior....
Questionamos ainda a possibilidade de frequência dessas disciplinas
integrados no curso geral, para os alunos que pretendessem prosseguir
estudos, mas foi-nos dito que isso era impossível por questões de
horários e da estruturação do curso em si.
Mais uma vez os Portugueses se vêm confrontados com mais mentiras e mais
demagogia.
Para quê apregoar que os Cursos Profissionais permitem o prosseguimento
de estudos, se na realidade os programas das disciplinas são tão
simplificados que o aluno não adquire competências para realizar os
exames nacionais de acesso ao ensino superior?
Espero, com este testemunho, ajudar a desmoronar a "construção da grande
mentira"!

Maria Helena

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