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REFLEXÕES NA PRIMEIRA CARTA DE JOÃO (10)

CAPÍTULO 3.7-10

Os filhos de Deus e os filhos do Maligno


(Subdivisão Bíblia de Estudo Almeida)

v.7 - Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que pratica a
justiça é justo, assim como ele é justo.

1. O apelo de João aos crentes, de um modo geral os seus leitores, é o

cuidado que devem ter para não serem enganados. A aparência de piedade
pode muitas vezes levar alguém à prática do erro (O homem de Deus e o
profeta velho 1 Rs 13). O cristão devia agir com discernimento, pois
aqueles que estavam entre eles se apresentavam como crentes.
2. É possível que os crentes estivessem sendo atacados por falsos mestres
que não valorizavam a prática da justiça; uma espécie de relativismo ético
(Relativismo ético?) É a teoria segundo a qual os valores éticos - de bem
e mal, correto e incorreto, justo e injusto - variam de grupo étnico a
grupo étnico, de classe social a classe social, de contexto geográfico a
contexto geográfico, de povo a povo, de época a época, de religião a
religião.
3. O cristão tem por obrigação praticar a justiça, porque serve ao Deus que é

justo. Não devemos, por sermos filhos de Deus, praticar algo que não
expresse essa nossa filiação. A justiça deve ser vista nas mínimas coisas.

v.8 - Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive
pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para
destruir as obras do diabo.

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1. “Pratica o pecado”. João fala a respeito daqueles que vivem
habitualmente no pecado; daqueles que as mentes foram cauterizadas, e
por isso, já não se sentem incomodados em pecar; Langston chama o
pecador habitual de pecadeiro, Sendo o pecado uma transgressão, aquele
que vive continuamente no pecado, vive continuamente transgredindo.
2. Podemos dizer que existem aqueles que vivem continuamente em pecado,
pois sabem que vivem em pecado, mas não fazem nada para mudar o
quadro; Existem aqueles que saíram de uma situação de pecado, foram
libertos pela conversão a Cristo, mas que, vez por outra, cedem aos apelos
do pecado (2.1).
3. João diz algo que ninguém gostaria de ouvir: “É do diabo”. Os filhos do

diabo expressam algo que lhes é característico, pois o diabo peca desde o
princípio.
4. Cristo apareceu para anular as investidas do diabo. Mas Cristo não é um

intruso, diferente do diabo que é; Cristo anula as ações diabólicas da vida


daqueles que O buscam (temporalidade Lc 22.31,32); haverá um tempo
em que o diabo terá todas as suas possibilidades encerradas
(atemporalidade, eternidade) (Ap. 20.10).

v.9 - Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o
que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando,
porque é nascido de Deus.

1. Se como filhos de Deus, expressamos ao mundo essa santa paternidade,


todo aquele que vive na prática do pecado, expressa ao mundo o caráter da
sua filiação.
2. O pecado não deve ser considerado algo natural na vida dos filhos de

Deus; caso ocorra, deve ser considerado um grande desastre. Não


pensemos em grandes pecados, mas apenas em pecados. O pecado é uma

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ocorrência tão antinatural na vida do crente, que os próprios incrédulos
dizem assim: “Você como crente não devia agir assim!”.
3. “O que permanece nele é a divina semente...é nascido de Deus”. O crente

faz parte de uma nova descendência, de uma nova semente, uma nova
linhagem. A vida cristã é uma geração espiritual; o cristão é gerado pela
vontade de Deus.

v. 10 - Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele


que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu
irmão.

1. João expõe o que traduz a filiação divina e a diabólica: prática ou não da

justiça, amar ou não ao irmão.


2. A falta de justiça nós vemos todos os dias, e achamos o cúmulo quando
isso acontece; mas, parece que a falta de amor entre os irmãos nós não
tratamos com a mesma veemência, com a mesma indignação.
3. É inconcebível que alguém que seja de uma mesma semente não ame a

seu irmão; todos nós ficamos abismados quando lemos o relato de Caim e
Abel. Também devemos achar inconcebível que os nascidos da semente
de Deus (NIBB) não amem uns aos outros.

PR. Eli da Rocha Silva


Igreja Batista em Jardim Helena – Itaquera – São Paulo – SP

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