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EMOÇÃO É A NOSSA GRANDE ARMA, MAS PODE ATIRAR

CONTRA NÓS

Nuno Cobra,
Prof de Educação Física –

Sem o apoio da psicóloga Regina Brandão, na comissão técnica na


Coréia do Sul, o técnico Luiz Felipe Scolari utiliza imagens de
torcedores brasileiros festejando gols para levantar o ânimo dos
jogadores. Ele está certo. Mostrar os gols realizados é, na prática,
mostrar e recordar a capacidade de se ver vencedor.

Muitas vezes o corpo emocional (ou inteligência emocional) não se


acha capaz para vencer. Mas na verdade, nós temos muito mais
potencial do que conseguimos colocar em prática, mas o corpo
emocional, fragilizado, interfere, impedindo nossa real performance.

É por isso que muitos racionalizam e criam a dicotomia entre mente e


emoção, colocando esta última como um sentimento daninho. Muito
pelo contrário, a emoção não atrapalha e nem prejudica. É a nossa
maior força, porque faz ocorrer eventos magistrais. Os recordes são
batidos sob a égide da emoção.

O corpo emocional desenvolvido é o divisor de águas de quem ganha


e de quem perde. Na prática, isto reside na autoconfiança e na crença
em si. O poder de acreditar faz com que apliquemos um grande
potencial de nossas possibilidades.

Pelé: um gênio emocional

O Pelé tinha um talento natural, era um grande gênio emocional. Ele


maximizava todas as suas potencialidades. Ele simplesmente entrava
no campo e, naturalmente, com emoção e felicidade, aplicava o que
sabia. Não jogava contra si. Fazia apenas o que ele sabia fazer bem,
aproveitando a emoção no sentido positivo para potencializar suas
possibilidades, melhorando sua performance. Não empreendia mais
do que era possível.
O grande problema somos nós que, muitas vezes, jogamos somente
com o objetivo da vitória e não com o ato de, simplesmente, fazer com
prazer o que sabemos. O sucesso e a vitória são conseqüências
naturais do nosso pensamento, nos conduzindo com emoção à
realização suprema.

No treino, os jogadores fazem jogadas tecnicamente perfeitas e, na


hora do jogo, erram o canto de chutar a bola, a intensidade do chute...
em função de estarem numa luta mental contra si, numa busca
desesperada pela vitória. Temos que lembrar que o adversário não
pode 'entrar' em sua mente. Só você tem esse talento. Não se
esqueça, tudo na vida depende exclusivamente de você.

Para se ter a solidez emocional, é preciso antes de tudo se divertir.


Você tem que fazer o que sabe, para fazer o melhor que pode.
Fazendo com que não haja uma interferência contra o seu ato.

Na vida, o cidadão tem que ser seu amigo, jogar no seu time.

Você tem que se achar bom: Isso é fundamental.

Para se ter uma corpo emocional sólido é preciso bombardear a


cabeça com pensamentos positivos, acreditando na capacidade
de fazer.

Nuno Cobra é formado pela Escola de Educação Física


de São Carlos e pós-graduado pela Universidade de São
Paulo. Foi preparador físico de Ayrton Senna, Mika
Hakkinen, Rubens Barrichello, Abílio Diniz entre outros.
Atualmente, é professor de qualidade de vida na área de
Recursos Humanos do Programa de Educação
Continuada em Administração para executivos - USP -
MBA. Exerce também, consultoria em qualidade de vida
individual e em empresas.
e-mail: mailto:nunocobra@uol.com.br

Fonte:
Vya Estelar – UOL –

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