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Processo: 2007.82.00.006487-0
Natureza: Ação penal pública
Autor: Ministério Público Federal
Réu: Rosalvo José Carvalho da Silva
S E N T E N Ç A1
RELATÓRIO
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Sentença tipo D, cf. Res. CJF n. 535/2006.
ROGÉRIO ROBERTO GONÇALVES DE ABREU
Juiz Federal
PODER JUDICIÁRIO
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JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DA PARAÍBA
2ª VARA FEDERAL
É o breve relatório.
DECIDO.
FUNDAMENTAÇÃO
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Origem: TRIBUNAL - SEGUNDA REGIAO. Classe: ACR - APELAÇÃO CRIMINAL – 5760.
Processo: 200551020033158 UF: RJ Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA ESPECIALIZADA.
Data da decisão: 20/08/2008 Documento: TRF200191776. Relatora: Desembargadora
Federal MARIA HELENA CISNE.
PENAL E PROCESSUAL PENAL. DELITO DE ESTELIONATO. ARTIGO 171, § 3°, DO CÓDIGO
PENAL. FRAUDE NA CONCESSÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. AUTORIA E
MATERIALIDADE DELITIVAS DEVIDAMENTE COMPROVADAS. ELEMENTO SUBJETIVO DO TIPO
COMPROVADO. DOSIMETRIA DA PENA. CRIME PERMANENTE. ART. 71, DO CP. NÃO
APLICÁVEL. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
- Nos presentes autos, restou devidamente comprovado que a parte acusada obteve
benefício previdenciário junto ao Instituto Nacional do Seguro Social de forma indevida,
através da inclusão de vínculo empregatício fictício, o que configura o delito de estelionato
qualificado, previsto no artigo 171, § 3º, do Código Penal.
(...)
- O delito de estelionato praticado em face da Previdência Social, mediante a concessão
fraudulenta de benefício previdenciário, com recebimento de prestações periódicas,
constitui crime permanente, e, não, continuado, pois o seu momento consumativo
prolonga-se no tempo em razão da persistência da vontade do agente em manter o
INSS em erro, agindo de forma a renovar seguidamente a fraude que determina o
pagamento do benefício indevido em cada mês.
- Apelação a que se dá parcial provimento. (grifado).
3
Origem: TRF - PRIMEIRA REGIÃO. Classe: ACR - APELAÇÃO CRIMINAL – 9201185634.
Processo: 9201185634 UF: MG Órgão Julgador: TERCEIRA TURMA. Data da decisão:
15/04/1998 Documento: TRF100067114. Relator: JUIZ OLINDO MENEZES.
PENAL. ESTELIONATO. FRAUDE CONTRA A PREVIDÊNCIA SOCIAL. CRIME CONTINUADO.
DECRETO CONDENATÓRIO.
1. No estelionato praticado contra entidade de direito público, a pena é aumentada de um
terço, nos termos do preceito inscrito no parágrafo 3º artigo 171, do Estatuto Punitivo.
2. Adequada a aplicação da pena-base acima do mínimo legal, desde que suficientemente
expendidas no decreto condenatório as razões para a sua elevação, segundo o comando
expresso no artigo 59, do Código Penal.
ROGÉRIO ROBERTO GONÇALVES DE ABREU
Juiz Federal
PODER JUDICIÁRIO
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JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DA PARAÍBA
2ª VARA FEDERAL
FIXAÇÃO DA PENA
DISPOSITIVO