2ª parte Comentário ao trabalho da colega: Carla Esmerado
Considero que a introdução foca de forma bem explícita o papel fundamental da BE e a
sua importância como contributo directo para o sucesso escolar dos alunos. No que diz respeito à realidade da escola, devo referir que também na minha não existe uma verdadeira cultura de auto-avaliação, o que poderá constituir um constrangimento à implementação do Modelo de Auto-Avaliação da BE. Nós, professores bibliotecários, temos a nossa missão de liderança e de inovar, provocando umaa mudança de atitude em relação à centralidade da BE numa escola, apesar dos obstáculos que também tão realisticamente refere. Destacou os pontos fortes e os pontos fracos de uma forma detalhada e reveladora de uma análise completa de diagnose das condições da BE da sua escola. Encontro também paralelo com a minha realidade, respectivamente, na apresentação de excelentes condições de espaço e de mobiliário e equipamento, garantindo uma utilização individual e em grupo e a satisfação das necessidades dos utilizadores . Graças à integração na Rede de Bibliotecas Escolares. Também partilho do constrangimento que referiu: “Os recursos da BE ainda são pouco rentabilizados pelos docentes no âmbito da actividade lectiva “ Destaco também como bastante positiva a calendarização feita e as acções referenciadas. Simples mas estruturante e facilitadora de uma boa integração na escola/agrupamento. Concluo parafraseando a última parte do trabalho da Carla, porque o considero essencial para o nosso desempenho : “Devo, pois, procurar novos caminhos numa tentativa de gerir a mudança e delinear um plano de acção verdadeiramente fundamentados que contribua para a valorização da BE, que passará pela sua auto-avaliação. “There is clearly a need for school libraries to be able to demonstrate the contribution that their services can make to the school curriculum and lifelong learning” (McNicol, 2004); só demonstrando, comprovando, é que a comunidade educativa perceberá esta contribuição. Todos devem perceber que este Modelo de Auto-avaliação não servirá para avaliar a professora bibliotecária nem a biblioteca, mas de que forma é que estão a trabalhar para o sucesso das aprendizagens.” A formanda Manuela Monteiro