2ª PARTE DA TAREFA – COMENTÁRIO DO TRABALHO DA COLEGA CLARA OLIVEIRA,
PROFESSORA BIBLIOTECÁRIA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE VALE ROSAL -
CHARNECA DE CAPARICA
Hoje estou muito baralhada!
Após publicar a primeira parte da tarefa procedi à leitura de todas as propostas
de realização do trabalho já publicadas, a fim de seleccionar uma delas para proceder ao respectivo comentário e assim concluir as tarefas da semana. Após a leitura das mesmas, cheguei à conclusão que provavelmente ou não compreendi o ponto 2 da tarefa, ou houve vários colegas que se confundiram, pois neste contexto, enquanto a maioria dos colegas apresenta um Plano de Acção para a Biblioteca Escolar eu apresento um Plano de Acção para a consecução, com sucesso, da aplicação do modelo de auto-avaliação na biblioteca da minha escola. Neste contexto, seleccionei o trabalho realizado pela colega Clara Oliveira, pois, a Clara, foi a única formanda que entendeu a realização da tarefa do mesmo modo que eu. Apreciei bastante análise que a Clara fez à realidade da sua escola (ponto 1 da tarefa) tendo encontrado vários pontos comuns às condições da minha escola. Cara colega, como te compreendo quando afirmas que “Surgirá, com certeza, alguma dificuldade em fazer entender aos vários intervenientes que a avaliação da BE tem de envolver e mobilizar toda a escola.”. Penso que este será um factor inibidor comum à aplicação do modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares nas diferentes Escolas/ Agrupamentos. Não podemos esquecer que este modelo de avaliação, assim como os conceitos inerentes ao mesmo, não são dominados pela maioria daqueles que à partida terão que participar no processo. Considero mesmo que este modelo, e a metodologia que se pretende aplicar, está à frente dos modelos de avaliação interna aplicados na maioria das Escolas/ Agrupamentos, daí que seja natural que exista uma resistência à “novidade” por parte dos envolvidos, começando mesmo pelas “chefias”. Também sofro “na pele” os efeitos do “quotidiano problemático” “onde o horário da BE é assegurado em mais de cinquenta por cento apenas por um professor (o professor bibliotecário), não havendo um assistente operacional.”. Espero, ansiosamente que a RBE consiga desenvolver esforços no sentido de ultrapassar mais este grande obstáculo ao êxito da BE enquanto centro de aprendizagem e ao sucesso da aplicação do modelo de auto-avaliação. Quanto ao ponto 2 da tarefa, o plano de acção delineado pela Clara, contempla um conjunto de medidas necessárias à consecução da aplicação do modelo de auto- avaliação da BE. Neste âmbito seleccionei duas das medidas expostas, pois, considero- as imprescindíveis para a concretização, com sucesso, da aplicação do modelo de auto- avaliação das bibliotecas escolares. Passo a enumerar: Criação de uma cultura de Agrupamento
Neste âmbito, o envolvimento da comunidade escolar, em toda a metodologia
parece-me incontornável, pois a existência de parcerias, de um trabalho colaborativo, de uma articulação curricular e de disponibilidade por parte da equipa face às solicitações dos diferentes pares serão fundamentais para o sucesso da aplicação do processo. Envolvimento da Directora Neste campo de acção, considero fundamental o envolvimento da direcção em todo o processo uma vez que, confere credibilidade a todo o procedimento, sendo, sem dúvida, uma mais-valia para a concretização do modelo. Termino o meu comentário reforçando a conclusão da Clara quanto à importância do papel do Professor-Bibliotecário enquanto parceiro-líder de todo o processo, pois a capacidade de interagir e comunicar com os agentes e as estruturas será fundamental para o reconhecimento, para a valorização da BE e para a materialização do processo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares.