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Ano V • Nº 52 • Dezembro 2003 • R$ 6,00

Apelo das edições


de alta temporada

www.embalagemmarca.com.br
favorece projetos
de embalagem
no mercado de
higiene e beleza

tendências e perspectivas 2004


• entrevista: Nelson Barrizelli
• Análise das oportunidades mais promissoras
Apontando oportunidades
A re­por­ta­gem so­bre
Ten­dên­cias e Pers­
pec­ti­vas na área de em­ba­
que vi­nha sen­do dada a
essa ma­té­ria.
Dei­xam de ser fei­tas pre­
lu­gar de re­pro­du­zir pro­
fe­cias mui­to a-bran­gen­
tes, apon­tar­mos opor­tu­ni­
la­gem, vei­cu­la­da sem­pre vi­sões so­bre gran­des da­des para a ca­deia de
nas edi­ções de de­zem­bro nú­me­ros ma­croe­co­nô­mi­ em­ba­la­gem, per­ce­bi­das
de Emb ­ al­ ag
­ em­Marc
­ a, já cos, como ín­di­ces de pela equi­pe da re­vis­ta ao
se con­so­li­dou como uma cres­ci­men­to do PIB, va­lor lon­go de um ano in­tei­ro
peça au­xi­liar útil no pla­ do dó­lar, taxa de ju­ros e de con­ta­to com os me­lho­
ne­ja­men­to do exer­cí­cio suas im­pli­ca­ções. Isso res pro­fis­sio­nais do se­tor.
se­guin­te, que nor­mal­men­ fica para eco­no­mis­tas e Com base na ex­pe­riên­cia
te ocu­pa as em­pre­sas nes­ vi­den­tes. Nada muda: diá­ria de tra­ba­lho e de
ta épo­ca do ano. Esse é o seja qual for o re­fe­ren­cial ob­ser­va­ção aten­ta do
Nada muda: re­su­mo de apu­ra­ção que de de­sen­vol­vi­men­to do mer­ca­do, sen­ti­mo-nos
sejam quais forem fi­ze­mos jun­to a inú­me­ros país e do mun­do no pró­ se­gu­ros para ofe­re­cer
lei­to­res com vis­tas a tor­ xi­mo ano, as em­pre­sas uma sín­te­se des­sa per­
as taxas de juros e
nar mais pre­ci­sas as in­for­ te­rão de en­con­trar ca­mi­ cep­ção. Es­pe­ra­mos que
de crescimento do ma­ções con­ti­das nes­se nhos para so­bre­vi­ver, con­tri­bua para o cres­ci­
país em 2004, as tra­ba­lho, que che­ga à sua ven­der e cres­cer. Fren­te a men­to dos pro­fis­sio­nais,
empresas terão de quin­ta edi­ção anual. Des­ essa rea­li­da­de, que se das em­pre­sas e do país.
ta vez, par­tin­do das su­ges­ re­pe­te sem­pre, en­ten­de­ Boas fes­tas a to­dos.
achar rumos para tões re­ce­bi­das, mu­da­mos mos ser mais pro­vei­to­so
vender e crescer um pou­co a abor­da­gem para os lei­to­res se, em Wil­son Pa­lha­res
dezembro 2003
Diretor de Redação
Wilson Palhares
palhares@embalagemmarca.com.br

Reportagem

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Making of redacao@embalagemmarca.com.br
Davene estréia no Flávio Palhares
flavio@embalagemmarca.com.br
mercado de fragrâncias Guilherme Kamio
com embalagens guma@embalagemmarca.com.br
alusivas à arte Leandro Haberli Silva
leandro@embalagemmarca.com.br
do origami
Colaboradores
Josué Machado e Luiz Antonio Maciel
Diretor de Arte
Carlos Gustavo Curado
arte@embalagemmarca.com.br

Assistente de Arte
José Hiroshi Taniguti

8
entrevista
Administração
O economista Nelson Marcos Palhares (Diretor de Marketing)
Barrizelli discute o Eunice Fruet (Diretora Financeira)
cenário econômico Departamento Comercial
para 2004 e as pos- comercial@embalagemmarca.com.br
síveis implicações para Karin Trojan
Wagner Ferreira
o varejo e a indústria

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Eventos Circulação e Assinaturas

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Marcella de Freitas Monteiro
Análise Cadeia de rótulos assinaturas@embalagemmarca.com.br
Oportunidades que não auto-adesivos se Assinatura anual: R$ 60,00
deverão passar em reúne para discutir Público-Alvo
brancas nuvens para oportunidades e Em­ba­la­gem­Mar­ca é di­ri­gi­da a pro­fis­sio­nais
usuários e fornecedores que ocu­pam car­gos téc­ni­cos, de di­re­ção,
aproximar parceiros ge­rên­cia e su­per­vi­são em em­pre­sas for­ne­ce­
de embalagens em 2004 do­ras, con­ver­te­do­ras e usuá­rias de em­ba­la­
gens para alimentos, be­bi­das, cos­mé­ti­cos,
me­di­ca­men­tos, ma­te­riais de lim­pe­za e home
ser­vi­ce, bem como pres­ta­do­res de ser­vi­ços

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Capa: Sazonais re­la­cio­na­dos com a ca­deia de em­ba­la­gem.
Lançamentos de verão Filiada ao
estimulam inovações de
embalagem no mercado
de cuidados pessoais

Im­pres­sa em Image Art 145 g/m2 (capa) e

36
Biodegradáveis Couché Mate 115g/m2 (miolo) da Ripasa
Embalagens baseadas Impressão: Congraf
em plástico amigo da
natureza estréiam no
mercado nacional EmbalagemMarca é uma publicação
mensal da Bloco de Comunicação Ltda.
Rua Arcílio Martins, 53 • Chácara Santo

3 Editorial 44 Display
Antonio - CEP 04718-040 • São Paulo, SP
Tel. (11) 5181-6533 • Fax (11) 5182-9463
Em vez de ilações macro- Lançamentos e novidades – e
Filiada à
econômicas, um olhar específico seus sistemas de embalagens

6 Agradecimentos 48 Panorama
foto de capa: studio ag

Menção àqueles que colaboraram Movimentação na indústria de www.embalagemmarca.com.br


com EmbalagemMarca em 2003 embalagens e seus lançamentos O con­teú­do edi­to­rial de Em­ba­la­gem­Mar­ca é
res­guar­da­do por di­rei­tos au­to­rais. Não é per­
40 Painel Gráfico 50 Almanaque
mi­ti­da a re­pro­du­ção de ma­té­rias edi­to­riais
pu­bli­ca­das nes­ta re­vis­ta sem au­to­ri­za­ção da
Novidades do setor, da criação Fatos e curiosidades do mundo Blo­co de Co­mu­ni­ca­ção Ltda. Opi­niões
ao acabamento de embalagens das marcas e das embalagens ex­pres­sas em ma­té­rias as­si­na­das não re­fle­
tem ne­ces­sa­ria­men­te a opi­nião da re­vis­ta.
agradecimentos

Apoio precioso
N
es­ta épo­ca de re­fle­xão e mos com uma rea­li­da­de fa­mi­liar ao com o que o nú­me­ro de edi­ções da
pla­ne­ja­men­to para os mun­do em­pre­sa­rial no ano que ter­ re­vis­ta em 2003 che­gou a ca­tor­ze,
pró­xi­mos 365 dias, mi­na: os pre­ços de ta­be­la fo­ram ou três mais que no ano an­te­rior.
agra­de­ce­mos o apoio man­ti­dos, en­quan­to os cus­tos de Es­pe­ra­mos que este su­cin­to
dos lei­to­res e anun­cian­tes que tor­ mão-de-obra, in­su­mos e ser­vi­ços ba­lan­ço não seja vis­to como jac­
na­ram pos­sí­vel a tra­je­tó­ria vi­to­rio­sa tei­ma­vam em su­bir. Além dis­so, tân­cia, mas ape­nas como um re­gis­
de Emb ­ al­ ag­ em­Marc ­ a. Este mo­des­ fiel ao com­pro­mis­so de fa­zer a tro do aval dos anun­cian­tes e da
to agra­de­ci­men­to tra­duz em fa­tos cada mês uma edi­ção me­lhor que a re­cep­ti­vi­da­de dos lei­to­res a Emb
­ a­
esse êxi­to: a re­vis­ta vei­cu­lou mais an­te­rior, a Bloco de Comunicação lag­ em­Marc ­ a. Es­te­jam cer­tos de
de 250 pá­gi­nas de anún­cios em in­ves­tiu tudo que pôde no im­ple­ que per­ma­ne­ce­re­mos fir­mes no
2003 e, em di­ver­si­da­de de anun­ men­to da re­da­ção, do aten­di­men­to, com­pro­mis­so de fa­zer da re­vis­ta,
cian­tes, a am­plia­ção foi es­pe­cial­ da dis­tri­bui­ção e de uma das mais cada vez mais, uma fer­ra­men­ta de
men­te ex­pres­si­va. Acre­di­ta­mos que re­co­nhe­ci­das ca­rac­te­rís­ti­cas de tra­ba­lho útil, que con­tri­bua para o
isso se deve à cres­cen­te cons­cien­ti­ Emb ­ al­ ag
­ em­Marc ­ a: a ino­va­ção. aper­fei­çoa­men­to e o cres­ci­men­to
za­ção, por par­te das em­pre­sas, da Ilus­tran­do este úl­ti­mo as­pec­to, da ca­deia de em­ba­la­gem.
cre­di­bi­li­da­de e da efi­cá­cia de Emb ­ a­ so­ma­das as edi­ções re­gu­la­res de De­se­jar­mos a to­dos um 2004
lag­ em­Marc ­ a como mí­dia. fe­ve­rei­ro de 2001 a de­zem­bro de ple­no de fe­li­ci­da­de pes­soal e êxi­to
Em­bo­ra o fa­tu­ra­men­to te­nha 2003 (a edi­ção sis­te­má­ti­ca em nos ne­gó­cios e na pro­fis­são, rei­te­
sido re­la­ti­va­men­te me­lhor, cabe ja­nei­ro só co­me­ça­ria em 2003), o ran­do nos­sa cren­ça no tra­ba­lho e
re­gis­trar que o lu­cro não acom­pa­ nú­me­ro de ações es­pe­ciais de na éti­ca, ala­van­cas que cer­ta­men­te
nhou o rit­mo. Não se tra­ta de quei­ amos­tra­gem che­ga a 49. Isso dá a aju­da­rão o país a tor­nar-se prós­pe­
xa, mas de uma in­for­ma­ção. As­sim ex­pres­si­va mé­dia de 1,44 por mês. ro e jus­to.
ocor­reu por­que, em pri­mei­ro lu­gar, Fi­ca­ram de fora des­te cál­cu­lo os
foi ne­ces­sá­rio que nos per­fi­lás­se­ Es­pe­ciais Al­ma­na­que nº 1 e Luxo, A equi­pe de Em­ba­la­gem­Mar­ca
Anunciantes que nos apoiar- Cliart Lu­xeS­how La­tin Ame­ri­ca Relevo Araújo
am em 2003: Coim M De­sign Ri­ge­sa
3M Com­print Ma­si­pack Rio­Po­lí­me­ros
Abi­vi­dro Con­graf Mazz De­sign Ri­pa­sa
ABPO DKK Co­mu­ni­ca­ção Me­tal­grá­fi­ca Igua­çu Ri­ver­wood
Aisa Pack Em­ba­la­gem San­ta Inês MLC Fa­cas de Pre­ci­são Rohm and Haas
Al­can E-Pac­king Mol­tec Sala 21
Al­can­ta­ra Ma­cha­do Grá­fi­ca Rami No­vel­print Sérgio Abreu Design
Al­coa Hei­del­berg Pac­ka­ging De­sign & Marketing SIG Be­ve­ra­ges
Alu­sa Em­ba­la­gens Fle­xí­veis Hen­kel Pac­king Design SIG Com­bi­bloc
An­ti­lhas In­com Pac­king Pan­de­sign Sim­bios-Pack
Ápi­ce Ar­tes Grá­fi­cas In­dex­flex Pe­tro­quí­mi­ca Triun­fo SI­MEI
Aro Ink­Jett PMMI Smart Pac­ka­ge Cen­ter
Baum­gar­ten In­Lab De­sign Po­lie­ti­le­nos União Sografe
Box Print Gru­po­graf Ino­ve De­sign & Co­mu­ni­ca­ção Po­li­te­no So­no­co For-Plas
Bra­ga Pro­du­tos Ade­si­vos Ins­ti­tu­to Ar­gen­ti­no del En­va­se Polo Stu­dio AG
Brasilata Itap Be­mis Poly-Vac Sunny­va­le
Bra­sil­co­te Jo­fer Em­ba­la­gens PP Pay­ne Su­za­no
Bra­sil­gra­fi­ca Keen­work PR Even­tos Te­tra Pak
Bra­sil Rio Kro­nes Pra­da TSI
Bras­kem La­vo­ro Pra­ko­lar Vi­to­pel
Bri­tish Air­ways Ligh­tHou­se Pro­des­maq VNU Bu­si­ness Me­dia
Ce­bal Li­mer-Cart Pro­pack Whea­ton Brasil
Cis­per Lin­graf Quest De­sign & Pro­pa­gan­da A todos, muito obrigado
entrevista

“Será um ano melhor” O se­tor va­re­jis­ta so­freu uma gran­de re­tra­ção de


Nelson Barrizelli,

divulgação
ne­gó­cios no pri­mei­ro se­mes­tre, a qual o se­nhor
economista e
clas­si­fi­cou, em co­men­tá­rios an­te­rio­res, como “um
professor da
tom­bo de uma gran­de es­ca­da­ria”. A ten­dên­cia,
USP, antevê se­gun­do suas pro­je­ções, se­ria a re­cu­pe­ra­ção de
um 2004 de­graus na se­gun­da me­ta­de do exer­cí­cio. Já exis­
mais generoso tem, na pon­ta do va­re­jo, si­nais de rea­que­ci­men­to
para o comércio da ati­vi­da­de?
Ain­da não re­ce­bi os da­dos de ou­tu­bro, mas até
varejista e
se­tem­bro não ha­via si­nais de re­to­ma­da. No en­tan­
para o setor
to, acre­di­to que co­me­ça­re­mos a su­bir os de­graus de

U
produtivo vol­ta e pro­va­vel­men­te ou­tu­bro será o pri­mei­ro mês
des­sa re­cu­pe­ra­ção, que será mo­ti­va­da pela sa­zo­na­
m pri­mei­ro se­mes­tre ex­tre­ma­men­te li­da­de na­tu­ral da ati­vi­da­de eco­nô­mi­ca, já que
di­fí­cil para o Bra­sil re­traiu o con­su­ ne­nhum ou­tro fa­tor de or­dem ma­croe­co­nô­mi­ca jus­
mo, o que oca­sio­nou um aba­lo sen­sí­ ti­fi­ca efe­ti­va­men­te uma for­te re­to­ma­da do va­re­jo.
A que­da no con­su­mo é um re­fle­xo da que­da da ren­
vel nos ne­gó­cios do co­mér­cio va­re­
da da po­pu­la­ção e do au­men­to do de­sem­pre­go, ou
jis­ta e, por con­se­qüên­cia, re­pri­miu seja, é uma con­se­qüên­cia mais dis­tan­te dos pro­ble­
os in­ves­ti­men­tos das in­dús­trias. mas ma­cro, como a taxa de ju­ros. Ao ana­li­sar­mos
Em­bo­ra o aper­to na ren­da da po­pu­la­ção e o es­pe­ci­fi­ca­men­te a re­la­ção en­tre con­su­mi­dor e va­re­
pro­ble­ma do de­sem­pre­go per­ma­ne­çam, a ten­ jo, o que está ocor­ren­do é mes­mo fal­ta de di­nhei­ro
dên­cia é que, pas­sa­do o pe­río­do de res­sa­ca, o para con­su­mir. E a ren­da não está sen­do re­pos­ta
por ne­nhu­ma me­di­da que o go­ver­no está to­man­do.
aque­ci­men­to na­tu­ral do con­su­mo no se­gun­do
Pelo me­nos não ain­da.
se­mes­tre, prin­ci­pal­men­te no pe­río­do de fes­tas,
irá amor­ti­zar os pre­juí­zos e abri­rá ter­re­no Le­van­do em con­ta o aque­ci­men­to na­tu­ral dos
para um pró­xi­mo ano mais fa­vo­rá­vel, po­rém ne­gó­cios no fim do ano, ou seja, o com­por­ta­men­to
ain­da lon­ge do “es­pe­tá­cu­lo do cres­ci­men­to” sa­zo­nal da eco­no­mia lem­bra­do pelo se­nhor, qual
será o ba­lan­ço mais pro­vá­vel do va­re­jo ao fi­nal de
aven­ta­do pelo pre­si­den­te da Re­pú­bli­ca.
2003?
A lei­tu­ra é de Nel­son Bar­ri­zel­li, eco­no­mis­ta, Se tudo cor­rer bem en­tre no­vem­bro e de­zem­bro,
tendências e perspectivas 2004

pro­fes­sor da Uni­ver­si­da­de de São Pau­lo e de­ve­re­mos ter um re­sul­ta­do fi­nal do va­re­jo mui­to
con­si­de­ra­do um dos maio­res es­pe­cia­lis­tas em pró­xi­mo àque­le con­se­gui­do no ano pas­sa­do, o que
va­re­jo no Bra­sil. “Não po­de­mos es­pe­rar nem se apro­xi­ma do ín­di­ce de cres­ci­men­to do país que
gran­des de­pres­sões nem gran­des pi­cos em se es­pe­ra para 2003, ou seja, 0,5% ou algo pró­xi­mo
do zero. Num ba­lan­ço fi­nal, ire­mos re­cu­pe­rar uma
2004. Va­mos fi­car numa si­tua­ção de cres­ci­
par­te das per­das, mas fi­ca­re­mos no mes­mo lu­gar
men­to, mas de cres­ci­men­to con­ti­do”, ele em que es­tá­va­mos no fim de 2002. Se hou­ver cres­
en­ten­de. Além de fa­zer pro­je­ções do ce­ná­rio ci­men­to, ele será me­ra­men­te ve­ge­ta­ti­vo – o que,
eco­nô­mi­co para 2004, Bar­ri­zel­li apro­vei­tou diga-se de pas­sa­gem, já se­ria uma gran­de vi­tó­ria,
para abor­dar, como mes­tre-dou­tor em ad­mi­ por­que ti­ve­mos um pri­mei­ro se­mes­tre ab­so­lu­ta­
men­te anor­mal em ter­mos ne­ga­ti­vos. A pro­fun­di­da­
nis­tra­ção com ên­fa­se em mar­ke­ting, ma­nei­
de dos pro­ble­mas no iní­cio do ano nos fa­zia pre­ver
ras de as em­pre­sas se por­ta­rem dian­te do um 2003 pior do que ele efe­ti­va­men­te será.
qua­dro re­ces­si­vo, aten­tan­do es­pe­cial­men­te
ao pa­pel im­por­tan­te que a em­ba­la­gem pode Do pon­to de vis­ta do va­re­jo, que ce­ná­rio o se­nhor
ter nos lan­ça­men­tos de pro­du­tos. tra­ça para 2004? É crí­vel a pos­si­bi­li­da­de de cres­

8 – embalagemmarca • dez 2003


ci­men­to real dos ne­gó­cios? Em ter­mos ma­cro, não há dú­vi­da. Nos úl­ti­mos dez
Acre­di­to que sim. Acho que 2004 será um ano anos o en­di­vi­da­men­to pú­bli­co mul­ti­pli­cou vin­te
me­lhor. Te­re­mos um cres­ci­men­to do PIB, per ca­pi­ ve­zes, pois, como não con­se­gui­mos pa­gar to­dos os
ta, po­si­ti­vo. O PIB cres­ce­rá mais que o cres­ci­men­ ju­ros to­dos os anos, par­te de­les é ca­pi­ta­li­za­da. É
to da po­pu­la­ção e isso ob­via­men­te de­ve­rá im­pul­ um moto per­pé­tuo. Nas atuais cir­cuns­tân­cias, a
sio­nar a ati­vi­da­de va­re­jis­ta. É mui­to pro­vá­vel que pro­ba­bi­li­da­de de a dí­vi­da cair é mui­to pe­que­na, e
as ati­vi­da­des va­re­jis­tas cres­çam de 3% a 4% no esse é o gran­de pro­ble­ma. Nos pró­xi­mos me­ses ela
pró­xi­mo ano, cla­ro que de­pen­den­do do se­tor, mas che­ga­rá mui­to per­to de 1 tri­lhão de reais, e o
acom­pa­nhan­do mais ou me­nos a ten­dên­cia do PIB. go­ver­no terá de con­ti­nuar a fi­nan­ciá-la, ofer­tan­do
Vale lem­brar o efei­to sa­zo­nal da eco­no­mia. Num taxa de ju­ros atra­ti­va para quem está apli­can­do. Se
ano “nor­mal” te­mos ge­ral­men­te a taxa de ju­ros for me­nos atra­ti­va
45% da ati­vi­da­de con­cen­tra­da no do que aqui­lo que o in­di­ví­duo
pri­mei­ro se­mes­tre e 55% no pode ob­ter em ati­vi­da­des pro­du­ti­
se­gun­do. Acho que isso vai se vas, ele sai do mer­ca­do fi­nan­cei­ro
re­pe­tir em 2004. De­ve­re­mos ter e vai para a pro­du­ção. Ob­via­men­
uma ati­vi­da­de mais con­ti­da até te esse se­ria o me­lhor dos mun­dos
maio para, a par­tir daí, cres­cer. E para o Bra­sil, pois te­ría­mos uma
o ano vin­dou­ro tem um fato re­to­ma­da do em­pre­go, me­lhor
ex­cep­cio­nal, as elei­ções, que deve dis­tri­bui­ção de ren­da, re­tor­no do
in­cen­ti­var o cres­ci­men­to do país. É mui­to pro­vá­vel con­su­mo etc. Mas tudo de­pen­de
A ati­vi­da­de eco­nô­mi­ca se mo­vi­ do equa­cio­na­men­to da dí­vi­da, que
men­ta mui­to mais em anos de
que as ati­vi­da­des
te­ria de ser fei­to atra­vés de um
elei­ções. Isso deve ocor­rer a par­ va­re­jis­tas cres­çam enor­me alon­ga­men­to. Ela te­ria de
tir de ju­nho. Creio, en­fim, que de 3% a 4% no ser jo­ga­da para dez, vin­te, trin­ta
2004 tem tudo para ser um bom anos à fren­te, para não pres­sio­nar
pró­xi­mo ano,
ano. a pou­pan­ça in­ter­na do jei­to que
acom­pa­nhan­do pres­sio­na hoje. Em suma, o pro­
Nes­sa me­di­da, se­ria o pró­xi­mo mais ou me­nos a ble­ma bra­si­lei­ro está aí, mui­to
ano o iní­cio do pe­río­do de cres­ci­ ten­dên­cia do PIB. bem diag­nos­ti­ca­do, mas a so­lu­ção
men­to pro­lon­ga­do do país anun­ é ex­tre­ma­men­te com­ple­xa. Não
cia­do pelo go­ver­no e sua equi­pe De­ve­re­mos ter se faz isso es­ta­lan­do os de­dos. É
eco­nô­mi­ca ou se tra­ta de uma uma ati­vi­da­de um pro­ces­so que veio sen­do mon­
pers­pec­ti­va in­con­sis­ten­te? mais con­ti­da ta­do atra­vés dos úl­ti­mos vin­te
Acre­di­to que nos pró­xi­mos três anos, e ago­ra te­re­mos de amar­gá-
anos não de­ve­re­mos ter nem gran­
até maio para, a lo.
des re­ces­sões nem gran­des ar­rou­ par­tir daí, cres­cer
tendências e perspectivas 2004

bos de cres­ci­men­to. O país vai se Mes­mo com o gar­ro­te se aper­tan­


com­por­tar de ma­nei­ra es­tá­vel, po­rém com cres­ci­ do so­bre a ren­da e o alto ín­di­ce de de­sem­pre­go,
men­tos con­ti­dos. A taxa de ju­ros vai con­ti­nuar pes­qui­sas têm mos­tra­do que a po­pu­la­ção está
ele­va­da. Se a in­fla­ção se man­ti­ver no pa­ta­mar mais oti­mis­ta com a eco­no­mia e pre­dis­pos­ta a
atual, em tor­no de 6% ao ano, a taxa de ju­ros bá­si­ con­su­mir. Esse fa­tor psi­co­ló­gi­co já não re­pre­sen­ta
ca di­fi­cil­men­te será me­nor que 14%, 15%. Isso um si­nal im­por­tan­te para a eco­no­mia em ge­ral?
para ge­rar um juro real no país de 9%, 10%, o que Não há a mí­ni­ma dú­vi­da. Quan­to mais as pes­soas
pa­re­ce ser, numa per­cep­ção pes­soal, o ní­vel mí­ni­ acre­di­tam no fu­tu­ro, mais isso re­per­cu­te no con­su­
mo que jus­ti­fi­ca in­ves­ti­men­tos em fi­nan­cia­men­tos mo, que é o que no fun­do mo­vi­men­ta todo o pro­
da dí­vi­da pú­bli­ca. Abai­xo des­se ní­vel, os in­ves­ti­ ces­so mi­croe­co­nô­mi­co – as in­dús­trias, os ser­vi­ços,
men­tos se­riam di­ri­gi­dos à área pro­du­ti­va, e o a agri­cul­tu­ra etc. Se nós real­men­te con­se­guir­mos
go­ver­no fi­ca­ria com o mico da dí­vi­da na mão. de­sen­vol­ver um es­pí­ri­to mais oti­mis­ta, po­rém não
ir­res­pon­sá­vel, com um oti­mis­mo cal­ca­do em fa­tos
Aliás, esse pon­to, o da dí­vi­da pú­bli­ca, pa­re­ce ser reais, isso será mui­to po­si­ti­vo.
o prin­ci­pal gar­ga­lo para des­fru­tar­mos de um cres­
ci­men­to real e con­sis­ten­te da eco­no­mia, não? No iní­cio do ano, o se­nhor acon­se­lha­va à in­dús­

10 – embalagemmarca • dez 2003


A máquina de produção de tubos de plástico de velocidade media da
Aisa oferece uma maior produtividade e uma gama maior de tamanhos e
formas de tubos. Com uma automação aperfeiçoada e procedimentos
de alteração e manutenção simplificados, a nova PTH-80s representa
um menor investimento por tubo que a PTH-80: a máquina de tubos de
plástico mais vendida em todo o mundo desde 1985!

AISA Automation Industrielle SA


Avenue de Savoie 61 - P.O. Box 336 - CH-1896 Vouvry (VS) - Switzerland
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tria pen­sar em lan­ça­men­tos mais se­le­ti­vos e com pos­ses aca­bam dan­do aten­ção à mar­ca, ao pro­du­to
va­lor agre­ga­do, pois, num ce­ná­rio de ren­da aper­ que está sen­do ven­di­do, ao ní­vel de ser­vi­ços e
ta­da e de te­mor de des­con­tro­le da in­fla­ção, se­ria as­sim por dian­te. Há da­dos de que no Bra­sil 25%
ne­ces­sá­rio o con­su­mi­dor re­co­nhe­cer ne­les ca­rac­ da po­pu­la­ção fo­cam ex­clu­si­va­men­te o pre­ço. É
te­rís­ti­cas que não viu em ou­tros pro­du­tos, para ser aque­le su­jei­to que gas­ta tem­po, pro­cu­ra, com­pra
le­va­do a ex­pe­ri­men­tá-los. Como a si­tua­ção não fun­da­men­tal­men­te pro­mo­ções. Mas isso não é um
mu­dou mui­to, e seu con­se­lho ain­da vale, a em­ba­ tra­ço eco­nô­mi­co, é um tra­ço psi­co­ló­gi­co, que se
la­gem pode ser esse di­fe­ren­cial? en­con­tra na clas­se A, na B, na D, en­fim, em to­das.
Sim, a em­ba­la­gem pode ser esse fa­tor di­fe­ren­cia­ Con­tra­ria­men­te às cren­ças atuais, as clas­ses C e D
dor, des­de que real­men­te agre­gue va­lor, que se não prio­ri­zam pre­ço. Elas prio­ri­zam per­for­man­ce
per­ce­ba nela al­gum tipo de uti­li­ do pro­du­to. Como elas têm pou­
da­de. Como as pes­soas es­tão com cos re­cur­sos, es­tes têm de ser bem
me­nos ren­da, a ten­dên­cia é que apli­ca­dos, em pro­du­tos que não
com­prem pro­du­tos nos quais fa­lhem, se­jam ali­men­tos, se­jam
en­xer­guem be­ne­fí­cios maio­res do ele­troe­le­trô­ni­cos. Bus­car re­sul­ta­
que o va­lor des­pen­di­do. É o ve­lho do ex­clu­si­va­men­te com pre­ço
con­cei­to do cus­to pe­sa­do com o pode ofe­re­cer re­sul­ta­do em cur­tís­
be­ne­fí­cio. Não se deve lan­çar si­mo pra­zo, mas pode afe­tar subs­
pro­du­tos só por lan­çar, só para tan­cial­men­te a ima­gem do pro­du­
co­piar o con­cor­ren­te. Pri­mei­ro Não se deve lan­çar to num pra­zo maior. É pre­ci­so
por­que não há es­pa­ço nos pon­tos- ha­ver uma do­sa­gem, um mix ade­
pro­du­tos só por
de-ven­da para pro­du­tos que se­jam qua­do: um pou­co de mar­ca, um
me­ras có­pias e, se­gun­do, o con­su­ lan­ç ar, só para pou­co de ex­po­si­ção no PDV, um
mi­dor não vai dei­xar de com­prar co­piar o con­cor­ren­ pou­co de ima­gem, en­fim, um
o pro­du­to A para com­prar o B se pou­co de cada coi­sa para atin­gir
te. É mais ló­gi­co e
este úl­ti­mo é ri­go­ro­sa­men­te igual re­sul­ta­dos.
ao pri­mei­ro. Al­gu­mas em­pre­sas mais se­ g u­
r o lan­ ç ar
op­tam por co­piar e fa­zer a di­fe­ pro­du­tos com Não há como con­se­guir ven­der
ren­cia­ção atra­vés do pre­ço. Se a al­gum di­fe­ren­cial, mais, a pre­ço bai­xo, e ao mes­mo
per­for­man­ce for igual e o pre­ço tem­po man­ter a ima­gem de mar­ca
for mui­to bai­xo, tal­vez a em­pre­sa e ele pode ser a pre­mium?
te­nha su­ces­so. Se não for, não em­ba­la­gem, desde Essa com­bi­na­ção não exis­te. Há
terá. É mais ló­gi­co e mais se­gu­ro que se per­ce­ba três ma­nei­ras de se fir­mar no mer­
lan­çar pro­du­tos com al­gum di­fe­ ca­do em ter­mos de es­tra­té­gia. Se
ren­cial, e ele pode sim ser a
nela al­g um tipo se quer ven­der con­ti­nua­men­te a
em­ba­la­gem. de uti­li­da­de pre­ços bai­xos, é pre­ci­so criar uma
tendências e perspectivas 2004

li­de­ran­ça de cus­tos, ou seja, os


Ul­ti­ma­men­te, mui­tos pro­fis­sio­nais de mar­ke­ting pre­ços bai­xos têm de ser re­sul­ta­do de um pro­ces­so
veja mais: www.embalagemmarca.com.br

têm aler­ta­do para a ne­ces­si­da­de de se dar aten­ção de do­mi­nân­cia de cus­tos que só sua em­pre­sa tem e
às clas­ses me­nos abas­ta­das, pois se­riam elas as que ne­nhum con­cor­ren­te con­se­gue. Esse pro­du­to
mais sus­ce­tí­veis às mi­grações de mar­cas em pe­río­ nun­ca terá uma ima­gem pre­mium, mas po­de­rá man­
dos de que­da de ren­da. A con­se­qüên­cia é o au­men­ ter um con­su­mo es­tá­vel ao lon­go do tem­po. A
to da dis­pu­ta de mer­ca­do via pre­ços bai­xos. Isso se­gun­da ma­nei­ra é ter di­fe­ren­cia­ção: o pro­du­to é tão
não traz o ris­co de o pro­du­to, mes­mo que con­quis­ di­fe­ren­te que jus­ti­fi­ca esse ape­lo pre­mium. Aí, as
te mer­ca­do, vir a ser ca­rac­te­ri­za­do como “de pes­soas pa­gam por essa di­fe­ren­ça. A ter­cei­ra hi­pó­te­
se­gun­da” quan­do a si­tua­ção se nor­ma­li­za? se é a de ope­rar ni­chos de mer­ca­do, onde só você
Vol­ta­mos a um pon­to bá­si­co do mar­ke­ting: di­fi­cil­ está, e aí você co­bra o pre­ço que qui­ser. Es­sas três
men­te se con­se­gue man­ter por lon­go tem­po uma coi­sas per­mi­tem que a em­pre­sa ope­re com pre­ço
do­mi­nân­cia de mer­ca­do ba­sea­da em pre­ço, pois jus­to para o con­su­mi­dor fi­nal e con­si­ga uma lu­cra­
ele é um dos fa­to­res que le­vam as pes­soas a com­ ti­vi­da­de maior que a de seus con­cor­ren­tes. Ago­ra, a
prar, mas não o fa­tor de­ter­mi­nan­te. To­das as pes­ hi­pó­te­se de ven­der cons­tan­te­men­te a pre­ços bai­xos
qui­sas mos­tram que mes­mo as pes­soas de pou­cas man­ten­do uma ima­gem pre­mium não exis­te.

12 – embalagemmarca • dez 2003


análise

ilustrações: philipp mai – mai 3d


Aproveitar o ano
Sejam quais forem os indicadores macroeconômicos para 2004,
o consumidor continuará exigindo tudo das embalagens
Pela Equipe de EmbalagemMarca
tendências e perspectivas 2004

N
a ten­ta­ti­va de pro­je­tar ten­dên­cias e es­pe­ram eles das em­ba­la­gens? A res­pos­ta é: TUDO
pers­pec­ti­vas para 2004 no se­tor de – con­ve­niên­cia (fa­ci­li­da­de de uso e trans­por­te), pro­
em­ba­la­gem, pro­cu­rou-se de­tec­tar te­ção, se­gu­ran­ça, pos­si­bi­li­da­de de re­ci­cla­gem, be­le­
aque­las que, não im­por­ta para onde za e, para com­ple­tar, pre­ço jus­to. Recomenda-se
es­te­jam apon­tan­do os in­di­ca­do­res, pre­va­le­cem sem­ en­tão que, ao pla­ne­jar o pró­xi­mo pe­río­do, seja
pre, mas se apre­sen­tam a cada vez de for­ma di­fe­ren­ le­vada em con­ta a ne­ces­si­da­de de sa­tis­fa­zer esse per­
te. Des­se modo, pon­tos re­la­ti­vos ao ce­ná­rio ma­croe­ so­na­gem, que con­ti­nua­rá di­tan­do as re­gras.
co­nô­mi­co para o pró­xi­mo ano são con­tem­pla­dos na Im­por­tan­te é com­preen­der que o aten­di­men­to de
En­tre­vis­ta des­ta edi­ção, com o eco­no­mis­ta Nel­son suas exi­gên­cias é fei­to na for­ma de di­fe­ren­tes atri­bu­
Bar­ri­zel­li. tos a ser ofe­re­ci­dos pe­las em­ba­la­gens e, cla­ro, pela
Para fa­lar de modo mais es­pe­cí­fi­co so­bre opor­ qua­li­da­de in­trín­se­ca dos pro­du­tos. O en­si­na­men­to
tu­ni­da­des para em­ba­la­gens, considerou-se que, que pro­fis­sio­nais de mar­ke­ting, ven­das, de­sign e
acon­te­ça o que acon­te­cer nos pró­xi­mos me­ses, os pro­du­ção de­vem ti­rar daí é que, em ter­mos prá­ti­cos,
con­su­mi­do­res con­ti­nua­rão, como sem­pre, exi­gin­do tudo isso se tra­duz con­cre­ta­men­te em re­ci­pien­tes de
cada vez mais dos pro­du­tos que com­pram e das fá­cil aber­tu­ra, res­se­lá­veis, fá­ceis de em­pi­lhar, se­gu­
em­ba­la­gens em que es­tão acon­di­cio­na­dos. E o que ros – en­fim, do jei­to que o con­su­mi­dor quer.
Exportar, uma boa saída
Quan­do se ana­li­sa o se­tor de em­ba­la­gem, aque­les gran­des nú­me­
ros e grá­fi­cos que os eco­no­mis­tas cos­tu­mam exi­bir são in­te­res­
san­tes ape­nas na me­di­da em que mos­tram como o com­por­ta­
men­to ge­ral da eco­no­mia se re­fle­te na área. Nes­se caso, vale
re­gis­trar que 2003 não foi um ano ge­ne­ro­so, no que pe­sou o pri­
mei­ro se­mes­tre ex­tre­ma­men­te com­pli­ca­do para o país. A pro­du­
ção da in­dús­tria na­cio­nal de em­ba­la­gem apre­sen­tou que­da de
5,2% nos pri­mei­ros seis me­ses do ano, de acor­do com a As­so­cia­
ção Bra­si­lei­ra de Em­ba­la­gem (Abre). Para se ter idéia, o seg­men­
to de pa­pe­lão on­du­la­do, so­bre o qual o atri­bu­to de in­di­ca­dor da
ca­dên­cia da eco­no­mia re­cai mais for­te­men­te, pelo fato de pro­du­
zir cai­xas de des­pa­cho, “as em­ba­la­gens das em­ba­la­gens”, acu­sou
que­da de 12,3% nas ven­das em re­la­ção a 2002, como in­for­ma a
As­so­cia­ção Bra­si­lei­ra do Pa­pe­lão On­du­la­do (ABPO).
O que se­gu­rou o de­sem­pe­nho do se­tor, em gran­de me­di­da, foi
o cres­ci­men­to das ex­por­ta­ções. Hou­ve maio­res pe­di­dos por
em­ba­la­gens com va­lor agre­ga­do, já im­pres­sas, em de­tri­men­to de
cha­pas para a con­ver­são de cai­xas. Nes­se sen­ti­do, apa­re­ce cer­ta
ten­dên­cia para 2004. A cer­te­za de que as ex­por­ta­ções con­ti­nua­
rão em acli­ve irá ren­der opor­tu­ni­da­des reais e ime­dia­tas para
di­ver­sas in­dús­trias e, por con­se­guin­te, para as em­ba­la­gens em
ge­ral. Aliás, se­gun­do a Abre, que criou um co­mi­tê pró­prio para
in­cen­ti­var as ex­por­ta­ções do se­tor, as re­mes­sas de em­ba­la­gens
bra­si­lei­ras va­zias para o ex­te­rior ten­dem a cres­cer em 2004.

Por­ções me­no­res, um ca­mi­nho


Re­du­zir cus­tos sem per­der qua­li­da­de e bai­xar pre­ços uni­tá­rios
per­ma­ne­ce­rão como pa­la­vras de or­dem em 2004. Em­bo­ra pa­re­
ça pa­ra­do­xal, vá­rios pro­fis­sio­nais de­fen­dem a ex­plo­ra­ção de
em­ba­la­gens in­di­vi­duais, com por­ções me­no­res de pro­du­to,
como uma for­ma de al­can­çar tais ob­je­ti­vos. O ar­gu­men­to do
pre­ço fi­nal é cla­ro, e o da re­du­ção de cus­tos ba­seia-se aci­ma de
tudo na re­du­ção do des­per­dí­cio em com­pa­ra­ção com em­ba­la­
gens de vo­lu­mes maio­res.
Do lado do con­su­mi­dor, vale lem­brar que fa­to­res com­por­ta­
men­tais tam­bém con­fluem para trans­for­mar em bola da vez os
pro­du­tos em fra­ções me­no­res. Além das pes­soas que mo­ram
sós, as fa­mí­lias vêm mos­tran­do gran­de re­cep­ti­vi­da­de a esse tipo
de re­ci­pien­te, prin­ci­pal­men­te em ali­men­tos e gu­lo­sei­mas.
Eles evi­tam des­per­dí­cios e aten­dem às ro­ti­nas di­fe­ren­tes
dos fa­mi­lia­res. O cres­ci­men­to do há­bi­to do “con­su­mo
nô­ma­de”, aque­le fei­to em trân­si­to, no tra­ba­lho, na es­co­la,
em via­gens, tam­bém é um im­pul­sio­na­dor des­sa dri­ving
for­ce.
Num co­te­jo com mer­ca­dos in­ter­na­cio­nais, ob­ser­va-se
que a in­dús­tria na­cio­nal pa­re­ce ain­da não ter acor­da­do
para o fato de que em­ba­la­gens de me­nor vo­lu­me não têm
boas opor­tu­ni­da­des so­men­te em ali­men­tos, como bis­
coi­tos e pra­tos pron­tos e se­mi­pron­tos. Seg­men­tos como
os de hi­gie­ne pes­soal e de cos­mé­ti­cos re­ve­lam-se
ni­chos ain­da não mui­to ex­plo­ra­dos por essa es­tra­té­gia.
Pro­du­tos mono-dose tam­bém são uma boa arma haja me­lho­ra eco­nô­
para a pre­mên­cia das in­dús­trias pela re­com­po­si­ção mi­ca: a agre­ga­ção de
de mar­gens. Isso pelo fato de suas ca­rac­te­rís­ti­cas va­lor aos pro­du­tos atra­
se­rem de fato per­ce­bi­das como be­ne­fí­cios, e o pú­bli­ vés de apre­sen­ta­ções
co con­su­mi­dor, que con­cor­da em pa­gar um prê­mio mais bu­ri­la­das, o que,
por isso, per­ten­ce em sua maio­ria a clas­ses fi­nan­cei­ para citar uma só con­se­
ra­men­te bem si­tua­das. qüên­cia, po­de­rá sor­rir às
em­ba­la­gens de vi­dro.
Maior “ho­ri­zon­ta­li­za­ção”
Um fato de or­dem maior, que con­cor­re para essa ten­ Migrações
dên­cia de bus­ca de em­ba­la­gens me­no­res, é que a Em con­tra­par­ti­da, o iní­cio
in­fla­ção di­fi­cil­men­te vol­ta­rá a se des­con­tro­lar em do ano bra­si­lei­ro, que ocor­re
cur­to pra­zo. Por isso, só ten­de a re­cru­des­cer o cos­tu­ “de­pois do Car­na­val”, tam­
me das com­pras pe­que­nas, fra­cio­na­das, em de­tri­ bém po­de­rá tra­zer mi­gra­ções
men­to das com­pras do mês, que pri­vi­le­gia­vam gran­ de pro­du­tos como maio­ne­se e
des em­ba­la­gens e da­vam a sen­sa­ção de pro­te­ção ato­ma­ta­dos para em­ba­la­gens
con­tra o dra­gão in­fla­cio­ná­rio. plás­ti­cas, em es­pe­cial po­tes de
Con­vém emen­dar, nes­te pon­to, que a in­dús­tria PET e fle­xí­veis como os stand-
vem dan­do maior im­por­tân­cia aos ca­nais de me­nor up pou­ches (SUP). Nos úl­ti­mos
por­te como for­ma de re­com­por suas mar­gens e res­pi­ anos es­tas vêm re­ce­ben­do mui­tas
rar fren­te às im­po­si­ções se­ve­ras dos gran­des ca­nais fi­chas na apos­ta de seu cres­ci­
va­re­jis­tas. Tal “ho­ri­zon­ta­li­za­ção” da dis­tri­bui­ção é men­to no Bra­sil. Por se tra­tar de
in­du­bi­ta­vel­men­te uma ve­de­te do se­tor pro­du­ti­vo. uma so­lu­ção de maior va­lor agre­
Além de abrir es­pa­ço para o tra­ba­lho de de­sig­ners e ga­do que a maio­ria das fle­xí­veis, a maior
for­ne­ce­do­res na ade­qua­ção de em­ba­la­gens a es­ses es­ta­bi­li­da­de da eco­no­mia deve fa­zer es­coar mais
ca­nais, ela re­ve­la opor­tu­ni­da­des para os ma­te­riais de em­ba­la­gens des­se tipo. Como mos­tra­do em re­por­ta­
apoio para o pon­to-de-ven­da – dis­plays, fai­xas, car­ gem de Emb ­ al
­ ag
­ em­Marc ­ a no ano que se en­cer­ra, a
ta­zes, mó­bi­les e con­gê­ne­res. ca­deia de pro­du­ção en­vol­vi­da com esse tipo de em­ba­
Nem tudo, po­rém, ca­mi­nha para a re­du­ção dos la­gem pre­vê um sal­to em seu con­su­mo nos pró­xi­mos
ta­ma­nhos. O se­tor de food ser­vi­ce, cuja ca­rac­te­rís­ti­ca dois anos.
de con­su­mo é ba­si­ca­men­te a de gran­des do­ses, pre­ci­ A ten­dên­cia de cres­ci­men­to do uso de SUP, bem
sa jus­ta­men­te do con­trá­rio. Tra­ta-se de um se­tor em como uma es­pe­ra­da am­plia­ção do con­su­mo de re­ci­
fran­ co cres­ci­men­to no país – e ain­da lon­ge pien­tes in­di­vi­duais – in­cluin­do águas e re­fri­ge­ran­tes
de es­tar sa­tu­ra­do de so­lu­ções –, são vis­tas com oti­mis­mo pela ca­deia de su­pri­men­to
con­ve­nien­tes. Aqui há es­pa­ço de re­si­nas. Elas po­dem au­men­tar a de­man­da de ma­té­
sig­ni­fi­ca­ti­vo para a pro­fu­são de rias-pri­mas para a fa­bri­ca­ção das em­ba­la­gens fle­xí­
tendências e perspectivas 2004

boas so­lu­ções em em­ba­la­gens veis pri­má­rias e dos fil­mes stretch de agre­ga­ção e de


plás­ti­cas, tan­to rí­gi­das trans­por­te (mul­ti­packs). No lado das pe­tro­quí­mi­cas,
quan­to fle­xí­veis, me­tá­li­ me­re­ce re­gis­tro que as prin­ci­pais em­pre­sas cer­ta­men­
cas, car­to­na­das mul­ti­fo­ te bus­ca­rão, a exem­plo do que já acon­te­ceu em 2003,
lha­das e “sis­te­mas hí­bri­ agre­gar va­lor às suas re­si­nas, mes­mo as po­lio­le­fi­nas.
dos”, como bag-in-bo­xes. É plau­sí­vel es­pe­rar cada vez mais lan­ça­men­tos de
Há, no seg­men­to, quei­xas ma­te­riais de­di­ca­dos à con­ver­são de em­ba­la­gens para
ge­ne­ra­li­za­das de aten­di­men­to apli­ca­ções es­pe­cí­fi­cas, que tra­gam be­ne­fí­cios di­re­ta­
pre­cá­rio no to­can­te às em­ba­la­ men­te li­ga­dos às ca­rac­te­rís­ti­cas de pro­ces­so ou ao uso
gens. Um exem­plo gri­tan­te é do do pro­du­to aca­ba­do.
não-for­ne­ci­men­to de pro­du­tos em Mas o mar não es­ta­rá para pei­xe para to­dos. Como
do­ses con­ve­nien­tes e tam­bém com o nú­me­ro de trans­for­ma­do­res é re­la­ti­va­men­te ex­ces­
be­ne­fí­cios prá­ti­cos agre­ga­dos. si­vo (cer­ca de 5 000), po­dem ser es­pe­ra­das fu­sões e
Um olhar so­bre o va­re­jo mostra ab­sor­ções. Em tal ce­ná­rio, o que a his­tó­ria mos­tra é
uma ten­dên­cia que cer­ta­men­te não co­nhe­ci­do: al­gu­mas in­dús­trias se jun­tam, para ser
dei­xa­rá de dar o ar de sua gra­ça caso com­pe­ti­ti­vas; ou­tras de­sa­pa­re­cem, com­pra­das por

16 – embalagemmarca • dez 2003


SIG Combibloc – Eras siderais na
tecnologia de embalagem

2003
SIG Combibloc
é a primeira a dar
forma exclusiva às
embalagens
cartonadas
(combishape)

1930
SIG Combibloc
é a primeira
fornecedora européia
de embalagens 1993
cartonadas para bebi- SIG Combibloc
das (Perga) introduz a primeira tampa
1978
SIG Combibloc para embalagens
introduz a primeira cartonadas assépticas
máquina de envase (combiTop)
asséptica, de alta
produção, com
1962 capacidade para
SIG Combibloc 10.000 embalagens/hora
1985
introduz a primeira SIG Combibloc
embalagem envasa os primeiros
cartonada produtos alimentícios
pré-formada com pedaços em
(Blocpak) embalagens
cartonadas assépticas

Como uma das líderes mundiais na fabricação de embalagens cartonadas


assépticas, há décadas estabelecemos, continuamente, padrões através
das nossas soluções em embalagem. Uma nova era sideral se inicia
com a inovadora embalagem cartonada combishape, que oferece
uma diversidade de formas exclusivas e quase ilimitadas. Com ela
nasce uma nova estrela no universo das embalagens, criando
possibilidades e oportunidades de mercado totalmente novas.
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SIG Combibloc SIG Combibloc do Brasil Ltda


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con­cor­ren­tes ou por não re­sis­ti­rem à pres­ te para remédios. Por con­tem­pla­rem ti­ra­gens fle­xí­veis,
são do mer­ca­do. a im­pres­são di­gi­tal e a fle­xo­gra­fia de ban­da es­trei­ta,
aliás, tam­bém po­derão ser beneficia-das pelo aumento
Es­pa­ços para ró­tu­los do volume de pedidos de embalagens promocionais
No se­tor de ró­tu­los, es­pe­ra-se um com o tema das Olim­pía­das.
re­cru­des­ci­men­to da com­pe­ti­ção en­tre
o sis­te­ma que mais cres­ceu nos úl­ti­ Di­fe­ren­cia­ção x co­mo­di­ti­za­ção
mos anos, o auto-ade­si­vo, com os Nes­se que­si­to, há boas opor­tu­ni­da­des tam­bém para as
ró­tu­los ter­moen­co­lhí­veis. E não ape­ em­ba­la­gens me­tá­li­cas. Avan­ços nas tec­no­lo­gias de
nas pelo fato de es­tes se­rem re­la­ti­va­ de­co­ra­ção de la­tas de duas pe­ças para be­bi­das – de aço
men­te no­vos no país. Ocor­re que vem ou alu­mí­nio – abrem as por­tas para esse tipo de em­ba­
cres­cen­do o nú­me­ro de for­ne­ce­do­res la­gem em edi­ções li­mi­ta­das ou co­me­mo­ra­ti­vas. A
des­sa tec­no­lo­gia no mer­ca­do na­cio­nal, fo­lha-de-flan­dres, ain­da nes­sa sea­ra, pode co­lher bons
e a maior ofer­ta na­tu­ral­men­te de­ve­rá fru­tos com em­ba­la­gens de alto va­lor agre­ga­do em ali­
tor­ná-la mais aces­sí­vel às em­pre­sas. men­tos e em ou­tros campos. A propósito, recorda-se
Uma boa opor­tu­ni­da­de para o se­tor que em 2003 uma mar­ca no­tó­ria de sa­bões em pó se
de ró­tu­los aproveitar, já no iní­cio de 2004, va­leu de la­tas es­pe­ciais.
re­si­de na ca­deia de pro­du­ção de fru­tas e Tam­bém não se pode es­que­cer, como ten­dên­cia, de
hor­ta­li­ças fres­cas, uma das pou­cas que artigos que, a des­pei­to do mo­men­to re­ces­si­vo, só cres­
ain­da não obe­de­cem a exi­gên­cias le­gais de cem em con­su­mo: os cha­ma­dos pro­du­tos de pres­tí­gio.
ro­tu­la­gem. Uma Ins­tru­ção Nor­ma­ti­va do Cer­ta­men­te há opor­tu­ni­da­des para a pros­pec­ção de
go­ver­no, pu­bli­ca­da em 12 de no­vem­bro to­dos os ti­pos de ma­te­riais nes­sa área. Trans­for­
úl­ti­mo, veio es­ta­be­le­cer, de­fi­ni­ti­va e ex­pli­ ma­do­res de PET, por exem­plo, bus­
ci­ta­men­te, a exi­gên­cia de ro­tu­la­gem para os cam ob­ter so­lu­ções para aten­der
pro­du­tos hor­ti­gran­jei­ros a par­tir de 16 de mar­ço do mer­ca­dos como o de cos­mé­ti­
pró­xi­mo ano. Pro­du­tos hor­tí­co­las que não con­ti­ve­rem cos, após en­tra­rem de ca­be­ça
eti­que­ta com in­for­ma­ções como pro­ce­dên­cia e data de no de me­di­ca­men­tos. Essa ten­
fa­bri­ca­ção se­rão bar­ra­dos nos en­tre­pos­tos ata­ca­dis­tas dên­cia já ren­deu bons fru­tos
ofi­ciais de abas­te­ci­men­to. Mais adiante no ano, as em 2003, no lan­ça­men­to de
Olimpíadas abrem caminho para os rótulos (e para per­fu­mes e ou­tros itens de be­le­
todo tipo de embalagens) promocionais za,. E pode ren­der mais, não só
Ou­tro pon­to que pro­me­te agi­tar o mer­ca­do de ró­tu­ para o se­tor plás­ti­co, mas tam­
los, e mui­to pro­va­vel­men­te a área grá­fi­ca em ge­ral, é bém para aque­les mais ín­ti­mos
a im­pres­são di­gi­tal, im­pul­sio­na­da pelo avan­ço des­se mer­ca­do, como o vi­dro e os
téc­ni­co dos equi­pa­men­tos, que via­bi­li­zam qua­ me­tais.
li­da­de pre­mium de im­pres­são, e pela ten­dên­ Porém, aca­ba­men­tos de maior
cia de frag­men­ta­ção cada vez maior do mer­ no­bre­za não de­ve­rão cres­cer so­men­
ca­do, que exi­ge dos for­ne­ce­do­res de em­ba­ te em itens de luxo. Isso trans­pa­re­
la­gens fle­xi­bi­li­da­de para aten­der pe­di­dos ceu na ma­nei­ra como o se­tor de
de lo­tes cada vez me­no­res. Du­ran­te a em­ba­la­gens li­dou com as di­fi­cul­da­
Dru­pa, fei­ra que acon­te­ce em maio em des eco­nô­mi­cas do ano que fin­da.
Düs­sel­dorf, na Ale­ma­nha, a tec­no­lo­gia Apos­tan­do no for­ne­ci­men­to para itens
di­gi­tal, in­te­gran­do pré-im­pres­são, de me­nor va­lor agre­ga­do, a par­tir do
im­pres­são e pós-im­pres­são deverá ser qual o alto giro pode com­pen­sar ren­ta­
a gran­de ve­de­te. bi­li­da­des mais bai­xas, for­ne­ce­do­res de
Numa es­pe­ra­da me­lho­ra do qua­ fil­mes e de pa­péis me­ta­li­za­dos mos­tra­
dro eco­nô­mi­co, o se­tor grá­fi­co prevê ram ser pos­sí­vel con­tor­nar tur­bu­lên­cias
tam­bém maior pro­pa­ga­ção das mes­mo quan­do as apre­sen­ta­ções mais so­fis­ti­ca­das são
im­pres­so­ras fle­xo­grá­fi­cas de ban­da pres­sio­na­das pela que­da da ren­da dos con­su­mi­do­res.
es­trei­ta (nar­row web), tan­to para a As­sim, ain­da que as va­rian­tes ma­croe­co­nô­mi­cas
con­ver­são de ró­tu­los quan­to para com­pro­me­tam o de­sem­pe­nho de 2004, não há mo­ti­vos
pe­que­nos car­tu­chos, prin­ci­pal­men­ para crer que car­tu­chos la­mi­na­dos ou ró­tu­los auto-ade­

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si­vos do­ta­dos de efei­tos bri­lhan­tes, para fi­car em ape­ gem. Com a hipótese de nova cri­se ener­gé­ti­ca a prin­
nas duas ten­dên­cias de di­fe­ren­cia­ção si­tua­das no cam­ cí­pio fora de co­gi­ta­ção, o mer­ca­do de ali­men­tos con­
po da so­fis­ti­ca­ção, en­fren­ta­rão gran­des cri­ses em ge­la­dos con­ti­nua­rá sen­do um gran­de con­su­mi­dor de
2004. É cla­ro que, con­si­de­ran­do as hi­pó­te­ses mais em­ba­la­gens di­fe­ren­cia­das em 2004.
som­brias, não se deve des­car­tar a su­po­si­ção de que­da Além da de­man­da de sis­te­mas com maior va­lor
nas en­tre­gas. Mas tudo in­di­ca que a es­tra­té­gia com agre­ga­do, como as em­ba­la­gens que po­dem ir di­re­ta­
pro­du­tos de alto giro po­de­rá ga­ran­tir, jun­to com o men­te do free­zer ao for­no de mi­croon­das, a con­ve­
es­pa­ço ca­ti­vo con­quis­ta­do en­tre os mais niên­cia no pre­pa­ro das re­fei­ções pode ope­rar ou­tras
di­fe­ren­tes itens de pres­tí­gio, um ho­ri­ trans­for­ma­ções. Mui­tos pe­que­nos for­ne­ce­do­res de
zon­te fa­vo­rá­vel para os cha­ma­dos aca­ em­ba­la­gens plás­ti­cas rí­gi­das e semi-rí­gi­das de­po­si­tam
ba­men­tos de alto ní­vel. fi­chas em ni­chos hoje pou­co con­si­de­ra­dos en­tre a
maio­ria dos fa­bri­can­tes de em­ba­la­gem.
Rigor no vi­sual As gôn­do­las de ver­du­ras dos su­per­mer­ca­dos são
Nes­se sen­ti­do, é in­te­res­san­te ava­liar um bom exem­plo des­sa bus­ca de al­ter­na­ti­vas. Pode
onde es­tão as opor­tu­ni­da­des mais pa­re­cer um seg­men­to de bai­xo po­ten­cial, mas a agre­
la­ten­tes. As gôn­do­las de be­bi­das ga­ção de va­lor a esses ve­ge­tais, via pré-se­le­ção e la­va­
al­coó­li­cas, por exem­plo, têm se des­ gem das fo­lhas, au­men­tou o uso de no­vos sis­te­mas de
ta­ca­do pela cres­cen­te uti­li­za­ção de acon­di­cio­na­men­to. Nele pre­do­mi­nam as ban­de­jas
ró­tu­los la­mi­na­dos a subs­tra­tos plás­ti­cas, nas quais a com­bi­na­ção de le­gu­mes e ver­du­
me­ta­li­za­dos, num pro­ces­so que já ras já vem pron­ta. Para con­su­mi­do­res que pre­ferem
não se mos­tra res­tri­to às mar­cas mon­tar os pra­tos, uma das ten­dên­cias é o uso de sa­cos
mais ce­le­bra­das. Na ver­da­de, tais plás­ti­cos in­fla­dos de modo a pro­te­ger os ma­ços.
aca­ba­men­tos se po­pu­la­ri­za­ram Ain­da em ali­men­tos fres­cos, convém ob­ser­var o
nos úl­ti­mos anos, de modo que seg­men­to de pro­du­tos or­gâ­ni­cos, que vem ga­nhan­do
be­bi­das de me­nor va­lor agre­ga­ es­pa­ço nos úl­ti­mos anos, e em 2004 de­ve­rá am­pliar as
do, como vi­nhos de mesa pro­ pos­si­bi­li­da­des para for­ne­ce­do­res de em­ba­la­gens para
du­zi­dos em gran­des vo­lu­mes e grãos, su­cos, ge­léias, fru­tas e açú­car.
até be­bi­das ice, tam­bém se tor­ Com ta­xas de cres­ci­men­to su­pe­rio­res a 20% nos
na­ram po­ten­ciais adep­tos dos auto- úl­ti­mos anos, o se­tor de ro­tis­se­ria dos su­per­mer­ca­dos
ade­si­vos com aca­ba­men­tos di­fe­ren­cia­dos. é ou­tro que me­re­ce a aten­ção. Ofe­re­cen­do va­rie­da­de
Já os car­tu­chos de pa­pel car­tão com apa­rên­cias de op­ções cada vez maior, esse ni­cho não de­ve­rá so­frer
no­bres, que tam­bém po­dem ser ob­ti­das a par­tir de re­vi­ra­vol­tas num even­tual pa­no­ra­ma de con­tra­ção da
la­mi­na­ções me­ta­li­za­das, de­ve­rão con­ti­nuar en­con­tran­ ren­da, pois, além da pra­ti­ci­da­de, as ro­tis­se­rias dos
do boas pers­pec­ti­vas no mer­ca­do de hi­gie­ne e be­le­za, su­per­mer­ca­dos se apóiam em pre­ços com­pe­ti­ti­vos.
onde, além das ani­ma­do­ras ta­xas de cres­ci­men­to, a Em ter­mos de em­ba­la­gem, a gran­de ten­dên­cia na área
uti­li­za­ção de sis­te­mas de de­co­ra­ção di­fe­ren­cia­dos se é a ven­da de ali­men­tos em ban­de­jas plás­ti­cas com tam­
tendências e perspectivas 2004

jus­ti­fi­ca pelo pró­prio dis­cur­so de ven­da ado­ta­do pela pas trans­pa­ren­tes e di­vi­só­rias in­ter­nas, para os ali­men­
maio­ria das mar­cas. Em ou­tras pa­la­vras, os fa­bri­can­ tos po­de­rem ser aque­ci­dos e con­su­mi­dos.
tes do se­tor sa­bem que não é re­co­men­dá­vel re­la­xar no Na impossibilidade de con­den­sar aqui todas as
vi­sual de pro­du­tos que pro­me­tem be­le­za e re­ju­ve­nes­ opor­tu­ni­da­des que 2004 trará, Emb ­ al­ ag
­ em­Marc­a
ci­men­to. As­sim, tam­bém é per­ti­nen­te es­tar aten­to às bus­ca­rá, como faz regularmente, in­for­mar aos lei­
opor­tu­ni­da­des do se­tor, que, como no mer­ca­do de to­res, em do­ses men­sais, o que de in­te­res­
be­bi­das al­coó­li­cas, po­dem se re­ve­lar nas pra­te­lei­ras de san­te acon­te­ce nos mer­ca­dos e o
pro­du­tos de me­nor va­lor agre­ga­do. que se pode ex­plo­rar, atra­
vés da apre­sen­ta­ção de
Con­ve­niên­cia, um im­pe­ra­ti­vo pro­du­to, para ga­nhar
Na área ali­men­tí­cia, a pra­ti­ci­da­de de con­su­mo se es­pa­ço e ven­der mais.
trans­for­mou num dos gran­des ar­gu­men­tos de ven­da, Afi­nal, se os anos pas­
atra­vés do home meal re­pla­ce­ment (HMR). A subs­ti­ sam rá­pi­do, mais
tui­ção das re­fei­ções pre­pa­ra­das em casa por ali­men­tos ainda é assim com as
pron­tos e se­mi­pron­tos cer­ta­men­te con­ti­nua­rá cres­cen­ o p o r ­t u ­n i ­d a ­d e s .
do e ge­ran­do boas chan­ces para a ca­deia de em­ba­la­ Aproveitemos.

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reportagem de capa

Férias lucrativas

studio ag
Por Leandro Haberli

Se­tor de hi­gie­ne pes­soal aproveita verão com edições especiais

E
m­bo­ra exer­ça in­fluên­cia re­co­ au­men­to do con­su­mo de fras­cos de xam­pus
nhe­ci­da­men­te po­si­ti­va no mer­ e de con­di­cio­na­do­res sem­pre foi per­cep­tí­
ca­do de hi­gie­ne pes­soal, o vel nes­sa épo­ca”, co­men­ta Ri­car­do Da­vid,
au­men­to da trans­pi­ra­ção não é o ge­ren­te de en­ge­nha­ria da Si­nim­plast, uma
úni­co fa­tor que tor­na o ve­rão um pe­río­do de das prin­ci­pais for­ne­ce­do­ras de em­ba­la­gens
eu­fo­ria e de am­plia­ção de ne­gó­cios no plás­ti­cas do mer­ca­do de cos­mé­ti­cos e de
se­tor. Em pa­ra­le­lo ao com­pro­va­do cres­ci­ hi­gie­ne pes­soal. “Nos úl­ti­mos três anos,
men­to das ven­das de de­so­do­ran­tes e sa­bo­ po­rém, a ten­dên­cia de itens sa­zo­nais ven­di­
ne­tes, as ati­vi­da­des de la­zer e os cui­da­dos dos com apre­sen­ta­ções di­fe­ren­cia­das foi
que a pele e o ca­be­lo exi­gem em dias en­so­ acen­tua­da, tra­zen­do um novo ape­lo de
la­ra­dos vêm es­ti­mu­lan­do um pai­nel cada ne­gó­cios para o se­tor”, ele re­la­ta.
vez mais am­plo de opor­tu­ni­da­des sa­zo­nais
nas pra­te­lei­ras de per­so­nal care. Calor vende
Atraí­das por ven­das tra­di­cio­nal­men­te A pro­gres­si­va cons­ciên­cia dos con­su­mi­do­
as­cen­sio­nais nes­se pe­río­do, as edi­ções es­pe­ res quan­to aos cui­da­dos que a pele e o ca­be­
ciais e os lan­ça­men­tos de ve­rão se mul­ti­pli­ lo exi­gem no ve­rão aju­da a ex­pli­car essa
cam em di­ver­sas ca­te­go­rias, ex­pan­din­do o ten­dên­cia, que, ape­sar de cres­cen­te, ain­da
mar­ke­ting do ca­lor para mui­to além das gôn­ pa­re­ce des­pro­vi­da de re­co­nhe­ci­men­to.
do­las de pro­te­to­res so­la­res e de re­pe­len­tes de Ocor­re que os lan­ça­men­tos es­ta­cio­nais do
mos­qui­to. En­tre as dis­tin­tas ca­te­go­rias em se­tor de hi­gie­ne pes­soal ra­ra­men­te são men­
que os adep­tos da tá­ti­ca se fa­zem no­tar, os cio­na­dos como fa­tor de au­men­to de ven­das
hi­dra­tan­tes cor­po­rais e as li­nhas de tra­ta­men­ nos le­van­ta­men­tos do mer­ca­do. É di­fí­cil
to ca­pi­lar me­re­cem des­ta­que não ape­nas por tam­bém des­co­brir a par­ti­ci­pa­ção dos pro­du­
pro­me­ter pro­te­ção en­tre um mer­gu­lho e tos sa­zo­nais na di­nâ­mi­ca in­dús­tria de per­so­
ou­tro. nal care, que se­gun­do a Abih­pec (As­so­cia­
Na ver­da­de, os pro­du­tos de alta tem­po­ ção Bra­si­lei­ra das In­dús­trias de Hi­gie­ne
ra­da vêm tor­nan­do o se­tor de per­so­nal care, Pes­soal, Per­fu­ma­ria e Cos­mé­ti­cos), mo­vi­
que já é um dos mais re­co­nhe­ci­dos por men­tou 5,78 bi­lhões de reais em 2002.
in­ves­tir em boa apre­sen­ta­ção, ain­da mais No en­tan­to, para os fa­bri­can­tes não res­
atraen­te para a ca­deia de em­ba­la­gens. “O tam dú­vi­das de que a ani­ma­do­ra mé­dia de

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cres­ci­men­to de ven­das no se­tor, que su­pe­rou du­tos de cui­da­do pes­soal, a
a mar­ca de 10% ao ano nos úl­ti­mos três John­son & John­son tam­bém
exer­cí­cios, de­pen­de em gran­de me­di­da das as­so­ciou sua mar­ca de pre­ser­va­
ven­das fei­tas du­ran­te os me­ses de ca­lor. ti­vos mas­cu­li­nos à es­ta­ção. Com
Dona da mar­ca Sun­down e, por­tan­to, an­ti­ga o lan­ça­men­to da li­nha Jon­tex
ex­plo­ra­do­ra dos ape­los das al­tas tem­pe­ra­tu­ Ve­rão 2004, que é acon­di­cio­na­
ras, a John­son & John­son exem­pli­fi­ca como da em em­ba­la­gens con­ver­ti­das
a cres­cen­te pre­di­le­ção dos fa­bri­can­tes por pela Ina­pel, com de­sign da agên­
pro­du­tos de ve­rão pode re­ver­ter boas opor­ cia RW, a em­pre­sa es­pe­ra con­
tu­ni­da­des para o setor de em­ba­la­gem. solidar o su­ces­so de ven­das das
A em­pre­sa co­lo­cou no mer­ca­do a li­nha edi­ções es­pe­ciais do pro­du­to.
Ve­rão John­son’s baby, com­pos­ta por itens No úl­ti­mo in­ver­no, por exem­
Depois de comemorar
como xam­pu com pro­te­tor so­lar, spray plo, a mar­ca Jon­tex in­ves­tiu em São João, linha Jontex
de­sem­ba­ra­çan­te, la­van­da e hi­dra­tan­te pós- em­ba­la­gens co­me­mo­ra­ti­vas do vai de sol e praia
sol. De­co­ra­dos pela agên­cia M De­sign, com dia de São João, numa ação bem
te­mas que fa­zem lú­di­cas re­fe­rên­cias às recebida no mer­ca­do nor­des­ti­
fé­rias de ve­rão, os fras­cos e as bis­na­gas plás­ no.
ti­cas da li­nha são da Glo­bal­pack, e os ró­tu­los Mas as gran­des ve­de­tes do mer­ca­do
auto-ade­si­vos, da Pro­des­maq. “É a pri­mei­ra sa­zo­nal de hi­gie­ne pes­soal são mes­mo os
mar­ca in­fan­til de tra­ta­men­to de pele e ca­be­lo pro­du­tos de tra­ta­men­to ca­pi­lar. Cien­tes dis­
que in­ves­tiu em pro­du­tos es­pe­cí­fi­cos para o so, os prin­ci­pais fa­bri­can­tes de xam­pus e

fotos: divulgação
ve­rão”, ga­ran­te An­dré Men­des, ge­ren­te de Johnson’s baby: con­di­cio­na­do­res já pos­suem em seus port­
gru­po da John­son & John­son. público infantil fó­lios di­fe­ren­tes ar­mas para apro­vei­tar as
também atrai
In­te­res­sa­da em um pú­bli­co bas­tan­te di­fe­ opor­tu­ni­da­des da es­ta­ção. Além de au­men­
lançamentos
ren­te, mas que não dei­xa de con­su­mi­r pro­ de estação tar os vo­lu­mes de pro­du­ção, tal tá­ti­ca di­re­
cio­na à ca­deia de em­ba­la­gem a chan­ce de da­que­las con­su­mi­do­ras já fiéis à mar­ca.
de­sen­vol­ver pro­je­tos in­di­vi­dua­li­za­dos, Ver­me­lhos até o ano pas­sa­do, os fras­cos
como mos­tra a es­tra­té­gia de uma das mar­ plás­ti­cos da li­nha Seda Ve­rão In­ten­so as­su­
cas da gi­gan­te an­glo-ho­lan­de­sa Uni­le­ver. mi­ram uma to­na­li­da­de ama­re­la de­fi­ni­da
pela Uni­le­ver como “quen­te e vi­bran­te”. “A
Quentes e vibrantes idéia é di­fe­ren­ciar a li­nha dos pro­du­tos tra­
Pelo ter­cei­ro ano con­se­cu­ti­vo a em­pre­sa co­lo­ di­cio­nais e fa­zer re­fe­rên­cia a de­ta­lhes como
cou nas gôn­do­las a li­nha Seda Ve­rão In­ten­so, o bron­zea­men­to dos raios so­la­res”, as­si­na­la
que é uma das lí­de­res en­tre os pro­du­tos ca­pi­ Pa­trí­cia To­net­ti, ge­ren­te da mar­ca Seda na
la­res de alta es­ta­ção, com pi­cos de par­ti­ci­pa­ Uni­le­ver Hi­gie­ne e Be­le­za.
ção de 3% no mer­ca­do de xam­pus e de 5% no O uso de fras­cos com pig­men­ta­ções
de con­di­cio­na­do­res no ano pas­sa­do. Para esse cha­ma­ti­vas, às ve­zes em subs­ti­tui­ção a
ve­rão, a Uni­le­ver op­tou por uma re­pa­gi­na­ção mo­de­los trans­lú­ci­dos, é uma ten­dên­cia que
da mar­ca, que está pre­sen­te em qua­tro di­fe­ se con­so­li­da a cada dia na vi­são de Ri­car­do
ren­tes pro­du­tos (xam­pu, con­di­cio­na­dor, cre­ Da­vid, ge­ren­te de en­ge­nha­ria da Si­nim­
me para pen­tear e cre­me de tra­ta­men­to). plast, em­pre­sa que for­ne­ceu par­te das em­ba­
O novo pa­drão de co­res das em­ba­la­gens la­gens da li­nha Seda Ve­rão In­ten­so. Se­gun­
tal­vez seja o que mais cha­mou a aten­ção do ele, esse mo­vi­men­to vem ocor­ren­do
por­que “a co­lo­ra­ção dos fras­cos se tor­nou
um atri­bu­to de iden­ti­fi­ca­ção das di­fe­ren­tes Niasi ingressou
ca­te­go­rias de pro­du­tos de per­so­nal care”. no filão da alta
Além de ter os fras­cos for­ne­ci­dos pela temporada com
linha dotada de
Si­nim­plast, a li­nha Seda Ve­rão In­ten­so con­ auto-adesivos
ta com bis­na­gas de po­li­pro­pi­le­no (PP) da transparentes da
Al­pla e com sis­te­mas de fe­cha­men­to da Baumgarten
Sea­quest Va­lois e da Cá­ria. Fei­tos em fil­me
trans­pa­ren­te, os ró­tu­los e con­tra-ró­tu­los
fo­ram de­sen­vol­vi­dos pela Baum­gar­ten.
O for­ta­le­ci­men­to dos auto-ade­si­vos
trans­pa­ren­tes en­tre os cos­mé­ti­cos de ve­rão
é, aliás, ou­tro in­di­ca­ti­vo das opor­tu­ni­da­des
Nova linha Seda optou por frascos com
cores que diferenciam a edição de verão que se abrem para a in­dús­tria de em­ba­la­

Fim do amadorismo nas embalagens de clareadores


Es­tig­ma­ti­za­das como pro­du­tos ren­tes por con­tar com car­tu­chos de O vi­sual só­brio é com­ple­men­ta­do
po­pu­la­res, as lo­ções cla­rea­do­ras de pa­pel car­tão como em­ba­la­gem pe­los gra­fis­mos da mar­ca, cria­dos
ca­be­los e pê­los ga­nha­ram nes­te se­cun­dá­ria. pela agên­cia De­zign com Z. Além de
ve­rão apre­sen­ta­ções que pou­co lem­ A li­nha tam­bém ino­vou apos­tan­do cla­rear, os no­vos pro­du­tos da Naz­ca,
bram as di­le­tan­tes em­ba­la­gens de em ró­tu­los ter­moen­co­lhí­veis. Im­pres­ tam­bém ven­di­dos em sa­chês da
cos­mé­ti­cos de bai­xo va­lor agre­ga­do. sos pela Uni­fle­xo, os slee­ves de­co­ Shell­mar, pro­me­tem pre­ve­nir o res­
A Naz­ca Cos­mé­ti­cos, por exem­plo, ram os fras­cos plás­ti­cos do Kit Ma­xi­ se­ca­men­to dos ca­be­los e pê­los
lan­çou o Kit Ma­xi­co­lor Blon­de, que co­lor Blon­de, que são for­ne­ci­dos por ex­pos­tos ao sol.
se di­fe­ren­cia da maio­ria dos con­cor­ duas em­pre­sas (Vi­bra­ço e Iga­ra­ti­ba). Ou­tra mar­ca que ilus­tra a bus­ca por
me­lhor apre­sen­ta­ção das lo­ções de
cla­rea­men­to é a Dou­ra Pê­los, da flu­
mi­nen­se Aro­ma do Cam­po. Com fór­
mu­la que pro­me­te ação gra­dual e
se­gu­ra, o pro­du­to, en­con­tra­do em
fras­cos da Bras­fran, do­ta­dos de tam­
pas flip-top da Rio-Plás, é o prin­ci­pal
lan­ça­men­to da em­pre­sa nes­te ve­rão.
A mar­ca é ven­di­da ain­da em sa­chês
de 50ml pro­du­zi­dos pela Ina­pel.

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gens. Lan­ça­da pela Nia­si em fras­cos pro­du­ vez que os ca­len­dá­rios acu­sa­rem a apro­xi­ Al­pla
zi­dos pela Iga­ra­ti­ba em mol­des da Mol­tec, ma­ção das ele­va­das tem­pe­ra­tu­ras. www.al­pla.com.br
(11) 4141-5535
a re­cém-lan­ça­da li­nha Bio­re­ne Ve­rão tam­ Afi­nal, os itens de alta tem­po­ra­da e suas
bém re­cor­reu à Baum­gar­ten para con­fe­rir o co­res e gra­fis­mos alu­si­vos à tría­de praia-sol- Baum­gar­ten
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26 – embalagemmarca • dez 2003


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Nasce um perfume
Da­ve­ne lança co­lô­nias com car­tu­chos ins­pi­ra­dos no ori­ga­mi

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o mun­do do va­re­jo cos­tu­ma-se Con­graf
di­zer que uma em­pre­sa só de­ci­ (11) 5563-3466
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ca­do bra­si­lei­ro, a Da­ve­ne, num seg­men­to do
se­tor de hi­gie­ne e be­le­za em que nun­ca
ha­via atua­do antes, o de per­fu­mes.
A es­tréia se deu com o re­cen­te lan­ça­
men­to da li­nha de co­lô­nias fe­mi­ni­nas Alma
Viva, que pas­sou a fa­zer com­pa­nhia a pro­
du­tos con­sa­gra­dos da em­pre­sa, como o Fornecidas pela
Lei­te de Aveia Da­ve­ne – aliás, fon­te de ins­ Congraf, embalagens
pi­ra­ção do pró­prio nome Da­ve­ne, que vem secundárias das
colônias Alma Viva
da ex­pres­são fran­ce­sa d’avoi­ne, ou de aveia não têm pontos de
– e a li­nha de hi­dra­tan­tes Cor­po a Cor­po. cola e só podem
Com se vê pela for­ça das mar­cas sob seu ser montadas
manualmente
co­man­do, nada in­di­ca que a Da­ve­ne am­pliou
o foco pro­du­ti­vo como for­ma de con­tor­nar
ma­lo­gros. Invocando a di­co­tô­mi­ca li­nha de
ra­cio­cí­nio ci­ta­da no iní­cio, o lan­ça­men­to
das fra­grân­cias pa­re­ce mui­to mais re­la­cio­
na­do à pros­pe­ri­da­de con­quis­ta­da no mer­ca­
do bra­si­lei­ro de hi­dra­tan­tes, que se­gun­do a
con­sul­to­ria AC­Niel­sen mo­vi­men­tou cer­ca
de 321 mi­lhões de reais em 2002.

Estojo-flor
Ou­tro in­dí­cio de que a mu­dan­ça de rota, ou
me­lhor, “o au­men­to da par­ti­ci­pa­ção no mix
de pro­du­tos vol­ta­do ao mer­ca­do de hi­gie­ne
e be­le­za”, como de­fi­niu a pró­pria Da­ve­ne,
pas­sa lon­ge da ale­go­ria de uma bóia sal­va-
vi­das lan­ça­da em mar re­vol­to apa­re­ce no
bem aca­ba­do con­jun­to vi­sual do pro­du­to.
De iní­cio, cha­mam aten­ção os car­tu­chos
de pa­pel car­tão, que têm gra­fis­mos cria­dos
pela pró­pria Da­ve­ne, e são pro­du­zi­dos na
Con­graf. Sem pon­tos de cola, as em­ba­la­

30 – embalagemmarca • dez 2003


gens se­cun­dá­rias fo­ram ins­pi­ra­das numa
an­ti­ga tra­di­ção ni­pô­ni­ca, o ori­ga­mi. “É um
tra­ba­lho qua­se ar­tís­ti­co, que só pode ser
mon­ta­do ma­nual­men­te”, con­ta Fá­bio San­
ches For­tes, en­car­re­ga­do do de­sen­vol­vi­
men­to de em­ba­la­gens da Con­graf.
Numa ob­ser­va­ção mais aten­ta, o re­sul­ta­
do fi­nal de fato traz re­fe­rên­cias do me­ti­cu­
lo­so es­pí­ri­to da arte orien­tal. Essa im­pres­
são ga­nha for­ça no mo­de­lo de sus­ten­ta­ção
da em­ba­la­gem: des­tra­van­do as abas do sis­
te­ma de fe­cha­men­to, o es­to­jo se de­ses­tru­tu­
ra num mo­vi­men­to que lem­bra o de­sa­bro­
char de uma flor.
Den­tro do car­tu­cho, ou­tro har­mo­nio­so
con­jun­to de acon­di­cio­na­men­to. São frascos
da Whea­ton com ca­pa­ci­da­de de 50ml e
fornecidos em duas co­res (azul para a co­lô­
nia Con­quis­ta, e ver­me­lho para a Se­du­ção).
A va­rie­da­de de tons ade­re ao vi­sual das
tam­pas plás­ti­cas for­ne­ci­das pela In­com
(mo­de­lo Bri­lhan­te). O sis­te­ma de fe­cha­
men­to conta ain­da com vál­vu­las da Em­sar.
Ta­ma­nho cui­da­do quan­to ao aca­ba­men­
to e à apre­sen­ta­ção de seus novos pro­du­tos
dei­xam cla­ro que a Davene não en­trou às
pressas no mer­ca­do de co­lô­nias. Prova
disso é que, no que de­pen­der de em­ba­la­
gens cria­ti­vas, a empresa tem chances de se
es­ta­be­le­ce­r no mercado de per­fu­mes com a
mes­ma for­ça há muito de­mons­tra­da nas
pra­te­lei­ras de hi­dran­tes cor­po­rais.
fotos: studio ag
eventos

Setor em debate
Cadeia de rótulos auto-adesivos reúne-se para discutir tendências

U
m dos in­dí­cios de que o se­tor de de ró­tu­los auto-ade­si­vos no país. Or­ga­ni­za­ Co­la­cril
www.co­la­cril.com.br
auto-ade­si­vos tem cres­ci­do no do pela Co­la­cril, em­pre­sa 100% bra­si­lei­ra
(44) 518-3500
mun­do é o in­te­res­se das em­pre­ que afir­ma ser a maior e mais mo­der­na (11) 6982-6900
sas do se­tor – dos for­ne­ce­do­res in­dús­tria de ma­te­riais auto-ade­si­vos da
Com­pac­ta
de in­su­mos aos usuá­rios fi­nais – em dis­cu­tir Amé­ri­ca La­ti­na, o en­con­tro foi apoia­do www.com­pac­ta.com.br
ten­dên­cias e apre­sen­tar ino­va­ções tec­no­ló­ pe­los prin­ci­pais par­cei­ros da em­pre­sa: a (11) 6909-0908
gi­cas. So­men­te em no­vem­bro úl­ti­mo fo­ram Basf, a Rho­dia, a Vo­to­ran­tim Ce­lu­lo­se e
Sala 21 Even­tos
rea­li­za­dos em São Pau­lo dois even­tos com Pa­pel e a Vi­to­pel. www.sala21.com.br
esse ob­je­ti­vo. Co­mum aos dois even­tos, além do mer­ (11) 3812-2801
No dia 18, o La­bel Bra­sil’04 reu­niu no ca­do em si, foi o apoio ins­ti­tu­cio­nal dado
Gran­de Ho­tel Mer­cu­re pro­fis­sio­nais da pela re­vis­ta Emb­ al­ ag
­ em­Marc­ a. A se­guir,
ca­deia de auto-ade­si­vos (prin­ci­pal­men­te um re­su­mo do que ocor­reu.
con­ver­te­do­res) para dis­cu­tir ten­dên­cias para
o se­tor. Rea­li­za­do pela Sala 21, o even­to foi Uma feira para todo a cadeia produtiva
pa­tro­ci­na­do pela Avery Den­ni­son, pela HP Con­ce­bi­da para se tor­nar a mais com­ple­ta fei­ra do se­tor de eti­que­tas
e pela Com­print, que de­tém a ex­clu­si­vi­da­de ade­si­vas no Bra­sil, a La­bel La­ti­noa­me­ri­ca pre­ten­de reu­nir toda a
na re­pre­sen­ta­ção da Di­vi­são In­di­go da HP ca­deia de ró­tu­los e eti­que­tas auto-ade­si­vas en­tre os dias 9 e 12 de
no Bra­sil. Nove dias de­pois, o En­con­tro mar­ço no Mart Cen­ter, em São Pau­lo. Or­ga­ni­za­da pela Com­pac­ta, a
Co­la­cril de Ro­tu­la­gem jun­tou, no Ho­tel fei­ra ins­pi­ra-se na já con­sa­gra­da La­bel Expo, co­nhe­ci­da
prin­ci­pal­men­te pe­las ver­sões de Chi­ca­go e Bru­xe­las.
So­fi­tel, vários dos prin­ci­pais usuá­rios fi­nais

Fórum consagrado
O
teor das pa­les­tras apre­sen­

fotos: divulgação
ta­das no La­bel Bra­sil’04,
ter­cei­ra edi­ção do even­to
que vem se con­sa­gran­do como
im­por­tan­te fó­rum de dis­cus­são do
se­tor de auto-ade­si­vos no Bra­sil,
foi bem di­ver­so, mas man­te­ve a
li­nha se­gui­da nos anos an­te­rio­res:
de­ba­ter opor­tu­ni­da­des e pers­pec­ti­
vas para o se­tor.
O ci­clo de pa­les­tras foi aber­to
pelo pro­fes­sor Flo­ria­no do Ama­
ral Gur­gel, da Fun­da­ção Van­zo­li­
ni e da Es­co­la Po­li­téc­ni­ca da Uni­
A terceira edição do Label Brasil valorizou o tempo para contatos
ver­si­da­de de São Pau­lo, que apre­
sen­tou o con­cei­to de pro­du­to e de­sen­vol­vi­men­to de ne­gó­cios- Na se­qüên­cia, fa­lou John Wurz­
au­men­ta­do como for­ma de criar Amé­ri­ca La­ti­na, da Di­vi­são In­di­go bur­ger, vice-pre­si­den­te e ge­ren­te
va­lor aos clien­tes. da HP, dis­cor­rer so­bre o gran­de ge­ral da di­vi­são ma­te­riais Amé­ri­ca
De­pois, foi a vez de Fer­nan­do po­ten­cial de cres­ci­men­to da im­pres­ do Sul da Avery Den­ni­son. Ele
Al­pe­ro­witch, ge­ren­te de mar­ke­ting são di­gi­tal no Bra­sil e no mun­do. ana­li­sou o mer­ca­do la­ti­no-ame­ri­

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ca­no e, es­pe­ci­fi­ca­men­te, o bra­si­lei­ com foco em em­ba­la­gem. ne­gó­cios, como a ro­tu­la­gem de
ro, para mos­trar as gran­des opor­tu­ O ge­ren­te de de­sen­vol­vi­men­to bis­na­gas.
ni­da­des dis­po­ní­veis para o auto- de em­ba­la­gem da Avon, Ál­va­ro Por fim, Da­niel Ma­cha­do,
ade­si­vo. de Oli­vei­ra, usou o tem­po que lhe ge­ren­te de pro­du­tos da Sara Lee
A apre­sen­ta­ção se­guin­te foi foi re­ser­va­do para mos­trar três Ca­fés, usou a em­ba­la­gem a vá­cuo
fei­ta por An­to­nio Car­los Dantas ca­sos da em­pre­sa em que o auto- do­ta­da de selo fe­cha-fá­cil, de­sen­
Ca­bral, ge­ren­te de de­sen­vol­vi­ ade­si­vo apre­sen­tou-se como so­lu­ vol­vi­da para o Café Pi­lão, para
men­to de em­ba­la­gens da Uni­le­ver, ção ideal de de­co­ra­ção, e para mos­trar que é pos­sí­vel agre­gar
que fez uma aná­li­se cri­ti­ca de aler­tar os con­ver­te­do­res pre­sen­tes va­lor à mar­ca por meio de em­ba­la­
ca­deias pro­du­ti­vas de ali­men­tos, so­bre al­gu­mas opor­tu­ni­da­des de gens mais con­ve­nien­tes.

Foco na integração
V
ol­ta­do ao usuá­rio fi­nal, o
En­con­tro Co­la­cril de
Ro­tu­la­gem foi um va­lio­
so es­for­ço de in­te­gra­ção da ca­deia
de rotulagem, mui­to de­se­ja­da em
teo­ria mas es­cas­sa­men­te vis­ta na
prá­ti­ca. “Foi im­por­tan­te, nes­se
tra­ba­lho de apro­xi­ma­ção de for­
ne­ce­do­res e clien­tes finais, ter­mos
re­ce­bi­do em­pre­sas tão sig­ni­fi­ca­ti­
vas”, de­cla­rou Val­dir Ar­jo­na Gas­
par, di­re­tor-pre­si­den­te da Co­la­
cril. “Es­ta­vam pre­sen­tes os res­
pon­sá­veis finais por cer­ca de 50%
a 60% do con­su­mo bra­si­lei­ro de
auto-ade­si­vos.”
No almoço, oportunidade para clientes e fornecedores se aproximarem
A Co­la­cril con­vi­dou tam­bém
re­pre­sen­tan­tes de ins­ti­tui­ções se­gui­da, dois pro­fis­sio­nais da Basf idéia cen­tral era mos­trar aos pre­
fi­nan­cei­ras, com o in­tui­to de mos­ – Ed­son Cou­to, ge­ren­te de mar­ke­ sen­tes o grau de tec­no­lo­gia que
trar aos ban­cos o po­ten­cial, o cres­ ting e ven­das, e Fá­ti­ma Do­min­ está por trás do auto-ade­si­vo, e
ci­men­to e a se­rie­da­de do se­tor de gos, coor­de­na­do­ra de ne­gó­cios da demonstrar que, na hora de tra­ba­
ro­tu­la­gem auto-ade­si­va no Bra­sil. Basf Po­lí­me­ros – mos­tra­ram os lhar com esse tipo de ro­tu­la­gem, é
Para dar uma vi­são dos avan­ di­fe­ren­tes ade­si­vos da Basf para o fun­da­men­tal sa­ber onde e como
ços tec­no­ló­gi­cos na área de auto- seg­men­to. De­pois, apre­sen­tou-se será fei­ta a apli­ca­ção, e que se rea­
ade­si­vos e da im­por­tân­cia da par­ Gil­mar Ta­deu Ne­gri, ge­ren­te li­zem sem­pre tes­tes pré­vios.
ti­ci­pa­ção de to­dos os elos en­vol­ re­gio­nal de mer­ca­do para a Amé­ A pro­fes­so­ra Vi­vian Iara Streh­
vi­dos na ca­deia de su­pri­men­tos ri­ca La­ti­na da Rho­dia, for­ne­ce­do­ lau, da ESPM, enu­me­rou, de um
no de­sen­vol­vi­men­to de pro­du­tos ra do si­li­co­ne. Re­na­to Pi­lon, coor­ pon­to de vis­ta mais teó­ri­co, ra­zões
apro­pria­dos às di­fe­ren­tes si­tua­ de­na­dor de no­vos ne­gó­cios da para que as em­pre­sas, numa épo­
ções de con­su­mo, em­pre­sas par­ Vi­to­pel, em­pre­sa que for­ne­ce fil­ ca de ex­tre­ma com­pe­ti­ti­vi­da­de, se
cei­ras da Co­la­cril ti­ve­ram a opor­ mes BOPP, veio na se­qüên­cia. preo­cu­pem com a boa apre­sen­ta­
tu­ni­da­de de apre­sen­tar o seu tra­ Fá­bio Fon­se­ca, ge­ren­te de mar­ ção de suas em­ba­la­gens. Na úl­ti­
ba­lho. ke­ting téc­ni­co da Co­la­cril, in­te­ ma pa­les­tra do dia, o de­pu­ta­do
Pri­mei­ro fa­lou Sil­ney Szyszko, grou os ar­gu­men­tos apre­sen­ta­dos fe­de­ral Cel­so Rus­so­man­no aler­
ge­ren­te co­mer­cial da Vo­to­ran­tim pe­los pa­les­tran­tes que o an­te­ce­de­ tou os pre­sen­tes so­bre as im­pli­ca­
Ce­lu­lo­se e Pa­pel, que for­ne­ce ram para dar uma vi­são mais ho­lís­ ções le­gais da ro­tu­la­gem de má
pa­péis para li­ners e fron­tais. Em ti­ca da ro­tu­la­gem auto-ade­si­va. A qua­li­da­de.

34 – embalagemmarca • dez 2003


tecnologia

studio ag
Ações de Natal de O Boticário permitirão
ao consumidor o contato com embalagens
degradáveis, produzidas pela Antilhas

Bio-agradáveis
Plás­ti­co eco­lo­gi­camente correto de­bu­ta em em­ba­la­gens na­cio­nais
Por Guilherme Kamio

D
ita a sa­be­do­ria po­pu­lar que vir­ são dos plás­ti­cos à na­tu­re­za. No­tí­cias ain­da
tu­des e de­fei­tos ca­mi­nham de me­lho­res: al­gu­mas de­las já mar­cam pre­sen­
mãos da­das. Tra­zi­da à ob­ser­va­ ça no Bra­sil, e uti­li­za­ções de van­guar­da, na
ção de em­ba­la­gens, essa idéia área de em­ba­la­gens, co­me­çam a pi­po­car no
en­con­tra providencial res­pal­do nos re­ci­ mer­ca­do. Tra­ta-se de uma mo­vi­men­ta­ção
pien­tes e en­vol­tó­rios plás­ti­cos. Afi­nal, a ban­ca­da pela RES Bra­sil, em­pre­sa se­dia­da
sé­rie de con­ve­niên­cias que eles pro­por­cio­ em Ca­ja­mar (SP) que im­por­ta e li­cen­cia o
nam, tan­to para a in­dús­tria quan­to para o uso de tec­no­lo­gias com­pro­me­ti­das com a
con­su­mi­dor, nas­ce de as­pec­tos que tam­bém “cau­sa ver­de”. En­tre elas, uma em es­pe­cial,
lhes im­pu­tam o in­de­se­já­vel far­do de vi­lões a D2W, vem sen­do bem re­ce­bi­da pelo setor
am­bien­tais. Por se­rem ma­jo­ri­ta­ria­men­te de con­ver­são de em­ba­la­gens na­cio­nal.
ba­ra­tos, des­car­tá­veis, re­sis­ten­tes, le­ves e
te­rem bai­xa den­si­da­de, eles ocu­pam gran­de Ligações enfraquecidas
vo­lu­me em ater­ros, flu­tuam em rios e ocea­ Con­for­me ex­pli­ca Eduar­do Van Roost,
nos e de­mo­ram a de­gra­dar na­tu­ral­men­te. di­re­tor su­pe­rin­ten­den­te da RES Bra­sil, a
Na­tu­ral­men­te, essa vi­si­bi­li­da­de os torna tec­no­lo­gia em ques­tão, de­sen­vol­vi­da pela
réus constantes do li­be­lo eco­ló­gi­co. in­gle­sa Symphony, é a base para a ob­ten­ção
Exis­te, po­rém, a pers­pec­ti­va de que num de um adi­ti­vo que, acres­cen­ta­do aos pro­
fu­tu­ro não mui­to dis­tan­te essa gan­gor­ra ces­sos con­ven­cio­nais de trans­for­ma­ção de
pos­sa pen­der só para o lado be­né­fi­co. Isso po­lie­ti­le­no ou de po­li­pro­pi­le­no, numa pro­
por­que vêm se de­sen­vol­ven­do, no mun­do por­ção de em mé­dia 3% da ma­té­ria-pri­ma
in­tei­ro, for­mas de ate­nuar bas­tan­te a agres­ bru­ta, pos­si­bi­li­ta a pro­du­ção de pe­ças plás­

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ti­cas com ace­le­ra­do pro­ces­so de de­gra­da­
ção e de bio­de­gra­da­ção. “En­quan­to um
plás­ti­co con­ven­cio­nal pode le­var até 100
anos para se de­com­por na na­tu­re­za, o plás­
ti­co com o adi­ti­vo pode se de­gra­dar em
ques­tão de me­ses, numa ve­lo­ci­da­de que
pode ser re­gu­la­da de acor­do com o pro­du­
to”, ilus­tra o em­pre­sá­rio. O adi­ti­vo, de
nome EMc, é for­ne­ci­do na for­ma de pel­lets,
à gui­sa das re­si­nas ter­mo­plás­ti­cas co­muns.
Sob o cri­vo cien­tí­fi­co, a ação do pro­du­to
é sim­ples. Ele co­me­ça a tra­ba­lhar quan­do o
plás­ti­co é des­car­ta­do, fra­gi­li­zan­do, sob con­
di­ções co­muns do am­bien­te, as li­ga­ções
en­tre as mo­lé­cu­las de car­bo­no e hi­dro­gê­nio
que for­mam o ma­te­rial. Luz ul­tra­vio­le­ta,
ca­lor, umi­da­de e stress da em­ba­la­gem
(ma­ni­pu­la­ção ex­ces­si­va e fric­ção) es­ti­mu­
lam o pro­ces­so. “O plás­ti­co vai se de­com­
pon­do em frag­men­tos mo­le­cu­la­res fa­cil­
men­te di­ge­rí­veis por fun­gos e bac­té­rias, que
quebram as cadeias de carbono e hidrogênio.
Os áto­mos li­vres, re­sul­tan­tes dessa quebra,
se li­gam ao oxi­gê­nio da at­mos­fe­ra, for­man­
do dió­xi­do de car­bo­no e água, ou seja, aqui­
lo que exa­la­mos na res­pi­ra­ção”, ex­pli­ca
Van Roost. “As­sim, o material so­me sem
dei­xar re­sí­duos no­ci­vos.”
Uma fa­bri­can­te de em­ba­la­gens que está
apos­tan­do alto no im­pac­to po­si­ti­vo dos
Após algumas
plás­ti­cos de­gra­dá­veis é a An­ti­lhas. Os con­ semanas exposto
su­mi­do­res po­de­rão tra­var con­ta­to com a ao ambiente, filme
no­vi­da­de já nes­te fim de ano, atra­vés das acusa os sinais
da degradação
em­ba­la­gens de pre­sen­te que a em­pre­sa acelerada
de­sen­vol­veu para as ações de
Na­tal da rede de cos­mé­ti­cos e
per­fu­ma­ria O Bo­ti­cá­rio.
São sa­cos de po­lie­ti­le­no
la­mi­na­do, fe­cha­dos por uma
tira plás­ti­ca, dis­po­ní­veis em
três ta­ma­nhos. De acordo com
Mau­rí­cio Gro­ke, di­re­tor
co­mer­cial da An­ti­lhas, elas são
as pri­mei­ras em­ba­la­gens
de­gra­dá­veis e bio­de­gra­dá­veis
pro­du­zi­das em gran­de es­ca­la
in­dus­trial, na casa dos mi­lhões
de uni­da­des, no país. “Pelo o
que sa­be­mos, é tam­bém a pri­
mei­ra vez no mun­do que uma
divulgação

rede de lo­jas de per­fu­ma­ria e


cos­mé­ti­cos uti­li­za tal tec­no­lo­
gia em suas em­ba­la­gens nessa
proporção”, ele adi­cio­na. Como o adi­ti­vo tec­ni­ca­men­te se com­
Ou­tra atuan­te de peso da área de em­ba­ por­ta como uma re­si­na co­mum, se ade­
la­gens fle­xí­veis com si­nal ver­de para en­tre­ quan­do aos mais di­ver­sos ti­pos de pro­ces­
gar pro­du­tos com a tec­no­lo­gia D2W é a sa­men­to do plás­ti­co – e não so­men­te ao de
No­bel­plast, que se vale de uma mar­ca, a ex­tru­são, ma­nan­cial das fle­xí­veis –, se­ria de
Bio­plast, para a sua li­nha de sa­co­las se es­pe­rar que fa­bri­can­tes de em­ba­la­gens
­de­gra­dá­veis. Em re­la­ção a tra­ba­lhos já con­ rí­gi­das tam­bém se in­te­res­sas­sem por ele.
so­li­da­dos com esse tipo de so­lu­ção, Beni Nes­se cam­po, a ca­ta­ri­nen­se AB Plast é
Adler, di­re­tor exe­cu­ti­vo da em­pre­sa, apon­ta pio­nei­ra no mer­ca­do na­cio­nal: ela já de­tém
para en­ve­lo­pes de se­gu­ran­ça re­cen­te­men­te o know-how para a fa­bri­ca­ção de pe­ças
for­ne­ci­dos para o Ins­ti­tu­to Ayr­ton Sen­na. “E so­pra­das, em po­lie­ti­le­no, e in­je­ta­das, em
um bom vo­lu­me de nos­sas sa­co­las de­gra­dá­ po­li­pro­pi­le­no, com as pro­prie­da­des de­gra­
veis está na imi­nên­cia de en­trar no mer­ca­do, dá­veis e bio­de­gra­dá­veis da D2W. An­dré
pois re­cen­te­men­te fe­cha­mos um con­tra­to Borns­chein Sil­va, di­re­tor exe­cu­ti­vo da AB
com a Na­tu­ra”, an­te­ci­pa o exe­cu­ti­vo. Plast, con­ta que seus fras­cos e tam­pas aditi­
vados des­per­ta­ram for­te in­te­res­se de uma

divulgação
Sem restrições de processo gran­de in­dús­tria na­cio­nal de cos­mé­ti­cos e
Tan­to a An­ti­lhas quan­to a No­bel­plast res­sal­ per­fu­mes. A con­so­li­da­ção de um con­tra­to
tam que a adi­ção do agen­te ace­le­ra­dor de de for­ne­ci­men­to aguar­da ape­nas o re­tor­no
de­gra­da­ção não al­te­ra as pro­prie­da­des como de lau­dos in­ter­na­cio­nais. “Pelo fato de os
a re­sis­tên­cia dos ma­te­riais, e tam­pou­co
im­pli­ca em res­tri­ções quan­to à de­co­ra­ção Acima, exemplo
da em­ba­la­gem. estrangeiro mostra
“São ne­ces­sá­rios ape­nas al­guns cui­da­ que embalagens
rígidas também
dos na ar­ma­ze­na­gem por lon­gos pe­río­dos, podem ser aditivadas.
evi­tan­do que haja ex­po­si­ção ex­ces­si­va das Ao lado, envelope e
em­ba­la­gens aos fa­to­res es­ti­mu­lan­tes da sacola degradáveis
da Nobelplast, outra
de­gra­da­ção”, diz Gro­ke. “Po­rém é pre­ci­so empresa que procura
dei­xar cla­ro ao clien­te que a sa­co­la não vai interessados na
se es­fa­ce­lar na mão do con­su­mi­dor se ela solução
to­mar chu­va ou fi­car no sol, pois a de­gra­da­
ção ocor­re a par­tir de uma ex­po­si­ção con­tí­
nua e pro­lon­ga­da a es­ses fa­to­res”, ele es­cla­
re­ce. Adler, por sua vez, lem­bra ain­da que o
adi­ti­vo em nada com­pro­me­te a re­ci­cla­gem.
“Tan­to é que es­ta­mos pres­tes a lan­çar uma
studio ag

li­nha de em­ba­la­gens fei­ta a par­tir da re­ci­


cla­gem do plás­ti­co adi­ti­va­do”, ele afir­ma.

Ou­tras possibilidades de “plásticos ver­des” à mão


Além da tec­no­lo­gia D2W, que tor­na lu­gar a um com­pos­to or­gâ­ni­co que de­ter­gen­tes em pó para rou­pas e para
po­lie­ti­le­no e po­li­pro­pi­le­no de­gra­dá­ pode ser apro­vei­ta­do como adu­bo”, la­var lou­ças. Não é pre­ci­so rom­per
veis e bio­de­gra­dá­veis, a RES Bra­sil diz Eduar­do Van Roost, di­re­tor da RES es­sas em­ba­la­gens; elas vão di­re­to
im­por­ta e dis­tri­bui ou­tras so­lu­ções Bra­sil. para as má­qui­nas e lá se de­sin­te­gram
para a pro­du­ção de em­ba­la­gens Igual­men­te ino­va­do­ra é a re­si­na na água. Um uso in­te­res­san­te des­sa
am­bien­tal­men­te cor­re­tas. En­tre elas, o hi­dros­so­lú­vel, que ori­gi­na em­ba­la­ re­si­na vem de uma em­pre­sa ita­lia­na:
Ma­ter-Bi, da ita­lia­na No­va­mont, uma gens que se dis­sol­vem ra­pi­da­men­te uma em­ba­la­gem de pa­pel hi­giê­ni­co
re­si­na bio­de­gra­dá­vel e com­pos­tá­vel no con­ta­to com a água, sem dei­xar para ser des­car­ta­da no vaso sa­ni­tá­rio,
fei­ta a par­tir de ami­do de ce­reais e re­sí­duos no­ci­vos. Van Roost afir­ma onde se de­sin­te­gra, e não no lixo.
tu­bér­cu­los, pro­teí­nas, ce­lu­lo­se e óleos que se tra­ta de um ma­te­rial com base “To­dos os pro­du­tos que re­pre­sen­ta­
ve­ge­tais. “Com esse ma­te­rial é pos­sí­ em ál­cool po­li­vi­ní­li­co que já é em­pre­ mos são ino­fen­si­vos à saú­de e ao
vel ob­ter um plás­ti­co 100% na­tu­ral e ga­do com su­ces­so no ex­te­rior, em am­bien­te e são cer­ti­fi­ca­dos por ór­gãos
que se de­com­põe ra­pi­da­men­te, dan­do em­ba­la­gens fle­xí­veis de itens como in­ter­na­cio­nais”, en­fa­ti­za Van Roost.

38 – embalagemmarca • dez 2003


studio ag
fras­cos fi­ca­rem em con­ta­to per­ma­nen­te Sacola degradável
com aqui­lo que acon­di­cio­nam, ne­ces­si­ta­ para supermercado,
mos de to­tal pre­ci­são quan­to ao tem­po de como a da foto, tem
aparência idêntica à
de­gra­da­ção das em­ba­la­gens, que, ob­via­ das comuns e pode
men­te, deve ser maior que a va­li­da­de do estrear em breve no
pro­du­to”, de­ta­lha o di­re­tor. “De pos­se dos Brasil
pa­re­ce­res cien­tí­fi­cos, po­de­re­mos es­tu­dar
com o clien­te quais as li­nhas apro­pria­das a
uti­li­za­rem es­sas em­ba­la­gens.”

Vale o acréscimo?
Ob­via­men­te, ter esse atri­bu­to eco­ló­gi­co AB Plast
(47) 451-9103
in­cor­po­ra­do às em­ba­la­gens re­quer um ven­das@ab­plast.com.br
de­sem­bol­so maior do usuá­rio. Para as fle­xí­
An­ti­lhas
veis, cal­cu­la-se um au­men­to de pre­ços na en­tão nes­sa área, como os plás­ti­cos or­gâ­ni­
(11) 4152-1111
casa dos 20% ou 30%, no caso das em­ba­la­ cos, de­ri­va­dos de ami­do, o cus­to des­sa tec­ www.an­ti­lhas.com.br
gens de­gra­dá­veis em 18 me­ses, como as no­lo­gia é bai­xo, uma que­bra de pa­ra­dig­ma.
No­bel­plast
que por ora são pro­du­zi­das. Na vi­são de Porém, como no nos­so mer­ca­do mui­tas (11) 3782-5066
Van Roost, esse adi­cio­nal não con­fi­na a ve­zes bri­ga-se por cen­ta­vos, não será fá­cil www.no­bel­plast.com.br
so­lu­ção so­men­te a uti­li­za­ções pon­tuais ou a con­se­guir­mos to­tal sim­pa­tia de ime­dia­to”,
RES Bra­sil
pro­du­tos com al­gum va­lor agre­ga­do. “Até diz Sil­va, da AB Plast. “No fun­do, o em­pre­ (19) 3871-1897
re­des de su­per­mer­ca­dos po­dem ado­tar sa­co­ sa­ria­do pre­ci­sa re­fle­tir so­bre a van­ta­gem www.res­bra­sil.com.br
las plás­ti­cas de­gra­dá­veis, o que pro­me­te que é ter suas mar­cas com­pro­me­ti­das com
acon­te­cer em bre­ve por aqui”, ele adian­ta. a ecologia e des­li­ga­das do pro­ble­ma do
“Com­pa­ra­do ao que co­nhe­cía­mos até lixo”, su­ge­re Gro­ke, da An­ti­lhas.
Re­ci­cla­do no mun­do pop
O CD “In Time: The best of R.E.M.
1988 – 2003”, da ban­da ame­ri­ca­
na R.E.M., che­gou às lo­jas bra­si­
lei­ras com todo o ma­te­rial grá­fi­co
im­pres­so em pa­pel re­ci­cla­do fei­to
pela Cia. Su­za­no de Pa­pel e
Ce­lu­lo­se. A pró­pria ban­da exi­giu
que o ma­te­rial uti­li­za­do na capa e
no en­car­te fos­se re­ci­cla­do no
mun­do todo. Prin­ci­pal pro­du­to­ra
de pa­pel re­ci­cla­do em es­ca­la
Ti­pos e fon­tes sob con­tro­le
in­dus­trial no Bra­sil, a Su­za­no foi Che­gou ao Bra­sil a atua­li­za­ção de pe­los usuá­rios”, diz Luiz Fer­ra­re­zi,
es­co­lhi­da para o pro­je­to pela uma das mais co­nhe­ci­das fer­ra­men­ ge­ren­te de pro­du­tos da Ka­ta­lo­go.
War­ner Mu­sic, gra­va­do­ra do gru­ tas de ge­ren­cia­men­to de fon­tes ti­po­ Pré-vi­sua­li­za­ção de múl­ti­plos ti­pos
po. A ti­ra­gem ini­cial do CD é de grá­fi­cas do mer­ca­do de soft­wa­res, o lado a lado sem ne­ces­si­da­de de car­
80 000 có­pias. Ex­ten­sis Suit­ca­se. Ven­di­da no Bra­sil re­gá-los no sis­te­ma e ati­va­ção de
pela Ka­ta­lo­go Soft­wa­re, a nova ver­ fon­tes de di­ver­sos lo­cais no am­bien­
Linha Adobe mais barata são foi ba­ti­za­da de X1, e pro­me­te te de rede são ou­tros cha­ma­ri­zes do
A Ado­be fe­chou acor­do com a re­sol­ver com mais efi­ciên­cia con­fli­ pro­du­to. Para os usuá­rios de com­
As­so­cia­ção Bra­si­lei­ra da In­dús­tria tos como os ge­ra­dos por fon­tes com pu­ta­do­res da Ap­ple, o X1 per­mi­te
Grá­fi­ca (Abi­graf) para fa­ci­li­tar a ar­qui­vos cor­rom­pi­dos. “Além de evi­ ain­da a auto-ati­va­ção de fon­tes a
com­pra de seus soft­wa­res grá­fi­ tar pro­ble­mas com li­cen­ças das fon­ par­tir das cha­ma­das a vá­rios apli­ca­
cos pe­los as­so­cia­dos da en­ti­da­ tes em gran­des gru­pos de tra­ba­lho e ti­vos do Mac OS X, no­vi­da­de vá­li­da
de. Vol­ta­da prin­ci­pal­men­te a de im­pe­dir que seu uso tor­ne o sis­ para o QuarkX­Press 6.
pe­que­nas e mé­dias em­pre­sas, a te­ma len­to ou ins­tá­vel, o pro­du­to www.ka­ta­lo­go.com.br
par­ce­ria con­gre­ga des­con­tos e ofe­re­ce no­vas fer­ra­men­tas su­ge­ri­das 0800-772-9897
pla­nos es­pe­ciais de pa­ga­men­to
na com­pra dos apli­ca­ti­vos grá­fi­ Re­for­ço que vem de fora
cos da Ado­be.
Con­tan­do com em­pre­sas como Hei­ ci­da por pro­mo­ver o prê­mio Sap­pi
del­berg, Bobst, Sun Che­mi­cal e Agfa, In­ter­na­tio­nal Prin­ter of the Year, que
Dru­pa na fai­xa
o qua­dro de só­cios-co­la­bo­ra­do­res da na edi­ção de 2003 teve mais de 6 000
A SPP-Nemo acres­cen­tou um
Con­la­tin­graf (Con­fe­de­ra­ção La­ti­no- tra­ba­lhos ins­cri­tos, a em­pre­sa fa­bri­ca
po­de­ro­so atra­ti­vo ao seu pro­gra­
ame­ri­ca­na da In­dús­tria Grá­fi­ca) aca­ba ma­te­riais para im­pres­são vol­ta­dos
ma de fi­de­li­za­ção. É a cam­pa­nha
de ga­nhar um novo com­po­nen­te. É o aos mer­ca­dos edi­to­rial, de em­ba­la­
Dru­pa/Su­per Par­ce­ria de Prê­mios,
gru­po Sap­pi Li­mi­ted, de Jo­han­nes­ gens e de eti­que­tas.
que le­va­rá um clien­te da em­pre­sa
bur­go, Áfri­ca do Sul. Tam­bém co­nhe­ www.ci­fag.org.br • (11) 5087-7733
àque­la que é con­si­de­ra­da a mais

Lin­gua­gem fo­ca­da em con­su­mo


im­por­tan­te fei­ra do se­tor grá­fi­co
mun­dial. A cada 10 000 pon­tos
acu­mu­la­dos em com­pras, o par­ Sob a meta de di­na­mi­zar suas tran­ de mar­ke­ting da em­pre­sa. “De­mos
cei­ro da SPP-Nemo ga­nhará um sa­ções B2B (bu­si­ness-to-bu­si­ness), pre­fe­rên­cia a uma lin­gua­gem fo­ca­da
cu­pom para con­cor­rer a uma via­ a Cia. Su­za­no de Pa­pel e Ce­lu­lo­se e em con­su­mo”, com­ple­ta a executiva.
gem de seis dias a Düs­sel­dorf, sua con­tro­la­da Ba­hia Sul es­trea­ram www.su­za­no.com.br • (11) 3037-9000
Ale­ma­nha, onde a Dru­pa será rea­ no­vos web si­tes. In­te­gra­das, as pá­gi­
li­za­da en­tre os dias 6 e 19 de nas dão aces­so a in­for­ma­ções so­bre
maio de 2004. A tro­ca dos cu­pons seis dis­tin­tas li­nhas de pro­du­tos:
vai até o dia 26 de mar­ço do ano re­ves­ti­dos, não-re­ves­ti­dos, pa­pel­car­
que vem e o sor­teio da via­gem, tão, cut to size Re­ci­cla­to, cut to size
que está pre­vis­ta para acon­te­cer Re­port e ce­lu­lo­se. “A pro­pos­ta foi
en­tre os dias 14 e 20 de maio, ino­var na for­ma e na na­ve­ga­ção”,
acon­te­ce em 5 de abril. sin­te­ti­za Mar­ta Vas­con­cel­los, ge­ren­te

40 – embalagemmarca • dez 2003


Hei­del­berg promove avant-première da Dru­pa 2004
A Hei­del­berg adiantou algumas das a Speed­mas­ter SM 74 para for­ma­to tec­no­lo­gia Com­pu­ter-to-Pla­te
novidades que serão expostas em meia fo­lha, além da Speed­mas­ter (CtP), in­te­gra­ção de flu­xos de tra­
seu estande durante a Dru­pa 2004, SM 52-5+LX para um quar­to de ba­lho com o soft­wa­re Pri­nect, além
que acon­te­cerá em Düs­sel­dorf (Ale­ fo­lha. Para este último for­ma­to, a de soluções de im­pres­são di­gi­tal
ma­nha), entre os dias 6 e 19 de empresa exi­bi­u ain­da a GTO 52-2P. em pre­to e bran­co para pequenas
maio de 2004. En­tre os equi­pa­men­ No even­to, de­no­mi­na­do “Warm-up e grandes tiragens.
tos, os destaques são a Speed­mas­ Dru­pa 2004”, tam­bém fo­ram mos­ (11) 5525-4500
ter CD 102-6+LX para fo­lha in­tei­ra, tra­dos re­cur­sos de pré-im­pres­são, www.heidelberg.com.br

Ven­ce­do­res do Prê­mio Fer­nan­do Pini


Ocorreu dia 26 de novembro último, em São Pau­ Vencedor: Efei­to
lo, a cerimônia de entrega da 13ª edi­ção do Clien­te: In­fo­gra­mes do Bra­sil
Prê­mio de Ex­ce­lên­cia Grá­fi­ Em­ba­la­gens semi-rí­gi­das
ca Fer­nan­do Pini, na con­ven­cio­nais com efei­tos es­pe­ciais
qual foram inscritos 1 Pro­du­to: Car­tu­cho Es­ti­lo
570 trabalhos. A edi­ção Vencedor: Con­graf
Es­pe­cial Luxo de Clien­te: Se­be­co
EmbalagemMarca, produzi- Em­ba­la­gem de mi­croon­du­la­dos
da em parceria com a Pro­du­to: Em­ba­la­gem Ma­le­ta
Congraf, a Dil Brands Vencedor: La­bor­print
e a Suzano, foi uma Clien­te: Mo­to­ro­la
das cinco fi­na­lis­tas Em­ba­la­gens sa­zo­nais
na ca­te­go­ria “Re­vis­ Pro­du­to: Em­ba­la­gem San­tis­ta Ou­ter­wear
tas pe­rió­di­cas de ca­rá­ter va­ria­ Vencedor: Pan­crom
do com re­cur­sos grá­fi­cos es­pe­ciais”. Clien­te: San­tis­ta Têx­til
Veja a seguir a lista dos ven­ce­do­res na área de Em­ba­la­gens im­pres­sas em su­por­tes
em­ba­la­gens: rí­gi­dos não ce­lu­ló­si­cos
Pro­du­to: Óleo Ali­men­tí­cio
PRO­DU­TOS PARA IDEN­TI­FI­CA­ÇÃO Gi­ras­sol/Mi­lho/Ca­no­la
Ró­tu­los con­ven­cio­nais Vencedor: Companhia Me­ta­lúr­gi­ca Pra­da
Pro­du­to: Ba­va­ria Pre­mium 355ml Clien­te: Cia. Me­ta­lúr­gi­ca Pra­da
Vencedor: Grá­fi­ca Rami Em­ba­la­gens fle­xí­veis
Clien­te: Cer­ve­ja­rias Kai­ser do Bra­sil Pro­du­to: Ruf­fles 120g – Soma da Sor­te
Ró­tu­los com efei­tos es­pe­ciais Vencedor: Em­pax Em­ba­la­gens
Pro­du­to: Ró­tu­los Mar­ti­ni Bian­co, Ros­so, Rosé e Dry Clien­te: Pep­si­co
Vencedor: Bra­sil­grá­fi­ca Sa­co­las
Clien­te: Ba­car­di Mar­ti­ni do Bra­sil Pro­du­to: Sa­co­la Pre­sen­te
Eti­que­tas, ade­si­vos e de­cal­ques Vencedor: Car­to­na­gem Hega
Pro­du­to: Fi­gu­ri­nhas auto-ade­si­vas Dis­ney Clien­te: Le­tras & Con­cei­tos
Vencedor: Pra­ko­lar
Clien­te: Si­mas In­dus­trial de Ali­men­tos IM­PRES­SÃO DI­GI­TAL E SOB DE­MAN­DA
Im­pres­são Ctpress ou Com­pu­ter to Press
ACON­DI­CIO­NA­MEN­TO Pro­du­to: Cam­pi­no So­leo Fri­san­te
Em­ba­la­gem semi-rí­gi­das con­ven­cio­nais Vencedor: Pro­des­maq
Pro­du­to: Cai­xa Nic­ke­lo­deon Party Blast Clien­te: L.C. Mar­con

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John­son´s Reach com no­vas em­ba­la­gens
A Li­nha de hi­gie­ne oral John­son&
John­son Reach che­ga ao mer­ca­
do com no­vas em­ba­la­gens,
de­sen­vol­vi­das pela M De­sign. A
li­nha ga­nhou uma iden­ti­da­de úni­
ca, que con­fe­riu uni­for­mi­da­de aos
22 pro­du­tos que a com­põem,
como es­co­vas den­tais, en­xa­gua­
tó­rios, fios e fi­tas den­tais.
O azul é a cor pre­do­mi­nan­te nas
em­ba­la­gens, em di­fe­ren­tes
nuan­ces e o fun­do re­pro­duz um
am­bien­te aquá­ti­co. A lo­go­mar­ca
muda de John­son´s Reach para
John­son&John­son Reach. Para
aten­der a de­man­da in­ter­na­cio­nal,
o la­yout apre­sen­ta in­for­ma­ções
em por­tu­guês, es­pa­nhol e in­glês.

SLC Ali­men­tos lan­ça ado­çan­te


O novo ado­çan­te A em­ba­la­gem de 80ml
die­té­ti­co da li­nha Free traz ró­tu­lo auto-ade­si­vo
For Life, pro­du­zi­do pela da No­vel­print, com
SLC Ali­men­tos, che­ga ao la­yout cria­do pela Rie­ger
mer­ca­do de­pois de uma Brand Mar­ke­ting.
pes­qui­sa que re­ve­lou, O con­cei­to do pro­du­to,
se­gun­do a em­pre­sa, que de que ele é tão
a com­bi­na­ção que mais sa­bo­ro­so quan­to o
sa­tis­faz o con­su­mi­dor é açú­car, é de­mons­tra­do
uma com­po­si­ção que pela ilus­tra­ção de uma
une as­par­ta­me, ci­cla­ma­ abe­lha pou­sa­da em
to de só­dio e sa­ca­ri­na. uma flor.

Smir­noff Ice agora tam­bém em lata


A Dia­geo lan­çou 330ml é pro­du­zi­da
em no­vem­bro a ver­ pela La­ta­sa. A
são lata de Smir­ Dia­geo acre­di­ta
noff Ice. A que a nova
ini­cia­ti­va aten­de em­ba­la­gem de­ve­rá
uma de­man­da do re­pre­sen­tar cer­ca
con­su­mi­dor que, de 30% das ven­das
se­gun­do pes­qui­sas to­tais de Smir­noff
da em­pre­sa, Ice no país.
de­mons­trou o A be­bi­da tam­bém é
de­se­jo de con­tar co­mer­cia­li­za­da em
com essa ver­são gar­ra­fas de vi­dro
de em­ba­la­gem. A long-neck de
lata de alu­mí­nio de 275ml.
bar­rei­ra anti-UV
para ração
A li­nha Ag­Mix de ra­ções e con­cen­
tra­dos para a nu­tri­ção de suí­nos da
Agro­ce­res Nu­tri­ção Ani­mal está com
nova em­ba­la­gem. Não só o vi­sual
do pro­du­to foi mo­di­fi­ca­do, mas o
ma­te­rial da em­ba­la­gem tam­bém. A
nova em­ba­la­gem plás­ti­ca, que subs­
ti­tui a de pa­pel, pos­sui a tec­no­lo­gia
co­nhe­ci­da como XF, re­sul­ta­do de um
pro­ces­so de co-ex­tru­são, co-la­mi­na­
ção e bio­rien­ta­ção de vá­rios ti­pos de
po­lie­ti­le­no e adi­ti­vos es­pe­ciais. Re­ci­
clá­vel e mais re­sis­tente, a nova
Ho­me­na­gem à mu­lher em­ba­la­gem pro­por­cio­na maior con­
ser­va­ção do pro­du­to, por­que pos­sui
O de­ter­gen­te em pó Mi­ner­va lan­ça
ca­ma­das com agen­tes anti-UV.
uma Edi­ção Es­pe­cial com as
As em­ba­la­gens, fa­bri­ca­das pela Itap
deu­sas gre­gas Afro­di­te, a deu­sa
Be­mis, fo­ram de­sen­vol­vi­das pela
da be­le­za e do amor, da
Seg­men­to Co­mu­ni­ca­ção & De­sign.
se­xua­li­da­de, da in­tri­ga, do
ro­man­ce; e Ar­te­mis, a deu­sa da
caça e da lua. O sa­bão “Deu­sas
Gre­gas” traz ino­va­ções na
em­ba­la­gem que va­lo­ri­za a mu­lher:
ros­tos fe­mi­ni­nos, co­res sua­ves
(rosae pês­se­go) e tons dou­ra­dos
ga­nha­ram des­ta­que. A Edi­ção
Es­pe­cial Mi­ner­va “Deu­sas
Gre­gas” es­ta­rá dis­po­ní­vel nas
ver­sões de 1kg e 500g.
As em­ba­la­gens fo­ram cria­das pela
Rex De­sign e são fa­bri­ca­das pela
Di­xie Toga.

Em busca da nata da embalagem


A CCL – Coo­pe­ra­ti­va Cen­tral das pos­s i­b i­li­d a­d es de uso
de La­t i­c í­n ios do Es­t a­d o de cu­li­ná­rio do cre­me de lei­te.
São Pau­lo – aca­ba de mu­dar As gar­ra­fas plás­ti­cas têm
a em­ba­la­gem do cre­me de ca­pa­ci­da­de de 500 gra­
lei­te pas­teu­ri­za­do Pau­lis­ta. mas e de 1 qui­lo e não
As an­ti­gas cai­xi­nhas car­to­ dis­pen­sam a re­fir­ge­ra­ção
na­das fo­ram subs­ti­tuí­das do pro­du­to, que, de­pois
por gar­ra­fas plás­ti­cas, com de aber­to, deve ser con­su­
mol­d e ex­c lu­s i­v o, tam­p a mi­do em até 24 ho­ras.
abre-fe­cha e la­cre in­vio­lá­ As em­ba­la­gens são fa­bri­
vel. No novo ró­tu­lo, a preo­ ca­das pela Plas­tir­ri­co, as
cu­pa­ção foi des­ta­car a cre­ tam­pas pela IMG e os ró­tu­
mo­si­da­de do pro­du­to, além los pela Sil­flex. O de­sign é
de de­m ons­t rar al­g u­m as da Art3.
Scooby Doo
no pa­net­to­ne
A Vil­la­ge apre­sen­ta para este Na­tal duas
no­vi­da­des: o pa­net­to­ne light com fru­tas e o
Scooby Doo nas ver­sões do pa­net­to­ne Mont
Ne­gro, com mas­sa e gota de cho­co­la­te e o
tra­di­cio­nal com go­tas de cho­co­la­te.
O Scooby Doo Mont Ne­gro está dis­po­ní­vel
em em­ba­la­gens de car­to­li­na e em po­tes
plás­ti­cos, am­bos de 80 gra­mas. O pro­du­to
light é co­mer­cia­li­za­do em em­ba­la­gens de
car­to­li­na de 500g.
As em­ba­la­gens de cartolina são fa­bri­ca­das
pela grá­fi­ca Nova Pá­gi­na e os potes pela
Poly Vac, com de­sign da agên­cia Ph2.

Pep­si re­no­va
Coco em li­tro vi­sual
De olho no cres­ci­men­to do mer­ca­do de be­bi­
O Bra­sil é o pri­mei­ro país a
das iso­tô­ni­cas, a Ama­co­co – joint ven­tu­re
co­nhe­cer o novo vi­sual de
for­ma­da pelo gru­po mi­nei­ro Re­gon e pela
Pep­si. Nas no­vas em­ba­la­
ala­goa­na So­cô­co – está in­ves­tin­do três
gens de Pep­si e Pep­si Light,
mi­lhões de reais para lan­çar as águas de
o glo­bo que re­pre­sen­ta a
coco Kero Coco e Trop Coco em em­ba­la­gens
mar­ca da be­bi­da ga­nhou
de um li­tro.
uma apa­rên­cia tri­di­men­sio­
As em­ba­la­gens car­to­na­das são for­ne­ci­das
nal e de den­tro dele saem
pela Te­tra Pak e o de­se­nho é da New De­sign.
cris­tais alu­si­vos a gelo. Aci­
ma, na ho­ri­zon­tal, vem a
mar­ca de Pep­si.
Após pes­qui­sas nos Es­ta­
dos Uni­dos, a Pep­si pro­du­
ziu uma nova em­ba­la­gem
PET de dois li­tros. O for­ma­
to ana­tô­mi­co fa­ci­li­ta “a
pe­ga­da”, ape­li­do dado à
nova gar­ra­fa. A no­vi­da­de vai
se es­ten­der para os re­fri­ge­
ran­tes do port­fó­lio da
Am­Bev (Gua­ra­ná An­tarc­ti­ca,
Su­ki­ta e Soda An­tarc­ti­ca).
Qua­li­da­de pre­mia­da 1 Lei­tes com aber­tu­ra mais prá­ti­ca
Pe­los car­tu­chos que de­sen­vol­ve
Fle­xi­Cap é a nova tam­pa para aber­ta, seja no­va­men­te fe­cha­
para de­ter­gen­tes em pó, a
em­ba­la­gens as­sép­ti­cas car­to­ da. “Ela aten­de a uma ne­ces­si­
Di­xie-Toga re­ce­beu o prê­mio
na­das que a Te­tra Pak está da­de de mer­ca­do com­pro­va­da
Me­lhor For­ne­ce­dor 2003, na
lan­çan­do no mer­ca­do. Vol­ta­da por pes­qui­sas fei­tas por nós”,
ca­te­go­ria Em­ba­la­gem, da di­vi­são
es­pe­cial­men­te a lei­tes, ela ex­pli­ca Eduar­do Eis­ler, di­re­tor
de hi­gie­ne e be­le­za da Uni­le­ver.
aten­de a um pe­di­do dos con­ de de­sen­vol­vi­men­to de ne­gó­
su­mi­do­res por um sis­te­ma cios da Te­tra Pak. Se­gun­do ele,
Qua­li­da­de Pre­mia­da 2
mais fá­cil de aber­tu­ra das 88% dos con­su­mi­do­res de lei­te
A As­so­cia­ção Bra­si­lei­ra das
em­ba­la­gens e, ao mes­mo tem­ lon­ga vida pre­fe­rem a caixinha
,QG¡VWULDV GH 0DVVDV $OLPHQWt
po, diz a Te­tra Pak, tem cus­to com Fle­xi­Cap à tra­di­cio­nal. O
cias (Abi­ma) tam­bém di­vul­gou os
bai­xo e é fá­cil de ser im­plan­ta­ fechamento pode ser apli­ca­do
seus For­ne­ce­do­res do Ano 2003.
da pe­las in­dús­trias. A Fle­xi­Cap di­re­ta­men­te na má­qui­na de
Na ca­te­go­ria Cai­xas de pa­pe­lão,
é hi­giê­ni­ca e prá­ti­ca: além de en­va­se e já está dis­po­ní­vel
ga­nhou a Kla­bin; em Em­ba­la­gens
po­der ser aber­ta com um úni­co para par­te das em­ba­la­gens
fle­xí­veis, a Can­gu­ru Em­ba­la­gens;
mo­vi­men­to, sem o uso de Te­tra Brik Asep­tic.
e em Má­qui­nas para em­ba­lar
fa­cas ou te­sou­ras, ela per­mi­te (11) 5501-3200
ma­car­rão, a Fa­bri­ma.
que a em­ba­la­gem, uma vez www.tetrapak.com.br

Eco­lo­gia dá Top
Pelo pro­je­to Re­ci­clan­do na Es­co­la,
Web-no­vi­da­de para má­qui­nas
Como par­te de seu pro­ces­so de cios e Da­ta­maq, en­tre ou­tros. Ser­vi­
uma par­ce­ria com a co­mu­ni­da­de
mo­der­ni­za­ção, a As­so­cia­ção Bra­si­ ços como a re­cém-lan­ça­da Bol­sa
e 143 es­co­las es­pa­lha­das pelo
lei­ra da In­dús­tria de Má­qui­nas e de Em­pre­gos, Equi­pa­men­tos para
país que fe­cha­rá 2003 com 600
Equi­pa­men­tos (Abi­maq) lan­çou Pe­que­nos Ne­gó­cios, Fei­ras no Bra­
to­ne­la­das re­ci­cla­das de lixo, o
uma nova ver­são de seu site. Ela sil e Ex­te­rior e Clí­ni­cas de Ges­tão
Gru­po Orsa ga­nhou o prê­mio
res­sal­ta a am­pla gama de ser­vi­ços es­ta­rão des­ta­ca­dos na home page
Top de Eco­lo­gia 2003 da ADVB
ofe­re­ci­dos pela as­so­cia­ção de para iden­ti­fi­ca­ção ime­dia­ta.
(As­so­cia­ção dos Di­ri­gen­tes de
Ven­das e Mar­ke­ting do Bra­sil).
ma­nei­ra mais atra­ti­va e fun­cio­nal e www.abi­maq.org.br
fa­ci­li­ta a na­ve­ga­ção. Uma das no­vi­
da­des é a cria­ção dos Ca­nais Abi­
Tro­ca de co­man­do
maq, um menu que di­re­cio­na o
Jean-Paul Meau­soo­ne,
usuá­rio para apro­xi­ma­da­men­te 40
vice-pre­si­den­te e ge­ren­te ge­ral
as­sun­tos di­fe­ren­tes, como Apex­
da Ce­bal Ame­ri­cas, foi elei­to
maq, B2B Abi­maq, Cen­tral de Ne­gó­
pre­si­den­te do Tube Coun­cil,
as­so­cia­ção ame­ri­ca­na que des­de
1914 re­pre­sen­ta a ca­deia de Alta per­for­man­ce para rótulos roll fed
pro­du­ção de bis­na­gas plás­ti­cas. De­sen­vol­vi­da para apli­car ró­tu­los Na­ri­ta diz ser a úni­ca in­dús­tria em
Ele su­ce­de Da­vid Stir­ling, da de BOPP do tipo roll fed em em­ba­ toda a Amé­ri­ca La­ti­na a fa­bri­car
Am­cor Plas­tu­be. la­gens de PET, de PVC, de vi­dro ou ro­tu­la­do­ras desse tipo.
me­tá­li­cas em li­nhas de alta per­for­ (11) 4352-3855
Em alta man­ce, a ro­tu­la­do­ra Roll La­bel é a www.na­ri­ta.com.br
Previsão da Associação Brasileira no­vi­da­de que a Na­ri­ta
de Alumínio (ABAL): a produção está lan­çan­do nes­te fim
brasileira de alumínio primário de ano. Se­gun­do a fa­bri­
deverá fechar este ano em 1 375 can­te, tra­ta-se de um equi­pa­
mil toneladas, um volume 4,3% men­to ro­bus­to, de ope­ra­ção
superior ao produzido em 2002. sim­ples e com bai­xo cus­to
'H MDQHLUR D RXWXEUR D SURGXo¬R de ma­nu­ten­ção. Pos­sui tela
de alumínio primário registrou com co­man­dos sen­sí­veis ao
aumento de 4,8% em relação ao to­que e tra­ba­lha com re­ci­pien­tes
mesmo período de 2002. com diâ­me­tro de até 127mm. A

48 – embalagemmarca • dez 2003


Es­cu­do in­cor­po­ra­do
A Vo­ri­dian, di­vi­são da Eas­tman Che­
mi­cal Com­pany, aca­ba de lan­çar
uma nova re­si­na PET que ga­ran­te
pro­te­ção à luz ul­tra­vio­le­ta (UV), a
Vi­ti­va PET PC715. In­di­ca­da para a
pro­du­ção de em­ba­la­gens para os
mais va­ria­dos seg­men­tos de mer­ca­
do, ela con­tém um ab­sor­ve­dor que
pro­te­ge co­res de­li­ca­das, sa­bo­res, Novo site da CIV
vi­ta­mi­nas e nu­trien­tes dos pro­du­tos A Com­pa­nhia In­dus­trial de Vi­dros
acon­di­cio­na­dos dos efei­tos de­gra­ (CIV) está lan­çan­do seu novo web­
dan­tes da ex­po­si­ção à luz UV. “Pro­ si­te. Fa­zen­do uso de mo­der­nos
du­tos da­ni­fi­ca­dos por luz UV po­dem re­cur­sos grá­fi­cos, ele tem vi­sual
re­sul­tar em ape­lo re­du­zi­do ao con­ ins­pi­ra­do nos qua­tro ele­men­tos
su­mi­dor e per­da de ven­das”, aler­ta da na­tu­re­za (ar, água, fogo e ter­ra),
La­von­na Bueh­rig, ge­ren­te de mer­ca­ e des­ta­ca um “quin­to ele­men­to” –
do da Amé­ri­ca do Nor­te da Vo­ri­dian. o vi­dro. Por ser na­tu­ral e 100%
“A Vi­ti­va PET aju­da a for­ta­le­cer a re­ci­clá­vel, o ma­te­rial é mos­tra­do
ima­gem de mar­ca ao ofe­re­cer shelf como par­te in­te­gran­te do am­bien­
life pro­lon­ga­da, a cla­ri­da­de cris­ta­li­ te. Na área de pro­du­tos o in­ter­
na do PET e van­ta­gens de pro­ces­so nau­ta pode co­nhe­cer as em­ba­la­
sig­ni­fi­ca­ti­vas.” gens de vi­dro fa­bri­ca­das pela CIV,
vi­ti­va@vo­ri­dian.com que aten­dem os seg­men­tos de ali­
www.vo­ri­dian.com men­tos, de be­bi­das e o far­ma­cêu­
ti­co, além das uti­li­da­des em vi­dro,
como co­pos, jar­ras, ti­ge­las e
po­tes. Ou­tras áreas do site en­fo­
cam ações pro­mo­cio­nais, a his­tó­
ria e a tec­no­lo­gia da CIV. Há tam­
bém um es­pa­ço de­di­ca­do à eco­lo­
gia, que abor­da o pro­je­to de re­ci­
cla­gem da em­pre­sa, o “Aqui Vi­dro
Vira Vida”, en­tre ou­tros as­pec­tos
li­ga­dos ao tema. O novo site é
uma cria­ção da Ca­sul­lo Co­mu­ni­
ca­ção e E-La­bo­re So­lu­ções.
www.civ.com.br

Gra­va­ção em PET fa­ci­li­ta­da


Para mar­car e co­di­fi­car com pre­ci­são ção de um có­di­go de até duas li­nhas
em­ba­la­gens de PET, a Sunny­va­le está na ve­lo­ci­da­de má­xi­ma de 76m/mi­nu­
tra­zen­do ao Bra­sil a im­pres­so­ra Do­mi­ tos (o que, na prá­ti­ca, cor­res­pon­de à
no S200B. A di­fe­ren­ça para o mo­de­lo mar­ca­ção de 30 000 gar­ra­fas por
S200, já co­nhe­ci­do do mer­ca­do, é hora), o có­di­go é mui­to bem vi­sí­vel.
que a S200B vem com um tubo Blue (11) 3048-0147
La­ser, que pro­por­cio­na mar­ca­ções www.sunny­va­le.com.br
mais cris­ta­li­nas, mais bem de­fi­ni­das e
sem ris­co de per­fu­ra­ção de su­per­fí­cies
fi­nas. No to­can­te à qua­li­da­de, a
Sunny­va­le diz que, mes­mo na in­ser­
Almanaque
Ori­gi­na­li­da­de, uma du­re­za
Criar iden­ti­da­des vi­suais com­ple­ta­ per­to do plá­gio, ou­tros coin­ci­den­te­
men­te ori­gi­nais é hoje uma ta­re­fa di­fi­ men­te pa­re­ci­dos”, co­men­ta Gil­ber­to
cí­li­ma, pela quan­ti­da­de de­las em uso Strunck, em seu li­vro “Como Criar
no mun­do in­tei­ro. “Pes­qui­san­do, sem­ Iden­ti­da­des Vi­suais Para Mar­cas de
pre va­mos en­con­trar pro­je­tos que se Su­ces­so” (Rio Books), do qual ex­traí­
as­se­me­lham. Al­guns pe­ri­go­sa­men­te mos os exem­plos abai­xo.

Centro Georges Fotoptica


Pompidou

Fim do lam­be-lam­be ma­nual A cerveja pilsen


Da­tam do sé­cu­lo 19 os pri­mei­ros
re­gis­tros de pa­ten­tes de equi­pa­
va no co­me­ço 2 000 e, mais adian­
te, 4 500 gar­ra­fas por hora. Tais
na era do gelo
Em 1870, cer­ca de 560 cer­ve­ja­rias já
men­tos para eti­que­tar gar­ra­fas. ní­veis de ren­di­men­to, iné­di­tos até ope­ra­vam na Ho­lan­da. Mes­mo as­sim,
Eram, na ver­da­de, dis­po­si­ti­vos que en­tão, fo­ram ob­ti­dos com o prin­cí­ Jon­kheer de Pes­ters e J. H. van Mar­wijk
não ro­tu­la­vam, mas sim fa­ci­li­ta­ pio do po­si­cio­na­men­to em pé: as Kooy, em­pre­sá­rios de Ams­ter­dã, re­sol­
vam a ma­ni­pu­la­ção ma­nual das gar­ra­fas eram ro­tu­la­das na po­si­ção ve­ram en­trar no ne­gó­cio, e fun­da­ram
eti­que­tas. A par­tir do iní­cio do ver­ti­cal, e não mais dei­ta­das. uma cer­ve­ja­ria que le­vou o nome do rio
sé­cu­lo pas­sa­do co­me­çou a sur­gir que cor­ta a ci­da­de e às mar­gens do
um gran­de nú­me­ro de má­qui­nas qual a fá­bri­ca se lo­ca­li­za­va, Ams­tel.
semi-au­to­má­ti­cas, ge­ral­men­te Como di­fe­ren­cial, a nova em­pre­sa de­di­
mo­vi­das pelo cha­ma­do “pra­to cou-se à fa­bri­ca­ção de cer­ve­ja tipo pil­
sen, cuja pro­du­ção tra­zia uma com­pli­
gi­ra­tó­rio”, nas quais os ró­tu­los
ca­ção téc­ni­ca que re­du­zia o nú­me­ro de
eram apli­ca­dos em gar­ra­fas dei­ta­
fa­bri­can­tes a me­nos de uma de­ze­na: o
das. Em 1956 se­ria lan­ça­da, pela
pro­du­to pre­ci­sa­va fi­car ar­ma­ze­na­do
ale­mã Kro­nes, a pri­mei­ra apli­ca­do­ por dois me­ses sob tem­pe­ra­tu­ras pró­
ra de ró­tu­los to­tal­men­te au­to­má­ti­ xi­mas de 0º C. Para isso, a Ams­tel re­ti­
ca, a Su­per. Ro­ta­ti­va, ela pro­ces­sa­ ra­va gelo dos ca­nais de Ams­ter­dã
du­ran­te o in­ver­no, e o ar­ma­ze­na­va em
lo­cais cer­ca­dos por mu­ros du­plos para
uti­li­za­ção no res­to do ano. A cer­ve­ja­ria
li­vrou-se da de­pen­dên­cia do ri­gor do
in­ver­no só uma dé­ca­da de­pois, quan­do
ins­ta­lou sua pri­mei­ra má­qui­na de gelo.

Mais uma da sé­rie “A na­tu­re­za é sá­bia”


No iní­cio do sé­cu­lo 18, ao ob­ser­var ves­pas su­gan­do ma­dei­ra, trans­for­man­do-a em
pol­pa com a sa­li­va e es­pa­lhan­do-a nos ninhos, o fí­si­co fran­cês René de Reau­mour
des­co­briu o mé­to­do de fa­zer pa­pel. Ex­pos­ta ao ar, a pol­pa se­ca­va e ad­qui­ria
apa­rên­cia de um ma­te­rial se­me­lhan­te ao que vi­ria a ser o pa­pel. Mas a idéia só foi
pos­ta em prá­ti­ca em 1852, quan­do um te­ce­lão ale­mão, Fre­de­ric Kel­ler, cons­truiu a
pri­mei­ra má­qui­na para tri­tu­rar ma­dei­ra não seca, para fa­bri­car pa­pel-jor­nal.

50 – embalagemmarca • dez 2003

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