Relatório Final: Acção “Práticas e Modelos de Auto-Avaliação das Bibliotecas
Escolares”
Terminada que está a Acção posso dizer que ela correspondeu às
minhas expectativas, dando-me a oportunidade de me “apetrechar” melhor para implementar o Modelo de Auto Avaliação da BE, proposto pela RBE.
Há muito aspectos positivos a salientar: uma visão alargada do que se
investiga e pratica sobre bibliotecas escolares noutros países, conhecimento actualizado, entidades reconhecidas nesta área. Como é normal neste tipo de formação, aliado à própria organização do curso exigiram um esforço da minha parte. Estas dificuldades forma mais patentes na medida em que é o meu primeiro ano como professor bibliotecário, logo nunca pus em prática o Modelo de Auto-avaliação, sendo o meu conhecimento sobre esta matéria era superficial. Fruto desta formação sinto-me mais seguro, porque melhor preparado, no entanto estou também mais consciente das implicações que rodeiam a aplicação deste modelo com o consequente peso da responsabilidade que daí advém.
É no entanto evidente que só através de uma autoavaliação contínua
as bibliotecas poderão atingir o patamar de qualidade que os seus utilizadores merecem.
Ao longo da formação procurei fazer uma leitura atenta de todos os
documentos, assimilar e relacionar conteúdos e realizar as tarefas propostas, mesmo que a falta de tempo tenha sido uma fiel companheira de jornada. Este é no entanto o ponto de partida e não o porto de chegada, espero cumprir com competência o desafio que, agora, se inicia....
Destaco como aspectos mais positivos:
• A qualidade e actualidade dos textos das unidades;
• A qualidade da bibliografia recomendada; • A oportunidade de conhecer o enquadramento teórico do modelo e assim perceber melhor a sua aplicação; • O contacto com colegas que aplicaram o Modelo e tiveram os mesmos constrangimentos; • Sistematizar argumentos que me permitam “defender” o modelo junto da comunidade escolar; • Dado esta ser uma tarefa de todos só pelo trabalho em equipa e pela troca de opiniões e de ideias podemos enriquecer o nosso trabalho e ultrapassar as dificuldades que qualquer avaliação nos traz!
Como ideia para futuras acções proponho:
1. Que a para facilitar e potencializar a interacção formadores / formandos e entre formandos reduzir o número de participantes.
2. Que se trabalhasse mais na aplicação do Modelo em contexto
real.
3. Outro tema que me interessa particularmente é a questão da
WEB 2.0 aplicada às Bibliotecas Escolares e sugeria a repetição da formação que está a decorrer, por forma a que outros formandos que estejam interessados possam ter oportunidade de participar.
A construção do portefólio permitiu ao grupo experimentar de uma
metodologia e de um meio de trabalho e formação novos e funcionou como um aprofundamento de conhecimento e tempo/espaço de reflexão sobre uma temática essencial e de grande actualidade, a avaliação, considerando em particular esse espaço educativo onde se centra a nossa acção, a biblioteca escolar.
Penso também que o facto de se utilizar meios e suportes electrónicos,
associados à exploração de novas modalidades de ensino/formação, permite tornar mais claras as suas vantagens e desvantagens, dada a nossa realidade profissional e pessoal.
Para finalizar, fica uma palavra de apreço pelo diálogo estabelecido
entre todos os participantes, pela partilha de problemas, experiências e soluções, companheirismo e reforço positivo encontrados.