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Matriz de atividade individual

Módulo: Trabalho em Equipes Atividade: individual


Título: Diferenças individuais no desenvolvimento de equipes
Aluno: Valdecir Marco de Bastiani
Disciplina: Gestão de Pessoas Turma: 151 - MBA SP5/B
Introdução

Em um mundo em constante transformação e evolução, uma mudança fundamental


no âmbito da gestão de pessoas refere-se às tendências de como trabalhar em
equipes nas organizações.

A autoridade formal e hierárquica, atribuída a chefes autocráticos, autoritários e


controladores, está sendo substituída pela comunicação e relacionamento
interpessoal, realizada por líderes que estimulam e impulsionam pessoas.

Desta forma hoje, é necessário desenvolver a capacidade de interpretação do


comportamento humano, compreender a reação das pessoas e lidar com as
diferenças individuais nas equipes e no ambiente empresarial.

Justificativa

Os atuais líderes devem se conscientizar de que suas ações sobre determinado


grupo na organização, criam impactos na empresa de uma forma geral.

As pessoas são seres complexos, com individualidade e perspectivas de vida


diferenciadas. Desta maneira, lidar com estas diferenças e promover o
desenvolvimento e crescimento das pessoas no ambiente organizacional, é ação
que deve estar engajada ao planejamento estratégico da organização.

Desenvolvimento

Em um passado não muito distante, o foco estratégico das organizações estava


baseado na capacidade mercadológica e financeira. Atualmente, em virtude da
rapidez das informações e das mudanças no mercado, as pessoas que compõe as
organizações, bem como o trabalho em equipes com múltiplas competências,
passaram a ser o foco das empresas.

Empresas modernas reconhecem o papel do empregado e das equipes. Estas


organizações têm consciência que seu sucesso está vinculado à satisfação das
necessidades dos colaboradores e a visão estratégica da organização.

O trabalho em equipe é fundamental para se atingir o sucesso almejado nestas


organizações. Existem ao menos quatro vantagens de trabalhar em equipe:

• agilidade na captação e no uso das informações;


• enriquecimento das ideias;

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• comprometimento;
• assunção de riscos

Uma equipe não se forma apenas com um conjunto de pessoas. A complexidade e


individualidade do ser humano fazem com que um dos maiores desafios das
empresas seja administrar estas diferenças, para que as pessoas possam trabalhar
e interagir em equipes, atingindo metas e objetivos da organização.

Isto não significa que seja necessário homogeneizar as pessoas, mas sim de
integrar as diferenças individuais de forma sinérgica, objetivando potencializar as
características de cada indivíduo.

São diversas as diferenças que são possíveis de serem elencadas entre os membros
de uma equipe:
• os valores e as crenças;
• a função psíquica predominante;
• o tipo de inteligência;
• a cultura;
• o caráter;
• o temperamento.

Segundo a psicóloga Elvina Lessa, personalidades diferentes podem se


complementar no trabalho em equipe. Assim o introvertido poderá ver no membro
extrovertido uma maneira de externalizar seus pontos de vista. Já o extrovertido
pode encontrar em seu oposto a concentração e foco em detalhes, as quais não
consegue, por suas características, perceber.

Utilizar a complementaridade dos membros da equipe é o papel dos líderes que


possuem a capacidade de mobilizar pessoas e notar os pontos a serem
desenvolvidos. “Ninguém é ótimo em tudo”, complementa Lessa.

De maneira geral existe em cada equipe uma liderança. Os líderes com maior
experiência conseguirão trabalhar melhor com a diversidade da equipe e assim,
aproveitar essa diversidade, criatividade e complementaridade entre os membros. É
primordial colaborar com as pessoas para que elas desenvolvam habilidades e desta
forma alcancem resultados, satisfação e auto-realização em suas tarefas.

Conclusão

Ficou evidenciado neste breve artigo que nas organizações atuais a necessidade de
múltiplas competências faz com que o trabalho em equipe seja valorizado e
necessário para o atingimento dos seus objetivos.

As diferenças entre os membros das equipes são as responsáveis por estas


competências, múltiplas e complementares. Os líderes experientes compartilham o
poder com a equipe dando-lhes autonomia e respeitando os limites dos seus
integrantes, suas diferenças e seus temperamentos diferentes, otimizando suas

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características individuais em prol da organização.

De caráter meramente exploratório, o estudo aqui apresentado buscou somente um


melhor conhecimento do assunto abordado, pretendendo apenas colaborar com a
discussão sobre o tema, não tendo de forma alguma a pretensão de finalizá-lo.

Referências bibliográficas

ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO CONTINUADA-AIEC. Faculdade de


Administração de Brasília. Administração de Pessoas. 3º Período, Brasília: 2003.

ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO CONTINUADA-AIEC. Faculdade de


Administração de Brasília. TE em Gestão de Pessoas. 7º Período, Brasília: 2004.

FERNANDES, Helenita. GONÇALVES, Arquiléia Itair Peixoto. Motivação, Liderança


e a Formação de Equipes. Brasília: Ceteb, 2009. 39p.

LESSA, Elvina. Teoria justifica desempenho das equipes. Entrevista concedida


a Patrícia Bispo. Disponível em < http://www.rh.com.br>. Acesso em 25 agosto
2009.

VERGARA, Sylvia. Gestão de Pessoas. [Rio de Janeiro]: [s.n.], 200X. 142p.

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