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Nei Lopes na
Enciclopdia
Brasileira da
Dispora Africana.
Para entender o predomnio da etnia yorub-nag na Bahia necessrio recordar que, nas
ltimas dcadas do trfico negreiro, um enorme contingente de escravos dessa regio foi
trazido para Salvador. Nesse momento, os ncleos familiares tambm no foram to
desmembrados como no incio da escravatura, permitindo uma maior manuteno da
cultura e dos costumes.
Nos dizeres de Edison Carneiro, no clssico Candombls da Bahia: "Os nags logo se
constituram numa espcie de elite e no encontraram dificuldade de impor massa
escrava a sua religio". E complementa: "Quanto aos negros muulmanos (mals), uma
minoria entre as minorias, que poderiam ser mulos (rivais) dos nags, pelo seu
sectarismo, afastavam no s os escravos como toda a sociedade branca". A prpria Me
Aninha Ob Biyi era filha de um casal de africanos da etnia grunci, os negros Aniy e
Azambiy, mas fora iniciada no candombl pelos nags da Casa Branca do Engenho
Velho. A presena de Xang, seu orix, solidificou ainda mais as tradies yorubas em sua
trajetria.
ndice
[esconder]
1 No candombl
2 Notas
3 Referncias
4 Ver tambm
Yeda Pessoa de
Castro em uma
entrevista sobre
falares africanos na
Bahia - Um
vocabulrio afrobrasileiro
Notas
1. Ir para cima O termo "nag" mais usado na regio do nordeste,
onde se localizam os xangs, e no muito usado para se referir
aoscandombls da Bahia. Segundo Lus Felipe Rios, "como
o candombl e o xang so referidos como de modelo nag, em
termos das matrizes mticas africanas (as naes), no Recife
talvez para que no restem dvidas das diferenas entre o nag
baiano e o nag pernambucano o termo "nag" utilizado
apenas para o xang: para o modelo baiano, a denominao
utilizada o candombl de nao"
Referncias